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0 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
BRENDA JHEINE DE OLIVEIRA 
RA 1885967 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO RICHARD HUGH FISK: 
PIM VI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
BRENDA JHEINE DE OLIVEIRA 
RA 1885967 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO RICHARD HUGH FISK: 
PIM VI 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar VI 
para obtenção do título de Gestor de 
Recursos Humanos apresentado à 
Universidade Paulista 
Orientador: Mauro Trubbianelli 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
2 
 
RESUMO 
 
O objetivo deste projeto integrado multidisciplinar é analisar as atividades da 
empresa Fundação Richard Hugh Fisk de acordo com as matérias: modelos de 
liderança, plano de negócios e ética e legislação: trabalhista e empresarial. Em 
modelos de liderança será abordado o que é liderança formal, informal e liderança 
de fato, assim como, as teorias de liderança, paradigmas de liderança e conflitos. No 
capítulo de plano de negócios será observado como se dá o plano realizado pela 
Fisk. Em ética e legislação, apresentarei o que vem a ser ética, direito e moral, 
responsabilidade social e direito sindical e coletivo, identificando as práticas da 
organização nesses assuntos. A pesquisa foi feita através de visitas a empresa, 
questionários e com a contribuição do departamento de recursos humanos da Fisk. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: liderança – negócios – ética – direito – conflito 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 04 
2. MODELOS DE LIDERANÇA................................................................................ 06 
2.1 Liderança formal ................................................................................................. 07 
2.2 Liderança informal ...............................................................................................07 
2.3 Liderança de fato .................................................................................................08 
2.4 Teoria das lideranças ..........................................................................................08 
2.4.1 Teoria do traço de personalidade .....................................................................09 
2.4.2 Teorias de estilo de liderança ...........................................................................09 
2.4.3 Teoria situacional da liderança .........................................................................10 
2.5 Paradigmas de liderança .....................................................................................10 
2.5.1 Paradigma de liderança na Fundação Fisk ......................................................11 
2.6 Conflitos ...............................................................................................................11 
2.7 Atitudes Criativas .................................................................................................12 
3. PLANO DE NEGOCIOS ....................................................................................... 15 
3.1 Visão do plano de negócio da Fisk ..................................................................... 16 
4. ETICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL............................. 19 
4.1 Moral ................................................................................................................... 20 
4.2 Direito ..................................................................................................................20 
4.3 Práticas organizacionais ......................................................................................20 
4.4 Responsabilidade social ......................................................................................21 
4.5 Direito sindical e coletivo .................................................................................... 22 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 23 
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A Fundação Richard Hugh Fisk está há 60 anos no mercado, segue no ramo 
de ensino de idiomas, é uma empresa privada. 
A organização é um centro de ensino, possui 22 escolas próprias situadas em 
São Paulo com as unidades: Ipiranga, Pirituba, Jaçanã, Penha, Santo Amaro, Vila 
Mariana, Jardim Popular, Itaquera, São Bernardo, Sapopemba, Saúde, Jabaquara, 
Freguesia e quatro unidades em Santo André, no Rio de Janeiro tem apenas uma 
unidade na Ilha do Governador e Curitiba com quatro unidades: Portão, Visconde, 
Hauer e Cabral. Atualmente tem cerca de 1.000 franquias espalhadas pelo Brasil e 
em outras regiões fora do país. O público alvo são crianças a partir dos 4 anos de 
idade, adolescentes e adultos. A empresa oferece cursos de inglês, espanhol, 
português e Informática, mas o carro forte é o inglês, nas escolas também vendem 
produtos customizados com a marca própria, que varia desde urso de pelúcia até 
material escolar. 
O Central Office da Fundação situa-se na Avenida Lins de Vasconcelos, no 
bairro Vila Mariana em São Paulo, na Matriz dispõe os departamentos de recursos 
humanos, financeiro, jurídico, pedagógico entre outros. A empresa possui 387 
funcionários incluindo das escolas próprias e a Matriz. Veja a seguir o organograma 
da Fundação: 
Imagem 1: organograma do Central Office Fundação Richard Hugh Fisk 
 
Fonte: autoria própria, criado em 13/10/2018. 
5 
 
Este projeto integrado multidisciplinar, foi executado no Central Office da Fisk 
por meio de entrevistas, com objetivo de esclarecer a realidade da organização em 
questão das matérias abordadas neste projeto. Saberemos como são os modelos de 
liderança presentes na organização, seu plano de negócio, além do seu 
posicionamento em questões éticas e sobre legislação, tanto trabalhista como 
empresarial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. MODELOS DE LIDERANÇA 
Imagem 1: Líder 
 
Fonte: http://sejaconsultorracco.com/como-ser-um-lider-no-seu-grupo/ , acessado em 07/05/2019 às 
13h48m. 
 
 A presença de liderança nas equipes empresariais é um fator que intervém no 
comportamento das organizações. Inclusive, essa intervenção é algo que auxilia na 
abertura de empresas e na elaboração de um plano de negócios. Reconhecido 
como uma das fundamentais condutas do administrador, a postura de liderar 
assemelha a ideia de comando, isto é, o poder exercido por um determinado sujeito 
sobre seus seguidores. Usualmente, algumas particularidades existem no líder, 
como: confiança, estabilidade, sabedoria, sobriedade, ética, entre outros. A liderança 
influencia, motiva e conduz as pessoas e a organização. 
 Uma circunstância muito corriqueira no núcleo das organizações, é o fato de 
existirem colaboradores trabalhando com funções divididas de acordo com os 
pertinentes cargos que desempenham. Contudo, alguns inconvenientes que 
escapam do conhecimento deles podem manifestar-se no dia a dia empresarial, 
tornando-se vital, para isso, a figura de um líder para orientar a equipe, trazendo 
respostas para o problema, com eficiência e agilidade nos processos. 
7 
 
 Tida como fundamental no núcleo de qualquer equipe,a liderança tem dentro 
das equipes de trabalho um papel significativo no andamento das atividades da 
equipe. Ao passo que, os gerentes estão preocupados em fazer com que sua equipe 
siga prazos e normas acordadas pela empresa, os lideres exteriorizam atos que: 
• Possam ajudar a equipe a atingir suas metas ou objetivos; 
• Possibilitem a conciliação de possíveis conflitos que possam surgir; 
• Possam disparar o início das tarefas. 
• O transformem em ponte entre objetivos organizacionais e os objetivos 
individuais de seus liderados. 
É essencial notarmos que todas essas ações reveladas acima são bem mais 
naturalmente desenvolvidas quando o líder é escolhido por sua própria equipe para 
representa-la e não quando o mesmo é indicado. 
 
2.1 Liderança formal 
 
A liderança formal relaciona-se a uma colocação numa estrutura de poder 
hierárquico e está estabelecida pela lei ou pela hierarquia da organização. 
 O poder formal é aquele que é acordado pela hierarquia no papel, portanto é 
expectável do executivo certo modo de comportamento, vestimenta, por fim, uma 
figura pública desde que se encontre de acordo com seu cargo. 
 
2.2 Liderança Informal 
 
 A liderança informal não é habitualmente vista de forma importante, uma vez 
que nem em todo caso uma pessoa tem as exigências formais para se fazer um 
8 
 
chefe. A inexistência de um diploma ou a origem social custa uma restrição para que 
a pessoa possua um cargo de notoriedade. 
 Existe a necessidade de incentivar o entendimento entre as pessoas, orientar 
suas expectativas e receios, viabilizar o uso de um dialeto conjunto entre os 
indivíduos da equipe e sugerir resultados plausíveis para problemas que afligem a 
todos são as premissas que formam a ocasião favorável para um líder se revelar. 
 Ele pode não se tornar o chefe, mas é o líder. 
 
2.3 Liderança de fato 
 
 Todavia, a liderança de fato é aquela que advém presumivelmente de modo 
natural. O colaborador com ou sem determinado cargo de relevância na hierarquia 
formal torna-se um ideal de comportamento e atinge alguma posição notável no 
mercado, altivamente da posição efetiva que exerce, esse líder acaba 
desempenhando uma influência decisiva na equipe. 
 O líder de fato, inspira os colaboradores no comportamento, seja por suas 
ideias ou por sua forma de agir. 
 
2.4 Teoria das lideranças 
 
 A primeira abordagem vê a liderança como fruto de uma conjunção de traços, 
realçando principalmente as qualidades pessoais do líder, onde o mesmo deveria 
possuir certas características de personalidade especiais que seriam facilitadoras no 
desempenho da liderança. Nesta teoria são enfatizadas qualidades intrínsecas da 
pessoa. 
9 
 
 Esta teoria permite concluir que os lideres já nascem como tal, não havendo a 
probabilidade de ‘fazê-los’ posteriormente por meio do uso de técnicas de 
desenvolvimento pessoal. 
 As qualidades, como perseverança, segurança, motivação e adaptabilidade 
são umas das constatadas nos líderes. 
 Os indivíduos que já possuem essas qualidades naturalmente, têm maior 
propensão de se tornarem líder, em contrapartida, outros indivíduos podem 
desenvolve-las. 
 
2.4.1 Teoria do Traço de Personalidade 
 
 Essa é a mais velha das teorias, de acordo com ela, o líder nasce com várias 
peculiaridades pessoais específicas, que o transformam numa pessoa diferente dos 
outros. 
 Essas peculiaridades podem tratar-se do físico, intelectual social ou 
relacionadas com as atividades que têm de ser elaboradas pelo líder. Em qualquer 
situação, ele deve sugestionar confiança nos seus liderados. 
 
2.4.2 Teorias de Estilo de Liderança 
 
 Aspiram esclarecer a liderança através dos diversos procedimentos do líder 
diante de seus liderados, a forma com que ele se porta enquanto instrui seus 
colaboradores no decorrer de suas tarefas. 
 Essas teorias retratam estilos diferentes de liderança: autocrática, 
democrática e a delegada. 
10 
 
2.4.3 Teoria Situacional da Liderança 
 
 Essa por fim, pretende esclarecer o processo de liderança pela suposição de 
que o líder se comporta de acordo com a ocasião. Ela propõe que o líder eficaz é a 
pessoa capaz de adaptar-se a diferentes tipos de pessoas ou equipes, nas mais 
diversas situações. 
 
2.5 Paradigmas de liderança 
 
 O paradigma de liderança é um modelo feito que temos de aceitar para da 
mesma forma aceitarmos o tipo de liderança imposta. 
 Os conhecimentos elaborados pelos paradigmas de liderança são restringidos 
a situações especificas, ou seja, o conhecimento elaborado não se adequa para 
toda ocasião indistintamente, só é relevante para situações especificas. 
 A liderança por paradigmas pode ser organizada da seguinte maneira: 
racionalista, empírico, sensacionista e dogmático. 
 O paradigma racionalista compreende a liderança como um resultados de 
atitudes logicamente construídas. 
 O paradigma empírico prega que é preciso movimentar os objetos de 
liderança com eficiência. 
 O paradigma sensacionista crê que a liderança é uma maneira de filosofia de 
vida. 
 O paradigma dogmático evidencia a liderança como uma expressividade das 
características pessoais do líder. 
 
11 
 
2.5.1 Paradigma de liderança na Fundação Fisk 
 
 Na Fisk durante toda a pesquisa para este projeto, foi encontrado o 
paradigma empírico na liderança da organização. 
 Quando houve um conflito interno na organização, o líder observou os fatos 
de forma racional e mediou com a experiencia que já possuía e pelo que conhece 
dos colaboradores e o comportamento. Claro que, o líder acaba ficando com muita 
responsabilidade na tomada de decisão, mas esse paradigma ao meu ver, tem mais 
chances de dar certo porque a decisão final não é tomada somente com dados 
planejados com antecedência, tem uma mediação de observação humana neste 
momento. 
 
2.6 Conflitos 
 
 Os conflitos são uma parte da evolução das pessoas. Resolver conflitos 
mostra na maior parte das vezes um meio de desenvolvimento pessoal. 
 O conflito pode mudar no modo e na intensidade e salienta uma discrepância 
entre as partes envolvidas. 
 Habitualmente, o conflito surge a todo o momento que alguma das duas 
pessoas pretende impedir que a outra atinja suas metas, que se estabelece em uma 
mediação deliberada, considerada previamente para firmar uma certa opinião. 
 No ambiente de trabalho, os conflitos são progressivos. Mas não é em todo o 
tempo que o conflito é uma circunstância ruim, e é capaz de significar a chance de 
se debater a maneira com que uma equipe atua. 
12 
 
 Assim como, serve para revelar ao líder a maneira que seus liderados 
recebem as mensagens que ele informa para a produção das funções. Consegue 
viabilizar uma ocasião favorável para o desenvolvimento total da equipe, do mesmo 
modo que, pode ter efeito inverso, se não for adequadamente administrado. Por 
esse motivo que a função do líder é tão importante. 
 Na Fisk observei conflitos internos, quando aos opiniões do grupo se 
divergem, isso é uma constante na organização. 
 Os líderes fazem a mediação do conflito, conversam separadamente com 
cada pessoa envolvida no tal conflito, e procuram o ponto comum e o que causa 
esse conflito, na maioria das vezes é a falha na comunicação, cada pessoa entende 
de uma forma, pois cada um pensa de uma forma e entende as palavras de modo 
distinto. 
 Ao saber que o conflito na maior parte das vezes é causado pela mensagem 
emitida pelos líderes da empresa, propus que ao emitirem a mensagem ao grupo, 
que assim fizessem da maneira mais clara e objetiva possível, e no fim da 
mensagem perguntar para uma pessoa aleatória oque foi passado, assim com a 
resposta do indivíduo, saberia se todos concordariam com ele e se estariam em 
sintonia. 
 
2.7 Atitudes criativas 
 
 Sternberg (1999) fez um estudo sobre a criatividade, e apontou que há uma 
série de princípios que compreendem tanto as competências para a efetivação das 
tarefas quanto à vontade em querer cumpri-las. Segue abaixo os elementos de uma 
atitude criativa para a liderança: 
13 
 
• A redefinição do problema: o líder criativo busca a causa e natureza do 
problema empregando somente o próprio julgamento. 
• O problema e a análise da ideia: o líder criativo enxerga se a sua tese de 
desenlace para o problema é mais adequada ou se outra pessoa tem uma 
tese melhor que a sua. 
• O convencimento dos outros: o líder criativo raciocina de que maneira é 
capaz de convencer as outras pessoas de que as ideias atuais são melhores. 
• Percebendo os limites do conhecimento teórico: eventualmente, o líder pode 
agarrar-se em ideias anteriores em que ninguém confia na sua efetividade, 
essa ideia antiga acaba se transformando em conhecimento teórico e precisa 
reconsiderar em como essa ideia é exposta. 
• Assumindo que riscos calculados são necessários: o líder criativo ao ter 
ciência que o risco pode trazer ao indesejado, pensa como essa resolução 
não venha provocar danos graves ou prejuízos totais para organização. 
• A vontade de superar obstáculos: o líder criativo dedica-se a vencer os 
obstáculos e desafiar qualquer um e até mesmo a confrontar uma multidão. 
• A autoconfiança: O líder criativo crê na própria competência de realizar a 
atividade proposta. 
• A tolerância para a incerteza: o líder sabe que pode haver fases de incerteza. 
• A disposição para encontrar recompensas para as coisas que está motivado a 
fazer de qualquer jeito: o líder criativo procura circunstâncias e situações para 
receber compensações para as obrigações que teria que realizar de qualquer 
forma. 
• O crescimento intelectual e os estudos não param: o líder criativo não se 
agarra ao seu modelo de liderança, está a todo momento em crescimento na 
14 
 
medida que acumula experiencia e sabedoria não só própria como de outras 
pessoas. 
 
E ainda de acordo com Sternberg (1985; STERNBERG; DAVIDSON, 1983), há 
três competências significativas que precisam ser treinadas: codificação, 
comparação e combinação seletiva. 
A codificação seletiva é a aptidão de discernir as informações relevantes 
daquelas irrelevantes de um problema. Logo, a comparação seletiva é quando se 
compara e se reúnem as velhas informações conhecidas para a geração de uma 
nova ideia. De outro ponto de vista, a distinção entre a comparação e combinação 
seletiva é que, com a combinação, não é suficiente reconhecer informações 
consideráveis para solucionar o problema. 
Na organização estudada está presente quatro elementos de uma atitude 
criativa, sendo: 
• A redefinição do problema: o líder na Fisk tem coragem para enfrentar 
todos para mostrar que existe outra solução para o problema no seu ponto 
de vista; 
• O convencimento dos outros: o líder da organização consegue convencer 
os outros, quando sabe que sua ideia criativa pode ser difícil de ser aceita; 
• A autoconfiança: o líder na Fisk acredita que pode realizar o trabalho 
proposto da forma que ele sugere e tem certeza que dará certo; 
• O crescimento intelectual: na Fisk o líder não fica parado, está sempre a 
procura de novas experiências e disposto a aprender com o próximo. 
 
 
15 
 
3. PLANO DE NEGÓCIOS 
 
Imagem 2: Plano de negócios 
 
Fonte:http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/monte-um-plano-de-negocio-facil-e-
simples,17f2850c4d8f2610VgnVCM1000004c00210aRCRD, acessado em: 01/06/2019 às 18h14m. 
 
 O Plano de negócios é um documento que reproduz todos os intuitos de 
negócio e cada etapa a ser desempenhada para que estes objetivos sejam 
conquistados. 
 A fim de que o empreendimento tenha êxito, existe a necessidade de verificar 
a probabilidade esperável do negocio, se prevenindo de prováveis riscos e 
inseguranças, racionalizando que, quanto maiores forem os pormenores das 
informações alcançadas no plano de negocio, maiores são as possibilidades de 
acertos no futuro empreendimento. 
 Este documento é empregado para reconhecer erros e limita-los no papel, 
podendo executar todas as simulações primordiais, antes do negócio ser divulgado 
no mercado. 
 Neste cenário, o Plano de Negócio trata-se de um documento chave para que 
exista confiança na criação da empresa, de forma que, corram-se menos riscos e 
menores incertezas. 
 
 
 
16 
 
3.1. Visão do plano de negócio da Fisk 
 
 A Fisk tem um plano de negócio, e a seguir veremos os dados investigados 
com relação ao que a empresa desenvolveu. 
 O objetivo do plano de negócios da Fisk foi feito para apresentar o 
empreendimento a possíveis parceiros comerciais, na década de 60 a eficiência do 
método Fisk ganhou espaço, antes o Fisk apenas dava aulas e chegou a 
apresentar-se também na TV Tupi e na TV Rio, com o popularismo inserido pode ver 
a oportunidade vislumbrada e foi preciso de um plano de negócios para seguir o 
caminho certo para criar as escolhas e iniciar um sistema de franquias. 
 O nome da escola levou seu sobrenome e foi apresentada como Escolas 
Fisk, as cores do logotipo eram vermelha, branca e azul, as cores da bandeira dos 
Estados Unidos. 
 A visão do fundador era muito ambiciosa, ele não queria apenas ter uma 
escola e apresentar o programa na TV, além de vender franquias o Mr. Fisk buscou 
ampliar cada vez mais sua rede de escolas próprias não só no Brasil, mas em outros 
países também, queria sua empresa conhecida internacionalmente. 
 O fundador apesar de começar sozinho com está ideia, aceitou o risco e na 
primeira oportunidade agarrou-a, hoje a fundação está nas mãos de outros 
administradores, mas a relação do Mr. Fisk com a oportunidade que teve anos atrás 
deu frutos e longevidade para organização. 
 O mercado identificado para os produtos da empresa são em sua maioria 
crianças e jovens, tem uma parcela de adultos, mas não chega a ser o foco 
principal. 
 A Fisk tem como missão ensinar idiomas como inglês e espanhol com seu 
próprio método. 
 A organização presta serviços, as escolas oferecem cursos de inglês, 
espanhol, informática e português, além disso, dentro das escolas são vendidos 
acessórios da marca própria, como: mochila, estojo, garrafas, porta moeda, 
acessórios de decoração, fones de ouvido, brinquedos e materiais para estudos. E a 
cada ano renovam os produtos, lançando todos de acordo com a campanha de 
marketing. 
 O publico alvo dos cursos oferecidos em grande maioria jovens, são 
alcançados através de propagandas publicitárias pela TV, rádio, redes sociais e 
17 
 
outdoors. Já os produtos da marca própria além de serem usados nos comerciais 
ficam expostos em uma vitrine nas escolas em local de destaque. 
 A imagem que a Fisk quer transmitir de acordo com sua missão é: produzir 
programas educacionais a fim de promover o ensino de idiomas com total qualidade 
e responsabilidade social, contribuindo para o desenvolvimento intelectual e cultural 
de alunos, professores e colaboradores. 
 Os produtos da Fisk são vendidos nas escolas fisicamente e para os 
franqueados pelo site. 
 Todo ano o departamento de marketing produz uma nova linha de produtos, 
pesquisam as tendências entre os jovens e se baseiam nos lançamentos 
tecnológicos, o departamento de T.I. trabalha em conjunto com o marketing para 
criar o projeto. 
 A empresa tem um cronograma anual para desenvolver seus projetos, todo 
iniciode ano é discutido como será feito as pesquisas, organizam as novas ideias, 
sempre em setembro de todo ano o marketing deve apresentar a linha de produtos, 
as propagandas e a ideia em si, para o próximo ano. 
 O pessoal da organização é jovem em sua grande maioria, a não ser pelos 
chefes, todos eles estão a anos na empresa e fazem jus ao seu modelo tradicional, 
a principal característica do pessoal é ser criativo e focado, mesmo porque é preciso 
de muita criatividade para atingir o publico alvo. 
 A organização é desmembrada em 12 departamentos sendo: Recursos 
Humanos, Tecnologia da Informação, Financeiro, Pedagógico, Certificados, 
Compras, Telemarketing, Jurídico, Computação Gráfica, Arquitetura, Franquias e 
Marketing. As funções são bem distribuídas em todos os departamentos tem 
aprendiz, auxiliar, assistente, supervisor e o gerente. A remuneração é estruturada 
em níveis. 
 A Fisk investe muito no departamento pedagógico, na área de tecnologia e 
principalmente na rede de franquias. 
 Para manter a empresa funcionando sem faturar no mês é necessário em 
torno de dois milhões de reais. 
 A meta da empresa é ter um fluxo de caixa de quinhentos milhões de reais no 
mês de acordo com a quantidade de alunos matriculados nas escolas e a nova 
abertura de franquias. Nos meses do ano que a organização faz eventos o fluxo 
18 
 
precisa ser maior, porque aumenta muito as despesas, então é muito importante 
manter a meta de matriculas e franquias. 
 A Fundação precisa ganhar cerca de trezentos milhões de reais para cobrir 
suas despesas. 
 Os franqueados recuperam o investimento feito em sete meses 
aproximadamente, depende da localização da escola franqueada e da concorrência 
ao redor. 
 Os fatores-chave para o sucesso da empresa são mão de obra especializada, 
a coordenação pedagógica e administrativa da empresa é o foco além dos 
professores bem treinados. A tecnologia é um fator chave para Fisk e o Marketing. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 
 
Imagem 3: Ética 
 
Fonte: https://www.e-konomista.pt/artigo/etica-profissional/, acessado em: 02/06/2019 às 
18h26m. 
 
 
 De acordo com Aristóteles (384 a.C-322 a.C), a ética é a observação do 
mundo, o questionamento e a aceitação das condutas humanas e das organizações 
sociais, atingindo, no mundo moderno, as empresas e demais corporações 
profissionais. 
 No mundo inteiro existem várias sociedades agindo e convivendo de forma 
diferente, com seus próprios costumes, religiões, regras de sobrevivência e outros 
aspectos diversos. 
 Avaliar o que é correto vai além da forma pela qual fomos educados: é 
necessário saber avaliar que cada sociedade está ligada as suas origens e história. 
 Há inúmeros costumes adotados em certas sociedades que diferem 
radicalmente daqueles praticados nas sociedades ocidentais, e ninguém está errado 
sobre seus costumes. 
 A ética precisa ser entendida e vista dentro do regramento aceito pela 
sociedade, aquilo que é certo e admitido como correto ou tolerado dentro dos 
próprios costumes herdados de antepassados e da história de cada povo. 
20 
 
4.1 Moral 
 
Desigual da ética, que frisa nos princípios da sociedade, a moral simboliza as 
regras da sociedade que submetem e ajustam o comportamento do indivíduo no 
âmbito em que vive. 
O comportamento moral não se fundamenta numa observação, mas nos 
costumes de certa sociedade em determinado local, em um período histórico exato. 
A moral é corriqueiramente um meio mais potente do que a lei para comandar 
o comportamento humano. 
Baseando cada decisão que sustentamos, na vida profissional ou na vida 
pessoal, estarão constantemente os nossos preceitos morais como orientação. 
 
4.2 Direito 
 
 O direito é um acontecimento da prática diária que achamos a todo o instante 
e em toda parte. Depois que acordamos até quando dormimos estamos garantidos e 
instruídos pelas regras de direito; ele ampara, preserva, defende, ajuda e atende o 
indivíduo em quaisquer momentos. 
 Procedemos ou abnegamo-nos de atuar de alguma forma dentro de padrões 
definidos pelo direito. 
 Assim sendo, por aspirar e viver em coletividade, a atuação de um ser 
humano intervém na vida de outros, causando o comportamento dos seus similares, 
isto é, uma conduta interfere direta ou indiretamente na outra. 
 Com a finalidade de que essa intervenção de condutas tivesse um significado 
construtivo, como citado, foi indispensável a formação de regras capazes de 
conservar a paz no convívio social. 
 Por consequência procedeu o Direito, ou melhor, da carência de se estipular 
um grupo de regras que dessem alguma ordem, no sentido de organização à vida 
em sociedade. 
 
4.3 Práticas organizacionais 
 
 A Fisk, para deixar transparente suas praticais organizacionais de acordo com 
a ética, moral e direito, entrega para todo funcionário que ingressa na organização 
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um manual com normas e direitos, deixando claro qual o dever do empregado, o que 
é proibido ao empregado, assim como normas sobre comportamento, equipamentos 
da empresa e salários e benefícios. Sempre que acontece algo que foge dos 
costumes da empresa, é feito um comunicado a todos para relembrar o que foi 
acordado e qual o modo certo de proceder em certas situações. 
 A ideia do manual em si é boa, mas nele só contem normas básicas e 
algumas normas importante que existem dentro da organização não são descritas 
nesse manual, por exemplo a regra de que não contratam parentes na empresa. 
 Seria ideal atualizar esse manual e utilizar de outros meios para passar as 
normas da empresa, uma forma seria a intranet da organização, seria mais 
acessível, pois o livro físico as pessoas levam para casa e esquecem lá, já na 
intranet todos utilizam e tem acesso todos os dias. 
 
4.4 Responsabilidade Social 
 
 A responsabilidade social é um recurso ininterrupto e evolutivo, abrangendo 
atos de cidadãos comuns, empresas governamentais e não governamentais pelos 
direitos indispensáveis para a vida, as relações sociais e o equilíbrio ambiental. 
 No interior das comunidades vemos inúmeras maneiras de manifestação de 
responsabilidade social que conseguem ser realizadas pelas várias classes 
governamentais, através de políticas públicas, e pelos habitantes, evolução social 
com ações singulares, coletivas ou empresariais junto a órgãos públicos ou 
entidades privadas com a consumação de trabalhos voluntários. 
 É bastante relevante nos dias atuais que todos, quer cidadão ou empresa, 
disponham de responsabilidade social, é mais que essencial estimular o 
desenvolvimento sustentável da sociedade, resguardando riquezas ambientais e 
culturais para as gerações presentes e futuras, obedecendo a diversidade e 
viabilizando a diminuição das desigualdades sociais. 
 A Fundação R. H. Fisk tem responsabilidade social agindo do seguinte modo: 
Conjuga o desenvolvimento profissional dos colaboradores e sua coparticipação em 
decisões técnicas, concede participação nos lucros e nos resultados, investe em 
segurança no trabalho. Além de valorizar a diversidade interna da empresa, 
adaptando o ambiente de trabalho às necessidades das pessoas com deficiência e 
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contribui através do projeto Fisk solidária que visa contribuir para o desenvolvimento 
intelectual e cultural de alunos, colaboradores, parceiros e da comunidade em geral. 
 
4.5 Direito sindical e coletivo 
 
 Conseguimos explicar o Direito do Trabalho como o conjunto de conceitos, 
regras e institutos jurídicos que estabelecem a relação empregatíciade trabalho, 
individual ou coletivamente considerada, e outros vínculos normativamente 
especificadas (DELGADO, 2005). 
 O Direito coletivo do trabalho é a parcela do Direito do Trabalho incumbido de 
cuidar da organização sindical, da negociação coletiva, dos contratos coletivos, da 
representação dos trabalhadores e da greve. Ele nasceu com o reconhecimento do 
direito de associação dos trabalhadores, ocorrido depois da Revolução Industrial. 
 Bem como o princípio da Revolução Industrial foi a Inglaterra, ali também 
geraram início os sindicatos, que compreendiam na reunião de trabalhadores na luta 
por mais bons salários, jornada de trabalho limitada e melhores condições de 
trabalho. 
 A relação coletiva de trabalho é resultado da carência dos trabalhadores de 
protegerem, em união, suas exigências na presença do poder econômico. Qualifica-
se liberdade sindical o direito dos trabalhadores e empregadores de se ordenarem e 
residirem livremente seus sindicatos, sem intercessão do Estado. 
 A Fisk é enquadrada no sindicato Senalba – São Paulo assim como seus 
colaboradores, segue a convenção coletiva e mesmo que não seja mais obrigatório 
fazer a homologação no sindicato o departamento de R.H. paga o valor 
correspondente para realizar as homologações no sindicato, assim dando mais 
transparência e segurança para o ex-colaborador. 
 Em questões de Direito sindical e coletivo a Fisk segue à risca todos os 
deveres de modo claro e objetivo. 
 
 
 
 
 
 
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Conclui-se que a Fundação Richard Fisk ainda tem muito o que melhorar, 
apesar de ter ideias boas falta pôr em prática. A Fisk possui bons líderes e se os 
motivassem mais teriam resultados positivos. 
A Fisk tem 60 anos de mercado, é aceitável que queira passar a imagem de 
‘ensino tradicional’, mas para acompanhar o mercado nos dias atuais é preciso ser 
tradicional apenas na fachada e em questões de desenvolvimento apostar mais 
ainda em tecnologia, aprimorar mais ainda o potencial de seus líderes. 
O plano de negócio da empresa é simples, claro que não existe o modelo de 
plano de negócio certo, mesmo sendo simples, a empresa consegue segui-lo como 
base e se manter ativa no mercado o que é bom, mas poderia melhorar, 
implementando o plano e investindo em tecnologia. 
Em questão de ética e legislação a organização atende bem, a não ser pelo 
modo arcaico de divulgar as normas éticas da empresa, bem como as condutas e 
moral. Dei a ideia de transmitirem com mais clareza e de modo mais acessível essas 
informações pela intranet, que é um meio que a empresa já possui, porém pouco 
utilizado, o departamento de T.I. já está colocando em prática e é esperando 
resultados positivos. 
 A Fisk segue a convenção e é transparente em relação aos direitos dos 
colaboradores e ex-colaboradores, a empresa quer evitar a todo custo problemas 
judiciários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. REFERÊNCIAS 
 
Textuais 
 
STERNBERG, R. J. Handbook of creativity. New York: Cambridge University Press, 
1999a. 
 
STERNBERG, R. J.; DAVIDSON, J. E. Insight in the gifted. Educational Psychologist, 
18, p. 51-57, 1983. 
 
DELGADO, M. G. Curso de Direito do Trabalho. 4. ed. São Paulo: LTr, 2005. 
 
BULCÃO, R. Modelos de Liderança. São Paulo: Editora Sol, 2012. 
 
GARCIA, S. Plano de negócios. São Paulo: Editora Sol, 2012. 
 
SANTANA, M. A. Ética e Legislação: trabalhista e empresarial. São Paulo: Editora 
Sol, 2013.

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