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Slides Enterobius vermicularis e Wuchereria bancrofti



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Enterobius vermicularis
Biomedicina - UFPE
Taxonomia
Classe: Nematoda 
Ordem: Oxiurida 
Família: Oxyuridae 
Espécie: Enterobius vermicularis
Morfologia
Morfologia
Forma evolutiva: ovo
Ligeiramente achatados de um lado (aspecto de D), apresenta membrana tripla, embrionados na postura 
Morfologia
Forma evolutiva: verme adulto
Fêmea
Macho
Ciclo evolutivo
Eurixeno, monoxeno
Patologia
Parasitismo leve é geralmente assintomático
Prurido anal
Em mulheres, prurido vulvar
Perturbações do sono, nervosismo, irritabilidade e insônia
Erotismo, masturbação e acessos de ninfomania
Parasitismo intenso – colite crônica, fezes diarreicas, inapetência e emagrecimento
Imunologia
As citocinas Th2 controlam mecanismos efetores importantes no controle de infecções intestinais por helmintos.
IL-3, IL-13 parecem estar envolvidas em resistência baixa ao parasitismo.
IL-9 está envolvida na produção de respostas de mastócitos na mucosa e à produção de IgE.
Diagnóstico 
Clínico: prurido anal 
Laboratorial: Exame de fezes
 Método de Graham
 
Tratamento
Albendazol (dose única de 400 mg, repetida após duas semanas)
Mebendazol (100 mg duas vezes ao dia durante três dias)
Pamoato de pirantel (dose única de 10 mg/kg; contraindicado na gestação)
Wuchereria bancrofti
Biomedicina - UFPE
Taxonomia
Classe: Nematoda
Ordem: Spirurida 
Família: Onchocercidae
Espécie: Wuchereria bancrofti
Morfologia
Forma evolutiva: microfilária
Ciclo evolutivo
Heteroxeno
Patologia
Processos inflamatórios 
Processos obstrutivos: linfoedema
 Derrame linfático
Complicações da filaríase
 Inflamações bacterianas, elefantíase
Imunologia
Muito pouco é conhecido sobre a imunidade protetora em seres humanos portadores da FL, no entanto, os dados epidemiológicos sugerem que os seres humanos, tendem a desenvolver uma imunidade parcial após anos de exposição ao parasita.
Indivíduos infectados sem sinais clínicos da doença são caracterizados por uma supressão das respostas de IL-2 e IFN-γ com mudança para respostas Th2 (IL-4, IL-5) e Treg (IL-10 e TGF-β): acredita-se que esta seja a forma pela qual os vermes, busquem evadir-se das defesas do hospedeiro e garantir sua sobrevivência. Em contraste, pacientes com patologia crônica exibem uma forte resposta imune Th1 ou mesmo uma resposta Th17.
Imunologia
A conversão de células T CD4 para um fenótipo Th2, em humanos está associada com a produção de interleucinas, com a secreção de IgE e IgG4 pelas células plasmáticas e ativação de células efetoras, como eosinófilos.
Anticorpos específicos para as larvas infectantes são indicados por conferir resistência à re-infecção. Essa proteção contra helmintos mediada por anticorpos está tipicamente atribuída a títulos elevados de IgE parasito- especificos.
Diagnóstico
Pesquisa de microfilárias (gota espessa)
Pesquisa de vermes adultos (ultrassonografia)
Pesquisa de anticorpos circulantes (imunofluorescência indireta e ELISA – não são tão eficazes)
Pesquisa de antígenos circulantes (ELISA)
Tratamento
Ivermectina (dose única)
Dietilcarbamazina (DEC) – 6 mg/kg/dia dividida em três doses diárias por 10-14 dias