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Resenha Critica de Caso DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA: TRÊS EXEMPLOS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Resenha Crítica de Caso 
Amanda Maria de Araújo Silva
Trabalho da disciplina Análise das demonstrações contábeis e Financeiras
 Tutor: Prof. Eduardo de Moura
Aracaju/SE
2019�
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA: TRÊS EXEMPLOS
Referência: JR, Wiliam J. Bruns e HERTENSTEIN, Julie H. Harvard Business School. 112-P08, nov. 1998.
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O estudo começa falando da situação de John Stacey, um engenheiro de vendas da Aldhus Corporation, que tinha faltado a aula de contabilidade aplicada a demonstração de fluxo de caixa do seu curso de MBA. A aula era muito complexa para estudar sozinho, por mais que um colega de classe lhe tivesse passado o material que fora ministrado em sala de aula, e sabia que o conteúdo ministrado cairia no teste. John entrou em contato com Lucille Barnes, a controller assistente da Aldhus, pedindo ajuda com as demonstrações de fluxos de caixa, e a mesma aceitou, marcando eles uma reunião para falar sobre o assunto.
Levando suas anotações e dúvidas, John foi a reunião marcada com Lucille e ela lhe passou três demonstrações de fluxos de caixa dos relatórios anuais de empresas de alta tecnologia. Lucille começou explicando o qual importante é a demonstração do fluxo de caixa para uma empresa, senda essa uma das três demonstrações preparadas para mostrar o que está acontecendo no negócio, juntamente com o balanço patrimonial e a demonstração de resultados. 
Logo após apresentou as três partes que a demonstração de fluxo de caixa é dividida. A primeira são as atividades operacionais, que mostram a entrada e saída de caixa da empresa, tais como, vendas de bens e serviços, e compra de estoque, pagamento de salários, impostos e aluguéis, respectivamente. A segunda trata-se das atividades de investimentos, onde mostram a quantidade de dinheiro que a empresa gasta com despesas de capital, tais como aquisição de imóveis, equipamentos ou qualquer outro ativo que que não seja para revenda e sim para o funcionamento da empresa. E a terceira é as atividades de financiamento, que corresponde as entradas com empréstimos e financiamentos de curto prazo e saídas com pagamento destas dívidas e pagamento de rendimentos aos sócios.
Achando tudo muito interessante, John pergunta como pode utilizar cada parte da demonstração, e Lucille explica que, as atividades operacionais são o motor do fluxo de caixa, o bom desempenho desse motor fornece caixa para os investimentos e pagamento de dívidas. Detalhando que existe diferenças para empresas iniciantes, empresas em negócios cíclicos num período ruim, ou empresas que passaram por um período de greve prolongada, que podem ter seu fluxo de caixa operacional negativo.
As atividades de investimento age de forma diferente, pois se espera que o fluxo de caixa seja positivo, com investimentos constantes, possibilitando substituir ativos esgotados ou ultrapassados tecnologicamente, como também se expandir e crescer. Nas atividades de financiamento o fluxo de caixa poder ser tanto positivo quanto negativo, a depender da necessidade da empresa investir, se a empresa investir mas não tem caixa suficiente para pagar o investimento, isso irá exigir um financiamento extra por endividamento ou aumento de capital, que vai gerar um fluxo de caixa de financiamento positivo, mas se for maior que as necessidades de investimento, então terá um fluxo de caixa de financiamento negativo.
Lucille continuou explicando que existe duas maneiras de apresentar o fluxo de caixa, o direto e indireto. O fluxo de caixa direto mostra todos os pagamentos e recebimentos resultantes das atividades operacionais da empresa, apresentando os componentes de fluxos por seus valores brutos. Já no indireto o lucro líquido é ajustado por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa.
Em seguida Lucille trata da demonstração de fluxos de caixa do princípio que os fluxos de caixa operacionais são maiores que zero, e verificar se são aptos a gastos rotineiros. Não esperamos que uma empresa iniciante tenha fluxos de caixas operacionais positivos, como também tenha caixa suficiente para cobrir investimentos. Já de uma empresa madura, se espera que tenha caixa suficiente para manter a empresa.
As demonstrações de fluxo de caixa são importantes para mostrar as mudanças ocorridas no caixa da empresa, demonstrando as entradas e saídas de �
dinheiro, refletindo o caixa da empresa. Dessa forma, pode-se concluir que é difícil uma empresa apresentar todas as evidências positivas ou negativas, que se faz necessário avaliar cada evidência e sua relação com a visão geral do panorama.
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