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FUNIP – FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA 
TATIANE SILVA DE OLIVEIRA
PROJETO INTEGRADOR: A EDUCAÇÃO INCLUSIVA COMO UMA NOVA REALIDADE NA ESCOLA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
MONTES CLAROS - MG
11
18
2019
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO..................................................................................	03
Instituição para implementação..................................................................................08
1.2 Nome do idealizador...................................................................................................	10
2. SITUAÇÃO GERADORA E JUSTIFICATIVA 	........11
3. OBJETIVOS.................................................................................................................	13
3.1. Objetivo Geral ...........................................................................................................13
3.2 Objetivos Específicos.................................................................................................13
4. RESULTADOS ESPERADOS.....................................................................................14
5. ABRANGÊNCIA E CONTEXTO..................................................................................15
6. CRONOGRAMA...........................................................................................................17
REFERÊNCIAS	........18
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
O trabalho a ser aqui desenvolvido visa ser um registro das atividades referentes ao Estágio Supervisionado concernente ao curso de Educação Especial e Inclusiva e contempla atividades de reconhecimento da estrutura física do educandário, observação e acompanhamento das atividades que integram o trabalho do professor da Sala de Recursos para o Atendimento Educacional Especializado.
Como se sabe, na atualidade a Inclusão tem sido bastante debatida e discutida em diversos segmentos da sociedade, o que tem suscitado o levantamento de divesas opiniões, controvérsias e divergências, vindo a exigir que as escolas promovam discussoes e debates sobre a temática.
Como se sabe, são muitas as nuances que envolvem o ensino para alunos com deficiência, bem como a integração dos mesmos em turmas regulares, de modo a promover a inclusão e a construção de uma sociedade efetivamente igualitária e que se paute no respeito e valorização da diversidade. 
Nesse viés, busca-se no presente Projeto Integrador, cuja metodologia basear-se-á na pesquisa bibliográfica e análise de artigos científicos sobre a temática aqui a ser tratada, discorrer sobre os impactos e as mudanças decorrentes da implantação da Educação Inclusiva nas escolas da rede pública de ensino e proposta de trabalho a ser desenvolvida na escola.
Muito se fez e ainda precisa ser feito a fim de se promover a inclusão, o que exigirá muito trabalho, esforço e dedicação da escola e das famílias a fim de que os alunos com deficiência construam sua autonomia e sejam incluídos na vida em sociedade.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação do Estado de Minas Gerais, no mundo contemporâneo, a diversidade se constitui num problema para a convivência humana, uma vez que os ideais sociais difundidos e assimilados determinam modelos padronizados de acordo com os quais se deve agir, conformando assim numa situação na qual são gerados pré-conceitos que acabam por gerar, gradativamente, discriminação e tratamento desigual dos sujeitos.
Na atualidade a sociedade brasileira tem vivenciado importantes mudanças no que tange à emergência da luta das minorias por seus direitos, luta esta que perpassa a questão dos direitos das pessoas com deficiência, que vêm assegurando seus direitos nas mais diversas esferas sociais. 
No caso da Educação Inclusiva, o que se tem percebido é que as escolas, aqui em especial da rede pública de ensino, têm passado por importantes mudanças a fim de se adequarem à nova realidade pautada na inclusão das pessoas com deficiência com base no que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que em seu Artigo 4º, inciso III, dispõe sobre o dever do Estado em relação à educação escolar pública que deve ser efetivado mediante a garantia do atendimento educacional especializado gratuitamente aos educandos com necessidades especiais, de modo preferencial na rede regular de ensino.
Como bem observam Lantiman et al (2016) a Educação Inclusiva deve buscar a construção de uma comunidade escolar heterogênea que coloque em prática uma pedagogia que seja comum a todos os alunos da turma, bem como atenda àqueles que careçam de uma pedagogia diferenciada desprovida de preconceitos e demarcações. 
Assim sendo, é importante destacar aqui a relevância de que o docente trabalhe no sentido de promover aulas diversificadas e que instiguem os educandos a se interagirem e desenvolverem suas habilidades e potencialidades, a desenvolverem e crescerem juntos a partir de trocas e interação. Nesse sentido, é importante enfatizar aqui a importante observação acerca da prática pedagógica docente, a qual tem a importante função no processo ensino-aprendizagem, já que:
As práticas pedagógicas são importantes para que o trabalho colaborativo realmente se concretize, para isso é preciso que o professor da classe comum modifique suas atividades, avaliação e etc. tornando-as mais efetivas e adequadas às necessidades de cada aluno. Diante disso, o planejamento é indispensável para esses profissionais, a fim de alcançar objetivos mútuos, com um currículo comum em níveis diversificados, práticas pedagógicas diferenciadas (LANTIMAN et al, 2016, p.3).
Cabe então ao docente desenvolver seu trabalho sempre tendo em vista a necessidade de promover a inclusão e o respeito à diversidade. Para isso, deve, em seu trabalho na escola, a fim de torná-lo mais eficaz, fazer a análise da realidade da sala de aula sob o viés da heterogeneidade; investigar as possibilidades de um trabalho de parceria e de colaboração entre professor da sala de aula e professor de atendimento educacional especializado; procurar conhecer mais a dinâmica de trabalho do docente que atua como professor de apoio sempre visando a melhoria das condições de aprendizagem de alunos com deficiência, transtornos globais e altas habilidades; realizar o planejamento conjuntamente com o professor de apoio, analisando-o e avaliando as ações nele previstas.
Frias e Menezes (2016) observam que na atualidade se vivencia um contexto em que a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino é muito discutida, havendo legislação que trata desse tema, embora ressaltem que apenas a existência da legislação não é suficiente, uma vez que o aluno com necessidades educacionais especiais precisa de um ambiente educativo no qual tenha condições de desenvolver plenamente suas potencialidades bem como tenha asseguradas condições efetivas de aprendizagem. 
Outro ponto abordado pelas autoras diz respeito ao fato de que é necessário e urgente que os sistemas de ensino se organizem de modo a, muito mais do que assegurar matrículas desses alunos, possam também assegurar a permanência dos referidos alunos em sua totalidade na escola, oferecendo aos mesmos um ensino de qualidade.
Para que isso seja viabilizado, é importante pontuar aqui o que afirmam Frias e Menezes (2016) sobre os possíveis caminhos para a viabilização da promoção de uma Educação voltada para a Inclusão. 
Assim, destacam que é necessário a efetiva participação dos educadores na reforma educacional, a fim de que se garanta o avanço na aprendizagem, assim como o desenvolvimento integral do sujeito com necessidades educacionais especiais, pois numa comparação entre o que dispõe a legislação e a realidade educacional vigente em sala de aula, é que a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular não se consolidou de forma plena e satisfatória, sendonecessário haver maior competência profissional, projetos educacionais mais elaborados, bem como maiores possibilidades de recursos educacionais. 
Há que se ressaltar aqui que o passo primordial para se obter a viabilização dessa plena inclusão na Educação passa necessariamente pela constatação de que:
A garantia de uma educação de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. Esta valorização se efetua pelo resgate dos valores culturais, os que fortalecem identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de aprender e de construir (FRIAS; MENEZES, p. 10, 2016). 
Denota-se, pois, que a conscientização da necessidade de valorização e promoção do respeito pelas diferenças mostra-se como caminho crucial para a promoção plena e efetiva da inclusão. Deve-se ressaltar que a construção dessa plena inclusão na escola deve seguir determinados pontos basilares.
 Dentre esses pontos, Frias e Menezes (2016) apontam as adaptações do currículo, sendo elas a criação de condições físicas, materiais e ambientais na sala de aula; promover e favorecer o melhor nível de comunicação e interação aluno-comunidade escolar; permitir e oferecer condições para que o aluno participe de toda e qualquer atividade escolar; buscar adquirir equipamentos e materiais específicos e necessários; realizar adaptações em materiais de uso comum em sala de aula; permitir que haja sistemas alternativos de comunicação no decorrer das aulas e das avaliações para os alunos que não utilizam a comunicação oral; bem como colaborar para que sejam eliminados sentimentos de baixa autoestima, menos valia e fracasso entre os alunos.
A partir desses apontamentos feitos por Frias e Menezes (2016), percebe-se que é preciso fazer muito para que a inclusão seja, de fato, implementada na realidade escolar. Mais do que adotar medidas de caráter inclusivo, é preciso que os profissionais que atuam na Educação tenham em vista que:
A inclusão exige um projeto educacional que pressupõem a valorização da diversidade humana e necessariamente deve voltar-se a todos os alunos, àqueles que já estão em nossas escolas e àqueles que desejam ser incluídos. Para a Educação o debate principal sobre a inclusão não deve estar centrado unicamente no aluno com deficiência ou na deficiência em si, mas em como educar na diversidade, que é a expressão legítima da natureza e da condição humana (BERSCH; SCHIRMER, 2005, P. 88). 
É a partir da observação de Bersch e Schirmer (2005) que se deve buscar desenvolver o trabalho no espaço escolar calcado na promoção da educação para a inclusão e alicerçado na diversidade e respeito às diferenças. Nos últimos anos, o que se tem visto é que importantes avanços vêm sendo conquistados no que diz respeito à inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais no ensino regular no país.
A fim de que tal situação seja revertida, é importante que as escolas, como espaços de construção e difusão do conhecimento para a sociedade, desenvolvam um trabalho comprometido com a construção das formações discursivas e de constituição de diálogos entre os surdos e os não-surdos, estabelecendo-se assim pontes sólidas de comunicação entre os universos desses dois sujeitos. 
1.1 Instituição para implementação
A Escola Estadual Coronel Francisco Ribeiro integra a rede estadual de ensino do Estado de Minas Gerais e localiza-se à Rua Coronel Francisco Ribeiro, nº. 594, na área central da cidade de Coração de Jesus.
 A referida instituição foi criada no ano de 1914 e instalada em 06 de abril de 1915, em conformidade com o Decreto nº. 4360 por ordem do Sr. Governador do estado de Minas Gerais, Dr. Melo Viana. A Escola Estadual Coronel Francisco Ribeiro é a mais antiga escola em funcionamento na cidade de Coração de Jesus, trata-se de um prédio histórico, tombado pelo patrimônio histórico municipal, tendo passado por uma ampla reforma no ano 1995, sem, contudo, modificar a sua fachada. 
A escola contém um amplo espaço, com 11 (onze) salas de aula, uma grande biblioteca, com livros de vários autores e gêneros literários; secretaria; sala de vídeo; informática; sala de professores e uma ampla cantina, com pátio de recreação. O prédio, após a reformulação conta com três andares. Os banheiros dos alunos são num total de 15 e são limpos três vezes ao dia, já os banheiros destinados aos professores são dois e funcionam em bom estado.
 A sala de professores é relativamente ampla, possui três armários e assentos para os docentes. Com relação à secretaria, possui seus arquivos e armários organizados conforme a necessidade do funcionamento. Nela encontram-se dois computadores que executam os trabalhos do setor, os aparelhos de som Microsystems, máquina de xérox, e aparelho de DVD e de datashow para os serviços pedagógicos. 
A escola funciona nos turnos matutino e vespertino, sendo que são distribuídas turmas dos anos finais do Ensino Fundamental. Trata-se de uma escola bem localizada, na região central da cidade. Em sua maioria, os professores são efetivos, havendo uma parcela de docentes designados; alguns com pós-graduação e outros em estágio de pós-graduação. 
A Escola Coronel, como é denominada, é, de fato, bastante organizada. Mantida sempre limpa pelos serviçais, tem como ponto básico a união entre os funcionários, sem haver distinção de cargos e funções. O laboratório de informática conta com Internet e professores capacitados pelos cursos do PROMÉDIO do governo estadual.
Com relação aos recursos humanos, a instituição conta com 20 professores, 10 auxiliares de serviços gerais, 02 especialistas – equipe de serviço pedagógico, 03 auxiliares de secretaria, 01 secretário, 01 vice-diretor e 01 diretor. As instalações físicas da escola encontram-se bem conservadas, as salas são amplas, arejadas, bem iluminadas, dotadas de ventiladores, perfazendo um total de 11 salas de aula, uma ampla biblioteca dotada de rico acervo bibliográfico, 15 sanitários para alunos (masculino e feminino), 02 sanitários para os professores (masculino e feminino), sala de professores, sala de especialistas, sala para direção e vice direção, secretaria, cantina com 01 mesa e onze bancos. O pátio da escola é pequeno e nele se realizam atividades culturais e esportivas.
 O trabalho dos auxiliares de serviços gerais é feito por meio de revezamento na preparação do cardápio e na limpeza. No serviço de secretaria também há divisão do trabalho, sendo que os funcionários desse setor se dedicam a determinadas atividades específicas, tais como prestação de contas, vida funcional, preenchimento de formulários, atendimento ao público, análises dos diários e recolhimento de documentos dos alunos. 
A direção escolar trabalha em harmonia com professores e equipe pedagógica, sem, contudo, deixar que cada setor da escola perca a sua real identidade. A disciplina é bastante rígida, uma vez que o diretor e os vice-diretores primam pela boa disciplina como ponto inicial para uma boa educação.
A escola costuma realizar reuniões de Módulo com todos os professores e as especialistas da escola, a fim de haver uma maior interação entre as várias áreas educacionais e discutir sobre o andamento do trabalho da instituição. Esporadicamente, de acordo com as necessidades, realizam-se reuniões administrativas, a fim de se resolverem problemas imediatos. Nota-se que cada membro educacional, seja na área administrativa, serviços gerais ou professores, têm bem definidas as suas funções, realizando-as de forma adequada e em tempo hábil. 
Nome do idealizador
Tatiane Silva de Oliveira
2. SITUAÇÃO GERADORA E JUSTIFICATIVA 
Para que o presente Projeto Integrador seja implementado na escola, primeiramente serão realizadas reuniões com todos os funcionários da escola, a fim de discutir e detectar os problemas que a escola enfrenta em relação a processoensino-aprendizagem dos alunos.
 Durante essas reuniões, será solicitado aos funcionários que apontem as possíveis causas desse problema em relação ao desempenho dos alunos, bem como apontamento de soluções para os mesmos e solicitada a cooperação de todos par que o problema em relação ao processo ensino-aprendizagem seja solucionado. 
Outro ponto a ser enfocado diz respeito ao fato de que faz-se necessário que os gestores escolares deixem de conceber sua função como burocrática e administrativa, pois ela vai muito além disso, engloba uma dimensão maior, que é a de ser o articulador, o promotor do diálogo e aquele que coordena as ações dos diversos segmentos da escola, como uma ponte entre os diversos atores que atuam na comunidade escolar.
O gestor escolar também deve ter em vista que precisa ser um articulador, bem como alguém que compartilha decisões com os demais, pois para que a escola seja realmente democrática, é necessário que todos participem da gestão, dando sua contribuição e proporcionando a interação, que só engrandece e torna o trabalho ainda mais dinâmico e passível de dar bons resultados. 
Por essa razão, a Direção da escola trabalhará de modo a articular um trabalho de análise reflexiva sobre os dados e índices levantados na escola nas avaliações internas e externas a fim de estabelecer metas e ações voltadas para a promoção de melhorias na qualidade do processo ensino-aprendizagem.
A participação nas atividades compreendidas pelo projeto será avaliada. Também serão realizados debates a fim de que os docentes explanem o aprendizado adquirido e o conhecimento construído no decorrer do desenvolvimento do projeto. É essencial trabalhar - como conteúdos de ensino - as questões relacionadas à moral e ao convívio social e criar um ambiente de cooperação. 
Deve-se pontuar ainda que o projeto será desenvolvido por meio de análise de obras que sustentarão a argumentação das hipóteses levantadas, contribuindo assim para que haja melhorias em relação ao processo ensino-aprendizagem da instituição em que o mesmo será desenvolvido. 
É a partir da constatação e do diagnóstico pedagógico que o docente deverá verificar se esses resultados da inclusão na escola são satisfatórios ou não, para que, então, tome decisões sobre os procedimentos necessários a serem adotados a fim de dinamizar o processo ensino-aprendizagem, bem como promover ações voltadas para a implementação de um ambiente de plena inclusão na escola. Os projetos pedagógicos voltados para a inclusão de alunos com necessidades especiais devem ser promovidos a fim de que a inclusão possa ser, de fato, uma realidade na escola.
Nesse ínterim, o trabalho norteia-se em linhas balizadoras a discussão sobre como promover a cultura da convivência com as diferenças e as exigências que a prática da Educação Inclusiva requer, bem como a necessidade de promoção de pesquisas que visem a identificar os diferentes níveis de ensino para a promoção da inclusão de estudantes com deficiência nas turmas de ensino regular.
Outro ponto a ser destacado aqui concerne na observação da necessidade de que as escolas ofereçam apoio pedagógico aos alunos com deficiência e seus professores, de modo que tal apoio concorra para reforçar e desenvolver plenamente as habilidades e competências básicas por meio do atendimento educacional especializado, o qual muito tem contribuído para que o aluno com deficiência venha vencendo barreiras e desafios que se apresentam na sua vida escolar na escola de ensino regular.
A escolha por tal temática se deve ao fato de que, por meio deste, pode-se ter a oportunidade de conhecer e analisar a forma como as escolas da rede pública de ensino têm lidado com a questão da inclusão dos alunos com deficiência, bem como o modo de interagir dos alunos do ensino regular com os alunos com deficiência, podendo assim avaliar os avanços e os entraves que se tem verificado na promoção da inclusão.
A análise contemplará ainda as perspectivas que se delineiam para a inclusão e de que modo os alunos com deficiência têm conseguido o respeito pela sua condição, bem como enfrentado e superado inúmeras dificuldades. 
3. OBJETIVOS
3.1. Objetivo Geral 
Analisar como a Escola Estadual Coronel Francisco Ribeiro, localizada no município de Coração de Jesus se prepara para atender os alunos com necessidades educacionais especiais na sala de recursos.
3.2 Objetivos Específicos.
Identificar quais as necessidades educacionais especiais são atendidas na escola pública do município de Coração de Jesus – MG.
Apontar as dificuldades que os alunos com necessidades educacionais especiais enfrentam no dia a dia da escola. 
Identificar como o currículo e as avaliações são realizadas com os alunos com necessidades educacionais especiais. 
Criar espaços e oportunidades de encontro, diálogo, formação e articulação, presenciais e virtuais, entre os alunos, com foco nos temas acessibilidade, participação social e incidência política para garantia de direitos da pessoa com necessidades especiais
 4. RESULTADOS ESPERADOS
No processo ensino-aprendizagem o docente deve trabalhar de acordo com algumas orientações, tais como a abertura para os conhecimentos e problemas que circulam fora da sala de aula e que vão além do currículo básico; a importância da relação com a informação que, na atualidade, se produz e circula de maneira diferente da que acontecia em épocas recentes; o papel do professor como facilitador da relação dos alunos com o conhecimento, processo no qual também o docente atua como aprendiz.
A relevância da atitude de escuta, o professor como base para construir com os alunos experiências substantivas de aprendizagem, ou seja, experiências que não tenham um único caminho, permitindo o desenvolvimento de uma atitude investigadora e que ajude os discentes a dar sentido a suas vidas e às situações do mundo que os rodeia; favorecer a auto direção do aluno a partir de atividades como o plano de trabalho individual, o planejamento semanal ou quinzenal do que acontece na sala de aula; observar que a avaliação faz parte das experiências substantivas de aprendizagem na medida em que permita a cada aluno reconstruir seu processo e transferir seus conhecimentos e estratégias a outras circunstâncias e problemas.
5. ABRANGÊNCIA E CONTEXTO
Os alunos serão organizados em grupos, a fim de estimular a interação e o bom convívio entre eles. Os recursos usados pela professora serão jogos, livros didáticos, vídeos, lousa e giz, sucatas, aparelho de som, televisor, brinquedos. Em Matemática, o conteúdo trabalhado durante as aulas será Números e sistemas de numeração e Espaço e forma. 
A fim de tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas para os alunos, a professora utilizará diversos recursos, tais como jogos educativos, livros didáticos, lousa e giz, sucata, som e a cd’s, folhas xerocopiadas e filmes. 
 No desenvolvimento de suas aulas, a professora buscará, partir do conhecimento dos alunos, fazer explanações orais apresentando definições, propondo exercícios com modelos para fixação e em seguida fazia as correções que eram acompanhadas pelos discentes. As aulas serão organizadas pela professora de modo a possibilitar que os alunos levantem hipóteses e solucione problemas, o que instiga o interesse e a curiosidade dos educandos.
O trabalho da docente contemplará o trabalho em grupos, de modo a estimular a interação e a cooperação entre os alunos para que os mesmos trocassem experiências e resolvessem os problemas trazidos nas atividades propostas.
Outro importante ponto a ser destacado em relação ao trabalho da professora consiste no fato de que a mesma orientará o desenvolvimento de seu trabalho com base no que é proposto no Projeto Político Pedagógico da instituição, o qual visa a promoção da cidadania e a formação de sujeitos críticos e reflexivos, com pleno desenvolvimento de suas habilidades e potencialidades. A supervisora pedagógica oferecerá total apoio para os professores,orientando-os em seu trabalho no atendimento a crianças com deficiência e na promoção da inclusão.
Por ser uma turma heterogênea, exigirá da professora um trabalho intenso e que seja pautado no atendimento diferenciado para os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. Alguns alunos apresentam maior grau de dificuldade em relação ao processo ensino-aprendizagem, mas tais dificuldades são sanadas com monitoria, atendimento individual e intervenção pedagógica. Um ponto que favorece o desenvolvimento do seu trabalho é o grande interesse que os alunos apresentam em fazer as atividades propostas, com atitude e dinamismo. Os alunos apresentam ainda um relevante ponto, que consiste no respeito e carinho que demonstram pela docente, a qual trata a todos com cordialidade, respeito e valorização das diferenças, promovendo assim um ambiente favorável à aprendizagem e à interação.
As atividades envolverão identificar figuras, números, letras, pintar espaços indicados usando a coordenação motora. Estudam noções de distância (longe, perto, a lateralidade, tamanho (maior, menor, grande, pequeno), noção de peso (leve, pesado), além dos numerais de 1 a 3. Alguns alunos tem mais dificuldades em relação ao processo ensino-aprendizagem, o passo que outros têm melhor desenvoltura, sendo que um dos alunos já conhece todas as letras do alfabeto, alguns conhecem as letras de seus nomes. 
Diante dessa constatação, a fim de contribuir para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, as estagiárias executaram o planejamento da prática de ensino, tendo como eixo norteador estimular o hábito de leitura e escrita, a capacidade de análise de situações e a distinção entre imagens. 
. 
6. CRONOGRAMA
	PERÍODO: 2019
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AÇÕES
	ATIVIDADES
	
	
	
	
	
	
	Ação 1
	Levantamento de informações para desenvolvimento de Projeto Integrador
	X
	
	
	
	
	
	Ação 2
	Desenvolvimento do trabalho junto à comunidade escolar 
	
	X
	X
	
	
	
	Ação 3
	Realização de atividades com docentes e discentes na escola
	
	
	X
	X
	X
	
	Ação 4
	Finalização das ações do Projeto Integrador e avaliação dos resultados 
	
	
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS
BERETA, Mônica Silveira; VIANA, Patrícia Beatriz de Macedo. Os benefícios da inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares. Disponível em:< file:///C:/Users/Usuario/Downloads/621-2000-1-PB.pdf>. Acesso em: 29 de nov. de 2016.
BERSCH, Rita; SCHIRMER, Carolina. TECNOLOGIA ASSISTIVA NO PROCESSO EDUCACIONAL. In: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Especial. 
Ensaios pedagógicos: construindo escolas inclusivas. Brasília : MEC, SEESP, 2005.
FRIAS, Elzabel Maria ALlberton; MENEZES, Maria Cristine Berdusco. Inclusão escolar do aluno com necessidades educacionais especiais: contribuições ao professor do Ensino Regular. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1462-8.pdf>. Acesso em: 01 de dez. de 2016. 
LANTIMAN, Dayanni Ribeiro Lantiman; ROCHA, Lorena Alves; RAMOS VICENTE, Olga Karina; ALMEIDA, Mariangela Lima de. Práticas pedagógicas na Educação Especial: possibilidades a partir do trabalho colaborativo. Disponível em: < http://facevv.cnec.br/wp-content/uploads/sites.pdf >. Acesso em: 29 de nov. de 2016.
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007.

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