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Equilibrio estático em atletas das diversas modalidades olímpicas

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Equilibrio estático em atletas das diversas modalidades olímpicas
Independente da modalidade olímpica, a prática de uma atividade de desporto promove o desenvolvimento de capacidades físicas e sensoriais específicas, essenciais para o controle da postura e do equilíbrio. É através da preparação física que os atletas adquirem as condições necessárias para realizar com melhor desempenho determinadas atividades. O controle postural é uma valência treinável para a melhora do equilíbrio estático, fundamental para o desempenho esportivo durante as realizações de movimentos.
Os esportes de alto nível podem determinar padrões corporais específicos à modalidade praticada.
O excesso de força aplicada e de treinamento pode levar o atleta a lesões, sendo este o motivo de cerca de 30 a 50% de todas as lesões esportivas. O uso de suportes externos nas articulações do tornozelo aumentam a estabilidade do corpo, sendo eficazes na prevenção de lesões. A propriocepção é a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais. Os exercícios que ativam as vias sensoriais proprioceptivas também podem melhorar a estabilidade do equilíbrio, e desta forma, reduzir a incidência de lesões nos esportes. O treinamento proprioceptivo produz uma diminuição no tempo da resposta muscular dos atletas que se tornam mais hábeis para um desempenho rápido e inesperado nos movimentos.
Lesões musculares e articulares são muito frequentes em corredores de rua. Praticado deste a Grécia antiga, o esporte vem se tornando popular, por atletas competitivos e não competitivos, como prática de lazer e saúde. Com o aumento da pratica de corrida, aumentou também numero de lesões ósseas, musculares e tendinites, principalmente nos membros inferiores. Por isso, para participar de maratonas e competições é preciso preparo físico e resistência, uma vez que os movimentos articulares, atividades musculares e forças de reação do solo, possuem relação direta com a velocidade da corrida.
A origem do Atletismo está ligada aos primórdios da humanidade, uma vez que para se locomover, escapar dos predadores, caçar, entre outras coisas como forma de sobrevivência, o homem-de-neandertal já praticava corrida, caminhada, salto e arremesso, adquirindo habilidades que foram aprimoradas e adaptadas e posteriormente, utilizadas nas provas das competições de Atletismo. Ou seja, é possível afirmar que o desporto Olímpico do Atletismo, surgiu da necessidade natural de correr saltar e lançar objetos desde a pré-história ajudando assim para a sobrevivência de nossos antepassados mais distantes.
Ao longo dos anos, os movimentos praticados no atletismo deixaram de ser somente para sobrevivência, dando lugar a disputas e competições de quem é o mais forte e mais ágil. A disputa era tanta, que na Grécia Antiga, os vencedores de competições olímpicas eram considerados semideuses.
Para definir atletismo, deve-se considerar duas fases distintas da modalidade na Grécia Antiga, até 456 a.C. e depois de 456 a.C.. Na primeira, o atletismo tinha caráter educacional, com lealdade nas disputas, a segunda, até a extinção dos Jogos Olímpicos em 393 a.C., é marcada por combates sangrentos.

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