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0 UNIVERSIDADE PAULISTA BRENDA JHEINE DE OLIVEIRA RA 1885967 FUNDAÇÃO RICHARD HUGH FISK: PIM VI SÃO PAULO 2019 1 UNIVERSIDADE PAULISTA BRENDA JHEINE DE OLIVEIRA RA 1885967 FUNDAÇÃO RICHARD HUGH FISK: PIM VI Projeto Integrado Multidisciplinar VI para obtenção do título de Gestor de Recursos Humanos apresentado à Universidade Paulista Orientador: Mauro Trubbianelli SÃO PAULO 2019 2 RESUMO O objetivo deste projeto integrado multidisciplinar é analisar as atividades da empresa Fundação Richard Hugh Fisk de acordo com as matérias: modelos de liderança, plano de negócios e ética e legislação: trabalhista e empresarial. Em modelos de liderança será abordado o que é liderança formal, informal e liderança de fato, assim como, as teorias de liderança, paradigmas de liderança e conflitos. No capítulo de plano de negócios será observado como se dá o plano realizado pela Fisk. Em ética e legislação, apresentarei o que vem a ser ética, direito e moral, responsabilidade social e direito sindical e coletivo, identificando as práticas da organização nesses assuntos. A pesquisa foi feita através de visitas a empresa, questionários e com a contribuição do departamento de recursos humanos da Fisk. Palavras-chave: liderança – negócios – ética – direito – conflito 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 04 2. MODELOS DE LIDERANÇA................................................................................ 06 2.1 Liderança formal ................................................................................................. 07 2.2 Liderança informal ...............................................................................................07 2.3 Liderança de fato .................................................................................................08 2.4 Teoria das lideranças ..........................................................................................08 2.4.1 Teoria do traço de personalidade .....................................................................09 2.4.2 Teorias de estilo de liderança ...........................................................................09 2.4.3 Teoria situacional da liderança .........................................................................10 2.5 Paradigmas de liderança .....................................................................................10 2.5.1 Paradigma de liderança na Fundação Fisk ......................................................11 2.6 Conflitos ...............................................................................................................11 2.7 Atitudes Criativas .................................................................................................12 3. PLANO DE NEGOCIOS ....................................................................................... 15 3.1 Visão do plano de negócio da Fisk ..................................................................... 16 4. ETICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL............................. 19 4.1 Moral ................................................................................................................... 20 4.2 Direito ..................................................................................................................20 4.3 Práticas organizacionais ......................................................................................20 4.4 Responsabilidade social ......................................................................................21 4.5 Direito sindical e coletivo .................................................................................... 22 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 23 6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 24 4 1. INTRODUÇÃO A Fundação Richard Hugh Fisk está há 60 anos no mercado, segue no ramo de ensino de idiomas, é uma empresa privada. A organização é um centro de ensino, possui 22 escolas próprias situadas em São Paulo com as unidades: Ipiranga, Pirituba, Jaçanã, Penha, Santo Amaro, Vila Mariana, Jardim Popular, Itaquera, São Bernardo, Sapopemba, Saúde, Jabaquara, Freguesia e quatro unidades em Santo André, no Rio de Janeiro tem apenas uma unidade na Ilha do Governador e Curitiba com quatro unidades: Portão, Visconde, Hauer e Cabral. Atualmente tem cerca de 1.000 franquias espalhadas pelo Brasil e em outras regiões fora do país. O público alvo são crianças a partir dos 4 anos de idade, adolescentes e adultos. A empresa oferece cursos de inglês, espanhol, português e Informática, mas o carro forte é o inglês, nas escolas também vendem produtos customizados com a marca própria, que varia desde urso de pelúcia até material escolar. O Central Office da Fundação situa-se na Avenida Lins de Vasconcelos, no bairro Vila Mariana em São Paulo, na Matriz dispõe os departamentos de recursos humanos, financeiro, jurídico, pedagógico entre outros. A empresa possui 387 funcionários incluindo das escolas próprias e a Matriz. Veja a seguir o organograma da Fundação: Imagem 1: organograma do Central Office Fundação Richard Hugh Fisk Fonte: autoria própria, criado em 13/10/2018. 5 Este projeto integrado multidisciplinar, foi executado no Central Office da Fisk por meio de entrevistas, com objetivo de esclarecer a realidade da organização em questão das matérias abordadas neste projeto. Saberemos como são os modelos de liderança presentes na organização, seu plano de negócio, além do seu posicionamento em questões éticas e sobre legislação, tanto trabalhista como empresarial. 6 2. MODELOS DE LIDERANÇA Imagem 1: Líder Fonte: http://sejaconsultorracco.com/como-ser-um-lider-no-seu-grupo/ , acessado em 07/05/2019 às 13h48m. A presença de liderança nas equipes empresariais é um fator que intervém no comportamento das organizações. Inclusive, essa intervenção é algo que auxilia na abertura de empresas e na elaboração de um plano de negócios. Reconhecido como uma das fundamentais condutas do administrador, a postura de liderar assemelha a ideia de comando, isto é, o poder exercido por um determinado sujeito sobre seus seguidores. Usualmente, algumas particularidades existem no líder, como: confiança, estabilidade, sabedoria, sobriedade, ética, entre outros. A liderança influencia, motiva e conduz as pessoas e a organização. Uma circunstância muito corriqueira no núcleo das organizações, é o fato de existirem colaboradores trabalhando com funções divididas de acordo com os pertinentes cargos que desempenham. Contudo, alguns inconvenientes que escapam do conhecimento deles podem manifestar-se no dia a dia empresarial, tornando-se vital, para isso, a figura de um líder para orientar a equipe, trazendo respostas para o problema, com eficiência e agilidade nos processos. 7 Tida como fundamental no núcleo de qualquer equipe,a liderança tem dentro das equipes de trabalho um papel significativo no andamento das atividades da equipe. Ao passo que, os gerentes estão preocupados em fazer com que sua equipe siga prazos e normas acordadas pela empresa, os lideres exteriorizam atos que: • Possam ajudar a equipe a atingir suas metas ou objetivos; • Possibilitem a conciliação de possíveis conflitos que possam surgir; • Possam disparar o início das tarefas. • O transformem em ponte entre objetivos organizacionais e os objetivos individuais de seus liderados. É essencial notarmos que todas essas ações reveladas acima são bem mais naturalmente desenvolvidas quando o líder é escolhido por sua própria equipe para representa-la e não quando o mesmo é indicado. 2.1 Liderança formal A liderança formal relaciona-se a uma colocação numa estrutura de poder hierárquico e está estabelecida pela lei ou pela hierarquia da organização. O poder formal é aquele que é acordado pela hierarquia no papel, portanto é expectável do executivo certo modo de comportamento, vestimenta, por fim, uma figura pública desde que se encontre de acordo com seu cargo. 2.2 Liderança Informal A liderança informal não é habitualmente vista de forma importante, uma vez que nem em todo caso uma pessoa tem as exigências formais para se fazer um 8 chefe. A inexistência de um diploma ou a origem social custa uma restrição para que a pessoa possua um cargo de notoriedade. Existe a necessidade de incentivar o entendimento entre as pessoas, orientar suas expectativas e receios, viabilizar o uso de um dialeto conjunto entre os indivíduos da equipe e sugerir resultados plausíveis para problemas que afligem a todos são as premissas que formam a ocasião favorável para um líder se revelar. Ele pode não se tornar o chefe, mas é o líder. 2.3 Liderança de fato Todavia, a liderança de fato é aquela que advém presumivelmente de modo natural. O colaborador com ou sem determinado cargo de relevância na hierarquia formal torna-se um ideal de comportamento e atinge alguma posição notável no mercado, altivamente da posição efetiva que exerce, esse líder acaba desempenhando uma influência decisiva na equipe. O líder de fato, inspira os colaboradores no comportamento, seja por suas ideias ou por sua forma de agir. 2.4 Teoria das lideranças A primeira abordagem vê a liderança como fruto de uma conjunção de traços, realçando principalmente as qualidades pessoais do líder, onde o mesmo deveria possuir certas características de personalidade especiais que seriam facilitadoras no desempenho da liderança. Nesta teoria são enfatizadas qualidades intrínsecas da pessoa. 9 Esta teoria permite concluir que os lideres já nascem como tal, não havendo a probabilidade de ‘fazê-los’ posteriormente por meio do uso de técnicas de desenvolvimento pessoal. As qualidades, como perseverança, segurança, motivação e adaptabilidade são umas das constatadas nos líderes. Os indivíduos que já possuem essas qualidades naturalmente, têm maior propensão de se tornarem líder, em contrapartida, outros indivíduos podem desenvolve-las. 2.4.1 Teoria do Traço de Personalidade Essa é a mais velha das teorias, de acordo com ela, o líder nasce com várias peculiaridades pessoais específicas, que o transformam numa pessoa diferente dos outros. Essas peculiaridades podem tratar-se do físico, intelectual social ou relacionadas com as atividades que têm de ser elaboradas pelo líder. Em qualquer situação, ele deve sugestionar confiança nos seus liderados. 2.4.2 Teorias de Estilo de Liderança Aspiram esclarecer a liderança através dos diversos procedimentos do líder diante de seus liderados, a forma com que ele se porta enquanto instrui seus colaboradores no decorrer de suas tarefas. Essas teorias retratam estilos diferentes de liderança: autocrática, democrática e a delegada. 10 2.4.3 Teoria Situacional da Liderança Essa por fim, pretende esclarecer o processo de liderança pela suposição de que o líder se comporta de acordo com a ocasião. Ela propõe que o líder eficaz é a pessoa capaz de adaptar-se a diferentes tipos de pessoas ou equipes, nas mais diversas situações. 2.5 Paradigmas de liderança O paradigma de liderança é um modelo feito que temos de aceitar para da mesma forma aceitarmos o tipo de liderança imposta. Os conhecimentos elaborados pelos paradigmas de liderança são restringidos a situações especificas, ou seja, o conhecimento elaborado não se adequa para toda ocasião indistintamente, só é relevante para situações especificas. A liderança por paradigmas pode ser organizada da seguinte maneira: racionalista, empírico, sensacionista e dogmático. O paradigma racionalista compreende a liderança como um resultados de atitudes logicamente construídas. O paradigma empírico prega que é preciso movimentar os objetos de liderança com eficiência. O paradigma sensacionista crê que a liderança é uma maneira de filosofia de vida. O paradigma dogmático evidencia a liderança como uma expressividade das características pessoais do líder. 11 2.5.1 Paradigma de liderança na Fundação Fisk Na Fisk durante toda a pesquisa para este projeto, foi encontrado o paradigma empírico na liderança da organização. Quando houve um conflito interno na organização, o líder observou os fatos de forma racional e mediou com a experiencia que já possuía e pelo que conhece dos colaboradores e o comportamento. Claro que, o líder acaba ficando com muita responsabilidade na tomada de decisão, mas esse paradigma ao meu ver, tem mais chances de dar certo porque a decisão final não é tomada somente com dados planejados com antecedência, tem uma mediação de observação humana neste momento. 2.6 Conflitos Os conflitos são uma parte da evolução das pessoas. Resolver conflitos mostra na maior parte das vezes um meio de desenvolvimento pessoal. O conflito pode mudar no modo e na intensidade e salienta uma discrepância entre as partes envolvidas. Habitualmente, o conflito surge a todo o momento que alguma das duas pessoas pretende impedir que a outra atinja suas metas, que se estabelece em uma mediação deliberada, considerada previamente para firmar uma certa opinião. No ambiente de trabalho, os conflitos são progressivos. Mas não é em todo o tempo que o conflito é uma circunstância ruim, e é capaz de significar a chance de se debater a maneira com que uma equipe atua. 12 Assim como, serve para revelar ao líder a maneira que seus liderados recebem as mensagens que ele informa para a produção das funções. Consegue viabilizar uma ocasião favorável para o desenvolvimento total da equipe, do mesmo modo que, pode ter efeito inverso, se não for adequadamente administrado. Por esse motivo que a função do líder é tão importante. Na Fisk observei conflitos internos, quando aos opiniões do grupo se divergem, isso é uma constante na organização. Os líderes fazem a mediação do conflito, conversam separadamente com cada pessoa envolvida no tal conflito, e procuram o ponto comum e o que causa esse conflito, na maioria das vezes é a falha na comunicação, cada pessoa entende de uma forma, pois cada um pensa de uma forma e entende as palavras de modo distinto. Ao saber que o conflito na maior parte das vezes é causado pela mensagem emitida pelos líderes da empresa, propus que ao emitirem a mensagem ao grupo, que assim fizessem da maneira mais clara e objetiva possível, e no fim da mensagem perguntar para uma pessoa aleatória oque foi passado, assim com a resposta do indivíduo, saberia se todos concordariam com ele e se estariam em sintonia. 2.7 Atitudes criativas Sternberg (1999) fez um estudo sobre a criatividade, e apontou que há uma série de princípios que compreendem tanto as competências para a efetivação das tarefas quanto à vontade em querer cumpri-las. Segue abaixo os elementos de uma atitude criativa para a liderança: 13 • A redefinição do problema: o líder criativo busca a causa e natureza do problema empregando somente o próprio julgamento. • O problema e a análise da ideia: o líder criativo enxerga se a sua tese de desenlace para o problema é mais adequada ou se outra pessoa tem uma tese melhor que a sua. • O convencimento dos outros: o líder criativo raciocina de que maneira é capaz de convencer as outras pessoas de que as ideias atuais são melhores. • Percebendo os limites do conhecimento teórico: eventualmente, o líder pode agarrar-se em ideias anteriores em que ninguém confia na sua efetividade, essa ideia antiga acaba se transformando em conhecimento teórico e precisa reconsiderar em como essa ideia é exposta. • Assumindo que riscos calculados são necessários: o líder criativo ao ter ciência que o risco pode trazer ao indesejado, pensa como essa resolução não venha provocar danos graves ou prejuízos totais para organização. • A vontade de superar obstáculos: o líder criativo dedica-se a vencer os obstáculos e desafiar qualquer um e até mesmo a confrontar uma multidão. • A autoconfiança: O líder criativo crê na própria competência de realizar a atividade proposta. • A tolerância para a incerteza: o líder sabe que pode haver fases de incerteza. • A disposição para encontrar recompensas para as coisas que está motivado a fazer de qualquer jeito: o líder criativo procura circunstâncias e situações para receber compensações para as obrigações que teria que realizar de qualquer forma. • O crescimento intelectual e os estudos não param: o líder criativo não se agarra ao seu modelo de liderança, está a todo momento em crescimento na 14 medida que acumula experiencia e sabedoria não só própria como de outras pessoas. E ainda de acordo com Sternberg (1985; STERNBERG; DAVIDSON, 1983), há três competências significativas que precisam ser treinadas: codificação, comparação e combinação seletiva. A codificação seletiva é a aptidão de discernir as informações relevantes daquelas irrelevantes de um problema. Logo, a comparação seletiva é quando se compara e se reúnem as velhas informações conhecidas para a geração de uma nova ideia. De outro ponto de vista, a distinção entre a comparação e combinação seletiva é que, com a combinação, não é suficiente reconhecer informações consideráveis para solucionar o problema. Na organização estudada está presente quatro elementos de uma atitude criativa, sendo: • A redefinição do problema: o líder na Fisk tem coragem para enfrentar todos para mostrar que existe outra solução para o problema no seu ponto de vista; • O convencimento dos outros: o líder da organização consegue convencer os outros, quando sabe que sua ideia criativa pode ser difícil de ser aceita; • A autoconfiança: o líder na Fisk acredita que pode realizar o trabalho proposto da forma que ele sugere e tem certeza que dará certo; • O crescimento intelectual: na Fisk o líder não fica parado, está sempre a procura de novas experiências e disposto a aprender com o próximo. 15 3. PLANO DE NEGÓCIOS Imagem 2: Plano de negócios Fonte:http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/monte-um-plano-de-negocio-facil-e- simples,17f2850c4d8f2610VgnVCM1000004c00210aRCRD, acessado em: 01/06/2019 às 18h14m. O Plano de negócios é um documento que reproduz todos os intuitos de negócio e cada etapa a ser desempenhada para que estes objetivos sejam conquistados. A fim de que o empreendimento tenha êxito, existe a necessidade de verificar a probabilidade esperável do negocio, se prevenindo de prováveis riscos e inseguranças, racionalizando que, quanto maiores forem os pormenores das informações alcançadas no plano de negocio, maiores são as possibilidades de acertos no futuro empreendimento. Este documento é empregado para reconhecer erros e limita-los no papel, podendo executar todas as simulações primordiais, antes do negócio ser divulgado no mercado. Neste cenário, o Plano de Negócio trata-se de um documento chave para que exista confiança na criação da empresa, de forma que, corram-se menos riscos e menores incertezas. 16 3.1. Visão do plano de negócio da Fisk A Fisk tem um plano de negócio, e a seguir veremos os dados investigados com relação ao que a empresa desenvolveu. O objetivo do plano de negócios da Fisk foi feito para apresentar o empreendimento a possíveis parceiros comerciais, na década de 60 a eficiência do método Fisk ganhou espaço, antes o Fisk apenas dava aulas e chegou a apresentar-se também na TV Tupi e na TV Rio, com o popularismo inserido pode ver a oportunidade vislumbrada e foi preciso de um plano de negócios para seguir o caminho certo para criar as escolhas e iniciar um sistema de franquias. O nome da escola levou seu sobrenome e foi apresentada como Escolas Fisk, as cores do logotipo eram vermelha, branca e azul, as cores da bandeira dos Estados Unidos. A visão do fundador era muito ambiciosa, ele não queria apenas ter uma escola e apresentar o programa na TV, além de vender franquias o Mr. Fisk buscou ampliar cada vez mais sua rede de escolas próprias não só no Brasil, mas em outros países também, queria sua empresa conhecida internacionalmente. O fundador apesar de começar sozinho com está ideia, aceitou o risco e na primeira oportunidade agarrou-a, hoje a fundação está nas mãos de outros administradores, mas a relação do Mr. Fisk com a oportunidade que teve anos atrás deu frutos e longevidade para organização. O mercado identificado para os produtos da empresa são em sua maioria crianças e jovens, tem uma parcela de adultos, mas não chega a ser o foco principal. A Fisk tem como missão ensinar idiomas como inglês e espanhol com seu próprio método. A organização presta serviços, as escolas oferecem cursos de inglês, espanhol, informática e português, além disso, dentro das escolas são vendidos acessórios da marca própria, como: mochila, estojo, garrafas, porta moeda, acessórios de decoração, fones de ouvido, brinquedos e materiais para estudos. E a cada ano renovam os produtos, lançando todos de acordo com a campanha de marketing. O publico alvo dos cursos oferecidos em grande maioria jovens, são alcançados através de propagandas publicitárias pela TV, rádio, redes sociais e 17 outdoors. Já os produtos da marca própria além de serem usados nos comerciais ficam expostos em uma vitrine nas escolas em local de destaque. A imagem que a Fisk quer transmitir de acordo com sua missão é: produzir programas educacionais a fim de promover o ensino de idiomas com total qualidade e responsabilidade social, contribuindo para o desenvolvimento intelectual e cultural de alunos, professores e colaboradores. Os produtos da Fisk são vendidos nas escolas fisicamente e para os franqueados pelo site. Todo ano o departamento de marketing produz uma nova linha de produtos, pesquisam as tendências entre os jovens e se baseiam nos lançamentos tecnológicos, o departamento de T.I. trabalha em conjunto com o marketing para criar o projeto. A empresa tem um cronograma anual para desenvolver seus projetos, todo iniciode ano é discutido como será feito as pesquisas, organizam as novas ideias, sempre em setembro de todo ano o marketing deve apresentar a linha de produtos, as propagandas e a ideia em si, para o próximo ano. O pessoal da organização é jovem em sua grande maioria, a não ser pelos chefes, todos eles estão a anos na empresa e fazem jus ao seu modelo tradicional, a principal característica do pessoal é ser criativo e focado, mesmo porque é preciso de muita criatividade para atingir o publico alvo. A organização é desmembrada em 12 departamentos sendo: Recursos Humanos, Tecnologia da Informação, Financeiro, Pedagógico, Certificados, Compras, Telemarketing, Jurídico, Computação Gráfica, Arquitetura, Franquias e Marketing. As funções são bem distribuídas em todos os departamentos tem aprendiz, auxiliar, assistente, supervisor e o gerente. A remuneração é estruturada em níveis. A Fisk investe muito no departamento pedagógico, na área de tecnologia e principalmente na rede de franquias. Para manter a empresa funcionando sem faturar no mês é necessário em torno de dois milhões de reais. A meta da empresa é ter um fluxo de caixa de quinhentos milhões de reais no mês de acordo com a quantidade de alunos matriculados nas escolas e a nova abertura de franquias. Nos meses do ano que a organização faz eventos o fluxo 18 precisa ser maior, porque aumenta muito as despesas, então é muito importante manter a meta de matriculas e franquias. A Fundação precisa ganhar cerca de trezentos milhões de reais para cobrir suas despesas. Os franqueados recuperam o investimento feito em sete meses aproximadamente, depende da localização da escola franqueada e da concorrência ao redor. Os fatores-chave para o sucesso da empresa são mão de obra especializada, a coordenação pedagógica e administrativa da empresa é o foco além dos professores bem treinados. A tecnologia é um fator chave para Fisk e o Marketing. 19 4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL Imagem 3: Ética Fonte: https://www.e-konomista.pt/artigo/etica-profissional/, acessado em: 02/06/2019 às 18h26m. De acordo com Aristóteles (384 a.C-322 a.C), a ética é a observação do mundo, o questionamento e a aceitação das condutas humanas e das organizações sociais, atingindo, no mundo moderno, as empresas e demais corporações profissionais. No mundo inteiro existem várias sociedades agindo e convivendo de forma diferente, com seus próprios costumes, religiões, regras de sobrevivência e outros aspectos diversos. Avaliar o que é correto vai além da forma pela qual fomos educados: é necessário saber avaliar que cada sociedade está ligada as suas origens e história. Há inúmeros costumes adotados em certas sociedades que diferem radicalmente daqueles praticados nas sociedades ocidentais, e ninguém está errado sobre seus costumes. A ética precisa ser entendida e vista dentro do regramento aceito pela sociedade, aquilo que é certo e admitido como correto ou tolerado dentro dos próprios costumes herdados de antepassados e da história de cada povo. 20 4.1 Moral Desigual da ética, que frisa nos princípios da sociedade, a moral simboliza as regras da sociedade que submetem e ajustam o comportamento do indivíduo no âmbito em que vive. O comportamento moral não se fundamenta numa observação, mas nos costumes de certa sociedade em determinado local, em um período histórico exato. A moral é corriqueiramente um meio mais potente do que a lei para comandar o comportamento humano. Baseando cada decisão que sustentamos, na vida profissional ou na vida pessoal, estarão constantemente os nossos preceitos morais como orientação. 4.2 Direito O direito é um acontecimento da prática diária que achamos a todo o instante e em toda parte. Depois que acordamos até quando dormimos estamos garantidos e instruídos pelas regras de direito; ele ampara, preserva, defende, ajuda e atende o indivíduo em quaisquer momentos. Procedemos ou abnegamo-nos de atuar de alguma forma dentro de padrões definidos pelo direito. Assim sendo, por aspirar e viver em coletividade, a atuação de um ser humano intervém na vida de outros, causando o comportamento dos seus similares, isto é, uma conduta interfere direta ou indiretamente na outra. Com a finalidade de que essa intervenção de condutas tivesse um significado construtivo, como citado, foi indispensável a formação de regras capazes de conservar a paz no convívio social. Por consequência procedeu o Direito, ou melhor, da carência de se estipular um grupo de regras que dessem alguma ordem, no sentido de organização à vida em sociedade. 4.3 Práticas organizacionais A Fisk, para deixar transparente suas praticais organizacionais de acordo com a ética, moral e direito, entrega para todo funcionário que ingressa na organização 21 um manual com normas e direitos, deixando claro qual o dever do empregado, o que é proibido ao empregado, assim como normas sobre comportamento, equipamentos da empresa e salários e benefícios. Sempre que acontece algo que foge dos costumes da empresa, é feito um comunicado a todos para relembrar o que foi acordado e qual o modo certo de proceder em certas situações. A ideia do manual em si é boa, mas nele só contem normas básicas e algumas normas importante que existem dentro da organização não são descritas nesse manual, por exemplo a regra de que não contratam parentes na empresa. Seria ideal atualizar esse manual e utilizar de outros meios para passar as normas da empresa, uma forma seria a intranet da organização, seria mais acessível, pois o livro físico as pessoas levam para casa e esquecem lá, já na intranet todos utilizam e tem acesso todos os dias. 4.4 Responsabilidade Social A responsabilidade social é um recurso ininterrupto e evolutivo, abrangendo atos de cidadãos comuns, empresas governamentais e não governamentais pelos direitos indispensáveis para a vida, as relações sociais e o equilíbrio ambiental. No interior das comunidades vemos inúmeras maneiras de manifestação de responsabilidade social que conseguem ser realizadas pelas várias classes governamentais, através de políticas públicas, e pelos habitantes, evolução social com ações singulares, coletivas ou empresariais junto a órgãos públicos ou entidades privadas com a consumação de trabalhos voluntários. É bastante relevante nos dias atuais que todos, quer cidadão ou empresa, disponham de responsabilidade social, é mais que essencial estimular o desenvolvimento sustentável da sociedade, resguardando riquezas ambientais e culturais para as gerações presentes e futuras, obedecendo a diversidade e viabilizando a diminuição das desigualdades sociais. A Fundação R. H. Fisk tem responsabilidade social agindo do seguinte modo: Conjuga o desenvolvimento profissional dos colaboradores e sua coparticipação em decisões técnicas, concede participação nos lucros e nos resultados, investe em segurança no trabalho. Além de valorizar a diversidade interna da empresa, adaptando o ambiente de trabalho às necessidades das pessoas com deficiência e 22 contribui através do projeto Fisk solidária que visa contribuir para o desenvolvimento intelectual e cultural de alunos, colaboradores, parceiros e da comunidade em geral. 4.5 Direito sindical e coletivo Conseguimos explicar o Direito do Trabalho como o conjunto de conceitos, regras e institutos jurídicos que estabelecem a relação empregatíciade trabalho, individual ou coletivamente considerada, e outros vínculos normativamente especificadas (DELGADO, 2005). O Direito coletivo do trabalho é a parcela do Direito do Trabalho incumbido de cuidar da organização sindical, da negociação coletiva, dos contratos coletivos, da representação dos trabalhadores e da greve. Ele nasceu com o reconhecimento do direito de associação dos trabalhadores, ocorrido depois da Revolução Industrial. Bem como o princípio da Revolução Industrial foi a Inglaterra, ali também geraram início os sindicatos, que compreendiam na reunião de trabalhadores na luta por mais bons salários, jornada de trabalho limitada e melhores condições de trabalho. A relação coletiva de trabalho é resultado da carência dos trabalhadores de protegerem, em união, suas exigências na presença do poder econômico. Qualifica- se liberdade sindical o direito dos trabalhadores e empregadores de se ordenarem e residirem livremente seus sindicatos, sem intercessão do Estado. A Fisk é enquadrada no sindicato Senalba – São Paulo assim como seus colaboradores, segue a convenção coletiva e mesmo que não seja mais obrigatório fazer a homologação no sindicato o departamento de R.H. paga o valor correspondente para realizar as homologações no sindicato, assim dando mais transparência e segurança para o ex-colaborador. Em questões de Direito sindical e coletivo a Fisk segue à risca todos os deveres de modo claro e objetivo. 23 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se que a Fundação Richard Fisk ainda tem muito o que melhorar, apesar de ter ideias boas falta pôr em prática. A Fisk possui bons líderes e se os motivassem mais teriam resultados positivos. A Fisk tem 60 anos de mercado, é aceitável que queira passar a imagem de ‘ensino tradicional’, mas para acompanhar o mercado nos dias atuais é preciso ser tradicional apenas na fachada e em questões de desenvolvimento apostar mais ainda em tecnologia, aprimorar mais ainda o potencial de seus líderes. O plano de negócio da empresa é simples, claro que não existe o modelo de plano de negócio certo, mesmo sendo simples, a empresa consegue segui-lo como base e se manter ativa no mercado o que é bom, mas poderia melhorar, implementando o plano e investindo em tecnologia. Em questão de ética e legislação a organização atende bem, a não ser pelo modo arcaico de divulgar as normas éticas da empresa, bem como as condutas e moral. Dei a ideia de transmitirem com mais clareza e de modo mais acessível essas informações pela intranet, que é um meio que a empresa já possui, porém pouco utilizado, o departamento de T.I. já está colocando em prática e é esperando resultados positivos. A Fisk segue a convenção e é transparente em relação aos direitos dos colaboradores e ex-colaboradores, a empresa quer evitar a todo custo problemas judiciários. 24 6. REFERÊNCIAS Textuais STERNBERG, R. J. Handbook of creativity. New York: Cambridge University Press, 1999a. STERNBERG, R. J.; DAVIDSON, J. E. Insight in the gifted. Educational Psychologist, 18, p. 51-57, 1983. DELGADO, M. G. Curso de Direito do Trabalho. 4. ed. São Paulo: LTr, 2005. BULCÃO, R. Modelos de Liderança. São Paulo: Editora Sol, 2012. GARCIA, S. Plano de negócios. São Paulo: Editora Sol, 2012. SANTANA, M. A. Ética e Legislação: trabalhista e empresarial. São Paulo: Editora Sol, 2013.