Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Observações Sobre o Projeto e Construção de Canais Prof. Dr. Stênio de Sousa Venâncio Disciplina: HIDRÁULICA II Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas 1 Aula 4b Sistema de Macrodrenagem Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica) Sub Bacia II (www.aecweb.com.br, 17-12-2012 – 15:00 H) Esquema Escoamento Permanente e Uniforme em Condutos Livres 1 Obras de jusante para montante (melhoria das condições hidráulicas) Cuidados na retificação (aumento velocidade, erosão-deposição) Córrego da Lage, 1938 – Av. Leopoldino de Oliveira, região onde hoje está o mercado municipal (arquivo público municipal) 2 Prever Elevação Rugosidade – 10 a 15% maior (desgaste natural, elevação do fundo, ausência de manutenção) Interior de galeria na Av. Mens de Sá Belo Horizonte/MG (XVIII SBRH) Acidente Zona Sul de São Paulo (www.terra.com.br – 22/12/2010) 3 Prever Folga na Altura Física Canal – 20 a 30% da altura hidráulica (superação da vazão de projeto) Inundação na cidade de Uberaba/MG (comando5rpm.blogspot.com.br – 05/01/2012) Extravazamento do canal na Av. Hélio Palermo - Franca/SP (arquivo pessoal – 04/12/2006) 4 Evitar grandes profundidades, h > 4 m (custo escavação, segurança transeuntes e veículos, estética) Trabalhar com declividade dos taludes abaixo do limite de estabilidade (canais não concretados) Canal do Sertão (abastecimento público) divisa estados Alagoas e Bahia (www.veja.com.br – 06/01/2010) Canal da Av. Presidente Vargas – Rio de Janeiro/RJ (www.g1.globo.com – 05/08/2012) 5 Prever drenos nas paredes e fundo de canais de concreto (efeitos sobrepressões hidráulicas) Canal do Lavapés – Itabuna/BA (nachapaquente.blogspot.com.br – 15/03/2011) Canal da Av. Heráclito Mourão de Miranda – Belo Horizonte/MG (portalpbh.pbh.gov.br – 28/04/2011) 6 Utilizar rugosidade equivalente ηe na equação Manning (seções regulares com perímetros de diferentes rugosidades) 7 Cálculo separado para canais siameses (permitir aplicação das equações de resistência) OBS.: Os trechos verticais a-b não entram no cômputo do perímetro molhado da seção Exemplo de Aplicação Determine a capacidade de vazão do canal, cuja seção é mostrada na figura abaixo. Os taludes são em alvenaria de pedra argamassada (n1 = n3 = n5 = n7 = 0,030). As bermas e o fundo são em concreto (n2 = n4 = n6 = 0.018). A declividade de fundo é I0 = 1 m/Km, e a declividade dos taludes vale 1H:1V. Comprimentos: a-b = 0,40 m; a-c = 1,0 m; a-d = 0,60 m. yo=1,4m b’=1,2m c d 8 yo=1,4m b’=1,2m c d Exemplo de Aplicação n1 = n3 = n5 = n7 = 0,030 ; n2 = n4 = n6 = 0.018 ; I0 = 1 m/Km taludes 1H:1V ; a-b = 0,40 m; a-c = 1,0 m; a-d = 0,60 m. 9 𝑛𝑒𝑞𝑄1 = 𝑃1. 𝑛1 2 + 𝑃2. 𝑛2 2 𝑃1 + 𝑃2 = 0.42 + 0.42 ∗ 0.032 + 0.6 ∗ 0.0182 0.56 + 0.6 1º) Cálculo de neq: neqQ1 = 0.025 P1 yo=1,4m b’=1,2m c d Exemplo de Aplicação n1 = n3 = n5 = n7 = 0,030 ; n2 = n4 = n6 = 0.018 ; I0 = 1 m/Km taludes 1H:1V ; a-b = 0,40 m; a-c = 1,0 m; a-d = 0,60 m. 10 𝑛𝑒𝑞𝑄2 = 𝑃3. 𝑛3 2 + 𝑃4. 𝑛4 2+𝑃5. 𝑛5 2 𝑃3 + 𝑃4 + 𝑃5 = 2 ∗ 12 + 12 ∗ 0.032 + 1.2 ∗ 0.0182 1.41 + 1.2 + 1.41 1º) Cálculo de neq: neqQ2 = 0.027 P3 = P5 yo=1,4m b’=1,2m c d Exemplo de Aplicação n1 = n3 = n5 = n7 = 0,030 ; n2 = n4 = n6 = 0.018 ; I0 = 1 m/Km taludes 1H:1V ; a-b = 0,40 m; a-c = 1,0 m; a-d = 0,60 m. 11 𝑛𝑒𝑞𝑄3 = 𝑃6. 𝑛6 2 + 𝑃7. 𝑛7 2 𝑃6 + 𝑃7 = 1.0 ∗ 0.0182 + 0.42 + 0.42 ∗ 0.032 1.0 + 0.56 1º) Cálculo de neq: neqQ3 = 0.023 P7 = P1 yo=1,4m b’=1,2m c d Exemplo de Aplicação n1 = n3 = n5 = n7 = 0,030 ; n2 = n4 = n6 = 0.018 ; I0 = 1 m/Km taludes 1H:1V ; a-b = 0,40 m; a-c = 1,0 m; a-d = 0,60 m. 12 𝑚1 = 𝑏 𝑦0 = 0.6 0.4 = 1.5 𝑒 𝑍1 = 1 2º) Cálculo de Q1: Q1 = 0.19 m 3/s TAB. 8.2 𝑘 = 1.229 (por interpolação) 𝑦0 = 𝑀 𝑘 → 𝑀 = 0.492 ∴ 𝑀 = 𝑛𝑒𝑞𝑄1∗𝑄1 𝐼0 3/8 yo=1,4m b’=1,2m c d Exemplo de Aplicação n1 = n3 = n5 = n7 = 0,030 ; n2 = n4 = n6 = 0.018 ; I0 = 1 m/Km taludes 1H:1V ; a-b = 0,40 m; a-c = 1,0 m; a-d = 0,60 m. 13 𝐴 = 𝑎𝑎 ∗ 𝑎𝑏 + 𝑎𝑎 + 𝑏′ ∗ 𝑦0 − 𝑎𝑏 2 = 3.2 ∗ 0.4 + 3.2 + 1.2 ∗ 1 2 3º) Cálculo de Q2: 𝑅𝐻 = 𝐴 𝑃 = 3.48 𝑃3 + 𝑃5 + 𝑏′ = 3.48 1.41 + 1.41 + 1.2 A = 3.48 m 2 RH = 0.87 m yo=1,4m b’=1,2m c d Exemplo de Aplicação n1 = n3 = n5 = n7 = 0,030 ; n2 = n4 = n6 = 0.018 ; I0 = 1 m/Km taludes 1H:1V ; a-b = 0,40 m; a-c = 1,0 m; a-d = 0,60 m. 14 𝑛𝑒𝑞𝑄2. 𝑄2 𝐼0 = 𝐴. 𝑅𝐻 2/3 ≫ 0.027 ∗ 𝑄2 0.001 = 3.48 ∗ 0.872/3 3º) Cálculo de Q2: Q2 = 3.71 m 3/s yo=1,4m b’=1,2m c d Exemplo de Aplicação n1 = n3 = n5 = n7 = 0,030 ; n2 = n4 = n6 = 0.018 ; I0 = 1 m/Km taludes 1H:1V ; a-b = 0,40 m; a-c = 1,0 m; a-d = 0,60 m. 15 𝑚3 = 𝑏 𝑦0 = 1.0 0.4 = 2.5 𝑒 𝑍3 = 1 4º) Cálculo de Q3: Q3 = 0.33 m 3/s TAB. 8.2 𝑘 = 1.44 (por interpolação) 𝑦0 = 𝑀 𝑘 → 𝑀 = 0.576 ∴ 𝑀 = 𝑛𝑒𝑞𝑄3∗𝑄3 𝐼0 3/8 yo=1,4m b’=1,2m c d Exemplo de Aplicação n1 = n3 = n5 = n7 = 0,030 ; n2 = n4 = n6 = 0.018 ; I0 = 1 m/Km taludes 1H:1V ; a-b = 0,40 m; a-c = 1,0 m; a-d = 0,60 m. 16 𝑄𝑇 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 = 0.19 + 3.71 + 0.33 5º) Cálculo de QT: QT = 4.23 m 3/s
Compartilhar