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RELATÓRIO DE PROTEÍNAS- ( Introdução e Materiais e métodos)

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1 INTRODUÇÃO
A palavra proteína derivada do grego proteios, que significa “ocupar o primeiro lugar”. As proteínas contem C (50 a 55%); H (6 a 8 %); O (20 a 24%); N (15 a 18%) e S(0,2 a 0,3%). Quimicamente são polímeros de alto peso molecular, cujas unidades básicas são aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas formando longas cadeias, em várias estruturas geométricas e combinações químicas para formar as proteínas, cada qual com sua própria especificidade fisiológica. (VICENZI, 2000)
O desenvolvimento de metodologias para determinar proteínas tem cada vez mais se tornado de fundamental relevância em várias áreas do conhecimento, como por exemplo, em análises clínicas (GAONG, 1995), favorecendo o diagnóstico de certas doenças correlacionadas com a alteração da quantidade de proteínas nos fluídos biológicos, em nutrição animal (MCDONALD 1978), ressaltando o aproveitamento racional de nutrientes em problemas relacionados á nutrição humana (GANONG 1995; NATIONAL ACADEMY OF SCIENCE, 1974; KING 1988)como obesidade, anorexia nervosa, desnutrição, devido as dietas apresentar teor balanceado de proteínas, em tecnologia e ciências em alimentos (FANNEMA, 1976), objetivando o aproveitamento racional da matéria prima e o melhoramento de produtos novos e já existentes ; em ecologia (Roobbins ,1983), relacionando o comportamento alimentar com a quantidade de proteínas ingerida dos alimentos favorecendo o entendimento dos vários aspectos da vida dos animais silvestres; e na área de química de proteínas objetivando purificar novas proteínas e enzimas ( HEFTMANN, 1975).
Para a determinação de proteínas em alimentos, existe várias metodologias, podendo-se utilizar da presença das ligações peptídicas (método de Biureto), da capacidade de absorção UV (certos aminoácidos absorvem radiação UV), da presença de grupamentos aminos livres ( método de Ninhidrina), da capacidade de ligação de corantes ( método de Bradford), dentre outros métodos. Porém o mais adotado, sendo inclusive o método oficial para determinação do Nitrogênio total em alimentos é o método de Kjeldahl. Este consiste em um método de determinação indireta, pois não determina a quantidade de proteínas e sim do nitrogênio orgânico total. 
O método de Kjeldahl é composto por três passos, sendo eles: Digestão, onde a amostra do alimento é colocada no frasco de digestão e então digerida pelo aquecimento na presença de ácido sulfúrico e um catalizador. Onde ocorre a conversão dos compostos de nitrogênio (proteínas, animais, compostos orgânicos) em compostos de aminas. O processo de destilação, onde após a o processo de digestão o frasco de digestão é conectado ao destilador de nitrogênio e no mesmo é adicionado hidróxido de sódio, que converte o sulfato de amônio em gás amônia. E por fim o processo de titulação onde o conteúdo de N é estimado por titulão do barato de amônio com ácido sulfúrico ou clorídrico. A concentração de ions H+ gastos na titulação equivale à concentração do nitrogênio. A concentração de N é então convertida em proteínas usando um fator apropriado onde a %Proteína = F x %N. (MÉTODOS FÍSICO- QUIMICOS PARA ANÁISE DE ALIMENTOS, 2018)
 
3) MATERIAIS E MÉTODOS 
Os procedimentos foram realizados no Laboratório de Bioquímica do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho.
	Os equipamentos, materiais e reagentes utilizados foram:
a) Ácido sulfúrico
b) Ácido clorídrico 
c) Balança analítica (Precisão de quatro casas decimais)
d) Béquer
e) Catalizadores
f) Digestor
g) Destilador de nitrogênio
h) Erlenmeyer
i) Hidróxido de sódio
j) Indicador
k) Tubos de ensaio 
A um primeiro momento, com o auxílio de um papel vegetal para servir de apoio para a amostra e uma balança analítica pesou-se 3 amostras frescas de aproximadamente 0,3000g da ração para gatos castrados “ Cat Choni Hight Premium” para cada uma das amostras. Após pesagem, as amostras foram destinadas a seus respectivos tubos de digestão, onde cada um dos tubos foi identificado de acordo com cada amostra. Dando continuidade ao processo colocou-se 600mg de K2SO4, 300mg de CuSO4 e 5mL de H2SO4, levando assim par a o tubo digestor, em uma temperatura inicial de 100°C, aumentando continuamente 50°C em 20 minutos até uma temperatura de 400°C ou até a amostra encontrar-se de cor clara, com o aquecimento em si o ácido ajudará a acelerar a decomposição da matéria orgânica, restando apenas o composto nitrogenado, evaporando água e outros componentes. Ao final da digestão ouve a formação do sulfato de amônio ou bisulfato de amônio. Após a digestão, a amostra foi transferida para o destilador de nitrogênio onde ocorreu à destilação da mesma. Em um Erlenmeyer colocou-se aproximadamente 10 ml de ácido bórico (20%) juntamente com quatro gotas de metil – Orange e 6 gotas de verde de bromocresol; 
Colocou-se o frasco com o ácido bórico na saída do destilador, deixando a ponta do destilador mergulhada no ácido. Na amostra adicionou-se 10 mL de água destilada e 5 gotas de fenolftaleína, após esse processo agitou-se o frasco no vortex e colocou o mesmo no destilador de nitrogênio, onde aos poucos recebeu NaOH até atingir uma coloração azulada, puxada para um roxo. Logo após o ponto de viragem da amostra, ocorre a destilação da amostra. A amônia que em meio ácido estava sob a forma não volátil, agora em meio básico, passa para a forma de NH3 volátil, que irá ser destilada e recolhida ao final do processo. Recebeu-se no frasco de ácido bórico, mais ou menos 2/3 da amostra destilada seguindo assim então para a ultima etapa que foi a titulação. O destilado foi titulado com uma solução padronizada de HCl 0,1 N onde ocorreu a neutralização parcialmente do ácido. Ao atingir o ponto de viragem foi anotado o volume gasto de ácido clorídrico. Após todo o processo foi calculado a porcentagem de proteínas com os dados obtidos.
Os processos aqui realizados foram utilizados com base na Association of Official Analytical Chemists. Official methods of analysis of the Association of Official Analytical Chemists.
REFERENCIAS
Association of Official Analytical Chemists. Official methods of analysis of the
Association of Official Analytical Chemists. 16 ed. Washington: AOAC, 1995. 2v.
Instituto Adolfo Lutz (São Paulo). Métodos físico-quimícos para aanálise de alimentos/coordenadres Odair Zenebon, Neus Sadocco Pascuet e Paulo Tiglea—São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008 p. 1020
GANONG, W. F.; Review of Medical Phyzology; 17ª e dição, Prentice-Hall Inc.; San Francisco, 1995.
MCDONA LD, P.; Ed wards, R. A. ; Gree nhal gh, J. F. D.; Ani mal Nutrition; Longman Scie ntifi c & 
MCDONA LD, P.; Ed wards, R. A. ; Gree nhal gh, J. F. D.; Ani mal Nutrition; Longman Scie ntifi c & 
MCDONA LD, P.; Ed wards, R. A. ; Gree nhal gh, J. F. D.; Ani mal Nutrition; Longman Scie ntifi c & 
MCDONALD, P.; Edwards, R.a; Greenhalgh, J.F.D; Animal Nutrition, Longman scientific & Technical; Hong Kong 1987.
National academy of sciences- National Research Council; Recommended Dietary Allowances; Publ. 0-309-02216-9; Washington 1974.
KING,B. M.; Neurosc. Biobehav. Ver. 1988,12,29.
FANNEMA,O.R.; Principles of Food Science, Marcel Dekker Inc.; New York 1976.
ROBBINS,C.; Wildlife Feeding and Nutrition; Academic prees, New York 1983.
HEFTMANN, E; Chromotography: A laboratory handbook of cromatografic and electrop horetic methods; Van Nostrand Reinhold Company; New York 1975.

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