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Trabalho de Bioquímica Ciclo de Krebs Professora: Carine Lampert Alunas: Juliana, Satyuri, Jéssica e Danieli ETAPAS DA VIA: O ciclo do ácido cítrico (também chamado de ciclo de Krebs ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos) é o estágio final da oxidação dos combustíveis metabólicos. Os átomos de carbono entram no ciclo na forma de grupos acetila derivados dos carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos. O grupo acetila ligado a coenzima A (acetil-CoA) é oxidado em oito reações mitocondriais para formar duas moléculas de CO2 com a conservação da energia livre liberada em três moléculas de NADH, uma de FADH2 e um composto de “alta energia” (GTP ou ATP). O NADH e o FADH2 são oxidados e os elétrons são conduzidos pela cadeia mitocondrial transportadora de elétrons com a liberação de energia conservada na forma de ATP sintetizado a partir de ADP e por meio de processo denominado fosforilação oxidativa. FONTES DE DESTINO DO ACETIL-COA Etapas (1 - 2) → A enzima citrato sintase catalisa a reação de transferência do grupo acetil, proveniente da acetil-CoA, para o ácido oxaloacético ou oxaloacetato formando o ácido cítrico ou citrato e liberando a Coenzima A. O nome do ciclo está relacionado com a formação do ácido cítrico e as diversas reações que decorrem. Etapas (3 - 5) → Ocorrem reações de oxidação e descarboxilação originando ácido cetoglutárico ou cetoglutarato. É liberado CO2 e forma-se NADH+ + H+. Etapas (6 - 7) → Em seguida o ácido cetoglutárico passa por reação de descarboxilação oxidativa, catalisada por um complexo enzimático do qual fazem parte a CoA e o NAD+. Essas reações originarão ácido succínico, NADH+ e uma molécula de GTP, que posteriormente transferem sua energia para um molécula de ADP, produzindo assim ATP. Etapa (8) → O ácido succínico ou succinato é oxidado a ácido fumárico ou fumarato, cuja coenzima é o FAD. Assim será formando FADH2, outra molécula carregadora de energia. REGULAÇÃO: Regulação do ciclo do ácido cítrico: O ciclo do ácido cítrico possui vários níveis de controle para que as necessidades energéticas e biossintéticas das células sejam constantemente atingidas. A disponibilidade de substratos (acetil-CoA,NAD+, FAD e ADP), a demanda por precursores biossintéticos provenientes do ciclo do ácido cítrico e a necessidade de ATP determinam a velocidade de operação do ciclo. O suprimento de grupos acetil derivados do piruvato (carboidratos) ou de ácidos graxos (lipídios) é fundamental para a velocidade do ciclo. A velocidade é influenciada por controles exercidos sobre o complexo da piruvato− desidrogenase (inibido por acetil−CoA, ATP e NADH e ativado por CoA, ADP e NAD+) e pela regulação dos processos de transporte eβ−oxidação dos ácidos graxos. Elevadas concentrações de NADH inibem alostericamente as três enzimas controladoras do ciclo: a citrato− sintase, a isocitrato −desidrogenase e a α−cetoglutarato−desidrogenase. A isocitrato− desidrogenase pode também ser inibida pelo ATP. Os intermediários do ciclo podem afetar a atividade de algumas enzimas. A succinil−CoA inibe o complexo α-cetoglutarato− desidrogenase e a citrato−sintase. O oxaloacetato inibe a succinato−desidrogenase. Teores de Ca2+ intramitocondrial também são importantes na regulação do ciclo do ácido cítrico. A piruvato−desidrogenase é ativada pelo cálcio através da ação do cátion sobre a fosfatase regulatória. A isocitrato−desidrogenase e a α−cetoglutarato−desidrogenase são estimuladas mais diretamente pelos íons Ca2+. Alguns intermediários do ciclo do ácido cítrico podem influenciar o fluxo em outras vias, por exemplo, as enzimas glicolíticas fosfofrutocinase e piruvato− cinase, são inibidas pelo citrato e succinil−CoA, respectivamente. EM QUAL SITUAÇÃO A VIA É ATIVADA OU INIBIDA: Inibição: Quando se têm o suficiente de ATP, acetil-CoA, NADH, ác. graxos; Ativação: Quando não há energia gerada, ATP, é iniciado um novo ciclo de produção: AMP, CoA, NAD+, Ca++ EM QUAIS ÓRGÃOS E EM QUAIS REGIÕES DA CÉLULA A VIA ACONTECE: É utilizada pelas células dos diferentes órgãos e estruturas, como o cérebro, coração, músculos ou ossos. Nos músculos o lactato onde é produzido é convertido em glicose no fígado. Os carboidratos nos músculos, os ácidos graxos nas células adiposas e os aminoácidos em todas as células. Para fazer energia, as células requisitam os três e os quebram, produzindo a molécula ATP, que move tudo no corpo. No processo, elas esquentam e aquecem o organismo. Essa etapa ocorre no interior da organela celular conhecida como mitocôndria
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