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* CÉLULAS DO SANGUE * CÉLULAS DO SANGUE INTRODUÇÃO Sangue - líquido contido em compartimento fechado - aparelho circulatório - mantido em movimento regular e uniforme devido a contrações rítmicas do coração. Observação microscópica in vivo dos capilares mostra que o sangue é formado por: Glóbulos Sangüíneos Eritrócitos ou hemácias Plaquetas (fragmentos do citoplasma de megacariócitos da medula) Leucócitos ou Glóbulos Brancos (diversos tipos) Plasma (parte líquida) Quando removido do sist. Circulatório - sangue coagula - separado um líquido amarelo claro - Soro Sangüíneo * CÉLULAS DO SANGUE – origem na medula óssea Hemopoese - eritropoese leucopoese plaquetopoese Ínicio – primórdios do desenvolvimento embrionário. Primeira fase – fase do saco vitelino – terceira semana de gestação – formação de ilhas sanguíneas na parede do saco vitelino Segunda fase – fase hepática – início do desenvolvimento fetal – aparecem centros hematopoéticos no fígado – principal órgão formador de sangue no feto durante o segundo trimestre Terceira fase – medula óssea e outros tecidos linfáticos Teoria Monofilética da Hemopoese – todas células sanguíneas se originam de uma célula tronco comum (célula tronco pluripotencial – PPSC) – se diferencia em célula tronco multipotencial mielóde (CFU-GEMM) e célula tronco multipotencial linfóide (CFU-L) – podem se diferenciar nas progenitoras de linhagens específicas * CÉLULAS DO SANGUE – origem na medula óssea * Veia basílica Veia cubital média Veia cefálica Veia cefálica acessória Veias da fossa antecubital Coleta Coleta de sangue através de punção venosa - tratamento com anticoagulantes (heparina) - centrifugação - separado em várias camadas que refletem sua heterogeinidade - resultado da sedimentação em tubos de vidro -HEMATÓCRITO Cágulo sangíneo – eritrócitos emaranhados numa rede de fibras finas de fibrina Anticoagulantes: Citrato – fixa íons cálcio que são fundamentais para desencadear a cascata reações da coagulação Heparina – desativa fatores de coagulação do plasma Plasma desprovido de fatores de coagulação = SORO Utilizado para testes bioqímicos laboratoriais * CÉLULAS DO SANGUE Coleta de sangue capilar Áreas do pé do bebê, ou do lactente, adequadas para obtenção de sangue capilar. Lanceta descartável para coleta * CÉLULAS DO SANGUE ARMAZENAMENTO DA AMOSTRA GLÓBULOS BRANCOS Até 3h –alterações mínimas De 12 a 18h –alterações aparentes NEUTRÓFILOS: vacuolização, apoptose MONÓCITOS E LINFÓCITOS :vacuolização, lobulação do núcleo GLÓBULOS VERMELHOS Até 6h (18 a 25oC) –alterações mínimas Após 8h –hemácias crenadas e esférócitos * Hematócrito Plasma corresponde ao sobrenadante translúcido amarelado Glóbulos sedimentam em 2 camadas distintas: a) Inferior (30-50% do volume total do sangue) -vermelho - Hemácias b) Superior (1% do volume do sangue) - Leucócitos (menos densos) Plaquetas (camada delgada não distinguível sobre os leucócitos) FUNÇÃO: Permite estimar o volume de hemácias em relação ao sangue total 35-40% em mulheres e 40-50% em homens * CÉLULAS DO SANGUE Tecido conjuntivo liquido que circula pelo sistema cardiovascular Volume em adultos = 7-9% do peso corporal total Funções do Sangue: Transporte de nutrientes e oxigênio direta ou indiretamente até as células Transporte de excretas e dióxido de carbono a partir das células Aporte de hormônios e outras substâncias reguladoras de células e tecidos Manutenção da homeostase por agir como tampão e por participar da coagulação e da termorregulação Transporte de substâncias humorais e de células do sistema imune – protegem o corpo em relação a agentes patogênicos, proteínas estranhas e células tumorais * CÉLULAS DO SANGUE Corte mostrando vaso com sangue coloração HE aumento 400x * CÉLULAS DO SANGUE PLASMA Toda a parte líquida do sangue forma o plasma sangüíneo. Cerca de 90% do plasma é constituido de água pura, na qual estão dissolvidas numerosas substâncias existentes no sangue - cerca de 3/4 são sais como sódio, cloro, fósforo, potássio, magnésio, cálcio e outros. Dissolvidos no plasma existem também alguns gases, como o oxigênio, o gás carbônico e, principalmente, o nitrogênio. Uréia, ácido úrico, creatinina, glicose, gorduras e ácidos graxos também se encontram presentes. Importância fundamental cabe as proteínas, que também estão dissolvidas no plasma. Em cada litro de sangue existem de 60 a 80 gramas de proteínas. Albumina – principal componente protéico (50%) – produzida pelo fígado – responsável por exercer o gradiente de concentração entre o sangue e o líquido extracelular (diminuição de albumina no nos vasos sanguíneos faz com que haja acúmulo de líquido nos tecidos – também age como transportador (hormônios e metabólitos) Globulinas - imunoglobulinas (anticorpos) não imunogoblulinas (fígado) – ajudam a manter pressão osmótica e serve como proteína transportadora (cobre, ferro e hemoglobina) c. Fibrinogênio – maior proteína plasmática – em uma série de reações em cascata é transformado em fibrina – formam fibras insoluveis – rede impermeável em locais de vasos lesados * CÉLULAS DO SANGUE Plasma: Água (±90%) albumina Proteínas (±7 a 9%) fibrinogênio Sais minerais globulinas Aminoácidos Vitaminas (±1 a 3%) Hormônios Compostos nitrogenados Gases α β γ IgG IgA IgM IgD IgE * CÉLULAS DO SANGUE 2. PREPARAÇÃO E COLORAÇÃO DAS CÉLULAS DO SANGUE Geralmente são estudadas em esfregaços preparados pelo espalhamento de uma gota de sangue sobre lâmina - células ficam estiradas e separadas - facilita observação em Microscópio Óptico Esfregaços corados com misturas especiais com EOSINA (corante ácido), AZUL DE METILENO (básico) e AZURES (corantes básicos – cor púrpura) Estruturas acidófilas - rosa, Estruturas basófilas - azul, Estruturas azurófilas - púrpura * CÉLULAS DO SANGUE Distensões sangüíneas satisfatórias e insatisfatórias: a pressão desigual produziu sulcos; muito larga e longa – as margens e a cauda não podem ser examinadas adequadamente; muito longa e riscada por um distensor de superfície irregular; muito espessa e curta, devido à distensão com ângulo ou velocidades erradas; a distribuição uniforme das células sangüíneas foi interrompida porque a lâmina estava engordurada; satisfatória * 3.ERITRÓCITOS/HEMÁCIAS/GLÓBULOS VERMELHOS Anucleados – Grande quantidade de hemoglobina (proteína de transporte do O2 – Em condições normais não saem do sist. Circulatório Eritrócitos Humanos – forma de disco bicôncavo - medem 7,5 micronanômeros de diâmetro, 2,6 de espessura próximo a borda 0,8 no centro Soluções isotônicas modificam a forma e o tamanho das hemácias Forma bicôncava proporciona grande superfície em relação ao volume – facilita trocas gasosas Concentração Normal de Eritrócitos no sangue: Mulheres – 3,9 –5,5 milhões por microlitro Homens – 4,1 –6 milhões por microlitro Devido a riqueza em hemoglobina (proteína básica) – coram-se pela eosina Forma bicôncova mantida por proteínas contráteis do citoesqueleto ligadas a membrana da hemácia – usam energiaderivada da glicose: Proteínas integrais da membrana – Glicoforina C– fixação da rede protéica do citoesqueleto subjacente a membrana celular Proteína da Banda 3 – fixa hemoglobina e age como local de ancoragem adicional para proteínas do citoesqueleto b. Proteínas periféricas da membrana Na superfície interna da membrana Se dispõem em um retículo hexagonal que divide em lâminas a camada interna da membrana (espectrina –actina –banda 4.1-aducina-banda 4.9-tropomiosina) – arranjo desta proteínas contribui para forma do eritrócito e conferea membrana propriedades elásticas e estabilidade * Ao penetrarem na corrente sang. vindos da medula - eritrócitos jovens contém ribossomos - quando corados ficam azulados devido a basofilia do RNA -certos corantes precipitam o RNA dando origem a rede fina de material basófilo (azul) -RETICULÓCITOS (1% do número total de hemácias – aumentam em hemólises e hemorragias Durante maturação na medula - eritrócito perde núcleo e outra organelas - não pode renovar suas moléculas - 120 dias enzimas em nível cítrico - corpúsculo digerido por macrófagos (*baço - fígado) * CÉLULAS DO SANGUE * CÉLULAS DO SANGUE * CÉLULAS DO SANGUE PROTEÍNA HEMOGLOBINA Proteína conjugada com o Fe – 4 cadeias polipeptidicas de globina (α,β,γ,δ) cada uma ligada a um grupo heme contendo ferro Devido a variações na cadeia polipeptidica - Vários tipos de hemoglobina - 3 consideradas normais: Hb A1 - representa 97% da hemoglobina do adulto normal (2 cadeias α e 1 cadeia β) Hb A2 - representa 2% da Hb Hb F - representa 100% da Hb do feto e 80% da Hb do recém nascido - baixa progressivamente até o oitavo mês (1%) - alta avidez por O2 Nos Pulmões - alta pressão de O2- cada molécula de Hb se combina com 4 moléculas de O2 (1 molécula de O2 para cada Fe da Hb)-OXIHEMOGLOBINA - combinação reversível e O2 é transferido para tecidos onde sua pressão é baixa Nos Tecidos - combinação de Hb com CO2 – CARBAMINOHEMOGLOBINA - ligação revertida quando sangue vai ao pulmão * maior parte do CO2 transportado dos tecidos para pulmões dissolvido no plasma * CÉLULAS DO SANGUE 1. Mammalian Erythrocytes (Feline) 2. Avian Erythrocytes (Chicken) Eritrócitos de aves são células grandes, achatadas e alongadas com núcleo oval Tamanho varia co raça e sexo da ave Núcleo com grumos de cromatina pequenos e uniformemente distribuídos Citoplasma se cora de laranja pálido a rosa * CÉLULAS DO SANGUE ANEMIA – HEMATÓCRITO + ERITROGRAMA Diagnóstico de anemia A única forma de diagnosticar anemia é através de exame de sangue. Geralmente é feita uma contagem completa do sangue. Além de mostrar a quantidade de células sanguíneas vermelhas e nível de hemoglobina, a contagem automática também mede o tamanho das células vermelhas (VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO) Diagnóstico diferenciado Anemia podeser classificada pelo tamanho das células vermelhas do sangue - verificado automaticamente ou em exame microscópico do esfregaço sanguíneo. O tamanho é refletido no volume corpuscular médio. Se as células forem menores que o normal, é dito que a anemia é micrócita; se elas têm tamanho normal, normócita; se são maiores que o tamanho normal, macrócitas. * O eritrograma - contagem da série vermelha do sangue (glóbulos vermelhos). São realizadas as seguintes contagens e dosagens: Contagem de eritrócitos (CE): é realizada por contadores automáticos. Feitas com um microscópio são ultrapassadas e cansativas. Valor varia com a idade e com o sexo do paciente. Dosagem de hemoglobina (Hb): a hemoglobina é responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões até os tecidos. Quantidades baixas de hemoglobina indicam anemia. É feita em espectrofotômetro e contadores. Hematócrito (Ht): è o volume pelos eritrócitos em uma coluna de sangue centrifugado. Volume corpuscular médio (VCM): mede o tamanho das hemácias e ajuda no diagnóstico da anemia. Se o paciente está com as hemácias pequenas, elas são chamadas de microcíticas. Se estão maiores do que o normal, são chamadas de macrocíticas. Em um adulto, o tamanho normal varia de 80 a 96 fl. Quando há variação, ou seja, são observadas hemácias macrocíticas e microcíticas, o quadro é chamado de anisocitose. A unidade utilizada é femtolitro (fl). Hemoglobina corpuscular média (HCM): é o peso da hemoglobina na hemácia. O valor normal é de 26-34 picogramas. Concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM): é a concentração de hemoglobina contida na hemácia. Esse valor confere com a coloração das hemácias, pois a coloração depende da concentração de hemoglobina na hemácia, logo, com pouca hemoglobina a célula se colore pouco, ficando com o centro esbranquiçado. Quando há muita hemoglobina a célula se cora mais do que o normal. Hemácias que se coram normalmente são chamadas de normocrômicas, que se coram pouco são chamadas de hipocrômicas e as que se coram além do normal são hipercrômicas. RDW: Indica a variação de tamanho das hemácias. Quando elevada, indica anisocitose. Seu valor normal é de 11 a 14%. Reticulócitos: São células precursoras de hemácias, recém saídas da medula óssea, que ainda contêm RNA ribossômico. O número normal não varia com a idade e é de 0,5 a 2%. O aumento de reticulócitos no sangue circulante indica eritropoiese aumentada, o que indica anemia. Pode ser uma anemia ou o tratamento de uma. Baixa quantidade indica anemia hipoproliferativa como a anemia ferropriva. Quando o paciente já está com anemia ou em processo terapêutico, deve ser feito a correção da contagem de reticulócitos e avaliar o índice de produção de reticulócitos, cada um com sua fórmula específica. * Câmara de Neubauer para contagem de células Retículo de contagem da câmara de Neubauer * Contador de células CELM modelo CC530 * CÉLULAS DO SANGUE ANEMIA Anemia microcítica O tipo mais comum de anemia é a decorrente de deficiência de ferro, a qual geralmente é microcítica. Causas bem mais raras são talassemia e hemossiderose. Anemia por deficiência de ferro ocorre quando o consumo na dieta ou absorção de ferro é insuficiente. Ferro é parte essencial da hemoglobina, e baixos níveis desse mineral resultam em incorporação diminuída de hemoglobina * CÉLULAS DO SANGUE * CÉLULAS DO SANGUE ANEMIA Anemia Normocítica Anemia normocítica pode ser causada por perda de sangue aguda, doença crônica ou falha em produzir quantidade suficiente de células vermelhas. Problema renal crônico causa anemia normocítica - devido à diminuição da produção do hormônio eritropoietina. Deficiências hormonais, como deficiência de testosterona, podem causar anemia normocítica. Anemia sideroblastica é causada pela produção anormal de células vermelhas sanguíneas como parte da Síndrome Mielodisplásica, a qual pode se desenvolver em tumores malignos hematológicos (especialmente leucemia mielógena aguda). Anemia aplástica é causada pela inabilidade da medula óssea produzir células sanguíneas. Anemia aplástica é muito mais rara do que a causada por deficiências na dieta ou defeitos genéticos, e progride rapidamente. * CÉLULAS DO SANGUE ANEMIA Anemia macrocítica A causa mais comum de anemia macrocítica é a deficiência de vitamina B12 e/ou ácido fólico, devida à ingestão inadequada ou absorção insuficiente. Deficiência de vitamina B12 produz sintomas neurológicos, já a deficiência de ácido fólico geralmente não. Anemia perniciosa é uma condição auto-imune onde falta ao organismo fator intrínseco necessário para absorver a vitamina B12 dos alimentos. Alcoolismo pode causar anemia macrocítica * CÉLULAS DO SANGUE ANEMIA ANEMIA FALCIFORME Doença provocada por alteração hereditária - Hb S Hb que se forma difere da normal pela presença de valina em vez de ác. Glutâmico na posição 6 das cadeias Beta da Hb Quando HbS passa por desoxigenação - se polimeriza - forma cristais tactóides - crescem longitudinalmente e alteram a forma (forma de foice) -provoca trombos * POLICITEMIA/ERITROCITOSE Doença caracterizada pelo aumento na concentração de eritrócitos. Causas: Adaptação fisiológica (grandes altitudes - baixa tensão de O2) Doenças com diferentes graus de severidade * CÉLULAS DO SANGUE 4. LEUCÓCITOS Incolores – forma esférica quando em suspensão no sangue Participam das defesas celulares e imunocelulares do organismo Classificados em 2 grupos (presença de grânulos específicos 4.1. GRANULÓCITOS (POLIMORFONUCLEARES) Núcleo de forma irregular – citoplasma com grânulos específicos (em ME aparecemenvoltos por membrana Distinguem-se 3 tipos: NEUTRÓFILOS – EOSINÓFILOS – BASÓFILOS Contém grânulos azurófilos - lisossomos Vivem apenas alguns dias - morrem por apoptose no tecido conjuntivo (migram por diapedese) ⃗ restos celulares removidos por macrófagos 4.2 AGRANULÓCITOS Núcleo com forma mais regular – citoplasma não possui granulações específicas- podem apresentar grânulos azurófilos inespecíficos Distinguem-se 2 tipos: LINFÓCITOS-MONÓCITOS * Nos Tecidos invadidos por microrganismos - atração de leucócitos por quimiotaxia (substâncias de origem dos tecidos lesados, plasma e mo – provocam reação migratória de leucócitos) -dirigem-se para locais de maior [ ] de agentes quimiotáticos Número de Leucócitos no sangue - 6.000-10.000 por microlitro de sangue Denomina-se leucocitose o fenômeno em que o número destas células sobe acima de 10.000/mm³ de sangue e leucopenia quando desce abaixo de 6.000/mm³ de sangue. Na leucemia (câncer de leucócitos) encontramos mais de 100 mil leucócitos/mm³ de sangue. LEUCOCITOSE - leucemias, infecções, inflamações, estresse LEUCOPENIA - processos infecciosos (crônicos), reações auto-imunes, esplenomegalia * 4.1.1. NEUTRÓFILOS Núcleo formado por 2-5 lóbulos (mais freqüente 3) – ligados por finas pontes de cromatina Célula muito jovem - núcleo não segmentado em lóbulos ⃗ neutrófilo com núcleo em bastonete (BASTONETES) Sangue normal com pouca quantidade de bastonetes - aumento indica aumento na produção de neutrófilos pela medula ⃗ geralmente devido a infecções bacterianas Neutrófilo Hipersegmentado - com mais de 5 núcleos - células velhas Citoplasma apresenta 3 tipos de granulações: Grânulos Específicos - mais finos –contém diversas enzimas (colagenase, fosfolipase), ativadores do complemento e substâncias bacteriostáticas (lisozima) Grânulos Azurófilos (aparecem em todos granulócitos) - maiores e mais elétron densos -são os lisossomos e contém mieloperoxidase – ajuda na produção do hipoclorito e cloraminas (bactericidas) Grânulos Terciários – contém fosfatases e metaloproteinases – facilitam migração do neutrófilo no tecido conjuntivo Poucos perfis de RER, raros ribossomos livres, poucas mitocôndrias e Golgi rudimentar É uma célula em estágio final de diferenciação - síntese protéica muito limitada * CÉLULAS DO SANGUE Importante defesa celular contra invasão de microrganismos – neutrófilos podem reconhecer algumas bactérias e alguns organismos estranhos que não sofreram modificação em sua superfície – outros organismos tem que opsonizados(revestidos com anticorpos ou complemento)para se tornarem mais atraentes aos neutrófilos. Após o reconhecimento e a fixação o antígeno é englobado por pseudópodes e internalizado para formar um fagossomo – grânulos específicos e azurófilos se fundem a membrana do fagossomo – hidrolases lisossômicas dos grânulos azurófilos digerem o material estranho Após a digestão o material degradado é armazenado em corpos residuais ou exocitado Acúmulo de neutrófilos mortos e de bactérias mortas – esxudato amarelado - PUS São os leucócitos mais populosos do sangue, fazendo parte de aproximadamente 65% dos leucócitos do sangue. Eles são os principais fagócitos do sangue e participam da reação inflamatória, sendo sensíveis a agentes quimiotáxicos liberados pelos mastócitos, basófilos e complemento * CÉLULAS DO SANGUE Neutrófilos segregam interleucina 1 (pirógeno – agente indutor da febre) – induz a síntese de prostaglandinas que agem sobre o centro termorregulador do hipotálamo – FEBRE – consequencia de uma inflamação aguda envolvendo resposta neutrofílica maciça * * 1. Avian Heterophil (Chicken) 2. Feline Neutrophil 3. Feline Neutrophil 4. Feline Neutrophil 5. Canine Neutrophil Leucócitos que predominam em cães, gatos e equínos Núcleo pode ser monolobado ou segmentado e as vezes enrolado Em equínos cromatina fortemente agrupada e núcleo aparece denteado Grânulos específicos menores em cães (citoplasma parece não granular) Granulação mais acentuada em ovinos e caprinos Heterófilos nas aves e são os granulócitos mais numerosos –com grânulos específicos acidófilos em forma de bastão ou fusiformes – núcleo é polimórfico * CÉLULAS DO SANGUE 4.1.2.EOSINÓFILOS Menos numerosos que neutrófilos – 2-4% do total de leucócitos Aproximadamente mesmo tamanho que neutrófilos – núcleo bilobulado em geral Grânulos Específicos – contém um cristalóde circundado por uma matriz menos eléron densa – responsáveis pela refratividade dos grânulos (MO) Contem 4 proteína principais Proteína Básica maior – rica em arginina – corpo cristalóide (MBP) Proteína catiônica dos eosinófilos (ECP) Peroxidase dos eosinófilos (EPO) Neurotoxina derivada dos eosinófilos (EDN) MBP – ECP – EPO – efeito citotoxico sobre protozoários e parasitas helminticos EDN – causa disfunção do sistema nervoso em organismos parasitários Histaminase (neutraliza ação da histamina) Arilsulfatase (neutraliza leucotrienos segregados por basófilos) Granulos Azurófilos – lisossomos Contém hidrolases ácidas e outras enzimas que funcionam na destruição de parasitos e na hidrolase de complexos antígeno anticorpo internalizados Retículo endoplasmático, mitocôndrias e Golgi pouco desenvolvidos * Não são células especializadas para fagocitose de mo. ⃗atividade defensiva realizada pela liberação do conteúdo de seus grânulos para meio extracelular e fagocitose e destruição do complexo antígeno/anticorpo CORTICOESTERÓIDES (camada cortical da adrenal) ⃗induzem diminuição imediata na [ ] de eosinófilos no sangue e locais de inflamação ⃗retarda passagem de eosinófilos da medula para o sangue * CÉLULAS DO SANGUE * * * 1. Canine Eosinophil 2. Canine Eosinophil 3. Feline Eosinophil 4. Feline Eosinophill 5. Equine Eosinophil 6. Avian Eosinophil Em suínos núcleo geralmente oval ou reiniforme Em ruminantes núcleos monolobados em forma de C Grânulos específicos de caninos com tamanho muito variável e geralmente não preenchem a células Em gatos os grânulos têm forma de bastão Grânulos grandes e redondos a retangulares – característica dos eosinófilos de equínos – lembra uma framboesa Em suínos, ovinos e caprinos grânulos são pequenos, redondos e numerosos – distorcem a membrana celular Em bovinos grânulos redondos e intensamente corados Em aves os grânulos são redondos e rosados e citoplasma azul pálido, núcleo é polimórfico * CÉLULAS DO SANGUE 4.1.3. BASÓFILOS Núcleo volumoso com forma retorcida e irregular, lobulado, geralmente com aspecto em S Citoplasma carregado de grânulos maiores que dos outros granulócitos ⃗escurecem o núcleo Os basófilos são granulócitos encontrados no sangue em pequena quantidade, variando entre 0 a 1% dos leucócitos. Membrana plasmática possui receptores FC para anticorpos IgE Grânulos Específicos - maior granulação Contém várias substâncias – HEPARINA - anticoagulante HISTAMINA – HEPARANSULFATO - vasoativas LEUCOTRIENOS – contração dos músculos lisos Grânulos Azurófilos – lisossomos Os basófilos tem função semelhante ao dos mastócitos. Possui os mesmos mediadores nos seus lisossomas, e possui também receptores de IgE. Participa de reações alérgicas da mesma forma que os mastócitos. A diferença básica entre oa basófilos e os mastócitos está no fato de os basófilos serem encontrados no sangue (não típico do tec. conjuntivo) e da estrutura morfológica. * CÉLULAS DO SANGUE * 1. Canine Basophil 2. Avian Basophil 3. Avian Basophil Basófilos de felinos com grânulos pequenos e não se coram profundamente – assumem coloração cinza opaca Em aves os basófilos são mais numerosos que nos mamíferos – grânulos específicos altamente basofílicos e núcleo geralmente é unilobado e pálido * CÉLULAS DO SANGUE 4.2.1. LINFÓCITOS Constituem família de células esféricas com diâmetro variável: pequenos (mais abundantes) e grandes⃗ até 18 micronanômeros Linfócito ⃗núcleo esférico, as vezes com uma chanfradura, cromatina se dispõe em grumos grosseiros ⃗núcleo aparece escuro em preparados usuais ⃗favorece sua identificação Citoplasma muito escasso ⃗aparece como um anel delgado em volta do núcleo ⃗cora-se em azul claro ⃗pode conter grânulos azurófilos (não exclusivo de linfócitos=monócitos e granulócitos) ME ⃗citoplasma pobre em organelas com moderada quantidade de ribossomos livres Possuem morfologia semelhante ⃗porém dependendo das moléculas em sua superfície podem ser separados em 2 tipos principais ⃗ B e T (com diversos subtipos) Voltam dos tecidos para o sangue e recirculam novamente (ao contrário de outros leucócitos) Linfócitos são encontrados no sangue contribuindo para 20-30 % dos leucócitos Os T – possuem longo tempo de vida (anos) e são responsáveis pela defesa celular, produzindo linfocinas que agem direto sobre os antígenos; Os B – possuem vida curta (semanas) e são responsáveis pela defesa Humoral; Capazes de movimentarem-se livremente no organismo via circulação sangüínea ou linfática; * CÉLULAS DO SANGUE * CÉLULAS DO SANGUE * 4.2.1. LINFÓCITOS T O nome linfócito T derivada das células serem dependentes do “timo” para o seu desenvolivmento Funcionalmente os linfócitos são separados em LT auxiliares (LThelper), LT citotóxico, LT supressor. Cada um deles possui receptores característicos (além do TCR que é padrão para as células T), que são identificáveis por técnicas imunológicas e que tem funções específicas, todas as células T possuem os receptores TCR e o CD3. LT Helper possui receptor CD4 na superfície, que tem a função de reconhecer macrófagos ativados e é o principal alvo do vírus HIV. É o mensageiro mais importante do sistema imune. Envia mensagens de ataque para as diversos leucócitos para realizar a guerra imunológica contra o agente agressor. O LT helper é a célula que interage com os macrófagos, reconhecendo o epítopo que lhe é apresentado. A IL-1 estimula a expansão clonal de LT-helpers monoclonais que vão secretar diversas interleucinas, sendo portanto, dividido em LT helper 1 e LT helper 2. Esses subtipos de LT helper secretam interleucinas distintas, cada uma com uma função específica. LT helper 1 produz as interleucinas 2 e interferon gama que estão relacionadas com a resposta imune celular principalmente. LT helper 2 produz as interleucinas 4-5-6 e 10, sendo a IL-4 e a IL-10 as mais importantes, relacionadas a resposta imune humoral. A função do LT helper é reguladora. Podemos citar as funções principais dos LT helper resumidamente: - estimulação do crescimento e proliferação de LT citotóxicos e supressoras contra o antígeno; - estimulação do crescimento e diferenciação dos Linfócitos B em plasmócitos para produzir anticorpos contra antígenos; - ativação dos macrófagos; - auto estimulação ( um LT helper pode estimular o crescimento da população de LT helpers). LT citotóxico possui receptores CD8, que tem a função de reconhecer o MHC-classe-I expressada por células rejeitadas (transplantes e enxertos). MHC significa complexo de histocompatibilidade principal. Todas as células do organismo possuem genes próprios para o MHC denominados de HLA. Quando uma célula estranha entra no organismo, vão expressar o MHC -classe I na superfície, cuja expressão é ampliada por estímulos como o interferon gama. O MHC-classe II é produzido por macrófagos e linfócitos B, e tem a função de ligá-los aos linfócitos T helpers para lhe apresentar o antígeno, através da interação CD4-MHC-II e TCR-epítopo. Esta célula T citotóxica (LTc) é o principal “soldado” do sistema imune, pois ataca diretamente as células estranhas que expressam o MHC- I e lisa a célula (destrói a membrana celular). A resposta imune que se baseia na ativação e ataque das células CD8 é denominada de resposta imune celular específica. Esta célula também participa de reações de hipersensibilidade tardia (tipo IV), como as reações que caracterizam os testes intradérmico tipo PPD na pele. O seu principal estimulador é a interleucina 2 (produzida pelo LT-helper 1), que causa a expansão clonal de linfócitos T citotóxicos monoclonais na RIC. LT supressores tem a função de modular a resposta imune através da inibição da mesma. Ainda não de conhece muito a respeito desta célula, mas sabemos que ele age através da inativação dos linfócitos T citotóxicos e helpers, limitando a ação deles no organismo numa reação imune. Sabemos que o LT helper ativa o LT supressor que vai controlar a atividade destes LT helpers, impedindo que eles exerçam sua atividades excessivamente. Os LT supressores também participam da chamada tolerância imunológica, que é o mecanismo por qual o sistema imune usa para impedir que os leucócitos ataquem as próprias células do organismo. Portanto se houver deficiência na produção ou ativação dos linfócitos T supressores, poderá haver um ataque auto-imune ao organismo. Os receptores de superfície encontrados são os CD3 e o CD8, que também se observa nos LT citotóxicos.. * CÉLULAS DO SANGUE 4.2.1. LINFÓCITOS B Os linfócitos B são células que fazem parte de 5 a 15% dos linfócitos circulantes e se originam na medula óssea e se desenvolvem nos órgãos linfóides. O nome linfócito B é devido a sua origem na cloaca das aves na Bolsa de Fabricius. São células de núcleo grande e que possuem o retículo endoplasmático rugoso e o complexo de Golgi extremamente desenvolvidos em seu citoplasma, e especialistas em síntese de gamaglobulinas quando ativadas. Em repouso, estas organelas não estão desenvolvidas. Os LB tem como função a produção de anticorpos contra um determinado agressor. Anticorpos são proteínas denominadas de gamaglobulinas ou imunoglobulinas que exercem várias atividades de acordo com o seu isotipo (IgG, IgM, IgA...). Os LB em repouso não produzem imunoglobulinas, mas quando estimulados por interleucinas (como a IL-4 e a IL-1) vão sofrer expansão clonal e se transformar numa célula ativa denominada de plasmócito. Os plasmócitos possuem na sua ultra-estrutura, o REG e o complexo de Golgi desenvolvidos, e o núcleo com aspecto de roda de carroça. Secretam ativamente anticorpos específicos na resposta imune humoral (RIH). Os LB expressam o MHC classe II quando ela entra em contato com o antígeno. Este MHC é importante para a interação com os LT, pois o MHC-II reconhece o CD4 dos LT-helpers. Os LTCD4 irão ajudar na maior ativação dos sistema imune, com a produção de inúmeras interleucinas indutoras. * Imunidade Celular (IC) - (Resposta Celular) A resposta imune celular é um sistema de defesa direto mediada pelas células, na hora de combater as infecções causadas por microorganismos que penetram nas células hospedeiras, local onde os anticorpos não podem alcançar. Aqui se incluem todas as infecções virais e algumas bacterianas, como a tuberculose. A resposta imune celular depende da ação dos linfócitos-T . No contato com os antígenos, os linfócitos-T são estimulados para produzir células filhas (CD4). Estas células-T sensibilizadas podem se dividir em sub populações especializadas para executar funções específicas. Algumas são capazes de destruir o antígeno (células-T citotóxicas ), enquanto que outras programam o organismo para que responda a um antígeno similar no futuro (células-T memória). * Resposta Imune Mediada por Anticorpos (IA) (Resposta Humoral) A resposta imune mediada por anticorpos é ativada pelos antígenos que circulam no sangue e nos líquidos corporais. É uma defesa importante contra as bactérias Este sistema depende da ação dos linfócitos-B. Ao contato com um antígeno, e com a colaboração das células-T auxiliares, os linfócitos-B se transformam em plasmócitos e liberam anticorpos de linfócitos-B de memória que oferecem proteção a longo prazo. Cada anticorpo possui a mesma estrutura que o receptor do linfócito-B que respondeu ao antígeno. Os anticorpos circulam peloorganismo e se unem com o antígeno, formando o que se conhece como sistema anticorpo/antígeno. A união provoca a inativação direta do antígeno ou a destruição do sistema antígeno/anticorpo por outros sistemas relacionados. Uma vez destruído o antígeno, as células-T supressoras detem a produção de anticorpos enquanto que as células de mémória B e T seguem de prontidão para expulsar futuras invasões por parte do mesmo antígeno. * * 1. Feline Lymphocyte 2. Canine Lymphocyte 3. Canine Lymphocyte 4. Canine Lymphocyte 5. Canine Lymphocyte 6. Avian Lymphocyte Leucócitos predominantes em ruminantes e suínos Em car´nívoros, equínos e suínos maior parte são pequenos Em felinos o núcleo pode aparecer recortado (forma de rim) – em suínos tende a ser oval Leucócitos mais numerosos em galinhas – citoplasma ligeiramente basófilo e pode parecer granular – núcleo redondo, central e recortado * CÉLULAS DO SANGUE 4.2.2. MONÓCITOS Núcleo ovóide em forma de rim ou ferradura geralmente excêntrico – mais claro que dos linfócitos, com 2 ou 3 nucléolos Cromatina aparece em arranjo mais frouxo e delicado que nos linfócitos (característica + constante) Citoplasma basófilo com grânulos azurófilos (lisossomas) ⃗podem preencher todo citoplasma ⃗coloração acinzentada ⃗com pequena quantidade de polirribossomas e RER pouco desenvolvido, muitas mitocôndrias e Golgi grande (formação dos lisossomas) Superfície celular com muitas microvilosidades e vesículas de pinocitose Monócitos do sangue representam uma fase na maturação da célula mononuclear fagocitária originada na medula ⃗passa para o sangue ⃗permanece alguns dias ⃗atravessa parede dos capilares e vênulas ⃗penetra em órgãos ⃗passam a macrófagos (fazem parte do sistema mononuclear fagocitário Os monócitos estão presentes no sangue, constituindo-se de 3 a 8 % dos leucócitos circulantes * CÉLULAS DO SANGUE * * 1. Canine Monocyte 2. Feline Monocyte 3. Avian Monocyte Em equínos núcleo é geralmente reniforme Em ruminantes o núcleo pode parecer amebóide, as vezes com configuração de 3 pontas – citoplasma pode ser mais basófilo com aparência granular Em aves podem ser observados vacúolos no citoplasma * CÉLULAS DO SANGUE 5. PLAQUETAS Corpúsculos anucleados com forma de disco medindo 2-4 micronanômeros de diâmetro Derivados de células gigantes da medula óssea (megacariócitos) Promovem a coagulação do sangue e auxiliam na reparação da parede dos vasos ⃗evitam perda de sangue 200.000-400.000 plaquetas/milímetro cúbico de sangue Vivem aproximadamente 10 dias Nos esfregaços tendem a aparecer em grupos (aglutinação) Apresentam parte transparente azul clara ⃗HIALÔMERO ⃗grânulos corados em púrpura ⃗CROMÔMERO Sistema de canais (sistema canalicular aberto) ⃗se comunica com invaginações da membrana plasmática da plaqueta ⃗facilita liberação de moléculas ativas armazenadas Hialômero contém microfilamentos de actina e moléculas de miosina – contração das plaquetas Microtúbulos fazem parte do Hialômero ⃗forma ovóide Camada fora da membrana rica em glicoproteínas e glicosaminoglicanas ⃗adesividade Grânulos Densos ou Delta ⃗ armazenam ADP e ATP e serotonina retirada do plasma Grânulos Alfa ⃗ contém fibrinogênio e fator de crescimento plaquetário ⃗estimula mitoses no músculo liso dos vasos e cicatrização de feridas Grânulos Lâmbda ⃗contém lisossomas carregados com enzimas HEMOSTASIA ⃗visa impedir a perda de sangue ⃗envolve a musculatura lisa do vaso lesado, plaquetas e fatores do plasma ⃗coagulação do sangue ⃗Contração do músculo liso estimulada pela serotonina liberada pelas plaquetas * * CÉLULAS DO SANGUE PARTICIPAÇÃO DAS PLAQUETAS NA COAGULAÇÃO AGREGAÇÃO PRIMÁRIA ⃗plaquetas aderem ao colágeno do endotélio lesado formando tampão plaquetário AGREGAÇÃO SECUNDÁRIA ⃗plaquetas do tampão liberam ATP ⃗indutor da agregação ⃗aumenta número de plaquetas COAGULAÇÃO DO SANGUE ⃗fatores do plasma, vasos lesados e plaquetas ⃗desencadeiam interação em cascata de 13 proteínas plasmáticas ⃗fibrina ⃗rede fibrosa aprisiona eritrócitos, leucócitos e plaquetas ⃗coágulo RETRAÇÃO DO COÁGULO ⃗faz saliência para o interior do vaso e após se contraí pela ação da actina, miosina e ATP das plaquetas REMOÇÃO DO COÁGULO ⃗parede do vaso se restaura protegida pelo coágulo ⃗removida pela enzima plasmina * CÉLULAS DO SANGUE * CÉLULAS DO SANGUE Feline Platelet 3. Canine Platelets 4. Canine Platelet 5. Avian Thrombocyte 6. Avian Thrombocyte São fragmentos de citoplasma do megacariócito delimitados por membrana Ocorrem sozinhas ou em grupos em esfregaços de sangue periférico Trombócitos em aves – nucleadas, menores e menos alongadas que os eritrócitos, com núcleo maior e mais redondo – citoplasma com um ou mais grânulos e vacúolos pequenos * * * * * CÉLULAS DO SANGUE * Leucograma Os Neutrófilos são os granulócitos mais comuns no sangue. (55-70% de todos os Leucócitos são Neutrófilos). Apresentam núcleo segmentado, tipicamente com 2 a 5 lobos conectados entre si através de finas fitas de cromatina as quais podem ser difíceis de se ver. A célula pode aparentar ser multinucleada. * Leucograma Os Eosinófilos correrspondem a 2-5% do total de leucócitos, e são distinguíveis pelos seus grânulos acidofílicos (vermelho/laranja) proeminente contendo um componente conhecido como Proteína Básica Principal, a qual é tóxica para muitas larvas de parasitas. O núcleo tem usualmente apenas 2 a 3 lobos. As funções desse tipo de granulócito estão associadas com respostas alérgicas e defesa contra parasitas. * Leucograma Os Basófilos compreendem menos de 1% do total de leucócitos,e são distinguidos pelos grânulos azul escuro específicos proeminentes que contém histamina, heparina e outros componentes.O núcleo está usualmente obscurecido pelo densidade dos grânulos. Os Basófilos estão associados com a resposta imune inata a antígenos externos, assim como na ocorrência de asma e anafilaxias. * Leucograma Os Monócitos são as maiores células vistas no esfregaço sangüíneo e constituem 5 a 8% dos leucócitos. Apresentam núcleo não multilobular como os granulócitos,mas pode ser em forma de “U” com cromatina aparentemente reticular. O citoplasma dos monócitos contém numerosos grânulos lisossomais os quais dão a ele uma aparência acinzentada de vidro fosco. Os Monócitos saem eventualmente da corrente sangüínea e se tornam macrófagos tissulares, os quais são responsáveis pela remoção de ‘debris’ assim como pela defesa contra certos tipos de invasores * Leucograma O linfócito é uma célula arredondada ou ovalada com um núcleo oval ou em forma de rim que ocupa a maior parte da célula. O nucléolo pode estar presente mas a cromatina densa impede a distinção. Possui um diâmetro de 6 a 16 micrômetros. Normalmente são menores que os monócitos. Os linfócitos desempenham inúmeros papéis na resposta imune adquirida. * Leucograma Leucograma: Limites de referência (ambos os sexos) Idade cordão 10 dias 2 anos % por l % por l % por l Leucócitos 6000 a 24000 6000 a 16000 5000 a 14000 Neutrófilos 40 a 70 4000 a 14000 20 a 50 2000 a 6000 20 a 40 1000 a 4000 Linfócitos 20 a 40 3000 a 6000 40 a 70 3000 a 10000 50 a 80 3000 a 10000 Monócitos 2 a 8 400 a 1500 2 a 8 200 a 1200 2 a 10 100 a 1000 Eosinófilos 1 a 6 100 a 1200 0 a 7 0 a 800 0 a 7 0 a 700 Basófilos 0 a 2 0 a 400 0 a 3 0 a 300 0 a 3 0 a 300 Idade 5 anos 10 anos Adultos caucasóides % por l % por l % por l Leucócitos 4000 a 14000 4000a 12000 3600 a 11000 Neutrófilos 20 a 60 1000 a 6000 30 a 60 1400 a 6000 45 a 70 1500 a 7000 Linfócitos 40 a 70 2000 a 8000 30 a 60 1600 a 6000 20 a 50 1000 a 4500 Monócitos 2 a 10 100 a 1000 2 a 10 100 a 1000 2 a 10 100 a 1000 Eosinófilos 0 a 7 0 a 700 0 a 7 0 a 700 0 a 7 0 a 700 Basófilos 0 a 3 0 a 300 0 a 3 0 a 300 0 a 3 0 a 200 * Leucograma 1 -Contagem de Leucócitos A Contagem de Leucócitos na verdade não é um parâmetro de avaliação, pois representa o somatório das contagens de granulócitos, linfócitos e monócitos por unidade de volume do sangue total. Existem normalmente entre 4000 e 11000 leucócitos por microlitro no sangue humano. * Leucograma Granulócitos Incluem neutrófilos (bandas e segmentos), eosinófilos e basófilos. Na avaliação numérica das aberrações dessas células (e em qualquer dos outros leucócitos), primeiro deve-se determinar a contagem absoluta por multiplicação do valor percentual da célula pelo total de leucócitos. Por exemplo, 2% de basófilos em 6.000/(L de Leucócitos totais, resulta em 120 basófilos por (L, o que é normal. Entretanto, 2% de basófilos em 75000/(L resulta em 1500 basófilos por (L, o que é grosseiramente anormal e estabelece o diagnóstico de Leucemia Mielóide Crônica. * Leucograma Neutrófilos- Neutrofilia - Avaliação Laboratorial: A contagem absoluta de neutrófilos está maior que 6.5X109/L(>25000/(L). Causas: Produção e liberação aumentada da medula óssea em conseqüência de desordens como infecções bacterianas, lesões agudas, leucemias ou necrose celular. O número aumentado é normalmente acompanhado por um "deslocamento para esquerda" indicando uma liberação de granulócitos imaturos da medula óssea. Mal distribuição entre os "pools" marginais e circulantes em conseqüência de desordens físicas ou estresse emocional. Fumantes tendem a ter uma contagem de granulócitos maior que os não fumantes. * Leucograma Neutropenia - Avaliação Laboratorial: a contagem absoluta de Neutrófilos está menor que 1.5X109/L. Causas: Diminuição da produção pela medula óssea em conseqüência de desordens como Anemia de Falconi, Anemia Aplástica, Lesão tóxica ou Anemia Perniciosa. Bloqueio da liberação da medula óssea em conseqüência de desordens como neutropenia cíclica ou agranulocitose. Aumento da destruição na circulação periférica em conseqüência de desordens como esplenomegalia, neutropenia neonatal isoimune ou por certas infecções, incluindo febre tifóide, brucelose e malária. Mal distribuição entre os "pools" circulantes e marginais em conseqüência de desordens como viremias, diálise ou descanso prolongado em leitos. * Leucograma Eosinófilos Eosinofilia - Avaliação Laboratorial: A contagem direta de eosinófilos está maior que 0.7X109/L. Causas: Aumento na produção pela medula óssea em conseqüência de desordens alérgicas, infestações parasitárias, certos tumores malignos. Outras causas incluem febre escarlate, artrite reumatóide, febre reumática aguda, sarcoidose, tuberculose e fumo. * Leucograma Eosinopenia - Avaliação Laboratorial: Contagem direta de eosinófilos menor que 0.05X109/L. Causas: Diminuição na produção da medula óssea em conseqüência de condições similares as que causam neutropenia. Além dessas, a administração de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) resulta em contagem diminuídas em indivíduos normais. Certas drogas também produzem eosinopenia como corticosteróides, adrenalina, niacina, niacinamida e procainamida. * Leucograma Basófilos Basofilia - Avaliação Laboratorial: A contagem direta de basófilos maior que 0.3X109/L. Causas: Aumento da produção da medula óssea em conseqüência de desordens como hipersensibilidades ou doenças mieloproliferativas. Estrógenos, drogas anti-tireóide e desipramina podem também aumentar os basófilos. * Leucograma Basopenia - Avaliação Laboratorial: As contagens de diminuição de basófilos são difíceis de determinar visto que os valores normais são muito baixos. Causas: Diminuição da produção pode ocorrer durante o estresse e infecções. Não é geralmente um problema clínico. * Leucograma Monócitos Monocitose Avaliação Laboratorial: A contagem absoluta de monócitos está maior que 0.9X109/L. Causas: Aumento da produção e liberação da medula óssea em conseqüência de distúrbios como tuberculose, infecções bacterianas e parasitárias crônicas, estados mieloproliferativos, após quimioterapia e em anemias hemolíticas. É característico de inflamações granulomatosas crônicas. Envenenamento por fósforo e tetracloretano, assim como administração de haloperidol, pode causar monocitose. * Leucograma Monocitopenia Avaliação Laboratorial: a contagem absoluta de monócitos está menor que 0.2X109/L Causas: Infecções extremamente graves e administração de glicocorticóides pode produzir uma diminuição de monócitos. * Leucograma - Linfócitos Linfocitose Avaliação Laboratorial: Contagem absoluta de linfócitos maior que 4,5X109/L Causas: É encontrado na mononucleose infecciosa, hepatites virais, infecções por citomegalovírus, outras infecções virais, Coqueluche, Toxoplasmose, Brucelose, Tuberculose, Sífilis, Leucemias linfocíticas e envenenamento por arsênico e tetracloretano. A contagem de linfócitos maduros maior que 7000/(L é num indivíduo após os 50 anos muito sugestivo de Leucemia linfocítica crônica. Certas drogas aumentam a contagem de linfócitos incluindo ácido aminosalicíclico, griseofulvina, haloperidol, levodopa, niacinamida e fenitoina. * Leucograma Linfopenia Avaliação Laboratorial: Contagem absoluta de linfócitos menor que 1.2X109/L. Na SIDA o número de linfócitos T CD4 está permanentemente diminuído. Causas: É característico da SIDA. É também encontrado em infecções agudas, doença de Hodgkin, Lupus Eritematoso Sistêmico, Insuficiência Renal, Carcinomatose e em administração de corticosteróides, lítio, niacina e radiações ionizantes. De todas as células hematopoéticas, os linfócitos são as mais sensíveis à irradiação. * CÉLULAS DO SANGUE Tabela 1 - Contagem Normal de Leucócitos
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