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REVISÃO AV1 - PROCESSO DO TRABALHO I

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Prévia do material em texto

Ana Carolina Silveira 
REVISÃO – PROCESSO DO TRABALHO I 
CONCEITO 
Direito Processual do Trabalho é o ramo da ciência jurídica que se constitui de um conjunto de 
princípios, regras, instituições e institutos próprios que regulam a aplicação do Direito do 
Trabalho às lides trabalhistas (relação de emprego e relação de trabalho), disciplinando as 
atividades da Justiça do Trabalho, dos operadores do direito e das partes, nos processos 
individuais, coletivos e transindividuais do trabalho. 
Tem por escopo a promoção das legislações trabalhistas e social facilitando o acesso do 
trabalhos à Justiça do Trabalho. 
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
Segundo o Art. 111, da CF/1988, são órgãos da Justiça do Trabalho: 
 Tribunal Superior do Trabalho (TST) – Ministros – Só existe em Brasília 
 Tribunal Regional do Trabalho (TRT) – Desembargador – Existem 24 no Brasil, sendo 2 
em São Paulo. 
 Juízes do Trabalho. – Sentença 
Há três graus de jurisdição trabalhista, TST, TRT e JT. 
 
O TRT é órgão de segunda instância quando recebe recurso no intuito de anular ou reformar a 
decisão de um juiz do trabalho. O TRT poderá exercer a primeira instância nos dissídios 
coletivos. 
Já o TST recebe a função de uniformizar a jurisprudência no Brasil, sendo o órgão de cúpula 
trabalhista com sede em Brasília. 
JUÍZES DO TRABALHO 
A Vara do Trabalho é a primeira instância das ações de competência da Justiça do Trabalho, 
sendo competente para julgar conflitos individuais surgidos nas relações de trabalho. Tais 
controvérsias chegam à Vara na forma de Reclamação Trabalhista. 
A Vara é composta por um Juiz do Trabalho titular e um Juiz do Trabalho substituto. 
Os Juízes do Trabalho exercem jurisdição nas varas do trabalho como juiz singular, conforme 
os ditames do art. 116 da Constituição Federal (redação determinada pela emenda 
constitucional n. 24/1999, a qual extinguiu as juntas de conciliação e julgamento e a 
representação de juízes classistas ou "vogais"). 
O local que não tenha Vara do Trabalho, o Juiz de Direito será competente para julgar a ação, 
tendo em vista o Juiz de Direito investido de jurisdição trabalhista / Juiz de Direito investido 
em matéria trabalhista previsto no ART. 112 da CF/88. 
 
AV1 
TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO 
A República Federativa do Brasil apresenta 24 Tribunais Regionais do Trabalho, distribuídos 
nas respectivas regiões. 
O Texto Maior utiliza a expressão Juízes nos TRT’s, embora, na praxe forense, eles sejam 
denominados Desembargadores. 
 
Também não há a sabatina no TRT, ou seja, a aprovação pela maioria absoluta no Senado 
Federal. 
 
 MEMBROS DO TRT – ART. 115, CF 
 
 Mín. 7 Juízes – Brasileiros – Com MAIS de 30 e MENOS de 65 anos – Indicados pelo 
Presidente da República. 
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 
 MEMBROS DO TST – ART. 111-A, CF 
 
 Exatos 27 ministros – Brasileiros – Com MAIS de 35 e MENOS de 65 anos – De 
notável saber jurídico e reputação ilibada – Indicados pelo Presidente da República – 
Porém, depende da maioria absoluta do Senado Federal. (Sabatina) 
 
PRINCÍPIOS PROCESSUAIS DO DIREITO DO TRABALHO 
 PRINCÍPIO DISPOSITIVO E INQUISITIVO: Incube ao autor provocar o judiciário através 
da Petição Inicial, o processo irá se formar com a citação válida do réu e irá se 
desenvolver por impulso oficial, estamos diante do principio dispositivo. – ART. 2°, 
CPC. Porém, o principio Inquisitivo traz exceções a essa regra, o judiciário agirá de 
oficio sem a provocação das partes nos casos dos arts. 39,856 e 878, todos da CLT. 
 
 PRINCÍPIO DO JUS POSTULAND: Permite que o empregado e empregador, busque o 
judiciário sem a necessidade de representação por advogado, porém a Súmula 425 do 
TST, limita essa atuação as Varas do Trabalho e ao TRT, sendo assim a interposição no 
TST precisará de advogado. A sumula ainda traz o impedimento do Jus Postuland na 
Ação Recisória, M.S e na Ação Cautelar. 
 
Limita-se a atuação sem advogado a Justiça do Trabalho e TRT apenas! 
 
Ação rescisória 
Mandado de Segurança 
Ação Cautelar 
Recursos para o TST 
EXCETO 
 PRINCÍPIO DA ESTABILIDADE DA LIDE: Esse principio regulamenta o momento limite 
que o autor terá para alterar/aditar/emendar a petição inicial. No processo civil este 
principio é regulamento no ART. 329 do CPC. No processo do trabalho aplicamos a 
doutrina e não o CPC, por não existir a figura da citação em fase de conhecimento, o 
autor poderá alterar a petição inicial até a apresentação da defesa, ou seja, até a 
audiência de conciliação. 
OBS: Não cabe aditamento à P.I no rito sumaríssimo. 
 
 PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO: Na Justiça do Trabalho vigora o princípio da conciliação, 
no rito ordinário, o juiz irá tentar realizar o acordo em 2 momentos, a primeira 
proposta na audiência de conciliação após a leitura da P.I e antes da Contestação. A 
segunda proposta na A.I.J, após as razões finais e antes da sentença. Obrigatoriamente 
ele deve realizar a segunda sob pena de nulidade da sentença. 
OBS 1: No rito sumaríssimo, o juiz poderá tentar a conciliação a qualquer momento da 
audiência. 
OBS 2: A réplica na Justiça do Trabalho é ORAL. 
 
 PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS: Todos os atos processuais 
em regra acontecem na audiência UMA – ART. 849, CLT. 
Exceções: 
 Realização de prova técnica (perícia) 
 Testemunhas convidadas que não comparecem a audiência, necessitando 
de intimação judicial. 
 Contestação com muitos documentos necessitando de uma réplica escrita, 
prazo de 15 dias. 
 
 PRINCÍPIO DA CELERIDADE PROCESSUAL: Inaplicável o prazo em dobro na Justiça do 
Trabalho assim como no direito material existe uma proteção a parte mais fraca da 
relação, ou seja, o empregado no processo do trabalho, essa proteção é expressa no 
principio da celeridade processual. 
O ART. 767, da CLT c/c ART. 15 do CPC, menciona o principio da subsidiariedade e 
supletividade diante da omissão de lacuna na CLT no processo de conhecimento e na 
fase recursal utilizaremos o CPC como fonte exceto quando violar o principio da 
celeridade processual. 
 
OJ 310 SDI-1 TST Inaplicável ao processo do trabalho a norma contida no CPC/2015, 
art. 229, caput e §§ 1º e 2º - CPC/2015 (CPC/1973, art. 191 - CPC de 1973), e razão de 
incompatibilidade com a celeridade que lhe é inerente. 
 
 PRINCÍPIO DA IRRECORRIBILIDADE DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS: As decisões 
interlocutórias possuem o objetivo de decisão, ou seja, o órgão jurisdicional irá deferir 
ou indeferir, julgando uma situação incidente no curso do processo, conclui-se que a 
decisão interlocutória não põem fim ao processo. O ART. 893, §1°, traz a regra geral, as 
decisões interlocutórias não poderão ser recorríveis de imediato, caso inconformada, a 
parte deverá protestar em ata ou em petição, aguardar até a sentença e no prazo de 8 
dias úteis, ingressar com o recurso ordinário. Este princípio tem por objetivo a 
celeridade processual. No entanto, pode-se entender que confronta princípios 
constitucionais, como por exemplo, o devido processo legal, o duplo grau de jurisdição 
e o acesso à Justiça. 
Exceções da Irrecorribilidade 
 
SUMULA N° 214, TST - Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as 
decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: 
a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial 
do Tribunal Superior do Trabalho; 
b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; 
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para 
Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado,consoante o 
disposto no art. 799, § 2º, da CLT. 
 
PEREMPÇÃO NA JUSTIÇA DO TRABALHO 
É a perda do direito provisório de buscar o judiciário por um período de 6 meses. Existem 2 
hipóteses de perempção na Justiça do Trabalho: 
 Quando o autor exercendo o Jus Postuland realiza uma reclamação verbal, no setor 
de distribuição e no prazo de 5 dias deveria comparecer a Vara a qual foi distribuído 
a sua ação para reduzir a petição inicial verbal a termo (escrita). 
 
 Quando o autor da causa dá dois arquivamentos seguidos por ausência a audiência 
de conciliação. 
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 
A audiência trabalhista é ato solene, formal, caracterizado pelo comparecimento das partes, 
dos advogados, dos auxiliares do juízo. São realizados diversos atos processuais, como as 
tentativas obrigatórias de conciliação, o interrogatório e o depoimento pessoal das partes, a 
oitiva de testemunhas e de peritos e, ao final, é prolatada a decisão. 
Nesse sentido, a audiência trabalhista é delineada pelos ARTS. 813 a 817, da CLT. 
 Principio da concentração dos atos na audiência 
 É UNA 
 É contínua, salvo força maior = acontecimento inevitável e imprevisível – ART. 849, CLT 
 
 
 
 
CONCILIAÇÃO  DEFESA 20 MINUTOS  DEP. PESSOAL  TESTEMUNHAS  RAZÕES FINAIS (ORAIS)  CONCILIAÇÃO  DECISÃO 
Da ausência das partes 
AUTOR/ RECLAMANTE : Arquivamento 
com custas – ART. 789 da CLT c/c ART. 844 
§1° e 3°, salvo justifique em 15 dias. 
AIJ: Confissão quanto a matéria fática 
 
 
RÉU/RECLAMADO : Pena de revelia e 
confissão quanto a matéria fática 
Súmulas n°. 09, 122 e 377 do TST (ler). 
OBS: O réu revel apanhará o processo no 
estado em que se encontrar, intervindo em 
qualquer fase processual. 
AIJ: Confissão quanto a matéria fática 
 
 Tolerância que as partes deverão ter em relação ao atraso do Juiz do Trabalho no 
comparecimento ao local da audiência: 15 minutos após a hora marcada. Ultrapassado 
esse limite, a CLT autoriza a retirada das partes, devendo o corrido constar do livro de 
registro das audiências. 
 
 Vem prevalecendo o entendimento que o Juiz não deve ter tolerância com o atraso de 
qualquer das partes ao comparecimento em audiência pois a referida tolerância ofende o 
principio da igualdade de tratamento processual das partes. – Inexiste previsão legal 
tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência. 
MANDATO TÁCITO 
Em regra no processo do trabalho, é o Jus Postuland, todavia, é muito comum na praxe 
forense a presença do advogado regularmente constituído com procuração nos autos 
(mandato expresso). Nesse contexto, o mandato tácito representa uma situação processual 
intermediária, na qual o advogado, sem procuração nos autos, comparece em audiência 
representando a parte, pratica os atos em seu nome e consta na ata de audiência. 
O TST não admite a possibilidade do advogado munido de mandato tácito substabelecer, ou 
seja, outorgar poderes de atuação a outro patrono. Esse é o teor da OJ 200 da SDI-1 TST. 
 
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
 COMPETÊNCIA ABSOLUTA : Quando fixada em razão da matéria, razão da pessoa, ou 
critério funcional. São improrrogáveis e não pode ser modificada 
OBS: Será conhecida de ofício pelo Juiz. 
 Em razão da matéria : Após a EC 45/ 2004, 45 matéria que eram julgadas pela 
justiça comum passaram ser competência da Justiça do Trabalho. 
EX: Trabalhadores autônomos, meeiros, arrendatários, contribuição sindical, 
representatividade sindical. 
 
 Em razão da pessoa: A Justiça do Trabalho passa a ser competente para julgar 
outros, trabalhadores rurais, portuários, temporários, etc. 
 Em razão funcional: É aquela prevista em lei e distribuída às Varas do Trabalho, 
aos Tribunais Regionais e Tribunal Superior. 
 
 COMPETÊNCIA RELATIVA: Quando fixada em razão do lugar/território, prorrogável e 
não pode ser conhecida de ofício. 
REGRA GERAL : É competente para julgar, a Vara do Trabalho da localidade onde o 
reclamante prestou serviços (ART. 651, caput da CLT). 
 
EXCEÇÕES 
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será 
da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado 
esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o 
empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. 
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste 
artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde 
que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em 
contrário. 
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do 
lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no 
foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. 
INCOPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
 Acidente do Trabalho (Em face do INSS, a ação deve ser proposta na Justiça 
Comum Estadual – ART. 109, I da CF 
 Previdência Social – Ex: Revisão de calculo da aposentadoria, a ação deve ser 
proposta perante a Justiça Federal. 
DISSIDIOS INDIVIDUAIS 
Ação Trabalhista -------------- Empregado 
 X 
 Empregador 
PROCEDIMENTOS OU RITOS PROCESSUAIS 
 PROCEDIMENTO SUMÁRIO (Dissídio de Alçada): é célere, previsto no art. 2º, §§ 3º e 
4º, da Lei 5.584/1970, e abrangendo as demandas trabalhistas individuais cujo valor da 
causa não supere 2 (dois) salários mínimos; 
 
 Abrange dissídios trabalhistas cujo valor da causa não exceda 2 salários 
mínimos, considerado na data do ajuizamento da reclamação trabalhista; 
 Será dispensável o resumo dos depoimentos, devendo constar da ata a 
conclusão da Vara quanto à matéria de fato; 
 Em regra, neste procedimento não cabe recursos contra as decisões 
terminativas ou definitivas, salvo quando versarem sobre matéria 
constitucional. Trata-se de instancia única nos dissídios de alçada. 
 
 Será cabível apenas recurso extraordinário quando violar princípios 
constitucionais. 
 
 PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO: é célere, fruto do advento da Lei 9.957/2000, que 
incluiu os arts. 852-A a 852-I na CLT, abrangendo as demandas trabalhistas individuais 
cujo valor da causa não supere 40 (quarenta) salários mínimos. Embora haja parcela da 
doutrina e da jurisprudência em sentido contrário, prevalece o entendimento de que o 
advento do procedimento sumaríssimo não revogou o procedimento sumário, que 
continua em vigor. Assim, temos dois procedimentos céleres trabalhistas 
 
 Somente é cabível nos dissídios individuais, porém nada impede que nos 
dissídios individuais plurímos seja observado o procedimento sumaríssimo, 
desde que o valor da causa não supere 40 salários mínimos; 
 
 Estão excluídas do rito sumaríssimo: a administração pública direta (União, 
Estado, Distrito Federal e Munícipios), autárquica e fundacional, mesmo que 
o valor da causa seja inferior a 40 salários mínimos; 
 
 Não cabe emenda à inicial no rito sumaríssimo; 
 
 O autor tem a incumbência de indicar corretamente o nome e o endereço do 
reclamado, não sendo possível a citação por edital; 
 
 Não preenchidos os requisitos importantes da P.I trabalhista, resulta em 
arquivamento da reclamação trabalhista (extinção s/ resolução do mérito), 
bem como a condenação do reclamante ao pagamento das custas sobre o 
valor da causa; 
 
 A apreciação da exordial trabalhista deverá ocorrer no prazo máximo de 15 
dias e dá a sentença (Na prática não funciona), não sendo possível a realização 
detodos os atos dentro desse prazo, poderá se valer de mais 30. – ART. 852, 
H, §7° c/c 852, B, III; 
 
 Cabe prova pericial no rito sumaríssimo e as partes deverão se manifestar do 
prazo de 5 dias comum. – ART. 852, H, 4° E 6°, CLT; 
 
 A audiência em regra é UMA. Exceções de testemunhas devidamente 
convidadas, não comparecem necessitando de informação judicial. Cabe ao 
autor provar que convidou a testemunha sob pena de indeferimento da 
intimação. 
 
 A sentença em regra se divide em 3 partes, RELATÓRIO, FUNDAMENTAÇÃO E 
DISPOSITIVO. No rito sumaríssimo é dispensado o relatório bastando apenas 
uma breve exposição fática com a conclusão da convicção do juiz, bem como 
sua fundamentação legal. – ART 852, I, CLT. 
 
 PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (Comum): : é o mais complexo, previsto na CLT e 
legislação esparsa, abrangendo as demandas trabalhistas individuais cujo valor da 
causa supere 40 (quarenta) salários mínimos. Suas regras são aplicadas, 
subsidiariamente, aos demais ritos; 
 
 Incube ao autor levar a testemunha; 
 
 Caso as testemunhas não compareçam, no rito ordinário, o juiz determinará 
sua intimação sob pena de multa. 
 
 Quando não há a possibilidade de resolver a ação no rito sumaríssimo, vira 
ordinária, ou seja, rito padrão. 
 
 PROCEDIMENTO ESPECIAL: são os procedimentos que apresentam regras especiais. 
 Inquérito para apreciação de falta grave; 
 Dissidio Coletivo; 
 Ação de Consignação em Pagamento; 
 Ação de Cumprimento. 
 
 PRAZO SUCESSIVO: Tempo para cada um, de cada vez. 
 PRAZO COMUM: Mesmo tempo para os dois. 
 CONDUÇÃO COERCITIVA: É inconstitucional 
 PRAZO PARA LITISCONSORTES: Segundo o CPC, os litisconsortes que tiverem diferentes 
procuradores, de escritórios distintos, terão prazos contados em dobro, todavia, este 
dispositivo legal não é aplicável ao processo trabalhista, tendo em vista a 
incompatibilidade com o principio da celeridade processual trabalhista. – OJ 310 SDI-1 TST.

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