Baixe o app para aproveitar ainda mais
Leia os materiais offline, sem usar a internet. Além de vários outros recursos!
Prévia do material em texto
12/11/2019 SDE_UNIP - Qualitativa sdeunip.ldp.com.br/avaliacao/qualitativaImpressao?melhor=true&tokenCache=1573560289866 1/6 AVALIAÇÃO QUALITATIVA EDICAO: APS - GM - 2019/2 - SDE - EQUIPE: BURGUELIORO 1. ESTRATÉGIA 1.1. VISÃO (OBJETIVOS ESTRATÉGICOS) A Visão de Futuro da Empresa (Objetivos Estratégicos) é estabelecida no início da simulação, devendo nortear as estratégias e decisões e servindo como base para a avaliação final do desempenho da empresa. Dois conceitos são fundamentais na avaliação da estratégia: foco e consistência interna. Veja abaixo os pesos atribuídos para os objetivos da empresa. Objetivos estratégicos Pesos Mercado na região 1 3 Mercado na região 2 4 Mercado na região 3 8 Faturamento 8 Lucratividade das vendas 4 Patrimônio líquido 3 Qualidade das previsões 5 Liquidez corrente 5 Sustentabilidade empresarial 5 1.2. FOCO ESTRATÉGICO NOS OBJETIVOS Deve ser examinado a partir dos pesos que a empresa atribuiu aos objetivos estratégicos na VISÃO de Futuro. Avaliação do foco estratégico A empresa estabeleceu foco claro na região 3 com peso 7 ou 8 para o objetivo de liderança naquela região. Trata- se de uma excelente definição de foco, pois não deixa dúvidas quanto ao seu mercado prioritário. Isso é muito importante para o processo decisório da empresa. A empresa estabeleceu foco no faturamento com pesos elevados e superiores à lucratividade e patrimônio líquido. Muito boa definição do ponto de vista econômico financeiro, o que irá facilitar a definição de uma série de estratégias e políticas meios. Como exemplos a política de capacidade e localização. 1.3. CONSISTÊNCIA INTERNA ENTRE OS OBJETIVOS Pode ser verificada quando as prioridades aos objetivos estabelecidos na VISÃO, nas dimensões de mercado e econômica, são consistentes entre si e possibilitam políticas e estratégias com efeito sinérgico. Avaliação da consistência 12/11/2019 SDE_UNIP - Qualitativa sdeunip.ldp.com.br/avaliacao/qualitativaImpressao?melhor=true&tokenCache=1573560289866 2/6 Definição de pesos, em relação aos objetivos estratégicos, bem adequada. A empresa combina bem o foco no grande mercado da região 3 e, eventualmente, com grande atenção em outras regiões de mercado, com a busca do giro dos estoques, no nosso exercício caracterizada pela liderança em faturamento. São objetivos que se auto reforçam naturalmente. Ambos objetivos dependem, por exemplo, de maiores volumes de produção e venda, o que favorece políticas com efeito sinérgico. 1.4. CAPACIDADE (DIMENSIONAMENTO DA PLANTA) Avalia a consistência da relação entre os investimentos em capacidade produtiva, incluindo as eventuais expansões realizadas durante a simulação, e os pesos atribuídos aos objetivos estratégicos. Capacidade inicial de produção: 26.000 Expansão - período 3 2.500 Relação oferta/demanda 1,05 Avaliação da capacidade inicial A planta inicial foi dimensionada com capacidade bem adequada para atenter ao objetivo de liderança do grande mercado da região 3 e obter um bom desempenho de vendas nos demais mercados. Também, a capacidade inicial é aderente ao objetivo de liderança em faturamento. Dada a natural convergência de preços em mercados muito competitivos, o faturamento está mais relacionado ao volume das vendas e, portanto, buscar a liderança exige uma capacidade de produção mais elevada. Desta forma, pode-se afirmar que a estratégia de capacidade inicial muito boa aderência aos objetivos estratégicos. Avaliação das expansões As expansões foram de porte médio e mostram algum descompasso com a conjuntura da demanda da indústria. Obviamente, outros fatores podem ter influenciado os resultados, mas, particularizando-se o fato de que a oferta global do setor esteve sempre equilibrada ou até mesmo acima da demanda global, as expansões podem ser consideradas arriscadas. 1.5. LOCALIZAÇÃO DA FÁBRICA Avalia a consistência da relação entre a localização escolhida para a fábrica e os pesos atribuídos aos objetivos estratégicos. Localização da fábrica: Região 3 Avaliação da localização Sua localização está adequada ao objetivo prioritário de mercado. Independentemente de suas prioridades no aspecto econômico financeiro, a economia na logística de distribuição facilitará o bom desempenho da empresa. Pode-se afirmar que há forte consistência meio x fim na decisão de localização. 2. PRODUÇÃO 2.1. PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO A análise meio X fim da programação, permite verificar a consistência entre a programação de produção da empresa e a capacidade disponível, considerando os objetivos estratégicos definidos na VISÃO. 12/11/2019 SDE_UNIP - Qualitativa sdeunip.ldp.com.br/avaliacao/qualitativaImpressao?melhor=true&tokenCache=1573560289866 3/6 Períodos 1 2 3 4 5 6 7 8 Programação T+1 26.000 26.000 28.480 28.480 28.480 28.480 28.480 27.520 Capac. prod. T+1 26.000 26.000 28.500 28.500 28.500 28.500 28.500 28.500 Avaliação da programação Política de programação de produção poderia ser melhor. Em termos médios, a empresa planeja a produção com muito boa ocupação da planta, ou seja, ociosidade inferior a 5%. Entretanto, por vários períodos programou produção com volume inferior a capacidade. Por menor que seja a ociosidade, sempre acarreta uma onerosa propagação dos custos fixos no lote produzido. 2.2. COMPRAS E ESTOQUE Em relação a compras e estoques, verifica-se a consistência entre as políticas adotadas e os objetivos estratégicos definidos na VISÃO, considerando–se, ainda, a capacidade de produção disponível. Períodos 2 3 4 5 6 7 8 MP disponível 22.941 22.632 23.493 21.778 23.179 24.003 25.729 Programação 26.000 26.000 28.480 28.480 28.480 28.480 28.480 Capacidade/necessidade 0,88 0,87 0,82 0,76 0,81 0,84 0,9 Avaliação de compra e estoques A política de compras e estoques parece ser bastante instável e com alto risco. Se considerada a capacidade média em relação à necessidade média da matéria prima, ao longo dos períodos, pode-se observar que o fluxo de estoques de matéria prima foi insuficiente para atender a produção. Tal situação ocorreu no período específico da crise de oferta produzida pelo fornecedor, mas, também, em vários outros períodos. De qualquer maneira é bom lembrar que a falta de insumos verificada em alguns momentos frente a programação de produção pode expor a empresa ao risco de insucesso em relação aos objetivos estratégicos. Portanto, a politica de compras e estoques praticada pode ser considerada inconsistente. 3. MARKETING 3.1. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D) Permite verificar a consistência das decisões de investimentos em P&D em relação aos objetivos estratégicos definidos na VISÃO. Indústria Empresa Investimento médio em P&D 14.675,36 13.702,50 Nº médio de melhoramentos obtidos 2,29 2 Tempo médio de obtenção 2,12 1 Avaliação do investimento em P&D 12/11/2019 SDE_UNIP - Qualitativa sdeunip.ldp.com.br/avaliacao/qualitativaImpressao?melhor=true&tokenCache=1573560289866 4/6 A empresa investiu abaixo da média da indústria no que diz respeito à Pesquisa & Desenvolvimento, mas, embora tenha tido um número de melhoramentos abaixo da média, obteve cada melhoramento em tempo médio menor que a média da indústria. Ou seja, pouco investimento com poucas respostas, mas repostas rápidas. Essa combinação em conjunto com outros elementos de marketing, acabou por gerar alguma demanda em excesso e alguma perda de vendas por falta de estoques, entretanto, as perdas foram abaixo ou na média da indústria. De qualquer maneira, perdas de venda podem significar perda de lucratividade. 3.2. PROPAGANDA Análise da consistência entre os investimentos em propaganda nas regiões de mercado e os objetivos estratégicos definidos na VISÃO. Invest. acumulado médio da indústria Invest. acumulado da empresa Região 1 43.571,43 25.500,00 Região 2 50.842,86 26.500,00 Região 3 92.750,00 65.700,00Total 187.164,29 117.700,00 Avaliação do investimento em propaganda Política de propaganda frágil, com investimentos abaixo da média da indústria em todas as regiões. Essa política pode ser considerada inefetiva, independentemente das prioridades estratégicas que a empresa tem em relação aos objetivos de mercado e aos objetivos econômico-financeiros. Ou seja, a empresa não utiliza a propaganda, em qualquer das regiões, para estimular a demanda pelos seus produtos, de forma a construir a liderança de mercado e, também, não a utiliza para alavancar o faturamento e/ou lucratividade, como intrumentos para construção da rentabilidade da empresa. 3.3. POLÍTICA DE PREÇOS Análise da consistência entre a política de preço equivalente nas regiões de mercado (considerando a política de forma de pagamento) e os objetivos estratégicos definidos na VISÃO. Preço médio equivalente da indústria Preço médio equivalente da empresa Região 1 119,12 115,44 Região 2 114,65 114,37 Região 3 108,66 107,87 Avaliação da política de preço A empresa adota política de preço agressiva praticando preços abaixo da média da indústria nas três regiões de mercado. Faz todo sentido essa estratégia quando consideradas as regiões 2 e 3. A região 3, por se tratar de alvo para liderança de mercado e ser uma região com alta demanda e alta sensibilidade à preço, consequentemente, com alto potencial para favorecer o outro objetivo de liderar em faturamento. A região 2 possui também grande 12/11/2019 SDE_UNIP - Qualitativa sdeunip.ldp.com.br/avaliacao/qualitativaImpressao?melhor=true&tokenCache=1573560289866 5/6 potencial de gerar faturamento contribuindo, portanto, para a liderança nesse objetivo. Por outro lado, os gastos relativamente altos na região 1 parecem desfocados, considerando que não há interesse estratégico de liderança e trata-se de uma região com pequena demanda e baixa sensibilidade à preço. 4. PESSOAS 4.1. OPERÁRIOS (MOD) O dimensionamento da equipe de Produção (operários/supervisores) deve ser analisado frente aos objetivos estratégicos definidos na VISÃO, a programação e a capacidade de produção disponível. Para efeitos de avaliação, será utilizado o termo ‘operários equivalentes’ considerando a capacidade produtiva dos operários ajustada à quantidade de supervisores disponível. Períodos 2 3 4 5 6 7 8 Operários necessários 82 82 89 89 89 89 89 Operários equivalentes 82 82 89 89 89 89 89 Operários ociosos/faltantes 0 0 0 0 0 0 0 Avaliação de mão de obra direta O dimensionamento da força de trabalho da fábrica expressa uma política de mão de obra muito consistente. O número de operários disponíveis ao longo dos períodos foi bastante ajustado à programação de produção, com variações insignificantes, com praticamente nenhum impacto em termos de perdas de MOD por ociosidade e/ou quebra na produção por falta de operários. 4.2. VENDEDORES A consistência do tamanho da equipe de vendas (vendedores/supervisores) deve ser analisada frente aos objetivos estratégicos definidos na VISÃO e ao número de ‘vendedores equivalentes’ da indústria (considerando o número de vendedores ajustados à quantidade de supervisores). Períodos 3 4 5 6 7 8 Supervisores 6 6 6 6 6 6 Capac. supervisão 48 48 48 48 48 48 Vendedores 47 47 47 46 45 44 Cap.Superv./Vend. 1,02 1,02 1,02 1,04 1,07 1,09 Média de vend. equivalentes Região 1 Região 2 Região 3 Total Na indústria 5 11 27 43 Na empresa 3 9 34 46 Avaliação da equipe de vendas 12/11/2019 SDE_UNIP - Qualitativa sdeunip.ldp.com.br/avaliacao/qualitativaImpressao?melhor=true&tokenCache=1573560289866 6/6 A política em relação à força de vendas foi pouco agressiva. Em apenas uma das regiões, o número médio de vendedores esteve acima da média de vendedores praticada pela industria. Entretanto, a estratégia foi coerente com o objetivo de liderança de mercado, alinhando agressividade em vendedores exatamente com a região onde a empresa tinha interesse estratégico prioritário. Outro aspecto bastante positivo da política foi a consistência interna, na relação entre número médio de supervisores e o número médio de vendedores, com ociosidade bastante reduzida de supervisores, de até 10%. Ou seja, em nenhum período do jogo houve escassez de supervisores, assegurando a produtividade dos vendedores. 5. FINANÇAS Análise da consistência das políticas de investimentos e financiamentos, independente dos objetivos estratégicos estabelecidos na VISÃO. Período Saldo final projetado Investimentos Financiamentos Saldo final Empréstimo automatico 1 981.850,00 1.500.000,00 0,00 202.204,00 0,00 2 121.312,00 380.000,00 0,00 41.518,00 0,00 3 118.453,22 0,00 530.000,00 152.111,97 0,00 4 187.512,34 80.000,00 0,00 129.001,36 0,00 5 297.776,82 551.351,18 0,00 0,00 0,00 6 360.643,72 723.101,22 0,00 0,00 0,00 7 441.631,33 670.000,00 0,00 146.129,96 0,00 8 703.938,54 1.250.000,00 0,00 283.485,83 0,00 Avaliação da gestão financeira A empresa apresenta uma boa gestão de caixa. Ao longo dos períodos realizou operações que podem ser consideradas adequadas ao contexto demonstrado pelo fluxo de caixa projetado.
Compartilhar