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SUMÁRIO
Apelação
Agravo de Instrumento
Agravo Interno
Embargos de Declaração
BIBLIOGRAFIA
MONTENEGRO FILHO, Misael. Manual da advocacia cível: como advogar com o Novo Código de Processo Civil – 3. r. Ver. E atual. – São Paulo: Atlas, 2016. Gonçalves, Marcus Vinicius Rios. Direito processual esquematizado. Ed.6ª – São Paulo. Saraiva. 2016. DIDIER, Fredie Jr e CUNHA, Leonardo Carneiro Da. Curso de Direito Processual Civil. Vol.3. Ed.15ª. Juspodivm. 2018. Theodoro Júnior, Humberto.Curso de Direito Processual Civil – vol. III / Humberto Theodoro Júnior. 50. r. Ver., atual. E ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.
APELAÇÃO
Art. 1009.
Da sentença cabe apelação.
§ 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarazões.
 O Art. 1009, vai falar da matéria de impugnação do Recurso de Apelação, vai dizer que, Cabe Apelação, contra qualquer Sentença, tenha ou não o Mérito sido apreciado, e também contra Decisões Interlocutória que, não forem rgüidoeis por Agravo de Instrumento. Como Faço esta Impugnação no Caos de Decisões Interlocutórias que, não cabem Agravo de Instrumento, por não esta Contidas no Art. 1015 do CPC de 2015, sendo portanto Não Preclusas? Por Meio de Preliminar de Apelação (PA) ou ainda Contrarazões = Natureza de Resposta e de Recurso, depois disto = preclusas = Não Poderão Mais Serem Discutidas.Poxde optar por entrar com a Apelação só Contra a Sentença = Decisão Interlocutória, será Preclusa, ou poderá ainda Interpor a Apelação, apenas para Impugnada a Decisão Interlocutória, neste Caso, a Sentença, ficará sob Condição Suspensiva.
 Como Preliminar = Nas Razões da Apelação, se for interesse do Apelado, este pedirá nas Contrarazões. Antes de Julgar o Mérito da Apelação, o Juiz vai examinar a Decisão Interlocutória Impugnada, se manter = Examina a Apelação, se Modificar = Sentença e Apelação, estarão Prejudicadas e o Processo Retroage.
OBS: O Capítulo da Sentença que, confirma, concede ou revoga a Tutela Provisória = Apelação.
OBS2: Quando as Contrarazões, impugnarem um Decisão Interlocutória que, não Cabe contra ela Agravo de Instrumento, a Doutrina defente, neste caso a Natureza Autônoma/ Recursal das Contrarazões. Desta forma caso a Apelação não seja admitida, a Matéria Recursal Trazida Nas Contrarazões, será apreciada pelo Tribunal.
OBS: Exceções = Sentença que, Decreta a Falência = Agravo de Instrumento e na Lei de Execução Fiscal, contra a Sentença que, julga os Embargos de Pequeno Valor, o Recurso Cabível é o de Embargos Infringentes.
- Requisitos de Adminissibilidade:
 Tem que, preencher os Requisitos Gerais de Admissibilidade dos Recursos. Intrinsecos = Cabimento, Legitimidade, Interesse e Inexistência de Fato Impeditivo ou Extintivo e Extrinsecos = Prazo Legalmente Previsto, Preparo e Regularidade Formal.
 Tem que, er Interposta no Juízo Aquo por Petição, sendo acompanhada das Razões, a Petição é endereçada ao Juiz da Causa e, não ao Tribunal, as Razões sim serão Dirigidas aon Tribunal, pois este irá Examiná-las. As Razões, devem acompanhar o Recurso, no Ato de sua Interposição, não podendo ser Apresentadas Posteriormente. Não há necessidade de Indicar o Tribunal, uma vez que, cabe ao Juízo Encaminhá-la ao Tribunal.
 A Apelação é um Recurso Interposto perante o Primeiro Grau de Jurisdição, ainda que, o rgüi sentenciante não tenha competência para seu Juízo de Adminissibilidade. Como o Primeiro Grau, não tem Competência para o Juizo de Admissibilidade, por óbvio, não possui Competência para declarar os efeitos da Apelação.
 A Apelação, assim como todos os Recursos, possui Efeito Devolutivo que, pode ser olhado em Duas Dimensões, pela sua Extensão ( A Extensão da Impugnação, parte que, o Autor do Recurso, visa Impugnar da Sentença)e a Profundidade = Diz Respeito às Questões que, o Tribunal pode Analizar. É Ditada pela Lei ou pela CF e pegue o princípio inquisitivo.
 Em regra a Apelação, tem Efeito Suspensivo, mas a casos que, não tem este Efeito que, estão lá no § 1º do Art. 1012 do CPC 2015.
 Efeito Regressivo = A Apelação, só terá este Efeito, quando interposta contra Sentença de Extinção sem Resolução do Mérito ou de Improcedência Liminar.
 Via de Regra a Apelação, não adimite o Juízo de Retratação, mas há hipóteses em que, poderá ser exercido este Efeito, este Juízo de Retratação, neste caso diz que, a Competência para fazer o Juízo de Admissibilidade, será uma Competência chamada de Implicita, do Juízo de Primeiro Grau.
OBS: Nos Juizados Especiais = Permanece o Duplo Juízo de Adimissibilidade. Turma Recursal = Composto Por Juizes de Primeira Instância = Órgão Recursal.
 Tem Efeito Translativo = Conhecer de Ofício das Matérias de Ordem Pública, ainda não suscitadas.Tem Também Efeito Expansivo.
 Em Regra, não há Possibilidade de Inovar na Apelação, ou seja, não posso na Apelação trazer Questões de Fato, novos Fatos, é o que diz o Art. 1013, § 1º do CPC/2015, quando ele limita o objeto de apreciação e julgamento pelo Tribunal às questões suscitadas, mas o Art. 1014, nos mostra uma exceção:
Art. 1.014. As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.
 E Temos ainda duas situações, às quais, o Tribunal, pode examinar questões que, não foram apreciadas em primeiro grau, é o que consta do Art. 493 do CPC, pode ser aplicado tanto no momento da Sentença, quanto no Julgamento do Recurso e também, quando houver Matéria de Ordem Pública que, embora não discutida anteriormente, pode ser conhecida de Oficio no exame do Recurso.
 O Processamento da Apelação, pode se dividido em duas Etapas, primeiro perante o Órgão A Qou, e depois nos Tribunais, pois ela é interposta no Juízo de Origem que, passará ao Tribunal, para o Exame do Recurso.
 Seu prazo, para ser interposta é de 15 dias, o Juízo Aqui (1º Instância), não fará nenhum Juízo de Admissibilidade, ele não poderá indeferir a mesma, vimos que, a Apelação tem como regra Efeito Suspensivo, exceto os Caos do Art. 1012, §1º do CPC. Com a apresentação da Apelação, o Juiz, manda intimar a outra parte, para se quiser, apresentar Contrarazões, e se nesta o apelado, suscitar Decisão Interlocutória, não impugnável por Agravo de Instrumento = 15 Dias, para o Apelante, responder, respeitando-se assim o Contraditório.
 A distribuição ao Tribunal, se dará de acordo com o seu Regimento Interno, e será encaminhado ao Relator, este, em 30 Dias, depois de elaborar o seu Voto, devolverá à secretária, isto esta no Art. 931 do CPC, com o relatório, apontando os pontos principais que, são objetos do Recurso. Será então marcado a data para o Julgamento, com a participação de 03 Juizes, estes poderão, a qualquer momento, pedir vista dos Autos, a fim de formarem seus Votos:
Art. 940. O relator ou outro juiz que não se considerar habilitado a proferir imediatamente seu voto poderá solicitar vista pelo prazo máximo de 10 (dez) dias, após o qual o recurso será reincluído em pauta para julgamento na sessão seguinte à data da devolução.
 O Julgamento ad Apelação, se dará, por 03 Juizes que, votarão, por maioria dos Votos. Primeiro votam, sobre os Requisitos de Admissibilidade do Recurso, quando este tiver mais de uma questão, estasserão votadas separadamente, assim como cada um dos Fundamentos do Recurso, serão votados separadamente
OBS: Art.1013, I = teoria da Causa Madura = Quando a causa versar somente sobre questão de direito e estiver em condições de julgamento imediato, ou seja, não necessitar de produção de outras provas além das que já constam nos autos, o juiz poderá julgar o meritum causae de imediato sem sequer citar a parte contrária. A teoria da causa madura prestigia os princípios da celeridade e da instrumentalidade sem que nenhuma das partes saia prejudicada.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
 Temos o Agravo de Instrumento, o Agravo Interno e o Agravo em Resp e Rext, são espécies diferentes de Recursos.
 Cabe contra as Decisões Interlocutórias que, versarem sobre as matérias arroladas nos incisos e § Único do Art. 1015 do CPC. A lei o admite o Agravo de Instrumento contra decisões que, se não reexaminadas desde logo, poderiam causar prejuízo irreparável ao litigante, à marcha do processo ou ao provimento jurisdicional.
É requisito de admissibilidade do agravo de instrumento que a decisão
interlocutória contra a qual ele foi interposto verse sobre matéria constante do
rol legal, que indica, de forma objetiva, quais as decisões recorríveis. 
I-tutelas provisórias: sejam elas de natureza cautelar ou antecipada, de urgência
ou de evidência, antecedentes ou incidentais. São aquelas tratadas nos arts.
294 a 311 do CPC, deferidas em cognição superficial. Também as liminares
previstas em procedimentos especiais, como o das ações possessórias e dos embargos
de terceiro;
II-mérito do processo: são as decisões interlocutórias em que o juiz profere o
julgamento antecipado parcial do mérito, previsto no art. 356 do CPC. Se um ou algum dos
pedidos ou parte deles estiver em condições de julgamento, o juiz proferirá o
julgamento antecipado parcial, examinará uma ou algumas das pretensões, ou parte delas. A não interposição do agravo de instrumento, nessas situações, implicará não preclusão, mas coisa julgada material; 
III-rejeição da alegação de convenção de arbitragem: a existência de convenção de arbitragem é matéria a ser alegada pelo réu como preliminar de contestação, nos termos do art. 337, X, do CPC. Trata-se de tema que não pode ser conhecido de ofício, devendo ser alegado pelo réu (art. 337, § 5°). Se a rejeitar, caberá agravo de instrumento, sob pena de preclusão;
IV – incidente de desconsideração da personalidade jurídica: é aquele previsto nos arts. 133 a 137. O incidente constitui forma de intervenção de terceiros provocada Da decisão que apreciar o incidente caberá o agravo de instrumento; 
V – rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação: não caberá agravo de instrumento da decisão que deferir a gratuidade ou rejeitar o pedido de revogação, caso em que a decisão só poderá ser questionada como preliminar de apelação ou nas contrarrazões.
VI- exibição ou posse de documento ou coisa: trata-se da decisão que aprecia o incidente de exibição de documento ou coisa, previsto no art. 396 e r.
VII- exclusão de litisconsorte: trata-se de decisão que precisa ser reexaminada de imediato, não podendo ser relegada para a fase de apelação, sob pena de irreparável prejuízo à marcha do processo.
VIII-rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio: Se ele rejeitar o pedido e indeferir o desmembramento do processo, todos os litisconsortes originários serão mantidos e caberá o agravo de instrumento.
IX – admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros: Caberá agravo de instrumento tanto da decisão que deferir qumdo da que indeferir a intervenção; 
X – concessão, modificaçãc ou revogação de efeito suspensivo aos embargos à execução: os embargos, em regra, não têm efeito suspensivo, mas o juiz excepcionalmente, poderá concedê-lo.
XI-redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1°: Parece-nos que o agravo será cabível tanto da decisão que defere a redistribuição quanto da que a indefere, já que, em ambos os casos, a decisão versará, positiva ou negativamente, sobre a redistribuição e, também em a.11bos, a questão precisa ser reexaminada desde logo (pelo tribunal, porque repercutirá sobre o comportamento de uma ou outra parte na fase de instrução;
XIII – outros casos expressamente referidos em lei: a lei pode criar outros casos de cabimento de agravo de instrumento. São exemplos o que pode ser interposto contra sentença declaratória de falência.
O parágrafo únicc do art. 1.015 deixa ainda expresso o cabimento do agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, das proferidas em processo de execução e no processo de inventário. 
- INTERPOSIÇÃO:
 É o único Recurso que, é interposto perante o Juízo Ad Quem, ou seja, tem apreciação imediata, diferente dos demais que, são interpostos na Primeira Instância que, envia para o Tribunal Competente.
 Ele será interposto por escrito diretamente no órgão ad quem, no prazo de quinze dias. Se o recorrente não quiser ou não puder deslocar-se à sede do Tribunal, poderá enviá-lo pelo correio com aviso de recebimento, encaminhá-lo por fax, ou pelo sistema do protocolo integrado.
 É preciso que o agravante indique qual a decisão que pretende ver reformada e as razões. O CPC, não isenta o Agravo de Instrumento do Preparo, mas a Lei Estadual, vai prevê sobre, podendo esta sim isentar.
 Como o processo está em curso no órgão a quo, será preciso que o agravante
instrua o recurso com cópias de peças dos autos, para que o tribunal tenha condições
de compreender o que se passa e de analisar a pretensão recursal. Algumas destas peças são obrigatórias, servindo como requisitos, rgüido, se estas não forem anexadas e enviadas ao Juízo Ad Quem, o Recurso, não será conhecido, porém o Art. 932 do memso diploma, concede nestes casos, um prazo de 05 Dias, para que o recorrente, possa sanar este vício, fazendo assim a Juntada destas peças. Se o prazo transcorrer sem que o agravante cumpra o determinado, o agravo será indeferido. As peças obrigatórias são: cópia da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agra·mda, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações dos advogados do agravante e do agravado.
 “O STJ entende que, apesar de a certidão de intimação da decisão agravada constituir peça obrigatória para a formação do instrumento do agravo (art. 525, I, do CPC), sua ausência pode ser relevada desde que seja possível aferir, de modo inequívoco, a tempestividade do agravo por outro meio constante dos autos. Esse posicionamento é aplicado em homenagem ao princípio da instrumentalidade das formas. O tribunal não conhecerá do agravo de instrumento quando verificar que as peças juntadas não lhe permitem compreendê-lo e julgá-lo. 
 No Caso, dos Processos que, não forem eletrônicos, o Agravante, tem que, no Prazo de 03 Dias, notificar o Juízo Aquo, da Interposição do Recurso de Agravo de Intrumento, conforme o Parágrafo Segundo do Art. 1018 do CPC, caso isto não seja feito, o Tribunal, não conhecerá do Recurso. Esta exigência, é para que, o Juízo A Quo, tenha a possibilidade de realizar o Juízo de Retratação. Já se o Processo for, eletrônico, isto é facultado ao Agravante, para que op Juízo A Quo, possa fazer o Juízo de Retratação.
 Em caso de Retratação Completa = O Tribunal, julgará Prejudicado o Recurso, mas se for Parcial, o Tribunal, vai apreciar, a parte que, não foi reformada, pela Retratação do Juízo A Quo.
OBS: Havendo retratação, poderá ser interposto pela parte contrária um novo agravo de instrumento, desde que a nova decisão se insira nas hipóteses do art. 1.015 do CPC. 
 Processamento no tribunal: O agravo de instrumento será distribuído, sendo escolhido um relator, que deverá tomar as providências enumeradas no art. 932 do CPC, podendo até mesmo, em decisão monocrática, não conhecer do recurso, dar ou negar-lhe provimento. Da decisão monocráticado relator, caberá o agravo interno, previsto no art. 1.021 do CPC. Cabe ainda ao relator decidir se defere ou não efeito suspensivo ou ativo (antecipação de tutela da pretensão recursal), também cabendo agravo interno dessa decisão. É preciso ainda que haja requerimento do agravante, não cabendo ao relator concedê-lo de ofício. 
OBS: O É preciso ainda que haja requerimento do agravante, não cabendo ao relator concedê-lo de ofício. 
 O CPC, traz para a gente, uma técnica no seu Art. 942, Caput e §3º, para o Caso de Agravo Contra Decisão Interlocutória de Mérito, obter, Decisão Não Unânime pelos 03 Julgadores. São três os requisitos:
 a) que a decisão interlocutória seja de mérito, proferida no julgamento antecipado parcial da lide;
 b) que o resultado inicial não seja unânime;
c) que o resultado inicial reforme a decisão interlocutória, pois se a mantiver ou a invalidar não haverá necessidade de se chamar julgadores. 
Art. 942. Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.
§ 3º A técnica de julgamento prevista neste artigo aplica-se, igualmente, ao julgamento não unânime proferido em:
I – ação rescisória, quando o resultado for a rescisão da sentença, devendo, nesse caso, seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior composição previsto no regimento interno;
I – ação rescisória, quando o resultado for a rescisão da sentença, devendo, nesse caso, seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior composição previsto no regimento interno;
II – agravo de instrumento, quando houver reforma da decisão que julgar parcialmente o mérito.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
II – mérito do processo;
 OBS¹: É o único Recurso no Brasil que, é interposto direto no Tribunal (Ad Quem).
Obs²: o Inciso XIII do Art. 1015 do CPC, fala em “Outros Casos”, portanto, este roll não é Taxativo. Exemplos de Outros Casos em que, se aplica, se usa o Agravo de Instrumento:
- Art. 354, §1° do CPC; Art. 1027, §1° do CPC; Art. 100 da Lei. 1101 de 2005 e Art. 17, §1º da Lei. 8429 de 1992 que, é a Lei dos Atos de Improbidade Administrativa. A Decisão que, recebe a Ação de Improbidade, Cabe Agravo de Instrumento.
DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA: Duas Teorias.
1- Teoria da Distribuição Estática = Era a Adotada pelo antigo Código de Processo Civil. Nascida com o jurista italiano Chiovenda, este diz que o encargo probatório se divide entre as partes, sob os critérios da oportunidade e do interesse. Sustenta que a distribuição do ônus da prova depende da natureza dos fatos alegados pelo autor e pelo réu. O autor provaria os fatos constitutivos da pretensão e o réu os fatos impeditivos. Iniciaria, portanto, o mecanismo da distribuição estática do ônus da prova conforme os fatos alegados pelas partes. Cada parte deve fazer prova de suas alegações, o que por derradeiro se chegaria à famosa conclusão de que ao autor cabe o ônus da prova dos fatos constitutivos de seu direito e ao réu o ônus da prova das exceções, os fatos impeditivos, modificativos e extintivos.
2- Teoria da Distribuição Dinâmica – Art. 373, §1º do CPC/2015. Para este último, o ônus da prova cabe à parte que melhor tiver condições para satisfazê-lo, com menor demora, despesas e constrangimentos. Trata-se, assim, da flexibilização e da adaptação da produção da prova ao caso concreto, quando a parte adversa tiver maior facilidade de produzir uma prova.
No dizer dessa Teoria, não importa a posição da parte, se autora ou ré; também não interessa a espécie do fato, se constitutivo, impeditivo, modificativo, ou extintivo; o importante é que o juiz valore, no caso concreto, qual das partes dispõe das melhores condições de suportar o ônus da prova, e imponha o encargo de provar, mesmo que os fatos objetos de prova tenham sido alegados pela parte contrária.
 Art. 373 do CPC:
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
OBS: Prova Diabólica = é uma Prova Muito cara ou impossível de fazer.
OBS³: Uso do MS, contra as Decisões, não recorríveis por Agravo de Instrumento, para evitar que,a Impugnação de Decisões Interlocutórias, sejam feitas por MS, a Melhor Doutrina, vem Defendendo uma Interpretação Ampliativa, das Hipóteses de Cabimento do Agravo de Instrumento, com a utilização de raciocínio analógico, para tornar recorrível por Agravo de Instrumento, Decisões Interlocutórias que, não estão expressamente previstas no Roll Legal. 
Instrução no Agravo de Instrumento:
Art. 1018.
O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
§ 1º Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
§ 2º Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento.
§ 3º O descumprimento da exigência de que trata o § 2º, desde que rgüido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento.
Art. 1017.
A petição de agravo de instrumento será instruída:
I – obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
II – com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I, feita pelo advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;
III – facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis.
§ 1º Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.
§ 2º No prazo do recurso, o agravo será interposto por:
I – protocolo realizado diretamente no tribunal competente para julgá-lo;
II – protocolo realizado na própria comarca, seção ou subseção judiciárias;
III – postagem, sob registro, com aviso de recebimento;
IV – transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da lei;
V – outra forma prevista em lei.
§ 3º Na falta da cópia de qualquer peça ou no caso de algum outro vício que comprometa a admissibilidade do agravo de instrumento, deve o relator aplicar o disposto no art. 932, parágrafo único.
§ 4º Se o recurso for interposto por sistema de transmissão de dados tipo fac-símile ou similar, as peças devem ser juntadas no momento de protocolo da petição original.
§ 5º Sendo eletrônicos os autos do processo, dispensam-se as peças referidas nos incisos I e II do caput, facultando-se ao agravante anexar outros documentos que entender úteis para a compreensão da controvérsia.
AGRAVLO INTERNO
 É cabível, contra a Decisão Monocrática, proferida pelo RELATOR: Das decisões monocráticas do relator, quaisquer que sejam elas, tanto as relativas ao processamento quanto ao julgamento do recurso, cabe agravo interno para o órgão colegiado.
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
§ 1o Napetição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada.
§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
§ 3o É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno.
§ 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.
§ 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.
§ 5o A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4o, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.
 
 
 Em seguida, pode o relator exercer o juízo de retratação. Se não o fizer, o recurso será examinado pela mesma turma julgadora ou órgão colegiado a quem caberia o julgamento do recurso no qual foi proferida a decisão monocrática do relator, sendo vedado a ele limitar-se a reprodução dos fundamentos da decisão agravada, para julgar improcedente o agravo interno. Se for considerado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o tribunal condenará o agravante ao pagamento de multa, que pode variar de 1% a 5% do valor corrigido da causa, que reverterá em favor do agravado.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
 É um Recurso que, tem por objetivo aclarar, integrar, qualquer tipo de Decisão Judicial que, tenha vícios de omissão, obscuridade ou contradição e corrigir eventuais erros materiais. Não tem o objetivo, a finalidade de modificar a decisão ou anular a decisão.
Natureza Jurídica: Para parte da Doutrina, os Embargos de Declaração, não seriam um Recurso, pois não possuem como função típica a reforma ou a invalidação de uma decisão judicial. De outro lado, os Embargos de Declaração, são um Recurso, pois que define o que são Recursos em matéria processual é o legislador, o qual, colocou tal instituto, no Art. 994, IV do CPC:
Art. 994.
São cabíveis os seguintes recursos:
IV - embargos de declaração;
 
 Cabe contra qualquer tipo de Decisão Judicial: interlocutórias, sentenças e acórdãos, proferidos em qualquer grau de jurisdição. Cabem ainda em todo tipo de processo, de conhecimento ou de execução, de jurisdição contenciosa ou voluntária. O cabimento dos Embargos está condicionado a que decisão padeça de um ou mais dos vícios previstos no art. 1.022 do CPC: obscuridade, contradição, omissão ou erro material.
 Deve colocar qual é o vício que, se deseja sanar com os Embargos de Declaração, mas tudo bem se errar nesta classificação.
OBS: Se a parte interpor outro recurso como, agravo de instrumento, ou apelação, por exemplo, o órgão ad quem, se não puder sanar o vício (obscuridade, omissão ou contradição), terá de anular a decisão ou a sentença, determinando que o órgão a quo profira outra, sem os vícios da primeira.
Art. 1022.
Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.
Obscuridade: Falta de clareza, não dá para compreender o que foi decidido, restam muitas dúvidas ao leitor.
Omissão: O Juiz deixa de se manifestar, sobre algo que, deveria se manifestar.
OBS: O art. 1.022, parágrafo único, considera omissa a decisão que deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento ou que incorra em qualquer das situações descritas no art. 489, § 1°.
Contradição: Falta de Coerência na Decisão = Incompatibilidade entre duas ou mais partes do Dispositivo, ou da Fundamentação, OUA inda incompatibilidade entre o Dispositivo e a Fundamentação.
Erro Material = Art. 494, I do CPC = Pode o Juiz corrigir de ofício. De Acordo com Marcus Vinícius Rios: Podem ser considerados como tais os erros de cálculo, os erros de expressão (indicação equivocada do nome das partes, do número do processo, do resultado) e os erros de fato, comprováveis de plano (são exemplos: o tribunal deixa de conhecer recurso de apelação, por intempestividade, sem observar que havia comprovação de um feriado forense, na cidade em que foi apresentado; a sentença extinguiu o processo sem resolução de mérito por inércia do autor, quando ele tinha peticionado, tomando as providências necessárias para dar-lhe andamento, mas o cartório, por equívoco. não havia juntado aos autos a petição).
Requisitos de Admissibilidade:
a) Prazo = 5 Dias, a contar da Data em que, as Partes são intimada das Decisão.
b) Legitimados = Qualquer do Art. 996 do CPC:
Art. 996.
O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual.
OBS: Não há recolhimento de Preparo.
Efeito Interruptivo dos Embargos de Declaração = Interrompe = Devolve Totalmente o Prazo, para interposição do Recurso seguinte, tanto para o que interpôs os Embargos de Declaração, quanto para os demais litigantes. Assim caso oponha contra uma sentença, os Embargos de Declaração, no prazo de 05 Dias, quando a parte for intimada desta decisão, terá o Prazo de 15 Dias, para a interposição do Recurso de Apelação.
OBS: Diferenças entre INTERPOSIÇÃO e OPOSIÇÃO = o Primeiro é quando é para outro Tribunal e o Segundo é quando é para o mesmo Tribunal que vai9 julgar o Recurso, como é o caso do Recurso de Embargos de Declaração.
Embargos de Declaração Protelatórios = ED’s. Quando interpostos de Má-Fé = Multa de 2% do Valor Atualizado da Causa. Em caso de reiteração, a multa pode elevar-se a até 10%, e a interposição de qualquer outro recurso fica condicionada ao recolhimento da multa, à exceção da Fazenda Pública e dos beneficiários da justiça gratuita, que a recolherão ao final.
Art. 1026.
Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.
§ 2º Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa.
§ 3º Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até dez por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final.
§ 4º Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houveremsido considerados protelatórios.
Procedimento: São apresentados por petição, perante o juízo ou tribunal que prolatou a decisão. No Juizado Especial, poderão ser opostos oralmente ou por escrito (art. 49, da Lei n. 9.099/95). O Julgador faz o Juízo de Admissibilidade se estiver faltando algo = não conhecerá o Recurso, se tem todos os requisitos = conhece e julga o Mérito dando ou negando o Provimento.
OBS: O único limite é o do Art. 1026, §4º do CPC, ou seja, se não for de caráter protelatório, você pode opor mais de uma vez o Embargos de Declaração, se realmente houver a necessidade.
OBS: O juiz intimará o embargado para contrarrazões se o teor dos embargos for tal que o seu acolhimento possa resultar na alteração daquilo que foi decidido;
Art. 1023.
Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.
§ 2º O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.
 
Art. 1024.
O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias.
P. da Fungibilidade = § 3º O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1º.
 OBS: Quando os embargos de declaração forem opostos contra acórdão, a sua decisão também será colegiada. Quando opostos contra decisão monocrática do relator, serão decididos monocraticamente.
Embargos de Declaração, para Fins de Pré-Questionamento (Ficto):
Art. 1025.
Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.
Súmula 98 do STj: «Embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não têm caráter protelatório.»
 Mesmoq eu, não sejam conhecidos, os Argumentos Trazidos, serão integrados no Acórdão.
 Embargos de Declaração Átipicos = Quando tem a observância do Contraditório. É quando Funcionam para Reformar uma Decisão, por isto Àtipico, pois não é sua Função Típica, pois sua Função é somente esclarecer a Decisão, torná-la inteligível.
Efeitos dos Embargos de Declaração:
a) Efeito Devolutivo = Devolvem ao conhecimento do juízo ou tribunal prolator da decisão o conhecimento daquilo que é objeto do recurso.
b) Efeito Suspensivo = Não são dotados de efeito suspensivo. Mas o § 1 o do art. 1.026 autoriza que o juiz ou o relator o concedam. Haverá casos em que a gravidade do vício, seja ele obscuridade, contradição, omissão ou erro, será tal que inviabilizará o cumprimento da decisão embargada, ou trará risco de dano, casos em que o efeito suspensivo deverá ser deferido.
c) Efeito Translativo = Ao examiná-los, o julgador poderá conhecer de ofício de matérias de ordem pública, ainda que estas não sejam objeto dos embargos.
d) Efeito Modificativo = Imagine-se, por exemplo, que o dispositivo da sentença está em descompasso com a sua fundamentação. Ao sanar a contradição, pode o juiz alterar o dispositivo originário, do que resultará alteração daquilo que ficou decidido. Ou pode ocorrer que o juiz tenha sido omisso ao examinar uma das causas de pedir ou dos fundamentos de defesa e que, ao apreciá-los, nos embargos, decorra alteração no que ficou decidido. O mesmo pode se dar em relação à obscuridade. Esses exemplos mostram que a modificação pode ser consequência natural do acolhimento dos embargos de declaração e do afastamento dos vícios apontados na decisão.
OBS: O Juiz não pode se valer dos Embargos de Declaração, para modificar a sua convicção, seja reexaminando a prova, seja aplicando normas jurídicas diferentes daqueles utilizadas originariamente. Podem, se acolhidos, implicar a alteração do julgado, desde que isso advenha do afastamento dos vícios apontados, mas não por mudança de convicção.
e) Efeito Infringente = Modificação quando a decisão contivesse erro material ou erro de fato, verificável de plano. Mas eles não terão efeito meramente infringente: não havendo nenhum vicio, o juiz não poderá se valer deles apenas para modificar, o seu convencimento.

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