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CASO DE ENSINO

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CASO DE ENSINO – FACA DE DOIS GUMES: DESAFIOS EM POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURANÇA.
Questões para discussão:
 1 - Para onde deveria direcionar o contingente policial? Como escolher o melhor local para a alocação desses novos policiais sem ter que comprometer a segurança de outras localidades? 
 O trabalho policial é um fator importante para reduzir problemas da violência no Brasil, mas isoladamente sua eficácia é reduzida. Em curto prazo é notório a diminuição da criminalidade com um policiamento mais ostensivo. A Administração Pública dispõe de dados sobre a violência que devem colaborar para estruturar as demandas de contingente necessárias em todos os locais que estão na extensão da sua responsabilidade e dessa forma eliminar ou pelo menos inibir a ação de contraventores em áreas onde esses estudos identificam prioridade.
 Como levamos em conta a Segurança Pública de todo o território o pensamento ideal é a de que o policiamento deve ser direcionado de acordo com os estudos da violência por região e pela quantidade de policiais por habitante. A tabela 3 do estudo de caso mostra que o número de policiais/habitante é menor que 1 a cada 1.000 habitantes em alguns municípios da região da Baixada, mas em outros essa taxa é maior do que nas áreas de municípios consideradas “áreas nobres” no Estado sendo ainda maiores que a média da Capital. Com estudos de diagnóstico da violência é possível manter o policiamento onde a situação está dentro de parâmetros de contenção e redução, deslocando então, da mesma forma das polícias pacificadoras das Forças Armadas o contingente para áreas onde essas taxas de violência estão em ascensão.
 
2 - Deveria enviar o contingente policial para a Lagoa, já que o futuro das Olimpíadas estaria em jogo? 
 Entendo que por ser área de interesse futuro da administração já se realizaram estudos do contingente local e de quanto sua atuação é suficiente ou não para manter os níveis de segurança do evento e no decorrer da ocupação da região. Pensando no Evento das Olimpíadas, normalmente forças policiais são deslocadas para atender a demanda de turistas, das Federações e dos Chefes de Estado e Autoridades que frequentarão o local. O contingente que estará disponível tem que atender as demandas previamente estabelecidas, já que os planos de ação durante o evento das Olimpíadas e após a realização dela já estão definidos.
3 – Considerando o índice alto de investimento nas áreas nobres do Rio de Janeiro, valeria a pena demandar o policiamento para essas áreas, já que a visibilidade é maior? 
 A demanda de policiamento nessas áreas tende a ser determinada de acordo com eventos sazonais e também com os estudos de diagnóstico realizados quando do planejamento da utilização dos espaços públicos para a população da Cidade do Rio de Janeiro e dos municípios da Região Metropolitana. O policiamento deverá ser o previamente estipulado e somente alterado em situações específicas e de acordo com os dados colhidos por instituições como o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
4 – Como conciliar as necessidades das áreas com os recursos obtidos? Que critério utilizar para discernir qual necessita mais que a outra? 
 A ausência do Poder Público e a ocupação irregular da região da Baixada Fluminense, sem saneamento básico deixou o controle local nas mãos de chefes locais e na ação de grupos de milicianos, sendo uma região historicamente subdesenvolvida. A situação do local a que devam ser destinados os recursos precisam de intervenção ampla, nas áreas de saúde, infraestrutura e na segurança pública. Carece de orçamentos participativos, promoção de políticas de proteção social, estudos de diagnóstico sobre violência e planos de prevenção, além de ações integradas de assistência social, direitos humanos, educação, saúde, cultura, esporte e lazer. A fragilidade dos direitos civis nas localidades mais carentes nos leva a pensar na construção de experimentos e formas de garantia de direitos de forma coletiva. Um caminho possível seria a ampliação da participação e da integração de setores da sociedade civil e dos movimentos sociais, tanto na esfera política, quanto na esfera do sistema de justiça. Isso corresponderia à construção de mecanismos que tenham poderes de intervenção e contem com a participação da sociedade civil e dos movimentos sociais que se organizam em torno das lutas pelos direitos da população.
5 – Relate uma situação semelhante que um gestor público de sua cidade ou região teve que enfrentar. Descreva qual foi a decisão tomada pelo gestor público. 
 Não só a formação de novos profissionais da área de segurança pode ajudar em áreas de intenso combate a violência, a formação dos agentes em novas técnicas e o aperfeiçoamento das técnicas de combate à violência já existentes são fundamentais para a eficiência das ações públicas. Recentemente 17 policiais de 13 Estados brasileiros participaram de CURSO DE AÇÕES EM AMBIENTES VERTICAIS realizado pelo Comando e Operações Especiais (COE) do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) do Paraná em Curitiba e com 125 horas de curso esses policiais retornarão aos seus Estados plenamente capacitados e poderão assim repassar esse conhecimento no enfrentamento a violência a outros policiais. A melhor ação escolhida pelos gestores dessas localidades foi a de capacitar com o propósito de compartilhar e desenvolver conhecimentos, treinar habilidades e identificar atitudes, bem como dar a oportunidade de especialização em mais uma área, dentro da segurança pública e transmitir e compartilhar com outros estados essa experiência, participando de uma padronização para o Brasil inteiro.
http://www.pmpr.pr.gov.br/Noticia/COE-forma-17-policiais-de-13-estados-no-II-Curso-de-Acoes-em-Ambientes-Verticais-em

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