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PIRÂMIDES COLORIDAS DE PFISTER Breve histórico do Teste - O Teste Pirâmides Coloridas de Pfister é um teste projetivo criado pelo suíço Max Pfister nos anos 50. Trata-se de um instrumento que avalia aspectos da personalidade, destacando principalmente a dinâmica afetiva e indicadores relativos a habilidades cognitivas do indivíduo. No Brasil, este instrumento foi introduzido por Fernando Villemor Amaral na década de 70, tendo posteriormente outros manuais lançados sobre a técnica. - Em 2005, após a realização de uma nova padronização, o manual publicado por Fernando de Villemor Amaral foi atualizado por Anna Elisa de Villemor Amaral com dados psicométricos mais recentes. Foi aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia. - A edição de 2012 é uma reimpressão do manual de 2005. - A autora, Dra. Anna Elisa de Villemor Amaral resgata para os usuários de técnicas projetivas o teste de Pfister, introduzido no Brasil em 1966 pelo seu pai Fernando de Villemor Amaral, conservando em grande parte seu conteúdo original, revisto e atualizado pela autora, acrescentando um capítulo sobre as evidências de validade do Pfister, por Ricardo Primi, outro sobre sobre Psicodiagnóstico diferencial e psicopatologia de autoria de Lucila Moraes Cardoso e Renata Rocha Campo Franco, além de casos clínicos. Finalidade e indicações - Instrumento de apoio em psicodiagnóstico, avaliação de pessoal e psicologia do trânsito. Material para aplicação - O material do Pfister é composto de material simples e de agradável manuseio, constituído-se por: Jogo com quadrículos coloridos composto de 10 cores subdivididas em 10 tonalidades. Havendo no mínimo 45 unidades de cada tom e a mesma quantidade para todos os tons; Conjunto de três cartelas contendo o esquema de uma pirâmide; Folha de protocolo; Mostruário das cores (24 matizes); Manual. Tempo e forma de aplicação - A aplicação é individual. Boa iluminação é uma condição básica já que a percepção das cores depende fundamentalmente da luz. Apresenta-se ai examinando a caixa contendo os quadrículos que são despejados sobre uma mesa e apresenta-se o cartão contendo o esquema da pirâmide e solicita-se que o sujeito cubra os espaços da pirâmide de forma que o mesmo construa uma que fique de seu gosto, usando livremente dos quadrículos coloridos disponíveis até que o mesmo a considere completa e bonita a seu gosto. - O aplicador registra todos os movimentos da colocação na folha de protocolo seguindo a codificação das cores e espaços previstos no protocolo. Outras duas pirâmides são apresentadas na sequência, com a mesma instrução para execução. Ao final o aplicador coloca as três à sua frente e solicite que o sujeito identifique a mais bonita, a segunda e a terceira. Padronização / Normatização e Precisão - Apesar de estudos dos anos 60/70 já tenham demonstrado bons indicadores de validade e precisão deste trabalho, foi feito um estudo tanto com a população de não-pacientes quanto com a população de pacientes de seis grupos patológicos. O estudo com não-pacientes envolveu 111 indivíduos de ambos os sexos com níveis e escolaridade diversos e idade de 18 a 68 anos e um segundo grupo de não-pacientes universitários de diferentes cursos superiores, os estudos mostraram resultados muito significantes, sendo 86% de concordância para os aspectos formais, 92,4% para a fórmula cromática, resultado estes considerados altamente satisfatórios em termos da precisão de um teste. Validade - A validade do Teste de Pfister foi analisada em um estudo do Prof. Ricardo Primi. A estratégia escolhida para se buscar a evidência de validade no Pfister foi por meio da validade de critério, especialmente a validade concorrente. A medida de critério foi o diagnostico psicopatológico. Todos os pacientes do grupo de validação foram analisados individualmente, por meio de uma entrevista estruturada para verificar a presença de transtornos do Eixo-I. Grupo clínico avaliado - O grupo clínico foi constituído por 15 alcoolista, 20 esquizofrênicos, 19 depressivos, 15 pacientes com transtorno de pânico, 12 pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo, e 14 pacientes somatoformes. O grupo de não-pacientes foi composto de 111 pessoas que, na história pregressa nunca tiveram um episódio sintomático decorrente de transtorno mental. Conclusão dos pesquisadores - Os estudos realizados mostram que o Pfister é bastante válido na identificação dos quadros de: Depressão; Transtorno obsessivo-compulsivo; Transtorno somatoforme; Transtorno do pânico. A venda desse teste é restrita à psicólogos mediante a apresentação do CRP, de acordo com a lei federal nº 4.119/62. As Pirâmides Coloridas de Pfister, publicada pela Casa do Psicólogo, constitui-se em uma reimpressão revisada do manual editado em 2005. O método projetivo, criado por Max Pfister, na década de 1950, na Suíça, é um instrumento que avalia aspectos da personalidade, destacando principalmente a dinâmica afetiva e indicadores relativos a habilidades cognitivas do indivíduo. Pfister não se baseou apenas na relação entre cores e emoção para desenvolver sua técnica, mas utilizou, deliberadamente, a forma geométrica de uma pirâmide, por julgar que assim possibilitaria a composição de variadas configurações, que propiciam uma melhor expressão da dinâmica emocional e o nível de estruturação da personalidade. O Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister de Max Pfister é uma técnica projetiva que propicia a avaliação dos aspectos de natureza afetivo-emocionais da personalidade de um indivíduo. Sua utilização é extremamente útil em diversas áreas da psicologia como: clinica, organizacional, educacional e pesquisa.