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Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de M003 - Cálculo I 2o Período Capítulo 1 2o Semestre de 2018 Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 2 Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DIFERENCIAL - LIMITES 1.1. Introdução O universo do cálculo diferencial e integral traz as respostas para três grupos de questões básicas: 1) Como uma função se comporta em torno de um ponto, no qual a mesma não é definida? Qual é o comportamento inicial de um circuito quando o mesmo é alimentado? Como se comporta um circuito para freqüências muito baixas ou muito elevadas? 2) Como identificar se uma função está aumentando ou diminuindo? Qual é o seu valor máximo? Qual é o seu valor mínimo? Como determinar a taxa de variação de uma função? Como obter a equação da reta tangente a uma curva em um ponto? 3) Como calcular áreas delimitadas por curvas? Qual é o valor médio de uma função contínua dentro de um intervalo? Como calcular probabilidades de variáveis aleatórias contínuas? Como analisar o conteúdo de freqüências de um sinal contínuo no tempo? O primeiro grupo de questões nos leva ao estudo de limites, o segundo grupo nos leva ao estudo de derivadas e o terceiro grupo nos leva ao estudo de integrais. Limites, derivadas e integrais são ferramentas matemáticas básicas que serão úteis e necessárias ao longo do curso de Engenharia. Iniciaremos agora o estudo de limites. 1.2. Limite de funções É de interesse do cálculo saber o valor )(xf de uma função f para valores de x nas vizinhanças de um valor 0x , mas não necessariamente para 0x , mesmo porque, em muitos casos o valor fDx ∉0 . Isto é, para 0xx = a função não é definida. Exemplo 01: Analisemos o comportamento de 1 1)( 2 − − = x x xf em torno do ponto 1=x . Sabemos que fDx ∉= 1 , pois 0 0)1( =f é uma expressão indeterminada. Vamos então construir uma tabela de valores para esta função: x 2− 1− 0 0,9 0,99 0,999 )(xf x 3 2 1 1,1 1,01 1,001 )(xf Observamos que a função se aproxima do valor 2 à medida que x se aproxima do valor 1, tanto por valores menores do que 1, quanto por valores maiores do que 1. Quando Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 3 isto ocorre, dizemos então que o limite da função 1 1)( 2 − − = x x xf é igual a 2 quando x tende a 1, e escrevemos: 2 1 1lim 2 1 = − − → x x x Não devemos confundir o limite da função quando 1→x com o valor da função para 1=x , pois como já vimos, )1(f não existe. A notação 1→x indica que x se aproxima do valor 1, mantendo-se diferente de 1. Quando isto ocorre, a função )(xf se aproxima do valor 2, mantendo-se diferente de 2. Por esta razão, é válido calcular o limite de uma função equivalente à função dada, utilizando como ferramenta a fatoração. Assim: 2)1(lim)1( )1)(1(lim 1 1lim 11 2 1 =+= − −+ = − − →→→ x x xx x x xxx Não podemos dizer que 1 1)( 2 − − = x x xf e 1)( += xxg representam a mesma função, pois seus domínios são diferentes. Todavia, podemos afirmar que são funções equivalentes, o que significa que seus limites retornam os mesmos valores. Exemplo 02: Tome como referência a tabela construída no exemplo 01 e esboce o gráfico da função 1 1)( 2 − − = x x xf . Qual é a diferença entre o gráfico desta função e o gráfico da função 1)( += xxg ? De modo geral, se Lxf →)( quando 0xx → , escrevemos Lxf xx = → )(lim 0 . Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 4 Exemplo 03: Analise o comportamento de 63 2)( 23 − − = x xx xf quando x se aproxima de 2. Exemplo 04: Calcule: a) 11 lim 0 −+→ x x x b) 2 8lim 3 2 − − → x x x c) 13lim 5 + → x x d) 2 2lim 2 + − → x x x 1.3. Representação gráfica e limites laterais Dado Lxf xx = → )(lim 0 , temos: Se 0xx → por valores menores que 0x , dizemos que x tende a 0x pela esquerda e escrevemos −→ 0xx . Este é o limite lateral esquerdo. Se 0xx → por valores maiores que 0x , dizemos que x tende a 0x pela direita e escrevemos +→ 0xx . Este é o limite lateral direito. O limite de uma função existe se, e somente se os limites laterais forem iguais, ou seja, Lxfxf xxxx == +− →→ )(lim)(lim 00 , como observado no gráfico da figura anterior. Para o gráfico da figura a seguir, Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 5 observamos que 1)(lim 0 Lxf xx = −→ e 2)(lim 0 Lxf xx = +→ . Como 21 LL ≠ , concluímos que )(lim 0 xf xx→ não existe. Exemplo 05: Analise o comportamento de ||)( x x xf = em torno do ponto 0=x . Esboce o gráfico desta função. Exemplo 06: Calcule os limites a seguir: a) )(lim 1 xf x→ , em que + − = 1 4 3 )( x x xf 1 1 1 > = < x x x b) )(lim 3 xg x→ , em que − + = 4 1)( 2x x xg 3 3 < ≥ x x c) 2 4 16lim x x − → d) )(lim 2 xf x→ , em que − − = 2 33 4 )( 2 x x xf 2 20 0 > ≤≤ < x x x Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 6 3 -2 1 2 3 2 1 -1 f(x) x -1 -2 -3 4 4 6 -4 1 2 3 4 2 -2 f(x) x -1 -2 -3 4 8 -6 -4 6 -4 1 2 3 4 2 -2 f(x) x -1 -2 -3 4 8 -6 Exemplo 07: Para o gráfico da função a seguir, determine: a) )(lim 0 xf x→ b) )(lim 1 xf x→ c) )(lim 2 xf x→ d) )0(f e) )1(f f) )2(f Exemplo 08: Considere o gráfico da função f(x) representado a seguir. Determine: a) )(lim 1 xf x −→ b) )(lim 0 xf x→ c) )(lim 1 xf x→ d) )(lim 2 xf x→ e) )(lim 4 xf x→ f) )1(−f g) )0(f h) )1(f i) )2(f j) )4(f Exemplo 09: Considere o gráfico da função f(x) representado a seguir. Determine: a) Domínio h) )2(−f b) Imagem i) )0(f c) )(lim 4 xf x −→ j) )1(f d) )(lim 2 xf x −→ k) )4(f e) )(lim 0 xf x→ f) )(lim 1 xf x→ g) )(lim 4 xf x→ Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 7 1.4. Propriedades dos limites P1) Limite de uma constante ℜ∈k kk xx = → 0 lim P2) Limite do produto de uma constante por uma função )(lim)(lim 00 xfkxfk xxxx →→ ⋅=⋅ P3) Limite da soma ou diferença de funções [ ] )(lim)(lim)()(lim 000 xgxfxgxf xxxxxx →→→ ±=± P4) Limite do produto de funções [ ] )(lim).(lim)().(lim 000 xgxfxgxf xxxxxx →→→ = P5) Limite do quociente de funções )(lim )(lim )( )(lim 0 0 0 xg xf xg xf xx xx xx → → → = P6) Limite da potência de uma função [ ] p n xx p n xx xfxf = →→ )(lim)(lim 00 P7) Limite do modulo de uma função )(lim)(lim 00 xfxf xxxx →→ = P8) Limitedo logaritmo de uma função [ ] = →→ )(limlog)(loglim 00 xfxf xx aa xx P9) Limite de uma exponencial )(lim)( 0 0 lim xf xf xx xxaa →= → Diversas outras propriedades podem ser anunciadas, como exemplo, o limite do seno de uma função resultando no seno do limite da mesma função, o limite do cosseno de uma função resultando no cosseno do limite, e assim por diante. Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 8 Exemplo 10: Calcule os seguintes limites: a) )3(lim 0 + → x x b) )4(lim 4 + −→ x x c) )102(lim 5 − → x x d) )23(lim 2 0 ++ → xx x e) )523(lim 2 1 −+ → xx x f) )1(lim 23 1 −+− −→ xxx x g) )13(lim 2345 1 +++++ −→ xxxxx x h) − + → 5 2lim 6 x x x i) − + −→ 1 1lim 1 x x x j) )15(lim 23 1 +++ → xxx x k) )cos()10(lim 2 3 xx x ⋅− → pi 1.5. Teorema do confronto Considere )()()( xhxfxg ≤≤ para qualquer valor de x pertencente a um intervalo aberto contendo o valor a, exceto possivelmente em ax = . Se Lxhxg axax == →→ )(lim)(lim , então Lxf ax = → )(lim . Esta análise é demonstrada no gráfico da figura a seguir. Exemplo 11: Esboce os gráficos das funções 4 1)( 2 x xg −= e 2 1)( 2 x xh += . Sabendo que )()()( xhxfxg ≤≤ 0≠∀x , determine )(lim 0 xf x→ . Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 9 1.6. Limite trigonométrico fundamental É o limite dado pela expressão x x x )(senlim 0→ , cujo valor resulta em 0 0 , considerado uma indeterminação do cálculo. Mas mesmo assim, este limite possui um resultado igual a 1, como será visto no exemplo a seguir. Exemplo 12: A figura a seguir representa o primeiro quadrante da circunferência trigonométrica. Prove que o limite trigonométrico fundamental é igual a 1, ou seja, 1)(senlim 0 = → θ θ θ . Para fazer esta demonstração, compare a área do triângulo OAT com a área do setor circular OAP com a área do triângulo OAP, e utilize o teorema do confronto. Lembre-se de que a área de um triângulo é dada pela metade do produto de sua base pela sua altura e que a área de um setor circular é dada pela metade do produto do quadrado do raio pelo ângulo (em radianos) que define este setor, ou seja, 2 hbA ⋅=∆ e 2 2 θ⋅ = rAsetor De forma geral, temos [ ] 1)( )(senlim 0)( = → xf xf xf Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 10 A função do limite trigonométrico fundamental é conhecida como função sample (do inglês, amostra), cuja notação é dada por x x x )(sen)(Sa = , e gráfico dado pela figura a seguir. Esta função será bastante utilizada no estudo de Sinais e Sistemas e Sistemas de Comunicação. Exemplo 13: Calcule os limites a seguir: a) x x x 5 )2(senlim 0→ b) x x x )3(tglim 0→ c) ² )cos(1lim 0 x x x − → d) )(sen )(senlim 0 bx ax x→ e) )2(sen )cos()3cos(lim 0 xx xx x ⋅ − → f) )3(senlim0 x x x→ g) 4² )4²(senlim 2 − − → x x x h) { })]5(log[)3log(lim 0 xsenx x − +→ Exemplo 14: Calcule o valor de a, sabendo que 52 cos lim 0 = − → x ax x pi 1.7. Limites infinitos e limites no infinito Uma função )(xf possui limites infinitos quando +∞= → )(lim 0 xf xx ou −∞= → )(lim 0 xf xx . Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 11 Uma função )(xf possui limites no infinito quando Lxf x = +∞→ )(lim ou Lxf x = −∞→ )(lim . Exemplo 15: Para a função 1 1)( − = x xf , pede-se: a) Domínio. b) Função inversa e imagem. c) Raízes. d) )(lim 1 xf x −→ e) )(lim 1 xf x +→ f) )(lim xf x −∞→ g) )(lim xf x +∞→ h) Esboce o gráfico de )(xf . Exemplo 16: Para a função || 2)( x xf = , pede-se: a) Domínio. b) )(lim 0 xf x −→ c) )(lim 0 xf x +→ d) )(lim xf x −∞→ e) )(lim xf x +∞→ f) Esboce o gráfico de )(xf . g) Imagem. Exemplo 17: Para a função dada no gráfico a seguir, pede-se: Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 12 a) Domínio b) Imagem c) Raízes d) )(lim xf x −∞→ e) )(lim xf ax −→ f) )(lim xf ax +→ g) )(lim xf ax→ h) )(af i) )(lim xf bx −→ j) )(lim xf bx +→ k) )(lim xf bx→ l) )(bf m) )(lim 0 xf x −→ n) )(lim 0 xf x +→ o) )(lim 0 xf x→ p) )0(f q) )(lim xf cx −→ r) )(lim xf cx +→ s) )(lim xf cx→ t) )(cf u) )(lim xf ex −→ v) )(lim xf ex +→ w) )(lim xf ex→ x) )(ef y) )(lim xf x +∞→ Exemplo 18: Calcule: Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 13 a) 3 2lim 3 + + − −→ x x x b) 5³ 1lim − −∞→ xx c) x x 2lim −∞→ d) x x 2lim +∞→ e) )(loglim 2 1 x x +∞→ f) x x −∞→ 3 2lim g) )ln(lim 0 x x +→ h) )(tglim 2 x x + → pi Exemplo 19: Para a função 3 42)( + + = x x xf , pede-se: a) Domínio. b) Função inversa e imagem. c) Raízes. d) )0(f e) )(lim 3 xf x − −→ f) )(lim 3 xf x + −→ g) )(lim xf x −∞→ h) )(lim xf x +∞→ i) Esboce o gráfico de )(xf . 1.8. Expressões indeterminadas Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 14 Alguns limites resultam em expressões indeterminadas. São sete as indeterminações encontradas no cálculo: 0 0 , ∞ ∞ , 0 ∞ , ∞1 , ∞−∞ , 00 e 0×∞ 1.9. Cálculo de limites indeterminados 1.9.1. Funções racionais em que ax → Sabemos que )( )( )( )(lim aD aP xD xP ax = → . Exemplo 20: Determine 3 43²lim 1 + −+ −→ x xx x . Se 0)( =aP e 0)( ≠aD , temos 0)( 0 )( )( )( )(lim === → aDaD aP xD xP ax . Exemplo 21: Determine 3 12²lim 3 + −+ → x xx x . Se 0)( ≠aP e 0)( =aD , temos ∃ ∞− ∞+ = → == → ou ou 0 )( )( )( )( )(lim x aP aD aP xD xP ax Exemplo 22: Calcule: a) 4 43lim 4 + − −→ x x x b) || 1lim 0 x x x − → Se 0)( =aP e 0)( =aD , temos 0 0 )( )( )( )(lim == → aD aP xD xP ax , que é uma expressão indeterminada. Neste caso ax = é raiz do numerador )(xP e é também raiz do denominador )(xD . Para eliminar a indeterminação e calcular o limite, basta dividir )(xP e )(xD por )( ax − , ou então utilizar a fatoração para simplificar o limite. Exemplo 23: Calcule: Inatel – Instituto Nacional de TelecomunicaçõesCurso de Cálculo I – Capítulo 1 15 a) 86² 12²lim 4 +− −− → xx xx x b) 4²3³ 128²³lim 2 −+ −−+ −→ xx xxx x 1.9.2. Funções com radicais em que ax → Neste caso, recorremos à racionalização ou à mudança de variáveis. Exemplo 24: Calcule: a) 5 25lim 25 − − → x x x b) 413 3lim 3 −+ − → x x x c) 6 6lim 33 6 − − → x x x d) 8 4lim 3 64 − − → x x x e) 8 37lim 32 − −+ → x x x 1.9.3. Funções racionais em que ±∞→x Se )(xP é um polinômio, o limite )(lim xP x ±∞→ sofre influência maior do termo de mais alto grau de )(xP . Por exemplo, supondo o polinômio 64²2³)( −+−= xxxxP . Vamos calcular o seu resultado para um valor elevado de x, por exemplo, 2010=x . Teremos: 610410210)10( 20406020 −×+×−=P É certo que os valores 40102× e 20104× são elevados, entretanto, ao compará-los com o valor 6010 obtido do termo de maior grau de )(xP , estes valores podem ser desprezados. Assim, podemos anunciar a seguinte propriedade: Para limites de funções envolvendo polinômios e uma tendência ±∞→x , avaliamos o resultado do limite tomando o termo de maior grau dos polinômios envolvidos. Exemplo 25: −∞==−+− −∞→−∞→ ³lim64²2³lim xxxx xx . Exemplo 26: Calcule: Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 16 a) 56²³2 ²4lim −+− − −∞→ xxx xx x b) 34 25lim + − ∞→ x x x c) 9 6²2lim − +− ∞→ x x x 1.9.4. Funções com radicais em que ±∞→x Quando existir no limite uma divisão de duas funções envolvendo radicais, coloca-se em evidência o termo de maior grau do radicando. Quando existir no limite apenas uma diferença de radicais de mesmo índice, deve-se utilizar a racionalização. Exemplo 27: Calcule: a) 2²3 2²3lim 4 − −+ +∞→ x xx x b) 4 ²9lim + − −∞→ x xx x c) 4 ²9lim + − +∞→ x xx x d) xxx xxx x −− +−+ −∞→ ²94 32²6lim e) 242 342 9 5lim xxx xxxx x −− −++ −∞→ f) 4423lim 22 −+−−+ −∞→ xxxx x g) 4423lim 22 −+−−+ +∞→ xxxx x 1.10. Funções exponenciais e limite exponencial fundamental Para limites envolvendo funções exponenciais, utilizamos a propriedade vista anteriormente: )(lim)( 0 0 lim xf xf xx xxaa →= → . O limite exponencial fundamental é dado pela expressão Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 17 a xf xf xf a e)(1lim )( )( = + ±∞→ A demonstração do limite exponencial fundamental será dada posteriormente, no capítulo de aplicações de derivadas. Exemplo 28: Calcule: a) x x x 1 0 2lim − → − b) 2 2 3lim − → − x x x c) 4² 2²3 4lim − − ∞→ x x x d) 32² 6² 3 2lim −+ −+ −→ xx xx x e) x x x − −∞→ 31lim f) ( )x x x 1 0 1lim + → g) x x x 321lim + →∞ h) x x x 2 3 15lim − −∞→ i) 241lnlim x x x + →∞ j) x x x 4 )1ln(lim 0 + −→ k) 5 6 41lnlim x x x + ∞→ 1.11. Continuidade Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 18 Uma função )(xfy = é contínua em um ponto ax = do seu domínio se, e somente se )()(lim afxf ax = → Exemplo 29: Determine os intervalos de x nos quais a função 34² 1)( +− + = xx x xf é contínua. Exemplo 30: Verifique se as funções a seguir são contínuas nos pontos dados. a) − = ²2 67)( x x xf 2 2 ≥ < xse xse no ponto 2=x . b) −>+ −= −< + ++ = 1 43 1 1 1 1 23² )( xsex xse xse x xx xf no ponto 1−=x . c) = −− − > − − − < − −+ = 2 2 3 2 8 3 4 1 2 2 22 )( 3 2 32 xse xx x xse xx xse x x xf no ponto 2=x . d) −= −> + + −< + ++ = 12 1 1 1 1 1 34 )( 5 3 2 tse tse t t tse t tt tf no ponto 1−=t . e) = + − > ++− − +− < −−+ +− = 2 8 3 2)24)(2( 3 )2)(2( 1 2 842 65 )( 3 2 23 2 xse x x xse xxxxx xse xxx xx xf no ponto 2=x . RESPOSTAS DOS EXEMPLOS Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 19 01) x 2− 1− 0 0,9 0,99 0,999 )(xf -1 0 1 1,9 1,99 1,999 x 3 2 1 1,1 1,01 1,001 )(xf 4 3 Não existe 2,1 2,01 2,001 02) 03) 3 4)(lim 2 = → xf x 04) a) 2 b) 12 c) 4 d) 0 05) ∃/ → )(lim 0 xf x 06) a) 2 b) ∃/ c) ∃/ d) ∃/ Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 20 07) a) 2− b) 0 c) ∃/ d) 0 e) 2 f) ∃/ 08) a) 0 b) ∃/ c) 0 d) ∃/ e) 4 f) ∃/ g) 4− h) 0 i) 6 j) 0 09) a) }4,4{−−ℜ b) ] ]8,∞− c) 0 d) ∃/ e) 2 f) 2− g) 8 h) 0 i) 2 j) 0 k) ∃/ 10) a) 3 b) 0 c) 0 d) 2 e) 0 f) 4− g) 2− h) 8 i) 0 j) 8 k) 5 18 2 − pi 11) 1 )(lim 0 = → xf x 12) Demonstração feita em sala de aula. 13) a) 5 2 b) 3 c) 2 1 d) b a e) 2− f) 3 1 g) 1 h) 5 3log 14) 5=a 15) Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 21 a) }1{−ℜ=D b) x x xf +=− 1)(1 }0{Im −ℜ= c) ∃/ raízes d) ∞− e) ∞+ f) 0 g) 0 16) a) *ℜ=D b) ∞+ c) ∞+ ∃/ raízes d) 0 e) 0 g) *Im +ℜ= 17) a) }0,{aD −ℜ= b) ℜ=Im c) dc, d) f e) ∞+ f) ∞+ g) ∞+ h) ∃/ i) 0 j) 0 k) 0 l) g m) ∞− n) ∞+ o) ∃/ p) ∃/ q) 0 r) f s) ∃/t) 0 u) ∞− v) ∞− w) ∞− x) f y) g 18) a) ∞+ b) 0 c) 0 d) ∞+ e) ∞− f) ∞+ g) ∞− h) ∞− 19) Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 22 a) }3{−−ℜ=D b) x x xf − − = − 2 43)(1 }2{Im −ℜ= c) 2− d) 3 4 e) ∞+ f) ∞− g) 2 h) 2 20) 3− 21) 0 22) a) ∃/ b) ∞− 23) a) 2 7 b) 3 5 24) a) 10 b) 8 c) 18 63 d) 3 1 e) 72 1 26) a) 0 b) 4 5 c) ∞− 27) a) 3 1 b) 3− c) 3 d) 7 5 e) 1− f) 2 1 g) 2 1 − 28) a) ∞+ b) 0 c) 64 d) 4 22 e) 3e− f) e g) 6e h) 0 i) 2 j) 4 1 k) 15 2 29) A função f(x) é contínua 1≠∀x e 3≠x . Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações Curso de Cálculo I – Capítulo 1 23 30) a) 8)(lim 2 = −→ xf x 8)(lim 2 = +→ xf x 8)2( =f )(xf é contínua para .2=x b) 1)(lim 1 = − −→ xf x 1)(lim 1 = + −→ xf x 1)1( =−f )(xf é contínua para .1−=x c) 4 1)(lim 2 = −→ xf x 16 1)(lim 2 −= +→ xf x 4 1)2( =f )(xf não é contínua para .2=x d) 2)(lim 1 = − −→ tf x 3 5)(lim 1 = + −→ tf x 2)1( =−f )(tf não é contínua para .1−=t e) 16 1)(lim 2 −= −→ xf x 16 1)(lim 2 −= +→ xf x 16 1)2( −=f )(xf é contínua para .2=x
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