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ANEXO IX – MODELO DE PAPER DE ESTÁGIO
EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA NAS SERES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I
Angela Mácia Dantas da Silva
Josiane Duarte Pereira
Professor Orientador
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (TURMA PED 1637) – Estágio 
dd/mm/aa
RESUMO
 Este estudo tem como objetivo, mostrar os desafios e dificuldades vivenciados nas séries iniciais, quanto à prática de ensino e o desempenho dos alunos inclusos e comuns em sala de aula, na perspectiva da Educação Inclusiva, na Escola Municipal. 
 A pesquisa, aqui, desenvolvida, parte do princípio de que o educador é parte atuante no processo de ensino aprendizagem, principalmente em relação ao lidar com as necessidades educacionais especiais.   Os objetivos deste estudo estão relacionados aos conflitos que impendem ao educador e a criança portadora de necessidades educacionais especiais de efetivarem seu processo educacional. Sabe-se que grandes são os motivos que impedem que a criança com deficiência seja escolarizada, mas o papel do profissional da educação é sanar este problema. Para isso necessita do apoio da equipe gestora, pedagógica e também da família.  Além, disso ressalta-se ainda o papel do poder público em relação à responsabilidade desses indivíduos.
 Discutir a inclusão escolar, em nossa sociedade é um desafio. Isso porque, a sociedade possui barreiras para separar as escolas regulares dos alunos com necessidades educativas especiais. Pode-se dizer que, a barreira mais difícil, é o preconceito, em seguida, a estrutura física e a outra é falta de preparo por parte do professor. Além do que, muitos não lutam pelos seus direitos, porque nem sabem que eles existem. primeiro passo para o processo da inclusão. Apesar de todo desafio e de qualquer dificuldade, nada deve impedir que a inclusão aconteça. Uma vez que, está prevista em nossa Constituição, e é um direito inalienável e como direito subjetivo que é, poderá se constituir um crime a escola que não receber alunos que tiver necessidades especiais. O que fundamenta essa linha de ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças ou adultos, independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguisticas ou outras. Tais condições acarretam desafios ao sistema público de ensino, o qual precisa encontrar maneiras de educar com êxito todas as crianças, inclusive às com deficiências graves. Há muito ainda o que se fazer para que este ideal se efetive na prática.
Palavras-chave: INCLUSAO ESCOLAR- DESAFIOS- DIFICULDADES_________.__________. __________.
1º INTRODUCAO
 Vivemos hoje, um mundo de inúmeras transformações. Tais transformações vêm acontecendo em vários âmbitos da sociedade.  Deparamo-nos, o tempo todo, com novas tecnologias, novos pensamentos em relação à sociedade, de educação de escola, pais, filhos, alunos, professores, entre outros. Tais transformações na área da educação exigem um sistema para repensar da formação de cada individuo.
 Observa - se que as concepções dos professores que trabalham nas séries iniciais do ensino fundamental, divergem das concepções teóricas da atualidade, o que gera uma problemática, situação em que essas concepções são inadequadas, as metodologias utilizadas em práticas docentes, alterando a dinâmica inclusiva em sala de aula, o que favorece ainda mais as dificuldades do professor, no que se refere a prática metodológica, especialmente, em ministrar os mesmos conteúdos para alunos comuns e alunos inclusos. 
 No entanto, a inclusão escolar se faz necessária e com ela o desafio de garantir uma educação de qualidade para todos. Uma vez que a educação na perspectiva inclusiva precisa acontecer, pois, provoca uma qualificação no processo educativo, possibilitando o direito de todos os alunos, sejam especiais ou não, de exercerem e de usufruírem de uma educação satisfatória, de qualidade. É evidente a grande dificuldade da efetiva inclusão escolar nas séries iniciais na escola pública, o que justifica a temática desse artigo. É de suma importância, refletir sobre o desafio da educação inclusiva em sala de aula com alunos inclusos e comuns, bem como as dificuldades encontradas pelos professores frente essa problemática, ministrar aulas na perspectiva da educação inclusiva, sem a capacitação em serviço. Tendo-se em vista que; o benefício da inclusão não é só para a escola pública, mas para toda a sociedade.
Os desafios e dificuldades são visíveis para a efetiva prática da inclusão escolar nas séries iniciais na escola pública, o que justifica a temática desse artigo. É preciso, refletir sobre o desafio da educação inclusiva em sala de aula com alunos inclusos e comuns, bem como as dificuldades encontradas pelos professores frente essa problemática, ministrar aulas na perspectiva da educação inclusiva, sem a capacitação específica em serviço. Tendo-se em vista que; os benefícios da inclusão não são só para a escola pública, mas para a sociedade de um modo geral.
2 INCLUSÃO: DESAFIOS E DIFICULDADES VIVENCIADOS NAS SEREIS INICIAIS.
Educação Especial ocupa-se do atendimento de educando com deficiências no campo da aprendizagem e transtornos globais de desenvolvimento em instituições especializadas, tais como escolas para surdos, escolas para cegos ou escolas para atender pessoas com deficiência intelectual. 
A Secretaria de Educação Especial do MEC (SEESP), por meio do documento Política Nacional de Educação Especial que orienta oficialmente os serviços públicos nesta área, considera a Educação Especial como sendo: ·.
[…] um processo que visa a promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de deficiências, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades específicas de seu alunado. O processo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial até os graus superiores de ensino. Sob esse enfoque sistêmico, a educação especial integra o sistema educacional vigente, identificando-se com sua finalidade, que é a de formar cidadãos conscientes e participativos (BRASIL, MEC/SEESP, 1994, p.17). ····.
A inclusão dos alunos com deficiência nas series iniciais traz aos professores e à escola diferentes desafios, pois requer uma transformação desse espaço para receber e atuar com os alunos, melhorando a aprendizagem.
A inclusão provoca mudanças no atual modelo educacional, é a garantia de que todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino regular. A integração escolar é parte importante desse processo e deve oferecer educação de qualidade para todos, desconsiderando qualquer tipo de discriminação. A inclusão rompe com os paradigmas que sustentam o conservadorismo das escolas, contestando os sistemas educacionais em seus fundamentos. Desse modo, incluir, não é só matricular e manter o aluno na escola, além de mantê-lo, se faz necessário tornar a escola um ambiente agradável onde ele possa de fato aprender. Tempo. Montam (2004, p.79) destaca que: 
 Há muito ainda a ser feito para que se possa caracterizar um sistema como apto a oferecer oportunidades educacionais a todos os alunos, de acordo com as especificidades de cada um, sem cair nas teias da educação especial e suas modalidades de exclusão. Mas acreditamos que é urgente caminhar nessa direção.
Acredita - se que temática relacionada à inclusão escolar como um desafio nas séries iniciais em uma escola pública frente à Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, tem sua grande importância, principalmente por se tratar de uma realidade que se vivencia no cotidiano de muitas escolas. Por essa razão, se torna relevante esta reflexão para todos que promovem um ensino voltado à inclusão na escola pública e que anseiam pelo surgimento de outras políticas públicas na perspectiva inclusiva, que possam ser bem sucedidas no cenário educacional especial inclusivo. Apesar das dificuldades, a expansão do movimento de inclusão em direção a umareforma educacional mais abrangente, é um sinal visível de que as escolas e a sociedade vão continuar caminhando ao encontro de práticas cada vez mais inclusivas.
O processo educativo deve ser de qualidade e permitir oportunidades iguais a todos. Sem isso qualquer esforço será em vão, uma vez que o processo só se justifica com ações que permitam ao indivíduo desenvolver-se como sujeito. Para o aluno com deficiência, ficar fora da vida escolar pode significar destruir qualquer possibilidade de desenvolvimento aprendizado, físico, psicomotor e de interação social.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O Estágio foi realizado na Escola O estagio foi realizado na Escola Municipal Dr. Francisco Martins da Silva, localizada na Avenida Pé De Serra, Bairro: Maria Quiteria. Durante o período de estagio pudemos observar diversos aspectos que foram contundente para minha trajetória acadêmica.
A maneira como o professor regente da sala ministrava as aulas, promovendo a participação do aluno de forma ativa e lúdica. Há um vinculo de amizade, respeito, carinho e confiança na relação entre aluno/professor. No entanto pudemos observar também as dificuldades que o aluno e professor da rede municipal de ensino enfrentam, a escola encontra-se em reforma ,o que dificulta muito o direcionamento das aulas. Há alunos dispersos em que a professora precisa chamar atenção por diversas vezes, ficavam conversando muito durante as aulas. Observamos também alunos com interesse em aprender,que presta atenção, faz atividades que participa ativamente das aulas.
Um dos pontos bastante importante e de fundamental importância na relação de ensino,è o vinculo que se estabelece entre escola e família, pois essa parceria è para o bem comum de todos e garante ao aluno um bom desenvolvimento, e ao professor a certeza que com o apoio da família o seu trabalho rendera frutos. Os dias de estagio foram de suma importância para confirmar o desejo se ser educador,de fazer a diferença,contribuir para o progresso da educação. 
Academica: Josiane Duarte Pereira 
Iniciei meu estágio no dia 20/05/2019 na turma do 2º ano turno vespertino, onde tem o total de 16 alunos sendo 11 meninos e 5 meninas. Juntamente com a Pró Regente Angela desenvolvi várias atividades durante a semana.
Segunda-feira: 20/05 leitura do conto Biblico, desenvolvi atividade especifica para o aluno Hyago que tem autismo, jogo dos 7 erros, com o objetivo de desenvolver a atenção, percepção e concentração. Segundo momento desenvolvi uma atividade de ortografia S com o som de Z no livro didático.
Terça-feira: 21/05 leitura da História Meu Primeiro Maluquinho desenvolvi atividade Abecedário. Segundo momento História entendendo o tempo histórico após a aula expositiva realizamos a atividade no livro didádico.
Quarta-feira: 22/05 leitura de imagem da história O CISCO histórias do Menino Maluquinho realizamos uma atividade de produção de texto através da leitura de imagem. Segundo momento Ciências Os vegetais na alimentação identificar os vegetais que utilizamos na alimentação da pesquisa de imagens, realizar atividade no livro de Ciências.
Quinta-feira 23/05 leitura de história O GOLEIRO Menino Maluquinho após a leitura reconhecer as cores primária amarelo, verde, azul, vermelho aula expositiva realizar atividade xerocada sobre cores primárias. Segundo momento MATEMÁTICA aula expositiva medir o cumprimento utilizando o METRO atividade de matemática no livro didático.
Sexta-feira Acolhida música através de aula expositiva realizamos atividade de Ortografia NH reconhecer que o som com o n antes do h modifica o significado das palavras realizar atividade no livro didático.
A turma muito acolhedora, amorosa e conversadeira durante a semana tudo transcorreu de forma tranquila, onde pude desenvolver meu trabalho de forma tranquila e eficaz.
Finalizo meu estágio grata a Deus com bastante alegria, realização e satisfação na certeza que desenvolvi um ótimo trabalho. Deixo aqui o meu agradecimento a todos envolvidos nesse projeto de estágio, principalmente a equipe Joanna de Angelis.
Acadêmica Angela Mácia Dantas da Silva PED 1637
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais)
A rede pública de ensino vem encontrando dificuldades na implantação da inclusão escolar. A educação inclusiva precisa fazer parte de um projeto político pedagógico que se inicia na secretaria de educação, valorizando todos que fazem parte do contexto escolar, inclusive o professor, que atua com os alunos inclusos sem uma formação específica.
Neste estudo observa-se através dos resultados, que o número de alunos que não sentem nenhuma dificuldade de aprendizagem foi inferior aos alunos que sentem dificuldades. Problemas como leitura de forma decodificada, repetência foram evidenciados, levando-se em conta que os alunos que detém os conhecimentos de leitura e escrita e raciocínio e apresentam um bom rendimento escolar é uma minoria, em relação aos demais. Devem ser atribuídas somente a fatores externos, como também a fatores internos como os métodos de ensino, a falta de materiais didáticos apropriados, condições psicológicas do aluno entre outros fatores.
Incluir os alunos com NEE nas séries iniciais em sala de aula e em todos os segmentos é uma forma de aceitá-los como eles são. Não importa que tipo de deficiência eles carreguem, o importante é dar a eles oportunidades para que se sintam valorizados.
Entende-se que as dificuldades e desafios são enormes tanto para a escola (direção, coordenação pedagógica e professores) quanto para os alunos. As leis são feitas e põe-se em prática, mas não se leva em consideração o despreparo dos professores para enfrentarem a situação. A realidade é crítica, alunos com problemas diversos são inclusos em salas de aula com elevados números de alunos e o professor tem que dar conta muitas vezes sem a ajuda da orientação escolar. 
 É preciso refletir sobre a qualidade da formação e as opções de atualização profissional. A educação para a diversidade pressupõe a preparação do professor e do sistema educacional com a: a valorização profissional do educador, por meio de apoio e estímulo; o aperfeiçoamento das escolas, para a oferta do ensino; o apoio e parceria da Educação especial e a promoção do trabalho em equipe.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Política Nacional de Educação Especial. Brasília, MEC/SEESP, 1994. 
FÁVERO, E. A. G.; PANTOJA, L. M.; MANTOAN, M. T. E. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular. Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004

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