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PROFESSOR BRUNO MOURA LEGISLAÇÃO- ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA / Lei 8.069, de 13.07.1990). Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. Título II Dos Direitos Fundamentais Capítulo I Do Direito à Vida e à Saúde Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Art. 8o É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 1o O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2o Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 3o Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 4o Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5o A assistência referida no § 4o deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 6o A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 7o A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 8o A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 9o A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-parto. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo ficarão a cargo do poder público, em conjunto com organizações da sociedade civil, e serão dirigidas prioritariamente ao público adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade. § 1o Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações sistemáticas, individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação e à avaliação de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de forma contínua. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2o Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos; II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente; III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais; IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe. VI - acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico já existente. (Incluído pela Lei nº 13.436, de 2017) (Vigência) Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 1o A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2o Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades específicas. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 3o Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão formação específica e permanente para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que se fizer necessário. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. § 1o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2o Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência social em seu componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. § 1o É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2o O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 3o A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, com orientações sobre saúde bucal. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 4o A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida pelo Sistema Único de Saúde. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 5º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimento psíquico. (Incluído pela Lei nº 13.438, de 2017) (Vigência) Capítulo II Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; II - opinião e expressão; III - crença e culto religioso; IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; VI - participar da vida política, na forma da lei; VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) V - advertência. (Incluído pela Lei nº 13.010, de2014) Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Capítulo III Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária Seção I Disposições Gerais Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 1o Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3o A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 4o Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014) § 5o Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 6o A mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 1o A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2o De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social para atendimento especializado. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3o A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 4o Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 5o Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1o do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 6º Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem representante da família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a guarda, a autoridade judiciária suspenderá o poder familiar da mãe, e a criança será colocada sob a guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 7o Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 8o Na hipótese de desistência pelos genitores - manifestada em audiência ou perante a equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 9o É garantido à mãe o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o disposto no art. 48 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 10. Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão participar de programa de apadrinhamento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 1o O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2º Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de apadrinhamento de que fazem parte. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3o Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o seu desenvolvimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 4o O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito de cada programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 5o Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da Juventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por organizações da sociedade civil. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 6o Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária competente. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. Art. 21. O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais. Parágrafo único. A mãe e o pai, ou os responsáveis,têm direitos iguais e deveres e responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo ser resguardado o direito de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os direitos da criança estabelecidos nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1o Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente. (Redação dada pela Lei nº 13.715, de 2018) Art. 24. A perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Seção II- Da Família Natural Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes. Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no próprio termo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação. Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou suceder-lhe ao falecimento, se deixar descendentes. Art. 27. O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observado o segredo de Justiça. Capítulo IV Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016) V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador; VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. § 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente. § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola. Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; III - elevados níveis de repetência. Art. 57. O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório. Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura. Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude. CAPÍTULO V-DO DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta Lei. Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor. Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios: I - garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular; II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente; III - horário especial para o exercício das atividades. Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem. Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários. Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido. Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho: I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte; II - perigoso, insalubre ou penoso; III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social; IV - realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola. Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob responsabilidade de entidade governamental ou não-governamental sem fins lucrativos, deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de capacitação para o exercício de atividade regular remunerada. § 1º. Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo. § 2º. A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu trabalho não defigura o caráter educativo. Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre outros: I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento; II - capacitaçãoprofissional adequada ao mercado de trabalho. Título III Da Prevenção- Capítulo I Disposições Gerais Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. Art. 70-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação de crianças e de adolescentes, tendo como principais ações: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) I - a promoção de campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) II - a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, com o Conselho Tutelar, com os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e com as entidades não governamentais que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) III - a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência social e dos demais agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção, à identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) IV - o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e o adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) V - a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos da criança e do adolescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com o objetivo de promover a informação, a reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas ao uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) VI - a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e a elaboração de planos de atuação conjunta focados nas famílias em situação de violência, com participação de profissionais de saúde, de assistência social e de educação e de órgãos de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Parágrafo único. As famílias com crianças e adolescentes com deficiência terão prioridade de atendimento nas ações e políticas públicas de prevenção e proteção. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Art. 70-B. As entidades, públicas e privadas, que atuem nas áreas a que se refere o art. 71, dentre outras, devem contar, em seus quadros, com pessoas capacitadas a reconhecer e comunicar ao Conselho Tutelar suspeitas ou casos de maus-tratos praticados contra crianças e adolescentes. (Incluído pela Lei nº 13.046, de 2014) Parágrafo único. São igualmente responsáveis pela comunicação de que trata este artigo, as pessoas encarregadas, por razão de cargo, função, ofício, ministério, profissão ou ocupação, do cuidado, assistência ou guarda de crianças e adolescentes, punível, na forma deste Estatuto, o injustificado retardamento ou omissão, culposos ou dolosos. (Incluído pela Lei nº 13.046, de 2014) Art. 71. A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. Art. 72. As obrigações previstas nesta Lei não excluem da prevenção especial outras decorrentes dos princípios por ela adotados. Art. 73. A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade da pessoa física ou jurídica, nos termos desta Lei. Capítulo II Da Prevenção Especial- Seção I Da informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos. Art. 74. O poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada. Parágrafo único. Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação. Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária. Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável. Art. 76. As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas. Parágrafo único. Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, antes de sua transmissão, apresentação ou exibição. Art. 77. Os proprietários, diretores, gerentes e funcionários de empresas que explorem a venda ou aluguel de fitas de programação em vídeo cuidarão para que não haja venda ou locação em desacordo com a classificação atribuída pelo órgão competente. Parágrafo único. As fitas a que alude este artigo deverão exibir, no invólucro, informação sobre a natureza da obra e a faixa etária a que se destinam. Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo. Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca. Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família. Art. 80. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público. Seção II Dos Produtos e Serviços Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: I - armas, munições e explosivos; II - bebidas alcoólicas; III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida; IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida; V - revistas e publicações a que alude o art. 78; VI - bilhetes lotéricos e equivalentes. Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável. LIVRO II- PARTE ESPECIAL TÍTULO I- DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO CAPÍTULO I-DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento: I - políticas sociais básicas; II - políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que deles necessitem; III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocialàs vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão; IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes desaparecidos; V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente. CAPÍTULO II- DAS MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de educação básica; IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; VII - abrigo em entidade; VIII - colocação em família substituta. Parágrafo único. O abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para a colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. Art. 102. As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão acompanhadas da regularização do registro civil. § 1º. Verificada a inexistência de registro anterior, o assento de nascimento da criança ou adolescente será feito à vista dos elementos disponíveis, mediante requisição da autoridade judiciária. § 2º. Os registros e certidões necessárias à regularização de que trata este artigo são isentos de multas, custas e emolumentos, gozando de absoluta prioridade. . TÍTULO III- DA PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL CAPÍTULO I- DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei. Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato. Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101. CAPÍTULO IV-DAS MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS SEÇÃO I-DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: I - advertência; II - obrigação de reparar o dano; III - prestação de serviços à comunidade; IV - liberdade assistida; V - inserção em regime de semiliberdade; VI - internação em estabelecimento educacional; VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. § 1º. A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração. § 2º. Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado. § 3º. Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições. Art. 113. Aplica-se a este Capítulo o disposto nos arts. 99 e 100. Art. 114. A imposição das medidas previstas nos incisos II a VI do art. 112 pressupõe a existência de provas suficientes da autoria e da materialidade da infração, ressalvada a hipótese de remissão, nos termos do art. 127. Parágrafo único. A advertência poderá ser aplicada sempre que houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria. SEÇÃO II- DA ADVERTÊNCIA Art. 115. A advertência consistirá em admoestação verbal, que será reduzida a termo e assinada. Capítulo II- Das Atribuições do Conselho Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar: I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII; II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII; III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança; b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional; VII - expedir notificações; VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário; IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal; XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 137. As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS 1. Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) propõe basicamente a transformação de dois grandes eixos no atendimento educacional da infância e da juventude que são: (A) redução da maior idade penal/ medidas socioeducativas. (B) medidas protetivas / medidas socioeducativas. (C) privação de liberdade / negligenciamento institucional. (D) violação de direitos / medidas protetivas. (E) medidas socioeducativas / repressão de adolescentes infratores. 2. A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - ECA dispõe: (A) sobre a proteção socioeducacional da criança e do adolescente; (B) sobre a proteção integral à criança e ao adolescente; (C) sobre a proteção integral e social à criança e ao adolescente; (D) sobre a proteção judicial à criança e ao adolescente; (E) sobre a proteção integral e a saúde da criança e do adolescente. 3-SEEDUC CEPERJ. De acordo com o Art. 2º do ECA considera-se adolescente a pessoa: (A) entre onze e dezoito anos de idade; (B) entre doze e dezenove anos de idade; (C) entre doze e dezoito anos de idade; (D) entre treze e dezoito anos de idade; (E) entre treze e dezenove anos de idade. 4. Está assim definido na Lei Federal nº 8069/90 (ECA): “Artigo 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.” Respectivamente, a garantia de prioridade significa: I - ______ de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias. II - _____ de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública. III - _____ na formulação e na execução das políticas sociais públicas. IV - _____de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. (a) Precedência, Preferência, Primazia, destinação privilegiada (B) Primazia, Precedência, Preferência, Destinação privilegiada (C) Primazia, Destinação privilegiada, Preferência, Precedência (D) Destinação privilegiada, Preferência, Primazia, Precedência 5 (/RJ- Prof.EI- 2012) - É de importância vital que as creches, oficiais ou particulares estejam atentas ao discutirem seus Projetos Políticos Pedagógicos, focando o Artigo 4º, do ECA – que reza “ser dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária” para oferecerem um atendimento a sociedade à altura dos ditames legais. Esse mesmo Artigo 4º, em seu Parágrafo único, nos mostra que se tem que atender a garantia de prioridade, que compreende: (A) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; (B) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; (C) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; (D) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude; (E) obrigatoriedade de matrícula na educação infantil das crianças de origem indígena. Estão certas as opções descritas no parágrafo único, do Art.4º: (A) a, c, d, e (B) a, b, d, e (C) a, b, e (D) a, b, c, d 6-De acordo com o estatuto da Criança e do adolescente (ECA) serão comunicados obrigatoriamente ao Conselho Tutelar os seguintes casos. a)Problemas indisciplinares B)Doenças contagiosas C)Maus tratos envolvendo alunos D)Reiteração de faltas injustificadas e evasão escolar, esgotados os recursos escolares. A) a, b, c, d B) a, c, d C) c, d D) c 7- São considerados crianças e adolescentes os sujeitos dentro da seguinte faixa etária: Crianças- (12 anos completos) e adolescentes de 13 a 17 anos. Crianças (10 anos incompletos) e adolescentes entre 11 e 18 anos. Crianças (12 anos incompletos) e adolescentes entre 12 e 18 anos. Crianças (10 anos completos) e adolescentes de 11 até 17 anos. Crianças (11 anos completos) e adolescentes entre 12 e 16 anos. 8- A lei 8069/90 dispõe sobre o Estatuto da Criança e do adolescente e dá outras providências em relação a ela é incorreto afirmar: A criança e o adolescente, de acordo com a lei têm direito á proteção da vida e da saúde mediante efetivação de políticas sociais que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso em condições dignas. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsáveis nos casos de internação. Os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos serão comunicados ao Conselho Tutelar da localidade sem prejuízo de outras medidas legais. O direito à liberdade compreende participar da vida política na forma da lei. e- É dever privativo do docente velar pela dignidade da criança e do adolescente pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. 9-Quando um professor identifica casos de maus-tratos envolvendo algum aluno, deve levar o caso à direção da escola que tem a obrigação legal de: A) pesquisar junto à família a origem dos maus-tratos; B) conversar com o aluno sobre as causas dos maus-tratos e onde está ocorrendo; C) comunicar o fato ao órgão competente, no caso, o Conselho Tutelar; D) comunicar o fato ao órgão competente, no caso, o Ministério Público; 10. De acordo com a LDB (nº 9394/96), em seu Art 2º e com o ECA nos artigos 53, 54 e 55, a Educação é dever do Estado e da Família. Sobre isto, analise as afirmativas a seguir. I. Os pais têm obrigação de matricular e garantir a frequência dos seus filhos na escola pública, de educação básica, porém aqueles pais ou responsáveis que negligenciarem a educação da criança e do adolescente não poderão ser punidos, pois não existem mecanismos legais para isto. II. Os gestores também são responsáveis pela garantia da educação das crianças e dos adolescentes e quando necessário poderão recorrer às instâncias superiores, inclusive ao Conselho Tutelar para punir os pais que negligenciam a educação dos seus filhos. III. O Artigo 13º da LDB destaca que entre outras responsabilidades dos docentes é a de zelar pela aprendizagem dos alunos e colaborar com as atividades de articulação da escola com a família e a comunidade. Portanto, o docente que ficar indiferente diante da negligência dos pais ou responsáveis, também estará descumprindo a lei e negligenciando sua função. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): (A) I, II e III. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e III 11 - Aprovado o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei 8.069/90 define as responsabilidades dos brasileiros adultos em relação aos brasileiros em fase de desenvolvimento. O estatuto aborda os problemas de todos os indivíduos em desenvolvimento, em qualquer lugar onde se encontrem – no lar, na escola, no trabalho, na comunidade. Com isto, o estatuto, tem o seu texto legal aplicável a: a) Todas as crianças de 0 a 12 anos e aos adolescentes de 12 a 18 anos, e excepcionalmente a pessoas entre 18 e 21, nos casos expressos em lei. b) Todas as crianças de 0 a 12 anos e adolescentes até 17 anos. c) Todas as crianças de 0 a 12 anos e adolescentes até 20 anos. d) Todas as crianças até 12 anos e adolescentes até 17 anos mesmo sendo órfãos , abandonados ou de conduta irregular 4) Maura, ao prestar concurso para seleção de agente educador, estudou a Lei no 8.069 de 1990, referente ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e verificou que essa lei assegura (A) à criança e ao adolescente o direito de serem respeitados por seus educadores. (B) ao aluno o acesso à escola pública ou privada, próxima de sua residência. (C) a crianças com mais de três anos de idade atendimento em creche. (D) a jovens que não concluíram o ensino fundamental ensino profissionalizante. (E) a alunos maiores de 10 anos o direito de participarem de reuniões do corpo docente. 12. Fernando prestou concurso para PROFESSOR em um município do interior de São Paulo e uma das questões da prova referia-se aos casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente. Essa questão indagava a quem, de acordo com o ECA – Lei no 8.069/90, essas ocorrências deveriam ser comunicadas. Fernando respondeu acertadamente que elas deveriam ser obrigatoriamente comunicadas (A) à Delegacia de Polícia. (B) ao Ministério Público. (C) ao Conselho Tutelar. (D) à Diretoria da Escola. 13 Juliana é PROFESSORA em uma escola municipal de educação infantil. Sabendo disso, sua amiga. Kátia, que tem um filho de 6 anos portador de Síndrome de Down, perguntou-lhe sobre a matrícula dele em uma escola especial. Juliana, a partir dos seus conhecimentos sobre a Constituição Federal e sobre o ECA, Capítulo IV – Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, esclareceu-a corretamente que (A) apesar de a lei prever a educação inclusiva em todos os estabelecimentos de ensino, seu filho se beneficiaria se fosse matriculado em escola especial para crianças com esse tipo de problema. (B) o atendimento a crianças com necessidades específicas deve ser fornecido pela escola regular, desde que com um acompanhante especializado. (C) fica a cargo dos familiares contratar um profissional especializado como acompanhante do aluno com deficiência. (D) a educação é um direito de todos, e o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência deve dar-se preferencialmentena rede regular de ensino 14) Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n.º8.069/90, no seu artigo 2º - uma pessoa com 15 anos e outra com 10 anos de idade são consideradas, respectivamente: A) adulto e jovem B) adolescente e jovem C) adolescente e criança D) adulto e adolescente 15) Em um colégio, Juarez, 11 anos de idade, e Carlos, 12 anos de idade, se envolveram em uma briga, na qual Carlos teve o braço fraturado e Juarez escoriações e hematomas. Com base no enunciado e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/1990, considere as afirmativas a seguir. I. A direção do colégio se exime de qualquer responsabilidade. II. É inaplicável a medida socioprotetiva a Carlos. III. Juarez e Carlos respondem distintamente pela prática de ato infracional. IV. O colégio deve chamar o Conselho Tutelar e a polícia. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 16. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n.º 8.069/90, art. 60, é proibido qualquer trabalho a menores: (A) De quatorze anos de idade, inclusive na condição de aprendiz. (B) De quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. (C) De dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz. (D) De dezesseis anos de idade, inclusive na condição de aprendiz. 17. Para que o acesso e permanência no Ensino Fundamental sejam direitos de todos, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria, a lei 8069/90 prevê Bolsa escola aos alunos desempregados. Redução do horário de trabalho para que o aluno possa frequentar a escola. Ensino de qualidade sem distinção de raça, sexo ou cor. d- Oferta de ensino regular noturno 18. Mariano, coordenador de uma escola municipal, está sempre atento aos alunos que deixam de frequentar a escola, principalmente quanto aos que os educadores já tenham feito de tudo para evitar que eles se evadam. Com essa atitude, Mariano contribui para que a diretora Lúcia cumpra sua obrigação em relação a: cumprir as normas estabelecidas no Regimento Escolar (B) orientar os educadores quanto às atitudes a tomar em relação aos alunos. (C) informar a equipe escolar dos problemas dos alunos da escola. (D) manter o Conselho Tutelar informado sobre as evasões escolares. 19. Antônio Carlos, inspetor de alunos de uma escola municipal da periferia, observava que havia no bairro muitas crianças e adolescentes em idade escolar, soltos pelas ruas sem nada para fazer. Preocupado com a situação levou o problema ao diretor da escola, que resolveu analisar a possibilidade de abrir novas vagas de matrícula, para oferecer aos pais desses alunos. Com essa medida, tanto o inspetor de alunos como o diretor auxiliaram esses pais a cumprir o que estabelece o ECA, no art. 55, que trata da : (A) necessidade de proteger seus filhos dos perigos da rua. (B) obrigação de cuidar da educação, saúde e alimentação. (C) responsabilidade de proteger seus filhos de possíveis aliciadores. (D) obrigação de matricular seus filhos na rede regular de ensino. 20. Durante o turno noturno de uma escola municipal da zona sul de São Paulo, Maria Helena, educadora, observou que o grêmio estudantil durante a campanha de eleição fazia restrições aos alunos com condições sociais menos privilegiadas para comporem as chapas. Frente a essa situação, ela levou o problema ao diretor, que chamou os alunos para uma conversa e esclarecimentos sobre o que dispõe o ECA, no Art. 53, item IV, que trata do direito da criança e do adolescente de (A) organização e participação em entidades estudantis. (B) igualdade de tratamento com relação à raça, cor, credo e situação social. (C) ser respeitado em suas diferenças. (D) acesso e permanência em entidades estudantis para o exercício da cidadania. 21. Antônio, diretor de uma escola municipal morava ao lado de uma família com três crianças na faixa etária de 7 a 10anos, que eram exploradas pelo seu pai, que exigia que elas pedissem esmola no centro da cidade, enquanto ele ficava escondido observando a ação dos seus filhos. Comentando o episódio com o vice-diretor de sua escola, os dois decidiram procurar o Conselho Tutelar, pois de acordo com o Art. 5.° do ECA, (A) os filhos até a idade de 18 anos devem ter por parte dos seus pais proteção, alimentação e educação. (B) a família não pode deixar fora da escola os filhos em idade escolar, sob pena de punição. (C) nenhuma criança ou adolescente poderá ser objeto de qualquer forma de exploração, sob pena de punição. (D) o pai, cabeça da família, não tem o direito de desencaminhar os seus filhos com atitudes pouco recomendáveis. 22. Omar é um aluno muçulmano de uma escola municipal. Ele é muito religioso e algumas vezes por dia faz orações, ajoelhado no chão. Sempre que ele faz isso, seus colegas debocham dele, ridicularizando-o. Irineu, professor da escola, preocupado com o fato, procura conversar com os meninos para que eles : (A) evitem ser castigados por estarem ridicularizando seus colegas. (B) passem a respeitar os valores culturais das outras pessoas. (C) se afastem daqueles que são diferentes deles para evitar brigas. (D) aproveitem o momento para se divertirem com outras coisas. 23. Um professor foi procurado por um grupo da 4ª série que pedia ajuda para um problema. A questão é que os alunos estavam tendo problemas com uma professora, pois eles não concordavam com os critérios adotados por ela para avaliá-los e ela não aceitava nenhuma discussão sobre o assunto. O inspetor, analisando o problema, aconselhou-os a procurar a coordenadora pedagógica para resolver a situação. A base que o inspetor teve para dar esse conselho aos alunos foi pensando no (A) prejuízo escolar que eles poderiam ter, caso a avaliação estivesse sendo feita injustamente. (B) direito que eles tinham de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores. (C) modo de agir autoritário e pouco educativo da docente, não permitindo questionar e nem discutir um procedimento seu que causava incômodo à classe. (D) papel do coordenador pedagógico dentro da escola, que é especificamente orientar os alunos sobre quaisquer problemas que ocorrem em sala de aula 24. André é um adolescente que, na comunidade local, é conhecido como delinquente, pois está sempre se metendo em encrencas ou depredando alguma coisa. Roberta, inspetora da turma em que André estuda, já o conhece desde pequeno e, na primeira vez em que ele se atrasou para o início das aulas, ela o mandou de volta para casa, alegando que dele não se poderia esperar alguma coisa certa. Conversando com outro inspetor da escola, Roberta comentou: “muitos alunos chegam atrasados e eu deixo entrar, mas com o André não dá para ser tolerante. Ele é terrível e precisa de tratamento especial”. Esse comentário de Roberta indica que ela desconhece que toda criança e adolescente tem direito de (A) contestar critérios avaliativos, podendo recorrer à diretora para ser ouvido. (B) participar da organização e de organizar o centro dos alunos da escola. (C) acessar e permanecer na escola, tal como qualquer um de seus colegas. (D) participar das decisões sobre as normas estabelecidas na escola. 25. A formação técnico-profissional do adolescente deverá obedecer a: A) horário especial para o exercício das atividades. B) atividade noturna, realizada entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte. C) perigoso, insalubre ou penoso. D) realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola. 26. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as assertivas abaixo. I. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratosenvolvendo seus alunos ou familiares destes. II. O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório. III. No processo educacional, respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura. IV. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude. É correto o que se afirma em a) II, III e IV, apenas. b) I, II e III, apenas. c) I, II e IV, apenas. d) III e IV, apenas. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (9394/96) 1. Identificamos que uma instituição de ensino NÃO está de acordo com as diretrizes da LDB (Lei n° 9.394/96) para educação especial quando constatamos que ela, ao receber estudantes portadores de necessidades especiais: A) possui professores capacitados e orientados para a integração desses jovens nas classes comuns. B) adota procedimentos para equalizar esses estudantes aos demais de acordo com métodos comuns a todos. C) oferece serviços especializados e recursos físicos adequados, buscando atender às necessidades dessa clientela. D) adota métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às necessidades desse público. E) oferece possibilidade de aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados. Comentário: Resposta letra B. Esse assunto está sempre presente em provas de concurso público e merece uma atenção nos estudos. Primeiramente, ressaltamos que questões de provas que envolvam Educação Especial deve ter em mente a seguinte informação: “O aluno não se adapta a escola. É a escola que se adapta ao aluno”. A letra B afirma que a escola adota procedimentos para equalizar esses estudantes, mas na prática não deve ser assim. Os artigos que mencionam educação especial são: Artigo 4º, inciso III; Artigos 58 a 60. Esses artigos estão “na moda” e são possíveis conteúdos da prova. 2. É elemento incluído na Lei nº 9.394/96 (LDB) pela Lei nº 10.639/03 como componente curricular: A) o ensino de, pelo menos, uma língua estrangeira moderna. B) a música como conteúdo obrigatório, mas não exclusivo. C) a educação física como prática facultativa ao aluno. D) o ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais. E) história e cultura afro-brasileira e indígena. Comentário: A Lei 10.639/03 adiciona à LDB o artigo 26-A. Esse artigo trata da História e Cultura Afro-brasileira e indígena. Vale ressaltar que essa lei está com redação nova modificada em 2008. É leitura obrigatória os artigos 26-A, parágrafos 1º e 2º. Questões com esse conteúdo são rotineiramente cobrados em provas. Resposta certa letra E. 3.Consoante disposição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assinale a alternativa correta. A) É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos três anos de idade, no ensino fundamental. B) As entidades privadas não estão sujeitas à autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público. C) Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração, e com a assistência da União, zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. D) O ensino fundamental obrigatório tem por objetivo a formação básica do cidadão e possui duração de 5 (cinco) anos. E) Serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino fundamental. Resposta certa letra C. Nesta pergunta estão presentes diversos temas em diferentes artigos. Nesta questão ressaltamos a letra A onde encontramos a obrigatoriedade da matrícula dos menores a partir dos três anos. O correto seria afirmar que tal obrigatoriedade é a partir dos quatro anos de idade. Isso está no artigo 4º, inciso I. Essa norma é recente. Sua criação foi em 2013 e pega muito concurseiro despercebido. 4. Quanto ao estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, é correto afirmar que: A) limita-se às áreas de educação artística e de literatura e história brasileira. B) é obrigatório apenas nos estabelecimentos educacionais privados. C) é obrigatório apenas para o ensino médio e facultativo no âmbito do ensino fundamental. D) os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar. E) seu conteúdo programático é de livre estabelecimento. Comentário: o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena serão ministrados em todo currículo escolar, em especial nas às áreas de educação artística e de literatura e história brasileira. Artigo 26-A, parágrafo primeiro. Resposta certa letra D. 5. Conforme a legislação educacional em vigor, Lei nº 9.394/96, a educação escolar compõe-se de: A) Educação básica, educação profissional e educação superior. B) Educação básica, formada pelo ensino fundamental e médio, e educação superior. C) Educação de jovens e adultos, educação profissional e educação básica. D) Educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. E) Educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; e educação superior. Comentário: Resposta letra E. A educação básica é formada pela educação infantil (0 a 5 anos), ensino fundamental (6 a 14 anos) e ensino médio (15 a 17 anos). Art. 21. A educação escolar compõe-se de: I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II - educação superior. 6. Prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento é uma incumbência, segundo a LDBEN Nº 9.394/96, dos: A) Pais ou responsáveis. B) Estabelecimentos de Ensino. C) Docentes. D) Municípios. E) Estados. Comentário: Outro item que cai bastante em prova são as responsabilidades (incumbências). Marque no seu material e leia as seguintes passagens. Incumbências: da União – artigo 9º; dos Estados – artigo 10; dos municípios - artigo 11; dos estabelecimentos de ensino – artigo 12; dos docentes – artigo 13. Saber as responsabilidades é importante para sua aprovação. Resposta letra B. Fique atento para o artigo 13, pois apresenta as atribuições dos professores e cai rotineiramente em provas para professor. 7. Em relação à verificação da aprendizagem dos estudantes, a Lei 9.394/96 afirma que, para os casos de baixo rendimento escolar, os estudos de recuperação devem ser: a) Obrigatórios e somente ao fim de cada ano letivo. b) Obrigatórios e, preferencialmente, paralelos ao período letivo. c) Facultativos e paralelos ao período letivo. d) Facultativos e ao fim de cada semestre. e) Obrigatórios e ao fim de cada trimestre. Alternativa B. A legislação anterior já falava em recuperação. A Lei 5.692 de 1971, que alterou a LDB de 1961, menciona que as escolas devem proporcioná-la para "alunos de aproveitamento insuficiente". Mas apenas a versão de 1996 explicita a preferência pela realização paralela ao período de aulas (artigo 24), combatendo o costume corrente da recuperação no fim do ano letivo ou a cada semestre. 8. Márcia tem uma filha de 6 anos, completados em março, que já sabe ler e escrever e está frequentando uma pré-escola. Conforme a Lei Federal 11.274/06, e tendo em vista as habilidades e a idade da criança, a filha de Márcia deverá ser matriculada: a) No 2º ano do Ensino Fundamental de 9 anos. b) Na 1ª série do Ensino Fundamental de 8 anos. c) No 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos. d) Na 2ª série do Ensino Fundamental de 8 anos. e) No terceiro estágio da Educação Infantil. Alternativa C. A Lei 11.274 de 2006 alterou a LDB, ampliando de oito para nove anos o Ensino Fundamental (artigo 32). Mas a novela da idade mínimapara a matrícula só terminou com uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2010, que estipulou que alunos do 1º ano deveriam ter 6 anos completos até 31 de março. O teste foi adaptado para contemplar essa resolução. 9. Os principais agentes da diminuição da distorção série/idade previstos pela LDB são: a) A adoção do sistema de progressão continuada e a criação das classes de aceleração. b) A criação das classes de aceleração e a recuperação paralela. c) A criação das classes de aceleração e a Educação de Jovens e Adultos. d) A adoção do sistema de ciclos e a Educação de Jovens e Adultos. e) Nenhuma das respostas O gabarito aponta a alternativa A, mas para Juca Gil, a correta é a E ("nenhuma das respostas"). "Em seu artigo 32, a LDB coloca a progressão continuada como uma possibilidade, e não como uma obrigação. O mesmo vale para a aceleração de alunos, citada no artigo 24 como uma alternativa para alunos com atraso escolar." 10. A Lei Federal 9.394/96 estabelece algumas regras comuns para a organização dos níveis Fundamental e Médio. Quanto à verificação do rendimento escolar, dispõe que a avaliação do desempenho do aluno deve ser: a) Contínua, priorizando os aspectos cognitivos e os resultados das provas finais b) Cumulativa, priorizando os aspectos qualitativos e os resultados das provas finais. c) Cumulativa, priorizando os aspectos qualitativos e os resultados ao longo do período. d) Não cumulativa, priorizando os aspectos cognitivos e os resultados ao longo do período. e) Não cumulativa, priorizando os aspectos quantitativos e os resultados ao longo do período. Alternativa C. Contemplada pela LDB de 1996 (artigo 24), a ideia de uma avaliação cumulativa e qualitativa (que se baseia na aferição do processo de aprendizagem em diversos momentos do ano letivo e por diferentes instrumentos, não apenas em exames finais) já aparece na Lei 5.692, de 1971. 11. A LDB dispõe que deve ser assegurada a todos "a formação comum indispensável para o exercício da cidadania". Nesse sentido, a Lei visa a formulação de um conjunto de diretrizes capazes de nortear os currículos, garantindo qualidade à Educação. Para contemplar essa exigência, o MEC tomou a seguinte iniciativa: a) Propor que cada escola construísse o seu modelo curricular para manter uma organização linear. b) Elaborar um único currículo básico nacional para todas as escolas municipais e estaduais. c) Sugerir os PCNs como um referencial para uma reflexão sobre os currículos. d) Tornar obrigatória a implantação, por todas as escolas do país, dos PCNs. e) Criar um conselho de professores para a formulação de um currículo específico. Alternativa C. Com os PCNs, a União cumpre o artigo 9º da LDB, estabelecendo competências e habilidades para nortear os currículos - que devem ser definidos posteriormente por estados, municípios e pelas próprias escolas. A opção visou preservar a autonomia de redes e instituições de ensino. 12. De acordo com a LDB, os docentes estão incumbidos de: a) Informar o Conselho Tutelar sempre que o direito público dos alunos não for respeitado. b) Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional. c) Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, garantindo sua adequação às Diretrizes Nacionais Curriculares fixadas na forma da lei. d) Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento por meio de projeto aprovado pelo Conselho de Escola. e) Definir, juntamente com seu pares, o calendário escolar, respeitado o número mínimo de dias letivos e da jornada escolar definidos na lei. Alternativa B. A LDB também fala em participação no planejamento (mas não em adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais) e no estabelecimento de estratégias de recuperação (mas não menciona a necessidade de aprovação do Conselho Escolar). 13- Conforme a legislação educacional em vigor, Lei nº 9.394/96, a educação escolar compõe-se de: A) Educação básica, educação profissional e educação superior. B) Educação básica, formada pelo ensino fundamental e médio, e educação superior. C) Educação de jovens e adultos, educação profissional e educação básica. D) Educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. E) Educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; e educação superior. Comentário: Resposta letra E. A educação básica é formada pela educação infantil (0 a 5 anos), ensino fundamental (6 a 14 anos) e ensino médio (15 a 17 anos). Art. 21. A educação escolar compõe-se de: I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II - educação superior. 14- Consoante disposição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assinale a alternativa correta. A) É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos três anos de idade, no ensino fundamental. B) As entidades privadas não estão sujeitas à autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público. C) Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração, e com a assistência da União, zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. D) O ensino fundamental obrigatório tem por objetivo a formação básica do cidadão e possui duração de 5 (cinco) anos. E) Serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino fundamental. Resposta certa letra C. Nesta pergunta estão presentes diversos temas em diferentes artigos. Nesta questão ressaltamos a letra A onde encontramos a obrigatoriedade da matrícula dos menores a partir dos três anos. O correto seria afirmar que tal obrigatoriedade é a partir dos quatro anos de idade. Isso está no artigo 4º, inciso I. Essa norma é recente. Sua criação foi em 2013 e pega muito concurseiro despercebido. 15- A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394/96, delega à escola e seus sujeitos a responsabilidade da elaboração de seu Projeto Pedagógico. No que se refere à participação na elaboração do Projeto Político Pedagógico, construção coletiva, considerando os Artigos 12, 13 e 14, é incorreto afirmar: a) Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público, na educação básica, de acordo com suas peculiaridades, incluindo a participação dos profissionais das comunidades escolar e local em conselhos escolares equivalentes. b) Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público, na educação básica, de acordo com os princípios estabelecidos nacionalmente, de modo a manter uma unidade curricular e a evitar o pluralismo de concepções pedagógicas. c) Os docentes incumbir-se-ão de participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino e de cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. d) Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do sistema de ensino, terão a incumbência de informar os pais sobre a execução de sua proposta pedagógica. GAB B 16- Márcia tem uma filha de 6 anos, completados em março, que já sabe ler e escrever e está frequentando uma pré-escola. Conforme a Lei Federal 11.274/06, e tendo em vista as habilidades e a idade da criança, a filha de Márcia deverá ser matriculada: a) No 2º ano do Ensino Fundamental de 9 anos. b) Na 1ª série do Ensino Fundamental de 8 anos. c) No 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos. d) Na 2ª série do Ensino Fundamental de 8 anos. e) No terceiro estágio da Educação Infantil. Gab c 17- Os conteúdos que compõe o Currículo da educação básica devem ser dinâmicos, porém fundamentados em diretrizes muito bem definidas, conforme consta na LDB: I. a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; II. consideraçãodas condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III. orientação para o trabalho; IV. promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais. Com relação às diretrizes apontadas, pode-se afirmar que estão corretos os itens (A) I e II, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I, II e IV, apenas. (D) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. GAB E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO ESTADO BRASILEIRO Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político. Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. 1. A República Federativa do Brasil não tem como fundamento: a) soberania. b) o pluralismo político. c) cidadania. d) garantia do desenvolvimento nacional. 2. Dentre os princípios que regem as relações internacionais da República Federativa, não se encontra: a) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor e qualquer forma de discriminação; b) independência nacional; c) defesa da paz; d) concessão de asilo político. 3. Podem ser apontados como fundamentos da República Federativa do Brasil, constituída em Estado Democrático de Direito, dentre outros: a) os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa b) o desenvolvimento nacional e a cidadania c) a soberania e a erradicação da pobreza d) a redução das desigualdades sociais e o pluralismo político COMENTÁRIO: O famoso SO CI DI VA PLU Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. 4. Tendo em vista os princípios fundamentais dispostos na Constituição Federal de 1988, a construção de uma sociedade livre, justa e solidária é um dos: momentos históricos mais relevantes destacados na Convenção de Viena sobre Tratados. objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. fundamentos da República Federativa do Brasil. princípios pelos quais se rege a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais. três Poderes da República Federativa do Brasil. GABARITO: Objetivos Fundamentais da República Federativa do Brasil Os objetivos fundamentais são as finalidades que devem ser perseguidas pelo Estado brasileiro. Segundo Pedro Lenza, o rol de objetivos do art. 3º não é taxativo. Art. 3º Constituem OBJETIVOS fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Macete : Quando tratar de princípios fundamentais Título I CF/88: Art.1º - Fundamentos Art.2º - Separação dos poderes Art.3º - Objetivos Art.4º - Relações internacionais EDUCAÇÃO Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. § 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996) § 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996) Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) (Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009) II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direitopúblico subjetivo. § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. § 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola. Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) § 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) § 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. § 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. § 2º Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213. § 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) § 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários. § 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) (Vide Decreto nº 6.003, de 2006) § 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação; II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades. § 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade. § 2º As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio financeiro do Poder Público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015) Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade do ensino; IV - formação para o trabalho; V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. EXERCÍCIOS DE CONSTITUIÇÃO A Constituição Federal brasileira, após a Emenda Constitucional no 59/2009, prevê como dever do Estado que a educação será efetivada mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um, demonstrada em provas nacionais realizadas sob responsabilidade do Ministério da Educação. educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria. os Estados, e o Distrito Federal atuarem prioritariamente no ensino médio. atendimento ao educando do ensino fundamental, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede comunitária e privada de ensino. 2. João, com idade para cursar a pré-escola, tem síndrome de Down e está fora da escola. A mãe deseja matriculá-lo em escola especializada para crianças com deficiência, mas o município não dispõe de tal equipamento na rede pública, somente na rede particular. A solução mais adequada às regras e princípios previstos na legislação vigente: a) reclamar do município o cumprimento da regra constitucional de criação de escolas especializadas para crianças com deficiência em todas as etapas da educação básica, facultando-lhe a alternativa de, não havendo demanda suficiente, arcar com os custos de tal atendimento na rede privada. b) impor ao Município ou ao Estado (ente estadual), alternativamente, o dever de matricular a criança em suas redes regulares de ensino, contratando, se necessário com apoio financeiro da União, professor especializado em educação de crianças com Síndrome de Down para atender João e garantir a ele, o aporte educacional diferenciado a que fazjus. c) impor ao ente estadual a obrigação de atender a criança, já que, por força de lei, é dele o dever de criar classes especiais para criança e adolescentes com deficiência em sua rede de ensino. d) orientar a mãe de que o direito a vaga em escola especializada é restrito ao ensino fundamental e médio, devendo contentar-se, até que a criança complete 7 (sete) anos, com o atendimento pré-escolar em escola pública regular destinada a crianças sem deficiência. e) orientar a mãe a promover a matrícula da criança em pré-escola do município e aceitar a inclusão do filho em sala de aula, junto com crianças sem deficiência, zelando para que João, não obstante, receba atenção adequada às suas necessidades pedagógicas especiais. A educação é direito de todos, e dever do Estado e da família, sobre o tema, assinale a alternativa CORRETA: A educação independe de incentivo e colaboração da sociedade. A educação visa o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. O ensino será ministrado somente com base no princípio da igualdade de condições de acesso. A educação dispensa a garantia de padrão de qualidade. A educação não engloba a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais. 4. Artigo 205 – A educação, _______ de todos e _______ do ________ e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno ______________ da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua _____________ para o trabalho. A) conquista, dever, estado, equilíbrio, preparação. B) dever, obrigação, estado, equilíbrio, qualificação. C) obrigação, direito, estado, desenvolvimento, preparação. D) direito, dever, estado, desenvolvimento, qualificação. Comentário Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. De acordo com os preceitos constitucionais sobre sistemas públicos de ensino, é correto afirmar: Os Estados prestarão assistência técnica e financeira aos Municípios para garantir padrão mínimo de qualidade do ensino. A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino técnico profissionalizante. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente na educação infantil e no ensino fundamental. A Constituição Federal de 1988, ao disciplinar a Educação nos artigos 205 a 214, define-a como direito de todos e dever do Estado e da família, a qual será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Considere as afirmativas abaixo: I. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração quinquenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas; II. As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas e de iniciativa privada de ensino; III. As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio financeiro do Poder Público; IV. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público objetivo. Com base na Constituição Federal de 1988, marque a alternativa correta: Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. Apenas a afirmativa III está correta. Apenas as afirmativas I e III estão corretas. Todas as afirmativas estão incorretas. As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. A Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988, consideradas as respectivas emendas constitucionais, estabelece que o ensino será ministrado com base em determinados princípios, entre eles: I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II. Gestão organizada com base na hierarquia e na disciplina do ensino público, na forma da lei; III. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; IV. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; V. Garantia de padrão de qualidade, observados os índices dos países latino-americanos; e VI. Piso salarial profissional estabelecido por região para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. Com base nas afirmativas acima, marque a alternativa verdadeira. Somente os itens III, V e VI estão corretos. Todos os itens estão corretos. Somente os itens I e II estão incorretos. Somente os itens I, III e IV estão corretos. Somente o item II está incorreto. A educação brasileira é direito de todos e dever da União, dos estados e dos municípios. da Comunidade local e da família. do Poder Público, dos pais e dos alunos. da Sociedade e da escola. Do Estado e da Família FUNDEB O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação Criado pela Emenda Constitucional nº 53/2006 e regulamentado pela Lei nº 11.494/2007 e pelo Decreto nº 6.253/2007, em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou de 1998 a 2006. Com vigência estabelecida para o período 2007-2020, sua implantação começou em 1º de janeiro de 2007, sendo plenamente concluída em 2009 (onde os percentuais de receitas que o compõem alcançaram o patamar de 20% de contribuição nesse ano). É um fundo especial, de natureza contábil, de âmbito estadual (um fundo por estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete fundos) e tem como agente financeiro o Banco do Brasil (ou Caixa Econômica Federal). O Fundeb é formado, na quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios, vinculados à educação por força do disposto no art. 212 da Constituição Federal (CF). Além desses recursos, ainda compõe o Fundeb, a título de complementação, uma parcela de recursos federais, sempre que, no âmbito de cada Estado, seu valor por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente. O Fundeb tem como característica a distribuição de recursos de forma automática (sem necessidade de autorização orçamentária ou convênios para esse fim) e periódica, mediante crédito na conta específica de cada governo estadual, distrital e municipal. A distribuição é realizada com base no número de alunos da educação básica pública, de acordo com dados do último censo escolar. RECURSOS PARA O FUNDEB Estados, DF e Municípios, 20% sobre: FPE (Fundo de Participação dos Estados) FPM (Fundo de Participação dos Municípios) ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) PIexp (Imposto sobre Produtos Industrializados, proporcional às exportações) LC 87/96 (Desoneração de Exportações) ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações) IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) ITRm (Quota Parte de 50% do Imposto Territorial Rural devida aos Municípios) IPC: Receitas da dívida ativa de juros e multas, incidentes sobre as fontes acima relacionadas e Complementação da União (10% do total de recursos do Fundeb, para os Estados e Municípios). FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL? Federal, Estadual e Municipal. E se vincula da seguinte forma: Federal - aUnião participa da composição e distribuição dos recursos; Estadual - os Estados participam da composição, da distribuição, do recebimento e da aplicação final dos recursos; Municipal - os Municípios participam da composição, do recebimento e da aplicação final dos recursos. A VIGÊNCIA vai o final de 2020 (Emenda Constitucional nº 53, de 19/12/2006). CARACTERÍSTICAS DO FUNDEB a) Vigência Até 2.020. b) Alcance Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, Médio, EJA (Ensino Especial e AEE). c) Fontes de recursos que compõem o Fundo d) Complementação da União ao Fundo A complementação da União: 10% do valor total do Fundo nos Estados e Municípios a partir de 2010; Os valores (de 2007 a 2009) reajustáveis com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); Esses valores oneram os 18% da receita de impostos da União vinculada à Educação por força do art. 212 da CF, em até 30% do valor da Complementação da União; Não poderão ser utilizados recursos do Salário-Educação; Até 10% poderá ser distribuída para os Fundos por meio de programas direcionados à melhoria da qualidade da educação básica pública. e) Distribuição dos recursos Com base no número de alunos matriculados da educação básica pública, de acordo com dados do último Censo Escolar, conforme o art. 211 da Constituição Federal. Estados e Municípios recebem 100% dos recursos do Fundeb, desde 2007. f) Utilização dos recursos Os recursos do Fundeb destinam-se ao financiamento de ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública, levando-se em consideração os respectivos âmbitos de atuação prioritária (art. 211 da Constituição Federal): Municípios devem utilizar recursos do Fundeb na educação infantil e no ensino fundamental e os Estados no ensino fundamental e médio, sendo: Mínimo de 60% na remuneração dos profissionais do magistério da educação básica pública; Restante para a manutenção e desenvolvimento da Educação Básica pública. g) Valor Mínimo Nacional por Aluno/Ano Fixado anualmente com diferenciações para CADA REALIDADE 1. A política de educação infantil no Brasil é marcada por relações de continuidade e descontinuidade, no que tange às políticas de atendimento. Entretanto, a educação infantil brasileira vem recebendo maior destaque no cenário das políticas públicas, desde a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, que definiram a educação das crianças pequenas em creches e pré-escolas como a primeira etapa da educação básica. Com relação ao segmento “creche”, analise as afirmativas a seguir. I. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental – FUNDEF, Lei 9.424/1996, priorizou a pré-escola, o ensino fundamental e o ensino médio. II. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Desenvolvimento do Magistério – FUNDEB, Lei 11.494/2007, apresentado pelo Governo Federal em 2005, excluiu as creches e o atendimento institucional às crianças de zero a três anos. III. O Programa Bolsa Primeira Infância foi gestado no Governo Lula, em 2003, pelo Ministro Cristovam Buarque, e previa uma bolsa de R$ 50,00 para a mãe permanecer com a criança em casa. IV. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Desenvolvimento do Magistério – FUNDEB, de 2007, incluiu o financiamento da educação infantil, inclusive o da creche, e inovou, pois, também financia a rede conveniada. V. A educação infantil no Brasil desenhou uma trajetória em que o Estado formulou e estimulou uma política de atendimento baseada na parceria com instituições privadas sem fins lucrativos, comunitárias, filantrópicas e confessionais. Essa política foi regulamentada na década de 1990 pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental – FUNDEF. Assinale a opção que apresenta as alternativas CORRETAS. II – III – IV I – II – V II – III III – IV – V I – V. 2. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) é um fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um fundo por estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete fundos), formado, na quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios, vinculados à educação por força do disposto no art. 212 da Constituição Federal. Compõe os recursos destinados obrigatoriamente ao FUNDEB pelos municípios_____ dos impostos. Entre as destinações obrigatórias do FUNDEB destacam-se_____ para MDE e ______para salários dos profissionais da educação. Marque a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas. 25% - 50% - 40% 10% - 30% - 70% 25% - 40% - 60% 20% - 40% - 60% 15% - 40% - 60% 3- Com relação às políticas de valorização dos profissionais de educação no Brasil, sobre o (FUNDEB) Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas. ( ) Atende toda a educação básica, da creche ao ensino médio. ( ) Atende exclusivamente a educação infantil e ensino fundamental. ( ) Financia todas as etapas da educação básica e reserva recursos para os programas direcionados a jovens e adultos. ( ) Sua estratégia é distribuir os recursos pelo país, levando em consideração o desenvolvimento social e econômico das regiões. ( ) É um fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual ( ) Todo o recurso gerado é redistribuído para aplicação exclusiva no ensino médio. A sequência CORRETA é: V-F-V-V-V-F V-V-V-F-V-V F-V-V-F-V-V V-V-F-F-V-V EXERCÍCIOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA 1. No ambiente escolar, a gestão democrática consiste a) na consecução das atividades burocráticas que as Secretarias de Educação designam ao diretor. b) na harmonização da equipe escolar, tendo em vista a pluralidade de ideias que cria obstáculos ao ensino. c) nos processos sistemáticos de tomada de decisões e na concretização dessas no cotidiano escolar. d) na centralização da liderança no diretor que tem o papel de realizar a ação educativa integrada à rede. e) em um princípio ideário superado da esquerda frente as atuais teorias da administração. 2. Os estudos sobre a administração escolar não é novo, bem como a da organização do trabalho aí realizado. É sempre útil distinguir, no estudo desta questão, a existência de duas concepções, que norteiam as análises: a científico-racional e a crítico, de cunho sócio-político. Na primeira delas, que é o modelo mais comum de funcionamento das instituições de ensino, as escolas dão muita ênfase à estrutura organizacional, que pode ser planejada, organizada e controlada, de modo a alcançar maiores índices de eficácia e eficiência, uma vez que a organização escolar se embasa numa percepção de “realidade objetiva, neutra, técnica, que funciona racionalmente". Na segunda concepção, a organização escolar se estabelece “basicamente como um sistema que agrega pessoas, importando bastante a intencionalidade e as interações sociais, o contexto sócio-político etc., constituindo-se numa construção social a ser construída pelos professores, alunos, pais e integrantes da comunidade próxima, caracterizada pelo interesse público. A visão crítica da escola resulta em diferentes formas de viabilização da: a) gestão democrática. b) administração escolar. c) administração empresarial. d) gestão empresarial. e) administração colegiada. 3. Classicamente, a gestão escolar é tratada com duas perspectivas: tradicional ou democrática. Um exemplo de gestão democrática pode ser encontrado na Escola a) “A”, quando a direção convocou uma reunião, com professores e funcionários para apresentar à comunidade o seu plano de gestão. b) “B”, a partir de um amplo debate sobre as condições de trabalho no ambiente escolar, carente de espaço físico. Neste debate, participaram os professores e a coordenadora pedagógica, que levarampropostas de melhoria à direção da escola. c) “C”, onde a direção propôs uma reunião com a comunidade para que fossem discutidos problemas relacionados ao uso das dependências externas da escola em feriados e finais de semana. d) “D”, na qual professores e alunos discutiram largamente sobre a destinação dos espaços escolares para melhor aproveitamento do mesmo por parte da comunidade. e) “E”, para onde se destinam todas as crianças do bairro que têm necessidades educativas especiais e comprometimentos físicos e ou mentais. 4. Com relação à perspectiva democrática da gestão escolar, assinale a opção correta. a) Os conselhos escolares têm como pilares a função deliberativa e fiscalizadora, não utilizando a função consultiva, uma vez que esta descaracteriza a concepção de um conselho. b) A participação deve ser o mecanismo exclusivo de um processo democrático nas instâncias participativas escolares, pois a representatividade compromete o princípio da democracia. c) A gestão da escola deve privilegiar o aspecto interno que contemple os processos administrativos e a participação da comunidade escolar no projeto pedagógico, em detrimento do componente externo da gestão, ligado à função social da escola, ou seja, à forma como produz, divulga e socializa o conhecimento. d) A descentralização administrativa vista como um processo de transferência de competências para as escolas é um princípio essencial para a construção de processos e instrumentos que sustentem a gestão e) A dimensão jurídico-administrativa não pode ser o único pilar da autonomia escolar, pois não garante a instituição de formas de autogoverno nas escolas, o que efetiva a autonomia. 5. “[...] implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera executora”. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 14ª edição, Papirus, 2002. Assinale a alternativa que INDICA a que o texto faz referência. a) Inclusão b) Disciplina escolar c) Projeto Político-Pedagógico d) Avaliação e) Gestão democrática 6. “As eleições escolares, tanto para os cargos de dirigentes como para compor os colegiados, são canais de participação e de aprendizado político da gestão , compreendida como construção de cidadania, de luta política, que não se circunscreve aos limites da prática educativa, mas vislumbra a transformação das relações sociais autoritárias da sociedade". O modelo de gestão citado refere-se: a) autoritária; b) tradicional; c) democrática; d) técnica. 7. Uma das alternativas abaixo não diz respeito à efetivação do princípio de gestão democrática na escola. Assinale-a a) Participação e envolvimento dos profissionais da educação na discussão e elaboração do projeto pedagógico. b) Vinculação entre educação escolar, o trabalho, a prática social, inclusão e projetos de aceleração. c) Participação e envolvimento da comunidade escolar e local na composição dos conselhos escolares. d) Articulação entre família e comunidade criando processos de integração entre sociedade escola. e) Envolvimento da comunidade escolar e usuária na tomada de decisões e enfrentamento dos desafios da realidade escolar. 8. Sobre gestão democrática na educação, é INCORRETO afirmar: a) A compreensão da gestão democrática na educação requer mudança de paradigmas do ponto de vista da gestão, uma vez que a escola precisa estar para além dos padrões vigentes, comumente desenvolvidos pelas organizações burocráticas. b) A dimensão pedagógica da gestão democrática deve ser discutida, exclusivamente, com o gestor escolar, pois o mesmo constitui-se como elemento de referência para o alcance das ações pretendidas pelas Secretarias de Educação. c) A dimensão pedagógica deve ser desenvolvida de forma integrada às demais dimensões, constituindo-se como referência para as ações pretendidas pela escola. d) O fazer educativo constitui-se num fazer coletivo, permanentemente em processo, baseado em princípios de equidade social. 9. A gestão democrática na educação básica, em conformidade com o Art. 14 da Lei 9394/96, obedecerá aos seguintes princípios: a) descentralização financeira e autonomia de gestão b) participação dos profissionais de educação na elaboração do PPP e participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares e equivalentes c) autonomia de gestão por meio da eleição dos gestores escolares d) descentralização financeira e processo de gestão com a participação da comunidade escolar e) participação dos profissionais de educação na elaboração do PPP, autonomia de gestão e descentralização financeira 10. Dentre os elementos citados abaixo, um deles NÃO CONDIZ com a organização e gestão escolar democrática e inclusiva. Identifique-o. a) Relação orgânica entre a direção e os demais segmentos da equipe escolar. b) Autonomia da escola e da comunidade educativa. c) Avaliação escolar como meio de classificar e selecionar os estudantes. d) Envolvimento da comunidade no processo escolar. e) Formação continuada para o desenvolvimento pessoal e profissional dos integrantes da comunidade escolar.