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Bianca S. Cardoso / Famerv Lupus Eritematoso Sistêmico Dermatologia → Etiologia não completamente elucidada Multissistêmica Presença de autoanticorpos de padrão antinuclear Deficiência da fração C2 do complemento Presença de antígenos HLA-B8 Fatores precipitantes: irradiação actínica, frio, trauma, infecção e medicamentos Lúpus Eritematoso Cutâneo Crônico (LECC) Lúpus eritematoso discoide – lesões eritematoatróficas, com ceratose características dos infundíbulos pilosos. Quadros de evolução benigna restritos à pele Acometem principalmente face (malar e nasal), orelhas, couro cabeludo, mucosa oral - fotoexpostas No inícios as lesões são eritematoedematosas, com evolução para atrofia central e crescimento centrífugo. Em alguns casos com a predominância de ceratose, pode ocorrer lesões verrucosas, discromia ou acromia – aspecto vitiligoide, lesões túmidas... Em geral não há prurido e não ocorrem manifestações extrategumentares; mas, ocasionalmente são descritos fenômenos de Raynaud e artralgia. Cursa com cicatrizes inestéticas Couro cabeludo – placas de alopecia, ardor, queimação e prurido Lupus Eritematoso cutâneo subagudo Fotossensibilidade é marcante – lesões são localizadas principalmente nas áreas fotoexpostas Mulheres + afetadas que os homens Raro em negros Forma + comum em recém-nascidos Manifestações extracutâneas são mais graves e mais frequentes em homens com LECSA Autoanticorpos: anti-Ro/SS-A e anti-La/SS-B Pode ocorrer sintomatologia sistêmicas: febre e artralgia. É raro psicose e nefrite lúpica A incidência da sd. De Sjogren e artrite reumatoide é elevada nesse subgrupo de LE Forma disseminada Caracteriza-se por lesões pápulo-eritematosas, com descamação tênue formando placas de aspecto psoriasiforme ou anular A descamação é mais fina As lesões tendem a melhorar sem deixar cicatrizesm, pode deixar lesões residuais vitiligoides- hipocromia Podem ser induzidas por drogas: : hidroclorotiazida, procainamida, oxprenol, penicilinas e sulfaniuréias. Interagem com anticorpos Anti-RO Lupus Eritematoso cutâneo agudo Representa as lesões cutâneas da doença sistêmica (LES) + frequente em negros e mulheres Entre 20 e 40 anos Rash malar em asa de borboleta Eritema facial com pápulas ou máculas disseminadas ou lesões bolhosas Lupus com bolhas – lesões vesicobolhosas na periferia das lesões anulares do lúpus subagudo ou podem assumir aspecto de necrólise epidérmica tóxica (NET-símile) Manifestações Clínicas; Sintomas constitucionais: febre, fadiga, anorexia, fraqueza muscular, cefaleia. Comprometimento articular (90% dos casos) – as + acometidas – interfalangianas proximais, joelhos, punhos e metacarpofalangianas Queda de cabelo difusa Ulcerações na boca, edema e eritema nos lábios, Fenômeno de Raynaud, livedo reticular, vasculite urticariforme. Fenômenos tromboembolicos Evolução pode ser aguda ou os sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão. Diagnóstico Critérios clínicos, laboratoriais e histopatológicos Avaliação laboratorial do CH50 e das frações C1q e C4 que estão diminuídos, VHS está elevada nos períodos de atividade da doença Anatomia patológica – hiperceratose da camada córnea com rolhas córneas nos folículos pilosos, atrofia epidérmica, liquefação da camada perivascular, edema do estroma com deposição característica de mucina e vasos dilatados (telangiectasias). Dermatite de interface dermo-epidérmica com infiltrado de linfócitos Imunofluorescência direta: depósito de IGM, IGG e C3 na junção dermo-epidérmica (banda lúpica) Critérios Diagnósticos = 4 de 11 p/ fechar diagnóstico 4 são de pele 4 de laboratório 3 - outros 1- Rash malar 2- Fotossensibilidade – pode vir c/ febre, cansaço.. 3- Lesões discoides 4- Úlceras orais ou nasais 5- Artrite não erosiva comprometendo 2 ou + articulações periféricas, dor edema ou derrame 6- Serosite, pleurite ou pericardite 7- Comprometimento renal: proteinúria (>0,5g/dia ou 3+) persistente, ou cilindrúria anormal 8- Alterações neurológicas: convulsões ou psicose Bianca S. Cardoso / Famerv 9- Alterações hematológicas – anemia hemolítica ou leucopenia (<4000) ou linfopenia (<1500) ou trombocitopenia (<100.000) 10- Alterações imunológicas: anti-DNA nativo ou anti- Sm ou anticorpo antifosfolípide 11- Anticorpos antinucleares: FAN Tratamento Depende do grau de atividade da doença Formas cutâneas – corticoide tópico forte – Betametasona Forma cutânea + disseminada – Antimaláricos Antimaláricos: sulfato de hidroxicloroquiina (reduzir a atividade da doença e tentar poupar o uso de corticoide) Metotrexato pode ser usado – fazer exames de função hepática, perfil lipídico e avaliação oftalmo a cada 3-6meses Fotoproteção Pode-se associar imunossupressores – azatioprina, micofenolato de mofetil, ciclosporina ou o danazol. Lupus induzido por drogas Classificado como crônico, subagudo ou agudo A forma subaguda é a + comum, e apresentação clínica e imunológica semelhante à forma idiopática Lúpus sistêmico fármaco-induzido apresenta-se com intensidade mais branda em comparação ao quadro idiopático. Inicía-se após exposição prolongada e contínua ao agente causal e acomete faixa etária mais avançada Células LE e FAN positivas Presença de anticorpos anti-histona é característica. Anti-DNA geralmente negativo Procainamida, hidralazina, quinidina, isoniazida, metildopa, griseofulvina, sulfas, difenil-hidantoína, penicilina, reserpina, fenilbutazona, bloqueadores de TNF O quadro tende a resolver após suspensão do fármacoi
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