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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BLUMENAU/SC.
Impetrante Eliane Momm Weirich, Advogada divorciada, inscrita na OAB/SC sob n.º XX.XXX, com escritório profissional, situado na Rua Juruá, nº XX, Edifício Plaza , sala no 304, bairro Orla, Cep nº 89.062.100, Cidade de Blumenau/SC, onde recebe intimações, vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigo  647 e 648 do Código de Processo Penal e artigo 5º, inciso LXVIII da Constituição da República, impetrar a presente.:
ORDEM DE HABEAS CORPUS, em favor de
João da Silva, Brasileiro casado, Professor, RG nº852963, residente e domiciliado na Rua dás Palmeiras, nº 200, AP 102, cidade de Blumenau/SC ORA RECOLHIDO NA CADEIA PÚBLICA, PENITENCIÁRIA INDUSTRIAL DE BLUMENAU apontando como autoridade coatora, MM Juízo da 1ª Vara Criminal pelos fatos e direito que passa a expor:
I – Dos Fatos
 
O Paciente encontra-se preso desde o dia 04 de fevereiro de 2006, em razão de “flagrante”, por infringência ao disposto no art. 155 do Código Penal.
Referida prisão aconteceu em razão de que supostamente naquela data, por volta das 21:30 horas o mesmo entrou numa loja de conveniência, retirando do caixa a quantia de R$ 100 (cem reais).
Ao ser surpreendido por policiais durante uma blitz, evadiu-se, pensou que era um assalto. Os policias perante o ocorrido saíram em perseguição do Acusado.
 Os policias sem saber do furto, após dar uma busca no interior do veículo, nada localizaram, porem duas testemunhas o indedificaram como sendo o autor do furto. Os policias deram voz de prisão ao Acusado, o encaminhando para a Delegacia de Polícia de Blumenau/SC, sendo posteriormente conduzido ao Presidio da Cidade de Blumenau/SC.
Não houve audiência de custodia, sendo homologado o flagrante, pelo Magistrado da 1ª Vara Criminal, desta Comarca, em 13/08/2019. Porém ate a presente data não lhe foi entregue a nota de culpa.
O Ministério Publico fez a denúncia no dia 25/08/2019, tendo em vista que o Denunciado foi citado em 26/08/2019, como sua resposta a acusação foi protocolada no dia 30/08/2019, até o presente momento o processo encontrasse concluso, pela qual não se tem absolvição sumaria ou audiência de instrução e julgamento.
II – Do Direito
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 prescreve em seu art. 5º, inciso LXVIII, que será concedido “habeas corpus” sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
Em igual substrato, o Código de Processo Penal contempla em seus artigos 647 e 648:
Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar;
Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:
I - quando não houver justa causa; (...)
Há que se mencionar ainda o Pacto de São José da Costa Rica, recepcionado em nosso ordenamento jurídico brasileiro, que em seu art. 7º, é taxativo ao expor que toda pessoa tem direito a liberdade, sendo que ninguém pode ser submetido ao encarceramento arbitrário.
Assim, para ocorrer o cerceamento da liberdade de qualquer cidadão deve-se observar os princípios e garantias previstos na Carta Magna, o que foi gritantemente violado, além de vislumbrar que, no caso em tela, não ocorreram os requisitos do artigo 302 inc IV do CPP (prisão em Flagrante) do paciente que foi determinada com base em suposições que não encontram qualquer amparo nas provas colhidas.
Da nota de culpa
Destarte que a nota de culpa não foi entregue ao Acusado pela qual, é um instrumento se comunica ao preso os motivos de sua prisão, os responsáveis pela mesma, bem como, o nome do condutor e das testemunhas, assinado pela autoridade policial, (art. 306, § 2º do CPP), tal ação demonstra respeito a um direito e garantia fundamental do preso, previsto no art. 5º inciso LXIV da CRFB.
Para Valdir Sznick, citado por Rodrigo Morais de Sá:
“está claro que o objetivo da nota de culpa é dar conhecimento ao imputado da acusação que lhe é feita, ou seja, os motivos que o levaram a prisão. Esta nota de culpa permite também que possa ser, desde logo, preparada a sua defesa (dentro da ampla garantia de defesa.
Este documento será entregue, mediante recibo no prazo de 24h após a realização da prisão, sendo que a não entrega enseja ilegalidade. Como já mencionado o Acusado não obteve a mesma pela qual gera nulidade processual conforme entendimento dos Superior Tribunal federal.
HABEAS CORPUS Nº 166.169 - SP (2010/0049998-2) RELATOR : MINISTRO CELSO LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP) IMPETRANTE : JORGE ALEXANDRE SILVEIRA DA SILVA ADVOGADO : FABIANO RUFINO DA SILVA IMPETRADO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO PACIENTE : ANDRÉ RODRIGUES DAURÍCIO NETO (PRESO) DECISÃO Trata-se de habeas corpus impetrado em benefício de ANDRÉ RODRIGUES DAURÍCIO NETO - preso em flagrante e denunciado como incurso no art.3333, combinado com o art. 35caput, , ambos da Lei nº11.34333/06, - pelo qual se alega constrangimento ilegal por parte do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO, o qual denegou a ordem ali impetrada, por entender ausente constrangimento ilegal em desfavor do paciente. Diante disso, o impetrante postula o deferimento de medida liminar, para que seja relaxada a prisão do paciente, em face de nulidades do flagrante.É o breve relatório. Não me convenci, em princípio, do alegado constrangimento, pois o impetrante, apesar de apontar nulidades do flagrante pela ausência de nota de culpa e interrogatório do paciente, não comprovou de forma inequívoca a verossimilhança das alegações. Posto isso, indefiro a liminar. Solicitem-se informações ao Juízo de primeiro grau e, com estas, ao Ministério Público Federal para parecer. Publique-se e intimem-se. Brasília , 06 de abril de 2010. MINISTRO CELSO LIMONGI Relator
(STJ - HC: 166169, Relator: Ministro CELSO LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), Data de Publicação: DJe 13/04/2010).
  
Como já comentado acima, o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial (art.5º LXIV da CF). Por isso, a nota de culpa é imprescindível. Ademais, é essencial que o preso tenha plena ciência do motivo que ensejou a sua prisão. Segundo o art. 306, parágrafo segundo a nota de culpa deve ser entregue ao preso no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, após a realização da prisão, e, caso isso não ocorra, poderá a prisão em flagrante ser considerada ilegal.
III – DA AUDIÊNCIA DE CUSTODIA
O Acusado não teve audiência de custodia, pela qual o mesmo não teve analisado pelo Magistrado se é cabível ou não uma medida de prisão preventiva, assim como também houve abuso de autoridade contra o preso.
Na Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 7º, 5), subscrita e ratificada pelo Brasil. Vigente desde novembro de 1992, diz: "toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais".
Sendo assim não resta duvidas da sua nulidade processual, conforme entendimento dos Ilustre Superior Tribunal de Justiça.
HABEAS CORPUS Nº 485.355 - CE (2018/0340228-9) EMENTA HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS E PORTE ILEGAL DE ARMA. PEDIDO DE SUPERAÇÃO DA SÚMULA N. 691 DO STF. TERATOLOGIA. PRISÃO EM FLAGRANTE POR MAIS DE 24 HORAS. DEMORA NA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. ILEGALIDADE CARACTERIZADA. ORDEM CONCEDIDA. 1. Permite-se a superação da Súmula n. 691 do Supremo Tribunal Federal quando, a um primeiro olhar, constatar-se flagrante ilegalidade na liberdade de locomoção do paciente. 2. No caso dos autos, o investigado foi preso em 13/12/2018 e permaneceu custodiado unicamente em função do flagrante até o cumprimento da decisão que deferiu o pedido liminar. 3. Considerando que a prisão em flagrante se caracteriza pela precariedade, de modoa não permitir-se a sua subsistência por tantos dias sem a homologação judicial e a convolação em prisão preventiva, identifico manifesta ilegalidade na omissão apontada, a permitir a inauguração antecipada da competência constitucional deste Tribunal Superior. 4. Ordem concedida para, confirmada a liminar, relaxar a prisão em flagrante do autuado, sem prejuízo da possibilidade de decretação da prisão preventiva, se concretamente demonstrada sua necessidade cautelar, ou de imposição de medida alternativa, nos termos do art. 319 do CPP. Determinada, ainda, comunicação ao CNJ.
A audiência de custódia é essencial “para a proteção do direito à liberdade pessoal e para outorgar proteção a outros direitos, como a vida e a integridade física”, advertindo estar em jogo, ainda, “tanto a liberdade física dos indivíduos como a segurança pessoal, num contexto em que a ausência de garantias pode resultar na subversão da regra de direito e na privação aos detidos das formas mínimas de proteção legal”.
IV – FLAGRANTE ILEGAL
No caso em tela já mencionado o Acusado foi abordado após sair da conveniência, só foi preso por estar se evadindo de uma Blitz policial, o qual pensou que era um assalto, sendo assim não houve flagrante.
Para caracterizará o - Flagrante Presumido: é o flagrante ficto ou assimilado. O agente do delito é encontrado, logo depois, com papéis, instrumentos, armas ou objetos que fazem presumir ser ele o autor do delito, nos termos do art. 302, IV, do CPP.
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
Destarte que nada foi encontrado , na busca realizada no veículo do Acusado , pela qual não tem nenhuma evidencia de flagrante.
Da Prova
Prender alguém em flagrante é capturar alguém no momento em que comete um crime. Não resta dúvida nenhuma que o Acusado foi preso injustamente, pelo fato que nada foi encontrado com o mesmo.
Não obstante seja esse o seu preciso significado, certo é que este a legislação nos traz, segundo o artigo 302 do CPP inciso IV.
 Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
Todavia, MM. Juiz, nenhuma das modalidades acima espontas ocorreu no caso em tela. Conforme pode-se observar nos autos de pressão em flagrante.
Dos antecedentes.
Cumpre ressaltar Exa., antes de qualquer coisa, e acima de tudo, que o Acusado João da Silva pessoa íntegra, de bons antecedentes e que jamais respondeu a qualquer processo crime.
Não bastassem os antecedentes, a biografia, e a conduta do Acusado, que, como já dito anteriormente goza do mais ilibado comportamento, sendo o mesmo é professor.
Por outro lado, destaca-se ainda o fato de que o Acusado possui endereço certo (Rua das Palmeiras, nº 200 Ap 102, nesta cidade), trabalha na condição de Professor, nesta Comarca, onde reside com sua família, e preenche os requisitos do parágrafo único do art. 310 do Código de Processo Penal.
Assim Exa., com a devida vênia, não se apresenta como medida justa o encarceramento de pessoa cuja conduta sempre pautou na honestidade e no trabalho, conforme se verifica nos documentos inclusos.
Verdade é que, uma vez atendidas as exigências legais para a concessão da liberdade provisória, ou seja, a inexistência de motivo para decretação da prisão em Flagrante, e a primariedade e os bons antecedentes do Paciente, esta constitui-se em um direito do indiciado e não uma mera faculdade do juiz (RTJE 42/271 e RJTAMGM 18/389).
O Paciente é primário, possui bons antecedentes, tem família constituída, residência fixa. Inexistem, pois, motivos para que sua prisão preventiva seja mantida. Tal fato por si só, autoriza a concessão de sua liberdade provisória, sendo aliás, data vênia, um direito seu.
É de se aplicar aqui também, o princípio constitucional de que ninguém será considerado culpado antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória (CF. art. 5º, LVII). A prisão da Paciente representa infringência a tal norma constitucional, constituindo-se sua segregação em um irreparável prejuízo à sua pessoa, pelos gravames que uma prisão temporária traz.
DO EXCESSO DE PRAZO
O que ressalta é que nenhum acusado preso pode ficar tanto tempo recluso sem que ao menos tenha se realizado seu interrogatório, pois sua locomoção estaria constrangida, o que não permitido por nossa lei pátria.
 “Art. 38. Oferecida a denúncia, o juiz, em 24 (vinte e quatro) horas, ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandato aos autos ou da primeira publicação do edital de citação, e designará dia e hora para o interrogatório, que se realizará dentro dos 30 (trinta) dias seguintes, se o réu estiver solto, ou em 5 (cinco) dias, se preso.” (Grifei)
                      “Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:
                      I - (in omissis)
                    II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;” (Grifei)
 
1. Do Constrangimento Ilegal
A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, adotada no Brasil através do Decreto n. 678/92, consigna a idéia de que toda pessoa detida ou retida tem o direito de ser julgada dentro de um prazo razoável ou ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo.
Assim, toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um Juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser julgada dentro de um prazo razoável ou ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo.
A prisão de alguém sem sentença condenatória transitada em julgado é uma violência, que somente situações especialíssimas devem ensejar. Não assiste ao presente caso, especial situação.
Eminentes Julgadores sabemos ser imperioso resguardar a idoneidade pública, porém imperiosa também a devida e justa aplicação da lei penal em todos os sentidos.
III- Da concessão da liminar
Requer seja concedida a ordem de habeas corpus liminarmente em favor de João da Silva, para o efeito de determinar a imediata expedição do alvará de soltura.
A comprovação de fumus boni iuris, para efeito de concessão do presente pedido de liminar, não nos obriga a maiores esforços argumentativos. Confunde-se com a procedência, em tese, da presente Ordem de Habeas Corpus. O fumus boni iuris, conclui-se, evidencia-se com a leitura da presente petição e os documentos que a ela são anexadas.
O periculum in mora, por sua vez, é absolutamente evidente. A não-concessão da presente liminar implica, conforme já demonstrado, em dano irreparável, já que o paciente permanecerá preso. Necessário registrar que, conforme prova documental que instrui esta impetração, a instrução ainda não se findou, apesar de a prisão ter ocorrido há exatos 78 dias, sendo que a audiência para oitiva de testemunhas de acusação se quer foi designada, o que comprova de forma cabal a presença do periculum in mora. 
Do pedido
Ante o exposto, requer que seja concedida em medida liminar a ordem de habeas corpus para o fim de cessar a prisão contra João da Silva, colhidas as informações da autoridade coatora e ouvido o Ministério Público, seja concedida a definitiva concessão da ordem de habeas corpus, mantendo-se o acusado solto até a decisão final.
Termos em que, Pede deferimento.
Blumenau 18 de Outubro de 2019
Eliane Momm Weirich
	OAB XXXXXXX
  Rol de Documentos:
Documentos Pessoais
Procuração
Alto de Pressão em flagrante
Atestado de antecedentes criminais.

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