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SISTEMA GLICOL´ITICO
FISIOLOGIA DO EXERC´ICIO
Prof. Dr. Sergio Medeiros Pinto
2019
LIBERAC¸A˜O DE ENERGIA PELOS CARBOIDRATOS
Sa˜o cinco os motivos pelos quais se comec¸a a estudar a liberac¸a˜o de energia a partir
dos macronutrientes pelos carboidratos:
Os carboidratos sa˜o os u´nicos substratos que geram ATP sem o O2.
Os carboidratos proporcionam um terc¸o da demanda energe´tica do organismo
durante atividades f´ısicas leves a moderadas.
Para gerar energia atrave´s da queima das gorduras e´ preciso catabolizar um
m´ınimo de carboidratos.
A degradac¸a˜o aero´bica dos carboidratos para gerar ATP e´ mais ra´pida do que a
dos a´cidos graxos.
O SNC precisa de um fluxo ininterrupto de carboidrato para funcionar
adequadamente.
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ENERGIA A CURTO PRAZO - SISTEMA GLICOL´ITICO
A ress´ıntese dos fosfatos de alta energia e´ ra´pida para atividades f´ısicas intensas e de
curta durac¸a˜o.
A energia para fosforilar ADP prove´m principalmente da degradac¸a˜o do glicogeˆnio
muscular armazenado por meio da glico´lise anaero´bica ra´pida com subsequente
formac¸a˜o de lactato.
A func¸a˜o prima´ria dos carboidratos e´ suprir energia para o trabalho celular.
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GLICO´LISE AERO´BICA E GLICO´LISE ANAERO´BICA
Existem duas formas de degradac¸a˜o dos carboidratos em uma se´rie de reac¸o˜es de
fermentac¸a˜o denominadas de glico´lise.
Um forma possui como substrato final o lactato gerado a partir do piruvato.
Na outra forma o piruvato continua a degradac¸a˜o de carboidratos e acopla-se para
mais degradac¸a˜o no ciclo do a´cido c´ıtrico (CICLO DE KREBS).
Quando produto final da degradac¸a˜o de carboidratos e´ o lactato a glico´lise e´
anaero´bica.
Caso o produto final da degradac¸a˜o seja o piruvato enta˜o a glico´lise e´ dita aero´bica.
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A maior parte da energia gerada pela
glico´lise anaero´bica na˜o resulta em ATP
mas e´ dissipada em forma de calor (reac¸o˜es
1 a 6).
A partir das reac¸o˜es 7 ate´ a 10 os fosfatos
se transferem para quatro mole´culas de
ADP gerando quatro mole´culas de ATP.
Como este processo necessita de duas
mole´culas de ATP para a fosforilac¸a˜o inicial
o ganho final e´ de duas mole´culas de ATP.
A gerac¸a˜o da glico´lise anaero´bica
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A glico´lise ra´pida (anaero´bica) gera apenas 5% do ATP total durante a degradac¸a˜o
completa da mole´cula de glicose em energia.
Sa˜o exemplos de atividades f´ısicas que dependem fundamentalmente de ATP gerado
pela glico´lise ra´pida:
Sprints no final de corrida de 1, 6Km.
Provas de 50 a 100m.
Exerc´ıcios nos aparelhos na gina´stica.
Piques em corridas de ate´ 200m
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GLICO´LISE AERO´BICA - LENTA
Ocorre dentro da mitocoˆndria.
Processo no qual o piruvato se transforma em acetilcoA.
Os citocromos sa˜o substaˆncias com alta capacidade de oxidac¸a˜o e reagem (oxidam o
NAD e o FAD). A passagen de NAD e FAD pelos citocromos e´ um processo chamado
cadeia de transporte de ele´trons.
O NADH e´ oxidado pela enzima NAD desidrogenase. Por sua vez o FADH2 e´ oxidado
pela coenzima Q.
A` partir da oxidac¸a˜o de NADH gera-se um potencial eletroqu´ımico capaz de
reconstituir ATP.
Para cada NADH sa˜o formados 3ATP.
O FADH2 como entra em um n´ıvel mais baixo na cadeia de transporte de ele´trons
gera 2ATP.
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Processo de glico´lise aero´bica (Lenta)
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LACTATO 6= A´CIDO LA´TICO
A diferenc¸a entre estes dois compostos esta´ na presenc¸a de um a´tomo de H na
estrutura qu´ımica.
Este a´tomo se ligara´ ou na˜o na estrutura da mole´cula de acordo com o pH.
Caso o pH seja em torno de 3, 2 (muito a´cido) tem-se a´cido la´tico, caso o pH esteja
em torno de 7 (condic¸a˜o comum no ser humano) o que se obte´m e´ lactato.
Como o pH de 3, 2 e´ raro podemos concluir que no corpo humano o elemento que
surge e´ o LACTATO.
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Sa˜o destinos do lactato produzido durante o exerc´ıcio:
aproximadamente 70% do lactato produzido e´ reconvertido em piruvato (corac¸a˜o
e fibras musculares do tipo I.
20% vai para o f´ıgado pelo ciclo de Cori e e´ transformado em glicose.
10% vai para o f´ıgado e e´ transformado em aminoa´cido.
A dor muscular de in´ıcio tardio (DMIT) na˜o e´ causada pelo LACTATO mas sim pelas
microleso˜es na musculatura causadas pela intensidade do exerc´ıcio.
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