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30/08/2016
1
ESTUDO FISIOTERAPÊUTICO 
TEÓRICO-PRÁTICO NA ATENÇÃO 
AO PACIENTE QUEIMADO
Wedla Matos
Estrutura da pele
A pele corresponde a 15% de seu peso corporal, é um órgão que
reveste e delimita o organismo, protegendo-o e interagindo com o
meio externo.
- Suas principais funções:
◦ Revestimento de toda a superfície corporal
◦ Proteção contra diversos tipos de agentes
◦ Regulação da temperatura corporal e sensibilidade
Queimaduras e Graus
Podem ser elétricas,
químicas, causadas por
contato direto com a
chama, por fricção ou
exposição solar, dentre
outras. Pr
in
ci
p
ai
s c
a
us
a
s acidentes domésticos
acidentes de 
trabalho, tentativas 
de suicídio ou 
homicídio
acidentes de trânsito 
e/ou lazer
Alterações fisiológicas locais
◦ As queimaduras fazem com que o indivíduo perca sua primeira
linha de defesa
◦ O tecido queimado apresenta então um excelente meio de
cultura para bactérias e fungos
◦ Em resposta à lesão térmica são liberados agentes vasoativos
(histamina, serotonina, bradicinina, leucotrienos, fatores
ativadores de plaquetas)
Alterações fisiológicas sistêmicas
◦ O aumento da permeabilidade capilar promove uma
inundação dos tecidos queimados provocada pela fuga
maciça de um filtro plástico
◦ De maneira direta há uma diminuição do volume circulante a
valores entre 45 e 55% na fase inicial
◦ Por exemplo, no sistema pulmonar observa-se hiperventilação e
aumento do consumo de oxigênio podendo ocorrer
complicaçõescomo edema pulmonar ou pneumonia
Definição 
◦ Queimaduras são lesões dos tecidos orgânicos em decorrência
de trauma de origem térmica resultante da exposição a
chamas, líquidos quentes, superfícies quentes, frio, substâncias
químicas, radiação, atrito ou fricção.
(Guirro &Guirro, 2004)
30/08/2016
2
Etiologia 
◦ Queimaduras térmicas
◦ Queimaduras químicas
◦ Queimaduras elétricas
◦ Queimaduras por radiação
◦ Queimaduras por atrito
◦ Outras
Etiologia 
◦ Queimaduras químicas
Por limão 
Etiologia 
◦ Queimadura elétrica
RelâmpagoDescarga de fio elétrico
Queimaduras elétricas
◦ Requer urgência hospitalar porque pode afetar áreas não
visíveis
Etiologia
◦ Queimaduraspor radiação
Radiação UV
◦ UVA – penetra na derme e atua nos fibroblastos. Não é filtrado
pela camada de ozônio. Altera a síntese de colágeno e elastina.
Presente de 6:30 às 17h30
◦ UVB – penetra na camada basal da epiderme. Não é
completamente filtrada pela camada de ozônio. Raios que
queimam. Eritematoso e carcinogênico. Pico 10-16h
◦ UVC – lesão direta do DNA; filtrado pela camada de ozônio; são
os raios mais perigosos
◦ .
30/08/2016
3
Incidência 
◦ Sexo masculino
◦ Crianças até 6 anos
◦ Líquidos aquecidos
◦ Mulheres (91% - autoextermínio)
◦ Homens (17 a 30 anos – líquidos 
inflamáveis)
Manifestações locais
◦ Não eliminação de toxinas (não há suor)
◦ Formação de substâncias tóxicas
◦ Dor intensa que pode levar ao choque
◦ Perda de líquidos corporais
◦ Destruição de tecidos
◦ Infecção
Classificação da gravidade
◦ Idade
◦ Profundidade da lesão
◦ Regiões afetadas
◦ Agente causador
◦ % da superfície afetada
◦ Traumas associados
% da área queimada
ÁREA ADULTO CRIANÇA
Cabeça e pescoço 9% 21%
Membro superior D 9% 9%
Membro superior E 9% 9%
Tronco anterior 18% 18%
Tronco posterior 18% 18%
Genitália 1% 1%
Membro inferior D 18% 12%
Membro inferior E 18% 12%
(Guirro &Guirro, 2004)
% da área queimada
Classificação quanto a profundidade
A. 1º grau
B. 2º grau
C. 3º grau
30/08/2016
4
Lesão de 1º grau
◦ É a queimadura mais superficial e caracteriza-se por deixar a
pele avermelhada (hiperemiada)
◦ Edemaciada e extremamente dolorida
◦ Podem ser tratadas clinicamente com a utilização de pomadas
e a recuperação total ocorre em poucos dias
◦ Não requer atendimento hospitalar (com exceção)
1º grau
Epiderme sem sangramento
3 a 4 dias para recuperar
Hiperemia local
Dor discreta
Sem bolhas
Sol e/ou água aquecida
Lesão de 1º grau Lesão de 2º grau
◦ Atinge tanto a epiderme como parte da derme, e a
característica clínica mais marcante é a formação das bolhas
ou flictenas
◦ A cicatrização varia de poucos dias a três semanas
Ex.: lesão térmica causada por líquido superaquecido
◦ Normalmente não deixam marcas
2º grau
◦ Epiderme e parte da derme
◦ 15 dias para renovar
◦ Bolhas ou flictenas
◦ Dor intensa
◦ Líquidos superaquecidos
Lesão de 2º grau
30/08/2016
5
Lesão de 3º grau
◦ Caracteriza-se pelo aparecimento de uma zona de morte tecidual
(necrose)
◦ Acomete a totalidade das camadas da pele (epiderme e derme)
◦ Pode comprometer tecido adiposo, tendões, músculo e ossos
3º grau
◦ Destruição das camadas
◦ Recuperação cirúrgica
◦ Aparência esbranquiçada ou 
carbonizada
◦ Ausência de dor
◦ Incêndios grave, queimaduras 
elétricas ou térmicas
◦ A epiderme costuma ser destruída e com a derme exposta, a
lesão é esbranquiçada e endurecida.
◦ Geralmente é indolor e a cicatrização nesses casos só é possível
com enxertia cutânea, uma vez que toda a pele foi destruída.
Não é possível exibir esta imagem no momento.
Queimaduras de 3º grau
◦ Afetam até os tecidos subcutâneos
◦ Os tecidos ficam brancos ou escurecidos
◦ A cicatrização é muito lenta se os tecidos não forem substituídos
por cirurgia
Classificação de acordo com a gravidade da 
lesão pela American Burn Association
1. Mínima
a. <15% da espessura parcial da superfície corporal (10% em
crianças)
b. < 2% da espessura plena da superfície corporal (não
envolvendo olhos, orelhas , face ou períneo)
2. Moderada
a. Todas com 15-25% da superfície corporal (10-20% em
crianças)
b. 2-10% da espessura total da superfície corporal (não
envolvendo olhos, orelhas , face ou períneo)
30/08/2016
6
Classificação de acordo com a gravidade da 
lesão pela American Burn Association
3. Maior
a. Todas > 25% de espessura da superfície corporal (20% em 
criança); ou=10% da espessura total da superfície corporal)
b. todas as queimaduras da face, olhos, orelhas e pés
c. Todas as elétricas
d. Todas por inalação
e. Todas as queimaduras com fratura ou trauma tecidual 
importante
f. Todas as queimaduras com grande risco, secundário a 
idade ou doença
Queimadura grave
◦ De qualquer grau, que afete mais de 25% da superfície corporal
◦ De terceiro grau que afete mais de 10% da superfície corporal
◦ Complicadas com alteração respiratória
◦ Todas as que afete a face, mãos, pés e genitais
Gravidade da queimadura Gravidade da queimadura
Gravidade da queimadura Queimadura grave
◦ Queimaduras complicadas associadas a
fraturas ou lesões graves dos tecidos moles
◦ Queimaduraselétricas e químicas profundas
◦ As que afetam pacientes com outras doenças
(cardiopatia)as queimaduras em crianças e
idosos
30/08/2016
7
Queimadura grave
Fatores que podem agravar a situação 
da queimadura
◦ Localização:
Face, zonas de flexão (joelhos), mãos e pés
◦ Idade
Crianças com menos de 2 anos têm pele muito sensível.
Idosos podem ter doenças graves
◦ Doenças
Diabetes, terapêuticas com corticosteroides e
imunossupressores
Alterações fisiopatológicas
◦ Crescimento de bactérias piogênicas
◦ Supressão da função imune
◦ Liberação de agentes vasoativos
◦ Alterações vasculares (edema local e trombose)
◦ Perda da capacidade de controlar a temperatura corporal
Alterações fisiológicas
◦ Aumento da permeabilidade capilar
◦ Coque hipovolêmico
◦ Hiperventilação e ↑ do consumo de Oxigênio
◦ ↑ do metabolismo
◦ ↓ da filtração glomerular
Fases para cura das lesões térmicas
1º Eliminação de tecidos desvitalizados
2º Regeneração do tecido vascular e conjuntivo
3º Epitelização
4ºRetração (aproximação das bordas)
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8
Tratamento de queimaduras
Queimaduras Térmicas
◦ Aplicação de água fria até alívio da dor
◦ Desinfecção com uma solução de clorexidina ou iodopolvidina
(antisséptico), sobretudo quando aparecem bolhas
◦ Secagem da zona afetada com compressa esterilizada
Queimaduras Térmicas
◦ Aplicação de gaze vaselinada sobre a queimadura e um penso
absorvente para absorver exsudato (analgésicos para alívio da
dor; hidratação)
◦ Os cremes/loções calmantes só estão indicados para as
queimaduras de 1º grau
>>> Não se deve usar algodão porque adere à ferida: as
ataduras não devem ser aplicadas muito apertadas
Queimaduras Químicas
◦ Lavagem com muita água corrente
◦ Envio ao hospital
No caso de ingestão:
◦ Ingerir muita água fria
◦ Ir ao hospital
Queimaduras Solares
◦ As queimaduras solares são geralmente de
1º grau e, por isso, podem ser tratadas sem
recurso ao hospital
◦ Aplicação de água fria para baixar a
temperatura corporal
◦ A pele perde líquidos ao estar exposta por
longos períodos ao sol. Desidratação
cutânea.
◦ Aplicação de cremes alivia a dor e acelera
a recuperação
Prevenção Doméstica
◦ Desligar o quadro geral quando pretender reparar uma
instalação elétrica, ou mesmo substituir uma lâmpada para sua
segurança
◦ Não deixar junto a fontes de calor substâncias facilmente
inflamáveis
◦ Não utilizar produtos inflamáveis, tais como: álcool, gasolina, etc.,
para fazer churrascos ou acender a lareira
30/08/2016
9
Prevenção Doméstica
◦ Evitar o chão da cozinha molhado quando estiver cozinhando
◦ Não utilizar químicos para a limpeza doméstica, como por
exemplo a soda cáustica
◦ Nunca utilizar água para apagar alimentos ou óleo incendiado
no fogão. Tape com uma tampa para eliminar o oxigênio
Prevenção Doméstica - Crianças
◦ Evitar guardar alimentos como doces e biscoitos, em
prateleirasou armáriospor cima do fogão
◦ Não usar toalhas compridas na mesa de refeições, evitando
que a criança possa puxá-la e derramar sobre si alimentos
quentes
◦ Não utilizar garrafas de conteúdo alimentar para outros fins,
tais como guardar detergentes ou outras substâncias
Prevenção Doméstica - Crianças
◦ Evitar a presença de crianças na cozinha enquanto estiver
cozinhando
◦ Evitar a exposição solar nas horas de maior calor (10h30 às
17h00) e sempre protegidas com filtro solar
Tratamento 
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
◦ Auto enxerto
◦ Aloenxerto ou homoenxerto
◦ Xenoenxerto ou heteroenxerto (Enxerto temporário)
Auto enxerto
Sítio doador Sítio receptor
Xenoenxerto
Pele de rã
Intestino delgado de porco
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10
Tratamento 
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
- Principais problemas de enxertia
◦ Coloração alterada
◦ Perda do evento por trauma
◦ Edema
◦ Infecções
Tratamento 
FISIOTERAPIA PÓS ENXERTIA
◦ Cinesioterapia passiva ou ativa após 7 a 10 dias pós enxertia
◦ Vestes compressivas – previne hipertrofia cicatricial
Fisioterapia 
AVALIAÇÃO
◦ Identificação
◦ Patologias associadas e pregressas
◦ Identificação do tipo de acidente (agente causador, data e
horário, traumas associados, etc.)
◦ Data da internação
◦ Identificação da localização e profundidade da queimadura
Fisioterapia 
AVALIAÇÃO
◦ Identificação do % da superfície corporal atingida e
profundidade predominante
◦ Avaliação respiratória
◦ Avaliação articular e funcional
◦ Avaliação postural
◦ Avaliação de parestesias
◦ Avaliação do tônus e força muscular
Fisioterapia 
AVALIAÇÃO
◦ Avaliação do psicológico
◦ Avaliação das feridas não cicatrizadas
◦ Avaliação do tipo de enxerto
◦ Avaliação das cicatrizes
Metas da Fisioterapia
◦ Obter uma ferida limpa para o desenvolvimento da cicatrização
e aplicação de enxerto
◦ Manter a ADM
◦ Reduzir as contraturas cicatriciais
◦ Impedir complicações pulmonares
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Metas da Fisioterapia
◦ Promover a independência na deambulação
◦ Promover a independência nas AVDs
◦ Melhorar a força e a resistência cardiovascular
◦ Viabilizar o retorno do paciente a vida preexistente à lesão por
queimadura
Metas da Fisioterapia
◦ Identificação e plano de conduta para cicatrizes hipertróficas
◦ Orientação domiciliar de exercícios para pacientes com
pequenas queimaduras
◦ Acompanhamento dos pacientes quanto a manutenção do seu
programa de exercícios
Metas da Fisioterapia
◦ Orientação e adaptação dos pacientes quanto ao uso de veste
compressivas
◦ Tratamento pré e pós operatório de pacientes que demandam
intervenções cirúrgicas
◦ Acompanhamento e tratamento de sequelas de queimaduras
de mão, face, pescoço, tronco e membros
Preocupação da Fisioterapia
IMOBILIZAÇÃO DA PARTE LESIONADA
◦ Edema
◦ Rigidez articular
◦ Imobilidade de tendões e músculos
Atuação da Fisioterapia
FASES
◦ Internação
◦ Ambulatório
◦ Complementar Às Cirurgias
RECURSOS
◦ Fisioterapia Respiratória
◦ Posicionamento
◦ Massoterapia
◦ Cinesioterapia
◦ Recursos Eletrotermofototerápicos
Atuação da Fisioterapia
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
◦ Desobstrução
◦ Reexpansão pulmonar
◦ Reeducação da função muscular respiratória
◦ Prevenção de deformidades torácicas
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Atuação da Fisioterapia
DEFORMIDADES TORÁCICAS COMUNS
◦ Encouraçamento
◦ Retração unilateral do tronco associada a escoliose
◦ Retração anterior do tronco associado à cifose
◦ Formas mistas
Atuação da Fisioterapia
◦ FISIOTERAPIA POSTURAL
ÓRTESES
◦ Colete gessado com ombros abduzidos + rotação externa
◦ Imobilizador em oito para clavícula
◦ Posicionamento preventivo
Atuação da Fisioterapia
◦ FISIOTERAPIA POSTURAL
EXERCÍCIOS
◦ Equilíbrio, coordenação e propriocepção
◦ Relaxamento de zonas contraídas e
fortalecimento de musculatura hipotônica
◦ Reeducação Postural Global (RPG)
Atuação da Fisioterapia
MASSOTERAPIA
◦ Massagem clássica
◦ Drenagem linfática
◦ Massagem transversa profunda
◦ Vacuoterapia
Atuação da Fisioterapia
CINESIOTERAPIA
◦ ↓ contraturas
◦ Fortalecimento muscular
◦ Melhora da função cardiovascular
Atuação da Fisioterapia
ELETROTERAPIA
◦ CORRENTES DE MÉDIA FREQUÊNCIA 
Ex: corrente russa - hipertrofia
◦ ULTRASSOM 
Formação de tecido de granulação
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Atuação da Fisioterapia
- TERMOTERAPIA
◦ CRIOTERAPIA
↓ edema, bolhas e promover analgesia. Auxilia na cicatrização
e alongamento do tecido conjuntivo (mais tardia)
◦ ULTRAVIOLETA
Efeito bactericida
Avaliação 
◦ Deve constar de quesitos indispensáveis para efetivação de um
protocolo de atendimento eficiente, ou seja:
Nome, idade, gênero, estado civil,etc...
Identificação de patologias associadas ou pregressas
Identificação do tipo de acidente, agente causador, trauma
associado, inalação de fumaça/gases, etc...
Identificação da localização e profundidade da queimadura
Identificação do percentual de superfície corporal atingida e
profundidade predominante
Avaliação respiratória - ausculta
Intervenção inicial
◦ Os procedimentos fisioterapêuticos representam uma grande
importância para o sucesso da cirurgia, visto que problemas
advindos da cirurgia como edema, podem retardar o processo de
reparação
◦ Atuar sempre com cautela no pós operatório.
- Cuidados:
◦ Evitar manobras de massagem clássica ou drenagem com
movimentos de deslizamento durante o período de pelo menos 20
dias (o período pode variar de acordo com as características da
cicatriz)
Posicionamento 
◦ A pele queimada é suscetível à contratura durante o processo
de cicatrização, portanto queimaduras sobre qualquer
articulação devem ser posicionadas de tal modo que se
oponham a esse efeito de encurtamento
◦ O paciente não deve permanecer por longo período na mesma
posição. Essa alternância objetiva minimizara instalação de
contraturas e prevenir formações de bolhas e escaras
◦ Deve ser feito mudança de decúbito (2-2 horas)
◦ Os membros queimados devem ser elevados com finalidade de
melhorar o retorno venoso linfático
Condutas do tratamento 
fisioterapêutico
◦ Os princípios no atendimento a queimados deve iniciar o
tratamento o mais precoce possível, de preferência no dia do
acidente
◦ Deve-se evitar imobilizações prolongadas devendo ser
estimulado ativo ou passivamente e instituir movimentação ativa
do paciente, quando possível
Utilização de órteses
◦ Órteses são indicadas em queimaduras profundas, circulares
largas ou em regiões articulares, quando há insistência a
reabilitação, para uso no período noturno
◦ Existem cuidados a serem observados na utilização de órtese,
que é a intensidade do edema localizado, a pressão exercida
pela órtese somada ao curativo e possíveis bordas mal
acolchoadas
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Tratamento fisioterápico
◦ É multidisciplinar
◦ O principal objetivo é prevenir a perda do movimento, minimizar
e evitar as deformidades anatômicas, diminuir a perda de massa
corporal
◦ Exercícios ativos - sistema cardiovascular (deambular, bicicleta
ergométrica)
Massagem 
◦ Massagem clássica: melhorar a circulação e facilitar a penetração de
agentes lubrificantes
◦ Drenagem linfática: atenua edemas e linfedemas (principal problema
apontado por ocasião da lesão térmica e/ou cirurgia reparadora)
◦ Massagem transversa profunda: rompe as aderências, possibilitando
um aumento na maleabilidade tecidual
A utilização de curativos de silicone gel pode complementar os efeitos
produzidos pela massagem, produzindo uma melhora no aspecto das
cicatrizeshipertróficas e queloidianas.
Crioterapia 
◦ Quando aplicada imediatamente após a lesão diminui sua
severidade
◦ As queimaduras mais superficiais respondem melhor a
crioterapia
Alongamento 
• Alongamento do tecido conjuntivo - é utilizado compressa
quente e fria durante o alongamento estático
- Destinado ao tratamento de estruturas que têm contração
anormal devido aos encurtamentos cirúrgicos ou contratura por
imobilização
Eletroterapia
• Recuperação da 
função motora perdida 
ou reduzida
Ultrassom
• Mecanismos fisiológicos 
envolvidos no processo 
de reparação de 
tecidos moles 
(inflamação aguda, 
proliferação e 
remodelação)
• ↑ resposta inflamatória 
(liberação de histamina 
e de fatores de 
crescimento pela 
granulação de 
macrófagos)
Infravermelho
• Alívio da dor
• Aumento da 
mobilidade articular
• Reparo de lesões de 
tecidos moles
• Promove a 
vasodilatação, 
aumento do fluxo 
sanguíneo
• Aumento da 
leucocitose, fagocitose, 
aumento do 
metabolismo
• Relaxamento muscular
• Aceleração da 
cicatrização

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