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A Corrupção no Brasil e seus Impactos TCC

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A Corrupção no Brasil e seus Impactos
Francisco Wellington Viana de Sousa1 HELEM BORGES FIGUEIRA2
Resumo
A corrupção no Brasil não é algo novo e talvez seja um dos maiores problemas que afeta o bem-estar da população. Há muito tempo se fala de desvios de verbas públicas, da corrupção de políticos, da lavagem de dinheiro, do pagamento de propinas, do abuso de poder, dentre outros. A corrupção é um assunto que está cada vez mais presente no cotidiano do brasileiro. A descrença da população para com aqueles que os representam vem crescendo a cada caso de corrupção que é anunciado pelas diversas mídias em nosso país. Assim, o objetivo do presente trabalho é analisar de uma forma mais aprofundada o que se entende por corrupção. Trata-se de pesquisa qualitativa, com o uso de técnicas bibliográficas, fundamentadas em revisão teórica que envolve artigos acadêmicos, sites especializados, e com documentos com o uso de legislação. Conclui-se também como o fenômeno da corrupção contribuiu para a crise política brasileira atual. Esse estudo também buscar analisar os impactos e o que influencia a corrupção no Brasil, suas consequências e quais seriam as maneiras para amenizar os impactos causados, buscou também quantificar em valores monetários as perdas para cada real desviado, analisou também desinteresse da maioria da população sobre politica do País em função das ações dos próprios servidores. 
	
Palavras-chave: A Corrupção no Brasil.
Aluno: Francisco Wellington Viana de Sousa Orientadora: HELEM BORGES FIGUEIRA
1. Introdução
Em função da crise política pela qual o Brasil está passando na atualidade, essa pesquisa busca investigar e contextualizar um dos principais fenômenos responsáveis por estes acontecimentos, que é a “corrupção”. Conforme ensina Fernando Filgueiras: a tolerância à corrupção não é um desvio de caráter do brasileiro, uma propensão e culto à imoralidade, nem mesmo uma situação de cordialidade, mas uma disposição prática nascida de uma cultura em que as preferências estão circunscritas a um contexto de necessidades, representando uma estratégia de sobrevivência que ocorre pela questão material. O nepotismo já teria desembarcado no Brasil a bordo da primeira caravela, sendo apontado como exemplo a Carta a El-Rei D. Manuel escrita por Pero Vaz de Caminha, na qual solicita ao rei que mandasse "vir buscar da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro". Para ocupar e administrar o novo território tarefa bastante complicado pela distância geográfica e precariedade das comunicações, a coroa portuguesa teve de oferecer incentivos e relaxou na vigilância de seus prepostos. Isso gerou um ambiente de tal modo favorável à prática da corrupção, que já no século XVII, o padre Antônio Vieira denunciou-o através do Sermão do Bom Ladrão, onde expõe corajosamente os desmandos praticados por colonos e administradores no Brasil: O ladrão que furta para comer, não vai, nem leva ao inferno; os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são outros ladrões, de maior calibre e de mais alta esfera. (...) os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. - Os outros ladrões roubam um homem: estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco: estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam.
 Há relatos também de corrupção nas mais altas esferas de poder desde o início do Século XIX Naquela época, os seguintes versos corriam as ruas da Capital Nacional.
“Quem furta pouco é ladrão Quem furta muito é barão Quem mais furta e esconde Passa de barão a visconde”
 Corrupção envolve interesses e vantagens utilizadas em função do benefício próprio ou de outrem. Esse ato de corromper pode ser realizado pelo suborno, desvio de verbas, uso de recursos para benefício próprio, de informações confidenciais, etc.
“A corrupção social ou estatal é caracterizada pela incapacidade moral dos cidadãos de assumir compromissos voltados ao bem comum. Vale dizer, os cidadãos mostram-se incapazes de fazer coisas que não lhes tragam uma gratificação pessoal.” (Jurista brasileiro Calil Simão) 
 A corrupção  afeta diretamente o bem-estar dos cidadãos ao diminuir os investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida, e fere a Constituição ao ampliar a exclusão social e a desigualdade econômica. Geralmente, a corrupção ocorre por meio de recursos dos orçamentos públicos da União, dos Estados e dos Municípios destinados à saúde, à educação, à previdência e a programas sociais e de infraestrutura, que são desviados para financiar campanhas eleitorais, corromper funcionários públicos, ou mesmo para contas bancárias pessoais no exterior.
 A Polícia Federal considera a Operação Lava Jato a maior investigação de corrupção da história do país, e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos considera o esquema de corrupção do Grupo Odebrecht, investigados pela Lava Jato, como o maior pagamento de propina da história mundial. A Lava Jato revelou um quadro de corrupção sistêmica no Brasil, mostrando que a corrupção passou a fazer parte do próprio sistema. Em 2015, uma pesquisa de opinião realizada pelo instituto Datafolha, indicou que a corrupção é o maior problema no Brasil. Em junho de 2017, a Diretoria de Combate ao Crime Organizado (DICOR/PF) totalizou que, a partir de 2013, as perdas com diversos desvios atingiram perto de 123 bilhões de reais.
2. CONCEITUANDO O TERMO CORRUPÇÃO 
Antes de qualquer coisa, é importante ver o que o dicionário nos diz a respeito da palavra corrupção. Segundo o dicionário Michaelis, corrupção é "1. Ação ou efeito de corromper; decomposição, putrefação. 2. Depravação, desmoralização, devassidão." Como relacionar esses conceitos a ações corruptas cometidas pelas pessoas? Podemos dizer que quando alguém age de forma corrupta, as suas ações são consideradas imorais e antiéticas na sociedade em que ela se encontra, então podemos entender que ela está corrompendo com o que é moral, desmoralizando seus atos e depravando a vida em sociedade. Porém, a explicação semântica da palavra ainda não nos permite enquadrar perfeitamente o significado do termo ao que acontece na sociedade brasileira.
Partindo do ponto de vista político, Brüning (1997) afirma que uma conduta que pretende obter benefícios privados em custa do patrimônio público, sendo considerada ilegítima pela sociedade, é uma conduta corrupta. A ação do indivíduo não precisa ser necessariamente considerada ilícita, pode ser apenas um abandono de valores e da ética na hora de agir, que ainda se caracterizará como corrupção. Assim, frisa Miranda Neto apud Brüning (1997, p. 25) “a corrupção implica violação de um dever público ou o abandono de altos padrões morais em troca (ou na expectativa) de ganho pecuniário, poder ou prestígio”. Tal conduta pode ser considerada ilegal, ou caracterizar apenas um abandono de padrões éticos sem violação da lei. “Portanto, concordam os autores citados acima, que essas condutas acarretam o prejuízo do patrimônio público para favorecimento do interesse particular”. Em outras palavras, são os agentes que utilizam de seu cargo ou poder para interesse pessoal, ao invés do interesse público. 
3. Referencial teórico 
 O Referencial teórico desta pesquisa busca mostrar os fatores que influenciam a corrupção e os impactos causados por ela e influenciando no aumento das desigualdades sócias e violência e as suas ações para amenizar a corrupção. 
4. Fatores que influenciam a corrupção
4.1 Foro privilegiado
 O foro especial por prerrogativa de função - conhecida coloquialmente como foro privilegiado - é um dos modos de estabelecer-se a competênciapenal. Com este instituto jurídico, o órgão competente para julgar ações penais contra certas autoridades públicas - normalmente as mais graduadas nos sistemas jurídicos que a utilizam - é estabelecido levando-se em conta o cargo ou a função que elas ocupam, de modo a proteger a função e a coisa pública. Por ligar-se à função e não à pessoa, essa forma de determinar o órgão julgador competente não acompanha a pessoa após o fim do exercício do cargo.
 Criado como uma resposta à irresponsabilidade penal dos governantes, típica do absolutismo, buscava garantir a responsabilização daqueles que exerciam altos cargos governamentais. Por isso, é ainda hoje utilizado nos ordenamentos jurídicos de vários países de tradição romano-germânica, especialmente no Direito brasileiro. Neste sentido, remonta a uma separação entre privilégio (ou privilégio pessoal) e prerrogativa (ou privilégio real - de res, coisa). O primeiro abarcaria os privilégios de nascimento, aqueles concedidos às pessoas devido à família na qual nasceram, isto é, à origem. A segunda refere-se aos direitos transitórios que uma função confere àquele que a ocupa, isto é, direitos que se ligam ao cargo e existem para permitir o seu melhor exercício.
 Para o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, o foro privilegiado é uma das causas da corrupção na política. Segundo o ministro, o "foro privilegiado cria impunidade" e precisa ser extinto em todas as instâncias públicas. "O foro privilegiado é uma jabuticaba que já apodreceu no Brasil", afirmou Barroso.
 O fato de os políticos gozarem de direitos como o foro privilegiado e serem julgados de maneira diferente da do cidadão comum também contribui para a impunidade. Segundo o advogado e político brasileiro Tarso Genro, "a demora no processo está vinculada à natureza contenciosa, que assegura direitos para as partes de moverem até o último recurso."[78] Da mesma forma manifestou-se o então presidente do STF Joaquim Barbosa, em discurso feito na Costa Rica em maio de 2013. Segundo Barbosa, uma das causas da impunidade no Brasil seria o foro privilegiado para autoridades. 
 Defensores do foro privilegiado, todavia, alega que sua extinção poderia tornar ainda mais morosa a tramitação de processos judiciais contra autoridades, e influências políticas de todo tipo sobre juízes de primeira instância. Segundo Cláudio Weber Abramo, da ONG Transparência Brasil, que classifica o judiciário brasileiro como o "pior do mundo", a Ação Penal 470 (mais conhecida como "Mensalão") poderia levar até 60 anos para chegar à decisão final, se os réus interpusessem todos os recursos possíveis previstos pela legislação. O raciocínio também pode ser aplicado na análise da ação penal denominada "mensalão tucano" (e que precedeu o "mensalão petista"), onde os implicados foram beneficiados pelo desmembramento do processo e seu retorno para a primeira instância. Segundo a subprocuradora Deborah Duprat, "nunca sabemos se esse julgamento um dia chegará ao fim".
 O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) defende que o foro há desvantagens, já que a pessoa julgada não pode recorrer a instâncias superiores. No entanto, o apego de políticos investigados à prerrogativa de foro mostra que, na prática, a situação é vista como um privilégio. Há dados que explicam essa percepção. Um levantamento do projeto Supremo em Números, da FGV Direito Rio, mostrou que, de janeiro de 2011 a março de 2016, apenas 5,8 por cento das decisões em inquéritos no STF foram desfavoráveis aos investigados, com a abertura da ação penal. Ainda segundo a pesquisa, o índice de condenação de réus na Corte é inferior a um por cento. 
4.2 Impunidade
 
 Um dos principais problemas que dificultam o combate à corrupção é a cultura de impunidade ainda vigente no país, apontada inclusive pelo Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU em maio de 2009.  A justiça é morosa, e aqueles que podem pagar bons advogados dificilmente passam muito tempo na cadeia ou mesmo são punidos. 
 Em estudo divulgado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), foi revelado que entre 1988 e 2007, isto é, um período de dezoito anos, nenhum agente político foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Durante este tempo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou apenas cinco autoridades.  Esta situação começaria a mudar em 2013, quando 12 condenados na Ação Penal 470 foram levados à prisão, sobre variadas acusações de suborno, corrupção e lavagem de dinheiro.  Na opinião de analistas, decisões futuras do STF estabelecerão se este foi um julgamento de exceção, ou se representou um avanço contra a impunidade. 
 Segundo Abdenur, a impunidade seria uma causa da corrupção. O principal problema do Brasil, na opinião do especialista, é a falta de punição correta para esse tipo de crime. "No Brasil existe um problema sério de impunidade. Nos Estados Unidos, a média para que uma sentença em casos de corrupção saia é de um ano. Já no Brasil, esse tempo é de dez". Ainda segundo Abdenur, a quantidade de recursos permitidos pelo sistema judiciário brasileiro contribui para que casos sejam arrastados até sua prescrição, fazendo com que culpados saiam impunes de suas acusações. "Isso cria uma cultura de leniência com as transgressões. O cidadão pode pensar: se o político rouba e não acontece nada, então também vou deixar de pagar meus impostos", diz.
4.3 Morosidades da Justiça 
 Para o historiador Marco Antônio Villa a "morosidade da Justiça fortalece a impunidade e estimula a corrupção". Marco Antônio Villa lembrou ainda a existência de acusações gravíssimas no caso do poder judiciário que envolve vendas de sentenças. "Quando não se pune ninguém, esses fatos vão crescendo em progressão geométrica. E há uma absoluta desvalorização da estrutura democrática brasileira e do Estado brasileiro. A punição deve ser rápida e exemplar. A morosidade da Justiça fortalece a impunidade e estimula a corrupção", afirmou Villa.
4.5 Morosidades das investigações 
 Segunda a Revista Veja, outro problema é a morosidade para se investigar. As investigações sobre corrupção concluídas pela Polícia Federal no país duram, em média, um ano e dez dias. Segundo a PF a falta de disponibilidade de recursos é apontada como causa da demora das apurações.
4.6 Dirigismos estatais
 A estrutura administrativa centralizada permanece, e que o dirigismo econômico estatal seria a causa maior da corrupção. 
 O jornal O Globo, em editorial, afirmou que "é necessário, porém, atacar pilares estruturais do roubo do dinheiro do contribuinte e da sociedade em geral, como a quantidade absurda de estatais. É a existência delas que facilita a corrupção, pois fica mais fácil desviar dinheiro graúdo onde há operações vultosas de compra e venda. Não é por coincidência que, nos Estados Unidos, existe pouca ou nenhuma corrupção do tipo praticado no Brasil”.
 Segundo Ari Cunha, do Correio Braziliense "é preciso destacar a forte herança patrimonialista, herdada da colonização e que, ainda hoje, permeia alguns setores do Estado. É justamente esse modelo que acabou gerando ao longo do tempo uma centena e meia de estatais, onde estão fincadas as origens da corrupção, sua retroalimentação e perpetuação." De acordo com o colunista, "apenas os governos Lula e Dilma foram responsáveis pela criação de mais de 40 estatais, fundadas sob o falso verniz ideológico do Estado forte, mas cujo objetivo era angariar recursos para o partido".
4.7 Instituições frágeis, 
 Em um artigo na Gazeta do Povo, os jornalistas Antônio Geraldo da Silva e Fernando Portela Câmara apontam que "se a corrupção é endêmica em nosso país, a causa não está no caráter, mas no afrouxamento de todas as instituições na observância da lei, moralidade e ética". Ainda de acordo com o artigo, em uma cultura institucionalizada do "molhar a mão do guarda" somos levados ao que denominamos de cegueira ética, umadoença crônica social que altera a percepção e o julgamento da maioria das pessoas.
 A transparência Internacional, que mede o Índice de Percepção de Corrupção, concluiu que nas últimas colocações do índice são caracterizados pela ampla impunidade da corrupção, governança fraca e instituições frágeis.
4.8 Excessos de burocracia 
 Segundo Abdenur, diretor do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), o excesso de burocracia pode fazer parte do ciclo vicioso da corrupção. "A ineficiência alimenta a corrupção e a corrupção alimenta a ineficiência", afirmou Abdenur.
 Em 2017, duas pesquisas divulgadas em outubro, mostram que para os brasileiros, o excesso de burocracia facilita a corrupção. Além disso, a papelada atrapalha tanto a rotina das empresas quanto a do cidadão comum. As duas pesquisas foram feitas em fevereiro, a pedido da Fiesp e Ciesp. O objetivo das pesquisas era saber como o brasileiro percebe a burocracia no dia a dia.  Para mais de 90 por cento, o excesso de burocracia abre espaço para corrupção e dificulta o desenvolvimento econômico e o ambiente de negócios do Brasil.
 
5. Impactos e consequências causados pela corrupção
5.1 Afeta o bem-estar dos cidadãos 
 
 A corrupção  afeta diretamente o bem-estar dos cidadãos ao diminuir os investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida, e fere a Constituição ao ampliar a exclusão social e a desigualdade econômica. Geralmente, a corrupção ocorre por meio de recursos dos orçamentos públicos da União, dos Estados e dos Municípios destinados à saúde, à educação, à previdência e a programas sociais e de infraestrutura, que são desviados para financiar campanhas eleitorais, corromper funcionários públicos, ou mesmo para contas bancárias pessoais no exterior.
 A corrupção é culpada pela miséria em nosso país, pela falta de hospitais, pela violência, pelo tráfico de drogas, pela entrada de armas e drogas no país pelas nossas fronteiras, pela roubalheira do Senado.
5.2 Gera diversos problemas econômicos
 
 A corrupção corrói os pilares da democracia, abala os valores éticos dos indivíduos e cobra elevado preço sobre o crescimento e a competitividade da economia. Onde impera, os mercados são dominados por distorções e ineficiências, afetando a competitividade do país frente aos demais. 
 Estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de 2009 estimam que economia brasileira perdeu e perde com a corrupção, todos os anos, de um a quatro por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a um valor superior a 30 bilhões de reais. No ano seguinte, um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) apontou que o custo anual da corrupção no país é de 1,38 por cento a 2,3 por cento do PIB. Em 2013, um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que cada um real desviado pela corrupção representa um dano para a economia e para a sociedade de três reais.
 A experiência internacional mostra que, em países com elevado grau de corrupção, grupos de lobby se encastelam nos centros decisórios, passando a obter privilégios que não têm correspondência com a sua competência, com efeitos muito negativos sobre a produtividade. Mostra, também, que quanto maior a transparência na gestão do dinheiro público e o grau de escolaridade da população, menores os níveis de corrupção nos países. Se o desafio é grande, os benefícios são inequívocos. Já foi demonstrado (Pellegrini e Gerlagh, 2004) que uma redução de um desvio-padrão no nível de corrupção de um país aumenta o crescimento da economia em 1% ao ano e aumenta os níveis de investimento em 4,9 pontos porcentuais no longo prazo.
 A corrupção é um dos elementos que explicam as diferenças brutais entre os custos de obras públicas em qualquer país exemplo. 
  No agregado, a soma dessas e de outras ineficiências pode ser medida pela “Produtividade Total dos Fatores”, a PTF, que mede a eficiência com a qual a mão de obra e o capital disponível no país são utilizados na produção total. No gráfico acima estão as séries da PTF da Itália, Estados Unidos, Alemanha e França, no período de 1995 a 2014, e o quadro é estarrecedor. Observa-se que, a partir de 1995, momento em que o sistema político começou a proteger a corrupção, a produtividade na Itália começou a desacelerar e, a partir de 2001, começou a cair, ao passo que, nos outros países, exceto pelo “dente” na época da crise, a tendência de crescimento se manteve ao longo de todo o período. Se tivesse seguido a produtividade norte-americana, por exemplo, o PIB em 2014 na Itália estaria 22% acima do efetivamente observado, sem que a quantidade de mão de obra e de capital fosse alterada. Temos de lembrar que a produtividade caiu na Itália apesar do benefício auferido pela forte redução no custo de capital ocorrido pela entrada do país na zona do euro. A corrupção certamente explica boa parte do desempenho descrito.
5.3 Aumento da desigualdade social e a violência
 Dos dez países mais violentos do mundo, oito são latino-americanos, assim como 42 das 50 cidades mais afetadas pela criminalidade. A taxa de homicídios no nosso Continente é de 23,9 mortos a cada 100 mil habitantes, a mais alta do mundo. Entre os jovens de 15 a 24 anos, o índice sobe para 92 em cada 100 mil habitantes, mais de quatro vezes a taxa média. No Brasil, há 47 mil homicídios por ano.
 Segundo o Banco Mundial, isso se deve ao aumento do tráfico de drogas e do crime organizado; de falhas do sistema judiciário e da impunidade; e da falta de melhor educação e oportunidades de trabalho para os jovens de famílias de baixa renda.
 Para enfrentar esse quadro dramático, o banco recomenda a construção de “um tecido social mais inclusivo com maior igualdade de oportunidades”; a implementação de políticas preventivas, com redução dos índices de evasão escolar; e a ampliação da oferta de empregos de qualidade.
 O Banco Mundial não se pergunta, em seu relatório, as causas dessa situação. Pesam, evidentemente, o pouco investimento do poder público em educação de qualidade, a corrupção dos políticos e a despolitização da sociedade. 
 Dos 15 países mais desiguais do mundo, 10 são latino-americanos, nesta ordem: Bolívia, Haiti, Brasil, Equador, Honduras, Panamá, Paraguai, Chile, Colômbia e Guatemala. Entre os países do G20, o Brasil é o mais desigual. Basta dizer que os 10% mais ricos da população ficam com 60%.
 Os lucros das empresas, que representam 6% da renda nacional, cresceram 231% entre 2000 e 2015. A JBS que o diga! E isso graças à generosidade do Estado que, via BNDES, canalizou muitos recursos para a iniciativa privada cobrando juros irrisórios. Em outras palavras, o pobre povo brasileiro financiou a multiplicação da fortuna dos ricos.
 Enquanto o Brasil não passar por uma profunda reforma tributária a desigualdade social só tende a aumentar. O economista Rodolfo Hoffmann calcula, baseado em dados do Pnad 2015, que a disparidade de renda no Brasil cairia 23% se todos pagassem Imposto de Renda de acordo com as alíquotas em vigor, sem deduções, e os recursos arrecadados fossem canalizados para beneficiar os segmentos mais pobres da população.
 A queda seria de 27% se fosse criada uma alíquota de 40% de Imposto de Renda para quem ganha mais de R$ 7 mil mensais. E ainda seria maior essa redução se o imposto fosse progressivo, taxando a renda e o patrimônio dos 10% mais ricos. Mas cadê governo para ousar governar democraticamente, ou seja, a favor da maioria do povo brasileiro. 
5. 4 Consequências 
 Oliveira (2008, p.55), destaca uma das consequências mais evidentes nas sociedades atuais trazidas por Coutrim et al. (2005), onde a corrupção tem provocado uma descrença generalizada da população para com os seus líderes, sendo que aquela considera a classe política como corrupta, (por mais que nem todos os políticos sejam corruptos), tornando esta, avessa a Constituição do nosso país.
 O autor traz o exposto por Trevisan et al. (2006), de que a corrupçãoé um mal do poder público em todos os níveis, principalmente o municipal, que sofre com os desvios de recursos públicos, que acarretam no abandono de obras importantes para a vida urbana, e um estado crônico de subdesenvolvimento. (OLIVEIRA, 2008, p.59)
 Oliveira (2008, p.60), enuncia alguns prejuízos imediatos a sociedade vindos da corrupção destacados por Oliveira (1991), e são alguns deles: o desvio da aplicação de recursos públicos para a propriedade particular; desvio do curso natural de projetos de iniciativa social para o interesse e o enriquecimento ilícito dos corruptos e corruptores; empobrecimento de suas vítimas, inclusive o Estado; instabilidade da administração pública e dos negócios privados e o desamparo dos programas sociais.
 Para Abramo (2004), a corrupção mina a capacidade de investimento estatal, os recursos públicos são direcionados para uma pequena parcela da população, e pouco sobra para investimentos voltados as necessidades da maioria, somado com o agravo do mal gerenciamento do poder público, que pouco faz. Com a desigual divisão dos bens públicos, é corroído um dos valores éticos já mencionados, a confiança pessoal, dando espaço à revolta e à violência, que é crescente a cada ano, deixando a população desconfiada da capacidade do Estado como promotor de desenvolvimento e justiça social. (OLIVEIRA, 2008, p.60).
 Muitas das consequências trazidas pelo autor são de grande visibilidade na atualidade. Podemos concluir que as ações corruptas cometidas pelos diversos agentes, enfatizando o desvio de dinheiro, acarretaram, por exemplo, na escassez da estrutura e da qualidade da educação e da saúde pública, gerando insatisfação por todos que usufruem desses bens públicos. A população perante a isso se torna cada vez mais descrente para com aqueles que o representam.
6. Ações para amenizar a corrupção 
 6. 1 Aumento da fiscalização
 Aumentar a fiscalização para licitações públicas, analisar de forma financeira a viabilidade de projetos para não afetar os serviços essenciais já existentes para a população, nos níveis federais, estaduais e municipais, controlar e atuar de forma eficiente a conclusão de obras públicas, estabelecer prazos e metas e hora de conclusão de obras públicas, assim como os gastos de verbas repassados para as federações, realização de avaliação de desempenho nas instituições públicas para averiguar um serviço de qualidade na mesma proporção de arrecadação dos impostos pagos pelos contribuintes, avaliação técnica de caráter impessoal para pessoas que irão assumir cargo de chefia na gestão pública, informa mês a mês onde estão indo as verbas públicas em telejornais de forma que o contribuinte entenda, utilizar métodos de melhoria continua dos serviços essências já existentes para que não fiquem obsoletos pela degradação do tempo, manter e dar manutenção nos equipamentos imprescindível a população sem causar dano ou prejuízo ao povo.
6. 2 Produção de leis eficientes e igualitárias
 A existência de leis claras, com penas que tornem o custo da prática da corrupção mais elevado do que os ganhos dela decorrentes, aliada à eficiência do sistema judiciário na identificação e punição desse tipo de crime são a condição necessária, sem a qual não se vai adiante nessa batalha. Uma das dificuldades para se punir a corrupção vem do seu caráter “invisível”: o sucesso da prática depende do sigilo da operação. Entre o corrupto e o corruptor existe um pacto natural de silêncio, que, se for quebrado por um, arrasta automaticamente o outro. Além disso, a parte lesada é difusa, já que normalmente o custo recai sobre a sociedade como um todo, que sofrerá com custo de obras públicas infladas pelas propinas, baixa qualidade do serviço público, etc.
 Brüning (1997, p.86) traz um relevante comentário, de que as leis brasileiras não foram feitas para punir quem possui grande poder econômica e grande influência. Nem as leis, nem os órgãos de investigação e repressão. Por isso que esses atos corruptos que são cometidos, normalmente por grupos poderosos, continuam, em sua grande maioria, saindo impunes. Ele ainda coloca que as penas no Brasil para crimes de corrupção são muito leves, comparadas com a gravidade e a dimensão dos danos causados, tanto morais quanto materiais.
6. 3 Punição para os envolvidos em casos de corrupção
 Pena de prisão imediatamente constatado, o ato ilícito, perda dos privilégios imediatamente caso tenho foro privilegiado (no caso ter quer mudar a legislação vigente), ser julgado conforme todos os cidadãos comuns, reparação dos danos causados ao bem público de forma célere, o julgador não deve colocar seus interesses pessoais acima da justiça, seja quem for o acusado (Promotor/Politico/Juiz/Desembargador/Agentes Públicos/). Existe muita dificuldade para punir um agente publico no Brasil, O art. 85 da Constituição Federal de 1988, fala dos crimes de responsabilidade, este que temos ouvido tanto falar nos últimos meses desde que se deu início ao processo de impeachment contra a presidente da República Dilma Rousseff, a qual já foi afastada. Temos em nossa extensa legislação a lei nº 12.846 de 1º de agosto de 2013, que é a lei anticorrupção, que dispõem em seus 31 artigos sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.
O que é de grande ênfase entre muitos autores, e de grande notoriedade pela sociedade em geral, é a impunidade quando o assunto é corrupção. Para Brüning (1997), o fato de serem políticos influentes dificulta a produção de provas contra eles, e a propina que muitas vezes é paga aos órgãos que investigam esses atos de corrupção, dificulta as investigações e acaba por se tampar sol com a peneira. Nessa seção será abordada a dificuldade e as brechas encontradas nas punições perante a esse ato ilícito.
Podemos tomar como exemplo a lei 12.683/12, que fala do crime de lavagem de dinheiro, que tem como pena a reclusão de 3 a 10 anos, e multa. Equiparado aos danos causados a sociedade, a pena é muito leve. Mas claro, seria injusto esquecer-se de mencionar os números positivos desde que foi iniciada a operação Lava Jato a dois anos atrás, a maior operação investigativa de corrupção que o país já teve. De acordo com o site G1 (2016), “a operação contabiliza números como 990 anos em penas acumuladas, 134 mandados de prisão expedidos e 93 condenações criminais. Desde a primeira das 24 fases já deflagradas, já foram recuperados R$ 2,9 bilhões para os cofres públicos, segundo a força-tarefa da investigação”.
Outro problema trazido por Brüning (1997) é o da recusa do partido ou do grupo que está no poder em reconhecer que no governo existe corrupção, pois não quer escândalos envolvendo o seu governo. “A lei da sobrevivência política e o espírito de corpo são muito fortes.” (BRÜNING, 1997, p.92).
Se formos equiparar com a atualidade e o que é exposto pelo autor, percebemos que a dificuldade que os órgãos vêm encontrando para punirem todos àqueles que são indiciados por diferentes crimes, é de certa forma compreensível, pois a lei, somada com a influência que esses agentes possuem, acarreta no final, uma dificuldade ainda maior para a prisão destes.
7. Metodologia
 De acordo com Lopes (2007), a metodologia de pesquisa surge como um instrumento que viabiliza a investigação do problema proposto, tendo em vista o alcance dos objetivos preliminarmente traçados. Corroborando, Collis e Hussey (2005) comentam que a metodologia percebida como o entendimento da maneira global, abrange desde o tratamento do processo de pesquisa, passando pela base teórica, até a coleta e análise de dados.
 A metodologia desse trabalho foi a pesquisa exploratória e bibliográfica. Através da pesquisa em livros, teses, monografias, conseguir obter diversas informações que serviram como embasamento para a elaboração desse trabalho.
 Em relação à pesquisa bibliográfica, Carvalho (2003, p. 154) expõe que “é realizada através daidentificação, localização e compilação de dados escritos em livros, artigos e revistas, publicações de órgãos oficiais, dentre outros meios, sendo necessário a qualquer trabalho de pesquisa”. Dessa forma, a pesquisa bibliográfica deste estudo foi constituída por pesquisa em livros e artigos, objetivando um maior esclarecimento sobre o tema pesquisado.
 Esta pesquisa tem como objetivo alerta a sociedade e seus administradores sobre as graves consequências e causas de corrupção no nosso Brasil e seus danos causados a comunidade mais carente da sociedade, e que afeta diretamente toda estrutura do País em termos de desenvolvimento e produtividade sustentável e competitiva.
8. Considerações finais 
Como já mencionado desde o início deste trabalho, em função da atual crise política brasileira, a presente pesquisa teve por objetivos a conceituação do termo corrupção, e a análise de como este fenômeno está presente nas principais esferas do país, apontando suas possíveis causas e consequências. 
É notável a dimensão dos danos que a corrupção traz para a vida em sociedade, ainda mais por meio de agentes que tem como principal função agir para benefício do povo, e fazem justamente o contrário. O desinteresse pela política por parte do cidadão brasileiro mostrou-se evidente com base em pesquisa realizada por esse trabalho, a descrença do povo para com os seus representantes políticos aparenta ser maior ainda. Grande parte das pessoas entende-se que o fenômeno da corrupção traz um grande prejuízo para o patrimônio público causando insuficiência de investimentos em áreas fundamentais como a saúde e a educação se dá principalmente em função disso. A maioria das pessoas por acreditarem que a maioria dos políticos da atualidade são corruptos revela a falta de credibilidade que a classe tem perante o cidadão brasileiro. Associando isso ao fator da impunidade, também tratado neste estudo, compreende-se de forma mais clara como o fenômeno da corrupção contribuiu para gerar a atual crise política que vive o país.
A parti de esta pesquisa concluímos que para cada 1 real desviado perde se 3 reais em investimentos públicos, o Brasil perde todo ano entre 1 a 4% do PIB um valor superior a 30 Bilhões. 
Dos 15 países mais desiguais do mundo, 10 são latino-americanos, nesta ordem: Bolívia, Haiti, Brasil, Equador, Honduras, Panamá, Paraguai, Chile, Colômbia e Guatemala. Entre os países do G20, o Brasil é o mais desigual. Basta dizer que os 10% mais ricos da população ficam com 60%.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Artigo - Corrupção: consequências e impactos na sociedade brasileira: https://emertemerson.jusbrasil.com.br/artigos/360700254/corrupcao-consequencias-e-impactos-na-sociedade-brasileira.
Autor do Livro “Paraíso perdido’’ escritor, Frei Betto”. 
BRASIL. Lei nº 12.683, de 9 de julho de 2012. Lei da Lavagem de Dinheiro. Disponível em:. Acesso em: 03 jun.2016.
BRASIL. Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013. Lei Anticorrupção. Disponível em: Acesso em: 03 jun. 2016.
BRASIL. Constituição Federal, promulgada em 05 de outubro de 1988. Disponível em:. Acesso em: 03 jun. 2016.
BRÜNING, Raulino Jacó. Corrupção: causas e tratamento. Tese (Doutorado). Curso de pós-graduação em Direito, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, set. 1997. Disponível em:. Acesso em: 15 mai. 2016.
Disponível em:. https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrup%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil
Estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de 2009.
FILGUEIRAS, Fernando. A tolerância à corrupção no Brasil: uma antinomia entre normas sociais e a prática social. Opinião pública, Campinas, São Paulo, vol. 15, nº 2, p. 386-421, 2009. Disponível em:. Acesso em: 11 mai. 2016
Pellegrini e Gerlagh, 2004. CORRUPÇÃO E INEFICIÊNCIA NO BRASIL: UMA ANÁLISE DE EQUILÍBRIO GERAL
Jornal estadão: Disponível em 
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,consequencias-economicas-da-corrupcao,10000021963
MICHAELIS, Dicionário de português online. Editores Melhoramentos, 1998-2009. Disponível em:. Acesso em: 11 mai. 2016.
OLIVEIRA, Manoel B. O fenômeno da corrução na esfera pública brasileira. Natal, UFRN, 2008. Disponível em:. Acesso em: 11 mai. 2016.

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