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ARTIGO EVASÃO E RETENÇÃO ESCOLAR

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 INTRODUÇÃO
A presente pesquisa aborda a participação da Orientação Educacional no problema da evasão e retenção escolar, dentro de um breve esclarecimento, como forma de apresentar a busca de soluções que ajudem no combate desse grave problema. Também apontar os focos estratégicos que ocasionam a evasão escolar e a retenção, visando sempre o resgate dos direitos educacionais dos alunos.
As causas mais conseqüente da evasão e retenção escolar, principalmente no Ensino Fundamental, ocorrem não somente pelas deficiências dos alunos, mas por outros motivos como características individuais dos alunos, como condições familiares e outros problemas encontrados na escola. Outros fatores também contribuem para que ocorra a evasão escolar, como os problemas de ordem psicológica, social e organizacional da escola, e, ou do sistema. 
Geralmente, se atribui o fracasso escolar, principalmente das crianças pobres, ao alto índice de reprovação, alfabetização insuficiente e a exclusão ao longo dos anos e, é nesse contexto, que entra a atuação do Orientador Educacional com um trabalho fundamentado em diagnósticos objetivos, realizados através de estratégias preventivas. Estas estratégias devem assegurar ao aluno, todas as condições que o leve a um melhor aproveitamento escolar. 
Considerando todas as questões inerentes a evasão e retenção escolar, esta pesquisa teve como objetivo fundamental, apontar os principais fatores determinantes da evasão e retenção escolar no Ensino Fundamental , onde as autoras atuam com educadoras 
 	Assim, ao identificar tais aspectos, entendem-se o compromisso e a necessidade do Orientador Educacional, juntamente com a equipe pedagógica em se debruçar sobre eles, para que a escola conheça e reflita sobre os diferentes aspectos que permeiam no decorrer de suas atividades político-pedagógicas, na tentativa de oferecer uma educação que venha atender, de fato, às necessidades do indivíduo e da sociedade e, principalmente, superar o processo de evasão escolar, que exclui principalmente as crianças desfavorecidas socialmente.
Ao buscar compreender o processo de evasão e retenção escolar, e identificar os possíveis fatores que a legítima, seja na ótica do Orientador
Educacional, seja na da escola ou na família, a presente pesquisa foi distribuída em três capítulos a seguir:
No primeiro capítulo é apresentado dentro de um contexto geral, um breve histórico sobre a evasão escolar no Brasil, com definições, conceitos e um estudo sobre como ocorre a evasão e a retenção escolar no Ensino Fundamental, 
O segundo capítulo relata os principais fatores considerados determinantes da evasão e retenção escolar no Ensino Fundamental, envolvendo a participação e atuação do Orientador Educacional na escola, na família, na escola, envolvendo avaliação, defasagem de aprendizagem entre outros, motivos apontados como pontos chaves contribuintes para a ocorrência do fenômeno evasão e retenção escolar. 
O terceiro capítulo apresenta o trabalho da Orientação Educacional e o desafio de combater a retenção e a evasão escolar como um processo de desafio, envolvendo medidas sociais e políticas, buscando-se dessa forma, trabalhar medidas preventivas no combate a evasão e à retenção escolar.
CAPÍTULO I
HISTÓRICO, DEFINIÇÕES E ESTUDO SOBRE COMO OCORRE A EVASÃO EA RETENÇÃO ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL.
1.1 Histórico sobre evasão e retenção escolar
 
A evasão e a retenção escolar estão dentre os temas que historicamente, faz parte dos debates e reflexões no âmbito da educação pública brasileira e que infelizmente, ainda ocupa até os dias atuais, espaço de relevância no cenário das políticas públicas e da educação em particular. Em face disto, as discussões acerca desses problemas que afetam a comunidade escolar, em parte, têm tomado como ponto central de debate o papel tanto da família quanto da escola em relação à vida escolar da criança.
O descaso das elites brasileiras com a educação das massas é a face mais perversa - porque auto-reprodutiva - da injustiça social. Nos últimos trinta anos, o analfabetismo caiu pela metade. Mesmo assim, é chocante que, em pleno século XXI, o País ainda tenha 14,7% de analfabetos e uma grande quadro de alunos que ainda nas séries iniciais do Ensino Fundamental, se evadem da escola, ampliando ainda mais o número de crianças com menos de 14 anos de idade que desistem de freqüentar a escola.. Esse atraso monumental coloca o Brasil em situação desvantajosa dentro da própria América Latina e é o principal obstáculo, a longo prazo, para a redução da pobreza e da exclusão social. 
Para o Orientador Educacional lutar contra a evasão e retenção escolar, significa combater, também lutar contra a marginalização secular a que quase metade da população brasileira foi relegada. São os 44% de cidadãos negros e mestiços, cujos antepassados, ex-escravos e seus descendentes, formaram a primeira grande massa de brasileiros excluídos. 
A pesada herança da escravidão cobra um alto preço até hoje. Cerca de 70% dos pobres e miseráveis são negros ou mestiços. A taxa de analfabetismo é de 9% entre os brancos e de 22% entre os afro-descendentes. A população branca tem, em média, 6,2 anos de estudo, enquanto os negros e mestiços têm 4,2 anos. 
Há muitas outras evidências de que o atraso educacional de décadas e a baixa escolaridade média da população brasileira são responsáveis, em grande medida, pelas desigualdades sociais e por uma das maiores concentrações de renda do planeta. Sabe-se que 45% dos chefes de famílias indigentes nunca frequentaram a escola ou abandonaram-na antes de completar um ano de estudo. Geralmente essas família, não têm noção da gravidade da evasão escolar que se abate sobre os seus filhos e às conseqüências que a mesma acarretará para o futuro dos mesmos. 
O descaso e o descomprometimento com a educação também acentuou bastante as desigualdades sociais. Em 2005, os brasileiros da região Nordeste, a mais pobre do País, tinham quatro anos de estudo, em média, dois a menos do que os habitantes das regiões Sul e Sudeste, as mais ricas. 
Infelizmente, em pleno século XXI, é triste constatar que a maioria das crianças brasileiras abandonam a escola ainda nas séries iniciais do Ensino Fundamental, e uma parte importante, jamais retornam à escola, após repetir duas ou mais séries, se desertando completamente da escola. 
A baixa qualidade do Ensino Fundamental brasileiro, se traduz pelos altos índices anuais de evasão escolar e reflete os defeitos históricos da própria sociedade brasileira, que é um fator excludente.
Aqui reside uma das principais funções do Estado Democrático. Constatar que a pirâmide da escolaridade começaa crescer no vértice é um bom sinal. Representa um salto qualitativo nas taxas médias de escolaridade da população. Não se pode esmorecer nesse campo [...]. O MEC, nos limites de sua competência, tem atuado de modo diligente e com resultados palpáveis no combate a evasão escolar nas séries iniciais do Ensino Fundamental. (Jornal Estado de São Paulo, 04/10/1999). 
Essencial para a construção de uma sociedade mais justa, solidária e integrada, o combate a evasão escolar no ensino fundamental, é requisito tanto para o pleno exercício da cidadania como para o ingresso e o progresso, no mercado de trabalho. O desemprego é menor entre os trabalhadores com maior escolaridade, e a cada ano de estudo corresponde 15% a mais no valor do salário. 
A evasão escolar vem adquirindo largo espaço nas discussões e reflexões realizadas pelo Estado e pela sociedade civil, em particular, pelas organizações e movimentos relacionados à educação no âmbito da pesquisa científica e das políticas públicas.
O posicionamento do Orientador Educacional em relação a esses problemas diante da escola, deve incluir uma ética profissional, debatendo questões práticas, capazes de suscitar-lhe operações de pensamento que o desafiam e levam à reflexão e à pesquisa em busca de uma autêntica identidade apoiada em valores significativos.
1.2. Conceitos e definições
Vários estudos têm apontado aspectos sociais considerados como determinantes da retenção e evasão escolar, dentre eles, a desestruturação familiar, as políticas de governo, o desemprego, a desnutrição, a escola e a própria criança, sem que, com isto, eximam a responsabilidade da escola no processo de exclusão das crianças do sistema educacional.
 Segundo Hoffmann (1996, p. 24), a evasão escolar é um problema que se perpetua há décadas dentro da educação brasileira, como um fenômeno muito antigo, que persiste desde os anos trinta; sendo uma das mais graves conseqüências da falta de uma política educacional eficiente no país, que afeta os estados e municípios brasileiros.
Collares e Moyses (1996, p. 56), em pesquisa sobre a evasão escolar, demonstram que a explicação para este fenômeno recai sobre o aluno e sua família. Geralmente as crianças se evadem da escola porque são pobres, porque o professor não explica direito, porque a escola não presta, porque os pais são analfabetos, porque as mães trabalham fora, porque os pais são alcoólotras e outros inúmeros motivos. No processo histórico, a escola quase nunca foi responsabilizada por estes problemas, visto sempre como fator extra-escolar.
Perrenoud (2000, p. 18), diz que: “normalmente, defini-se a evasão escolar, como a simples conseqüência de dificuldades de aprendizagem e como a expressão de uma falta “objetiva” de conhecimentos e competências”.
Moura; Silva (2008, p. 01), relatam que: “a concepção semântica do termo “retenção” está aliada à rejeição, condenação, incapacidade, em uma abordagem complexa e muito delicada, que nega um ideal de sucesso, angustiando todos os envolvidos no processo.”
Thomaz (2000, p. 112), coloca a família, o professor, o governo, a miséria, o desemprego, a fome, a desnutrição e os problemas de saúde e até a própria escola como fatores que interferem no desempenho escolar dos alunos, ocasionando a evasão escolar. 
Ultimamente, vem se constatando que nas séries iniciais do Ensino Fundamental, as práticas pedagógicas permanecem reproduzindo modelos de classes sociais diversas da realidade dos alunos, contribuindo para o fracasso escolar e a chamada evasão.
Paralelamente, pode-se observar que o processo de combate à evasão e retenção escolar pelo qual as política públicas se voltam para a chamada universalização do atendimento às classes populares, não têm sido suficientes. Assim sendo, é necessário buscar as raízes da problemática “evasão escolar” que vem se constituindo como um fator significativo da grande quantidade de crianças que abandonam a escola, ainda no Ensino Fundamental.
Diante às dificuldades que afloram diretamente nas escolas municipais brasileiras, merecem destaque, as questões relacionadas às concepções de educação e às práticas pedagógicas; ao financiamento da educação; à gestão desse sistema e das escolas especificamente; à infra-estrutura física; à formação dos professores, assim como ao déficit quantitativo desses profissionais. 
Por fim, resta mencionar que o combate da retenção e da evasão escolar, começa com o fornecimento de uma educação de qualidade, com profissionais capacitados, (gestão, professores, orientadores educacionais) valorizados e estimulados a cumprirem sua nobre missão de educar (e não apenas, como mencionado alhures, ensinar), dando especial atenção àqueles alunos que se mostram mais indisciplinados, e que apresentam maiores dificuldade no aprendizado (pois são estes, mais do que qualquer outro, que necessitam de sua intervenção), exercendo sua autoridade, estabelecendo limites e distribuindo responsabilidades, sem jamais deixar de respeitá-los; conselhos escolares realmente participativos, representativos e atuantes; escolas que apresentem instalações adequadas, asseio, organização e segurança, enfim, que haja um ambiente propício ao estudo e à aprendizagem, no qual o aluno se sinta estimulado a permanecer e a aprender. 
 CAPÍTULO II 
PRINCIPAIS FATORES CAUSADORES DA RETENÇÃO E EVASÃO ESCOLAR E A INTERVENÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL
2.1 Fatores causadores da retenção escolar
Segundo Moura; Silva (2008, p. 9), o alto índice de reprovação escolar nas escolas vem sendo pesquisado, estudado e questionado, porém não são apresentados resultados expressivos, talvez pela visão de naturalidade por parte de muitos professores e pelo fato das reflexões e estudos permanecerem restritos ao nível teórico das discussões.
Pesquisas e estudos sistemáticos trazem explicações consistentes sobre as dificuldades de aprendizagem escolar e mostram que com o passar do tempo foram idealizadas justificativas que não auxiliam na solução do problema, quando encaminhadas formas de superação, geralmente isentam os educadores de qualquer responsabilidade.
Questões educacionais polêmicas, discutidas no século XIX, são abordadas como se inéditas fossem e continuam sem soluções significantes. Podendo-se então considerar preliminarmente que as explicações sobre as dificuldades de aprendizagem estão direcionadas mais especificamente a fatores extra-escolares, mas os fatores intra-escolares começam a ser pesquisados com maior freqüência, pois estão imbricados nas interações sociais e culturais entre alunos, professores, famílias e todos os envolvidos no processo escolar (MOURA; SILVA, 2008, p. 5).
 	À medida que as pesquisas vão investigando aspectos da estrutura e funcionamento do ensino, a tendência de atribuir à clientela as causas da retenção escolar não foi superada, apenas foram acrescentadas considerações sobre a má qualidade do ensino. Se as pesquisas sobre a situação da escola e os resultados do ensino estão em evidência nos últimos anos, as afirmações sobre as características dos alunos continuam idênticas às dos anos setenta, portanto, de acordo com os paradigmas da teoria da carência cultural e ambiental.
O problema da Retenção Escolar pode ser atribuído a diversas causas: deficiência na formação de educadores, deficiência de avaliação e redirecionamento de projetos pedagógicos nas instituições escolares, problemas de ordem afetiva - emocional, de ordem familiar, preconceitos por conta de diferenças sócio-culturais do aluno.
Kroth (2009, p. 02), diz que o ser humano, desde o seu nascimento, recebe influências internas e externas que contribuem para defini-lo, moldá-lo e educá-lo num processo contínuo e gradativo, que resulte em atitudes e condutas pessoais conseqüentes por toda  a sua vida. A socialização e o afeto fazem parte da personalidade do indivíduo e viabilizam sua integração no contexto social.O amor não necessita de conhecimento para o seu surgimento, mas a conduta amorosa, esta sim, pode e deve ser aprendida. Na escola, para que possa existir um ambiente propício ao desenvolvimento das atividades curriculares, é importantes que se viabilize a socialização e a afetividade, como elementos integradores e harmonizadores entre professores e alunos e entre os colegas da turma. 
Socializar é desenvolver o sentimento de pertencer: a uma família, a uma sala de aula, a uma escola a um país... Pertencer ao universo, isto é, sentir-se importante para a vida. Ao dar voz ao mundo dos educandos, a escola valida este mundo, o que possibilitará a construção do auto-conceito positivo dos alunos das classes menos favorecidas, já entram na escola desacreditado de si e de seu grupo sócio-econômico-cultural,  estruturado a partir da ideologia que justifica a organização da sociedade. 
Recuperar a auto estima dos alunos das classes populares faz parte de uma estratégia a ser trabalhada pelo Orientador Educacional, no enfrentamento do tema socialização e afetividade. Só é bem sucedido na escola o aluno que, se vendo acreditado, acredita em sua capacidade de aprender. Considerar o mundo do aluno dando-lhe voz, não significa calar-se. É de confronto da realidade vivencial que o aluno traz, com a realidade  social mais ampla que orientador representa, que a escola cumprirá o seu papel ampliando a experiência imediata do aluno,  ampliando e aprofundando os conhecimentos que o  aluno já possuía. 
A prática de diferentes formas de aprendizado na medida em que desenvolve a capacidade de comunicar-se, emitir opiniões, buscar informações e principalmente buscar estabelecer aliança em função de uma melhor convivência entre educandos e educadores. 
Segundo Chalia, (2002, p. 123), torna-se necessário despertar nos alunos a consciência de seus valores e de sua capacidade de ação, aquilo que realmente são e significam na construção de um mundo novo, de amor e paz. 
Partindo-se desta idéia, vê-se a necessidade de despertar nos educandos, à consciência de seus reais valores e de suas capacidades de ação, para torná-los seres atuantes e comprometidos com a construção de um mundo novo, repensando suas atitudes, seu modo de pensar, seus valores e sua capacidade de interagir com o outro, havendo uma harmonia entre o que acredita e o que lhes é imposto pela sociedade. 
Neste sentido, o trabalho do Orientador Educacional visa oferecer meios para que exista um rico intercâmbio entre diferentes pessoas, tendo os mesmos como  aspecto central deste processo, pois necessita-se que o educando seja  agente e produtor de  uma organização sócio-familiar, com o seu meio ambiente principalmente com o meio escolar em que esta inserido. 
2.1.1 A avaliação e a retenção escolar
Segundo Bossa (2000, p. 55), o Orientador Educacional tem muito que fazer na escola. Sua intervenção na avaliação escolar tem um caráter preventivo e mediativo, contemplando a instituição como um todo. Isso significa: orientar os pais (conversando para que possam compreender e aceitar suas dificuldades, bem como os orientandos sobre a melhor maneira de ajudá-la); auxiliar o professor e demais profissionais nas questões pedagógicas (pedindo ajuda para outros profissionais); colaborar com a direção para que haja um bom entrosamento entre os integrantes da instituição.
A questão da avaliação escolar é de extrema complexidade. Há décadas é analisada pelos educadores, pelas secretarias de educação e pelo próprio MEC. Não há conclusões definitivas sobre o assunto, ainda que criativas modalidades avaliativas tenham sido formuladas. Mas há um consenso: avaliar é preciso. Sem avaliação perdem-se os parâmetros da aprendizagem e os objetivos do ensino (AMADO, 2010, p. 3).
No entanto, para o professor Celso Vasconcellos, a reprovação escolar deve ser superada pelos seguintes motivos: É fator de discriminação e seleção social; É fator de distorção do sentido da avaliação; pedagogicamente não é a melhor solução; não é justo o aluno pagar por eventuais deficiências do ensino; tem um elevado custo social; toda criança é capaz de aprender. (VASCONCELLOS, 2004, p. 06)
 	Quanto a intervenção da Orientação Educacional na avaliação, segundo Giacaglia e Penteado (2000, p. 123), o orientador deve adequar os resultados do processo de ensino-aprendizagem aos objetivos educacionais, identificar com os professores as possíveis causas do baixo rendimento escolar dos educandos, explicar para a comunidade e, em especial, para os pais dos alunos, sobre os programas de ensino (o porquê de se trabalhar determinados conteúdos e a sua importância), estabelecer critérios para um bom andamento e desempenho de todos os setores que compõem essa instituição educacional.
O Orientador Educacional, além de poder auxiliar o professor a perceber quando a sua maneira de ensinar não é apropriada à forma do aluno aprender, tem um papel fundamental no acompanhamento do aluno com dificuldades de ensino-aprendizagem. Pode, ainda, realizar encaminhamentos com base nas avaliações psicopedagógicas e informações repassadas pelos professores. 
 
2.1.2 A defasagem de aprendizagem e a retenção escolar
No que tange à defasagem de aprendizagem, para o Orientador Educacional, esta é um dos empecilhos à permanência do aluno na escola, pois acreditam que, em virtude desta defasagem, os alunos não conseguem acompanhar as atividades escolares, e conseqüentemente acabam abandonando a escola. Em face disto, acredita-se que a construção de uma política de integração entre escola e família dos alunos, seria um fator de suma importância tanto na prevenção da evasão, quanto na re/inclusão da criança na vida escolar. 
Dentre estas problemáticas, pode-se destacar: a falta de motivação e estímulo para os professores e alunos; aulas repetitivas e massantes; falta de compromisso com os alunos que apresentam maiores dificuldades.
E dentro da escola, o professor é apontado como produtor do fracasso escolar. Para Rosenthal e Jacobson (in Gomes, 1994, p. 114), a responsabilidade do professor pelo fracasso escolar e retenção do aluno, se deve às expectativas negativas que este tem em relação aos seus alunos considerados como "deficientes", os quais, muitas vezes, apresentam comportamentos de acordo com o que o professor espera deles. Estes teóricos mostraram através de seus estudos, que as expectativas, em geral, podem influenciar os fatos da vida cotidiana, e que geralmente, as pessoas parecem ter a tendência a se comportar de acordo com o que se espera delas. Assim, a expectativa que uma pessoa tem sobre o comportamento de outra, acaba por se converter em realidade. A este fenômeno, os autores denominaram como "profecia auto-realizadora" ou "Pigmaleão Sala de Aula".
Pimenta (1991, p. 116), preconiza que uma melhor condição de contribuição do Orientador Educacional junto a esse processo, no movimento de valorização da escola, é o de exigir dos professores um trabalho sério e responsável, cobrar o domínio dos conteúdos e técnicas do trabalho, assiduidade às aulas, exigir que os alunos estudem, que façam suas tarefas, entre outros. 
 Desta forma, demonstra-se que o trabalho escola/Orientadores é o de mediação, devendo dar a todos uma formação cultural e científica de alto nível; a socialização, como mediação sociopolítica, deve cuidar da formação da personalidade social em face de uma nova cultura.
O Orientador Educacional é o profissional dentro da escola que pode encontrar alternativas de ações que possibilitem ao professor rever sua prática, rever a forma como se relaciona com os educandos e seus próprios colegas educadores, descobrir que tipo de professor é, construir seu próprio conhecimento e sua identidade profissional.
Pimenta (2000, p. 98), apresenta os subsídios que o orientador educacional pode auxiliar ao professor no combate a retenção escolar:
coleta e registro de dados de alunos através de observações, questionários, .....entrevistas, reuniões de alunos,reuniões com pais.
desenvolver um trabalho de prevenção:
estudo sobre o rendimento dos alunos e tarefas educativas conjuntas que levem ao alcance dos objetivos comuns;
sugerir direção da realização de estudos por profissionais especializados a pais, alunos e professores;
 avaliação dos resultados do processo ensino-aprendizagem, adequando-os aos objetivos.educacionais, assessorando e decidindo junto com o professor e Conselho de Classe os.casos de aprovação e reprovação do aluno.
2.2 Evasão escolar
A evasão escolar constitui-se um dos problemas mais graves na educação brasileira, problema que vem de longas datas, atingindo taxas altíssimas. Tal preocupação se intensifica ao constatar-se que os Parâmetros Curriculares Nacional (PCN-2008), considera uma escola de qualidade, aquela que apresenta baixas taxas de evasão escolar, o que até então, pode-se estar de acordo. Contudo, restringem à necessidade de um currículo nacional, como elemento central para reverter os índices de evasão escolar e chegar-se a uma desejável situação (CHALITTA, 2002, p. 54).
A família e a evasão escolar
As causas da evasão escolar, geralmente são bastante diversas. Diante disso, é importante que a própria criança o expresse, fornecendo subsídios para a realização de um trabalho junto à família, visto na maior parte dos casos, ser a mesma, o principal motivo do abandono escolar de seus filhos. Muitos pais acabam rotulando seus próprios filhos a adquirirem dificuldades que podem se relacionar a aspectos cognitivos, psicológicos, de saúde, emocionais, dentre outros.
	Na maioria das situações de evasão escolar do aluno, principalmente no Ensino Fundamental, encontram-se nos pais que nunca estudaram, pais alcoólotras, alheios a situação dos filhos, omissos negligentes, alienados e ausentes.
	É importante que os pais percebam eles mesmos, que estão sendo negligentes na educação de seus filhos. É necessário que se desperte nesses pais, estímulos, para que assumam uma atitude adequada junto aos filhos. É importante ainda trabalhar nos pais a idéia de que um futuro melhor, depende da educação dos seus filhos. Sem a escola, dificilmente poderão os filhos aprender uma boa profissão e obter um bom emprego, dúvidas estas que permitirão algum amparo na velhice.
No que se refere à família, destaca-se a sua não participação na vida escolar da criança. Segundo opinião de muitos professores, a família é uma instituição carregada de problemas afetivos e financeiros, mas que, se esta procurasse mais a escola e se interessasse mais pelo saber da criança, talvez fosse possível evitar a evasão escolar. 
As relações que se estabelecem entre os membros da família com a escola, por muitas vezes, deixa o papel de educar apenas com a escola, isentando-se da responsabilidade e da cooperação, sem compreender a importância de seu papel na educação dos filhos.
	Para o combate à evasão escolar junto as família, é necessário que o Orientador Educacional desenvolva um trabalho de conscientização dos pais, junto com a escola e professores; pois não basta os mesmos somente matricularem os filhos em uma escola e os deixar à própria sorte, achando que a escola vai resolver tudo sozinha. É preciso acompanhá-los permanentemente em suas atividades escolares, fiscalizando sua freqüência, comportamento e rendimento escolar. Mesmo os pais analfabetos têm condições de fazer tal acompanhamento, mediante contatos com a escola.
Segundo Giacaglia e Penteado (2005, p. 63), a orientação familiar é uma das atribuições do Orientador Educacional conforme decreto que regulamenta74 a sua profissão, pois, o trabalho deverá ser feito com a cooperação da família.   
Para a família, a escola é uma instituição social que possibilita aos seus filhos um “futuro melhor” e é devido a esta compreensão que pais/responsáveis conversem com os filhos sobre a importância da escola e do retorno aos estudos, ainda que, às vezes, a própria família, conforme a situação, seja levada a tirar seus filhos da escola.
Na perspectiva da família, os fatores determinantes da evasão escolar dos filhos devem-se à “má companhia” e à violência no interior da escola. No que tange à “má companhia” os pais/responsáveis em geral, afirmam que esta é conseqüência da necessidade de se ausentarem para trabalhar durante o dia todo e, em virtude disto, não têm tempo para acompanhar seus filhos, não somente no que diz respeito às atividades escolares, mas também, no que diz respeito às amizades.
Se por um lado a justificativa da evasão escolar das crianças em função da ausência dos pais/responsáveis seja constante, por outro lado, estes se perguntam como pode, numa mesma família onde os pais se ausentam para trabalhar, haver crianças que abandonam a escola e crianças que permanecem na escola obtendo êxito nos estudos.
Outro exemplo desta complexidade pode ser encontrado na família, isto é, num mesmo lar em que os pais se ausentam para trabalhar, há crianças que evadem e crianças que permanecem até o término do ano letivo. Diante disto, pode-se afirmar que tal fato opõe-se à teoria de que o fracasso da criança se deve à ausência dos pais no acompanhamento das atividades escolares dos seus filhos, porque se assim o fosse, todas as crianças de uma mesma família em que os pais se ausentam para o trabalho, estariam determinadas à reprovação ou à evasão.
Assim, a família foi apontada como um dos determinantes do fracasso escolar da criança, seja pelas suas condições de vida, seja por não acompanhar o aluno em suas atividades escolares. 
A Instituição Familiar, por sua vez, internaliza a evasão como se esta fosse de sua responsabilidade embora perceba a contradição nos fatos existentes em seu interior, como por exemplo, a existência concomitante de evasão de um filho e a permanência e êxito escolar de outro. Apesar de culpar-se a si própria pela desistência dos filhos, a família percebe que há outros fatores que também são contribuintes na evasão, como a má companhia e a falta de controle interno na escola.
 Diante desses fatores, (Giacaglia; Penteado, 2006, p.67), esclarecem algumas ações cabíveis ao Orientador Educacional no combate à evasão escolar:
Esclarecer a família quanto às finalidades do serviço de orientação educacional desenvolvido na escola.
Orientar a família sobre o desenvolvimento dos alunos sempre que se fazer necessário, realizando reuniões com os pais juntamente com a Equipe Pedagógica;
Relacionar-se com os pais e familiares dos alunos de forma que desenvolva a participação dos mesmos na escola;
Comprometer-se com a integração pais e escola, professores e pais e pais e filho.
Acompanhar o aluno e sua família nas possíveis dificuldades, encaminhando-os a outros especialistas se necessário;
Atender os especialistas multidisciplinares que por ventura, realizem qualquer tipo de acompanhamento com os alunos.
 
Os mesmos autores citam a necessidade dos dados familiares, pois os mesmos são importantes para o atendimento do aluno e da família, e que devem constar no serviço de orientação educacional ou na Secretaria da escola. Através desses dados, podem-se usar inúmeras estratégias de aconselhamento e esses dados podem ser preenchidos através de fichas e questionários, no momento da matricula ou em primeira reunião na escola. E desaconselhável que essas ficha sejam preenchidas em casa, pois podem se perder e com isso, perder informações importantes sobre o aluno e a família.
Entretanto a atuação do Orientador Educacional junto à família, é desenvolvida seguindo critérios. É necessário que essa, seja desenvolvida de forma dinâmica a partir de ações planejadas. Assim o Orientador Educacional, terá resultados eficazes no desenvolvimento de suas atuações junto à família e toda comunidade escolar.
 
 A escola e a evasão escolar
Quanto à escola, esta pode ser responsável pela evasão escolar dos alunos tanto pela figura do professor, na forma como ministra suas aulas, na maneira de transmitir os conteúdos - como pela faltade uma política da escola que propicie uma maior integração com a família. A este respeito, observou-se que apesar da constatação dos professores de que a forma como trabalham os conteúdos não propicia ou não desperta o interesse do aluno e a sua participação nas atividades escolares, a escola não reflete sobre a necessidade de redimensionar suas práticas de maneira a possibilitar o interesse dos alunos pelos estudos.
 Considerando também que o professor não mantém em sua prática contato com a família para saber as razões pelas quais a criança, mesmo freqüentando a escola, não participa das atividades escolares, as tentativas de reverter tal processo, quando ocorrem, se limitam às iniciativas individuais em que cada professor busca diversificar a sua maneira de ensinar.
"É essa escola das classes trabalhadoras que vem fracassando em todo lugar. Não são as diferenças de clima ou de região que marcam as grandes diferenças entre escola possível ou impossível, mas as diferenças de classe. As políticas oficiais tentam ocultar esse caráter de classe no fracasso escolar, apresentando os problemas e as soluções com políticas regionais e locais”.(ARROYO (1991,p. 21).
A Instituição Escolar, contraditoriamente ao seu discurso, o qual consiste em ressaltar a necessidade de se "levar em consideração a realidade social que cerca o aluno" para o desenvolvimento do seu processo educativo, desconhece esta realidade na medida em que, salvo algumas exceções, não entra em contato com a família da criança, passando a tratar o aluno dissociado do contexto em que o mesmo se insere.
Vários são os problemas enfrentados pelos alunos na escola, não apenas os novatos, mas os tímidos ou os de uma pequena minoria de algum tipo de grupo (cor, religião, classe social, ou necessidades especiais), nesse momento o Orientador Educacional, deve assistí-los, planejando atividade que tem por objetivo recepcionar, envolver, integrar, fazer com que estes alunos sintam-se pertencentes aquele espaço. A parti daí, o Orientador Educacional deve recorrer às técnicas de aconselhamento para atender os alunos vítimas de discriminação, deve também aproveitar este momento para orientar a maioria que exerce discriminação, pois, alunos mais jovens costumam ser cruéis em relação aos colegas diferentes ou menos afortunados, (GIACAGLIA E PENTEADO, 2006, p. 198)
A maioria das escolas que no seu conjunto mantém-se inerte às dificuldades de seus alunos, não reconhecem que o fracasso dos mesmos também é dela; com sua organização rígida e métodos infalíveis reprovam ou adotam uma organização inovadora, “fictícia”, fazendo com que os alunos se evadam, sem a aplicação de uma aprendizagem afetiva.
Ao rotular a criança, a escola está contribuindo para o seu fracasso e posteriormente para o aumento do quadro de evasão escolar. Como afirma Mizukami (1986), a escola deve possibilitar ao aluno o desenvolvimento de suas possibilidades de ação motora, verbal e mental, de forma que possa, posteriormente, intervir no processo sócio-cultural e inovar a sociedade.
 Analisando o pensamento de Mizukami, pode-se entender que a escola deve ser algo que possibilite ao aluno ter um interesse intrínseco à sua própria ação. Quando a escola não demonstra preocupação com a aprendizagem oferecida ao aluno, dificilmente estará proporcionando a esses alunos, as condições de interventores e inovadores na sociedade, um fator que contribui para a evasão escolar do aluno.
Para Arroyo (1997, p. 21), o sistema escolar produziu e continua reproduzindo suas disciplinas, sua seriação, suas grades, e se limita a ensinar suas próprias produções e aprovar ou reprovar com bases em critérios de precedência que ele mesmo definiu como mínimos para transitar no percurso escolar.
 Com a citação de Arroyo, percebe-se que infelizmente a escola não respeita a cultura do aluno, ela impõe a sua cultura dominante. Como o aluno na maioria das vezes não consegue acompanhar o contexto da escola, devido às suas deficiências sociais (fome, pobreza, desestruturação familiar...), acaba se evadindo da escola. Muitos alunos, já nas séries iniciais do Ensino Fundamental se sentem fracassados, discriminados pelos colegas e até pelos professores. 
 Diante desta situação, pode-se então considerar a evasão escolar como uma fracasso também da escola, que acontece de forma processual, ao longo do ano. A concretização do desenvolvimento das capacidades do educando, devem ser trabalhadas durante o período de sua escolaridade.
 Geralmente, a escola não respeita a cultura do aluno, impondo a sua cultura dominante. Com o aluno, principalmente os das séries iniciais que ainda se encontram em fase de adaptação com a escola, acabam por se desestimular. Ao tratar com indiferença as diferenças culturais é que a escola produz o fracasso e posteriormente, a evasão escolar. Esse fenômeno reforça e alimenta o perverso ciclo que envolve a pobreza, o desemprego e a exclusão social.
Piaget (1970), apud Mizukami, 1986), defendem que a escola deveria começar ensinando a criança a observar a verdadeira causa das evasões escolares no Ensino Fundamental, e que a mesma, decorre essencialmente do fato de se principiar pela linguagem (acompanhada de desenhos, de ações fictícias ou narradas etc.), ao invés de o fazer pela ação real e material. Assim, o aluno certamente estará mais motivado a aprender aquilo que tenha significado real.
Este parecer, torna-se significante, pois a partir do momento em que o nosso aluno esteja sendo trabalhado com uma linguagem que condiza com a sua realidade social, ou sejam, com a realidade vivenciada no seu dia-a-dia, estará mais motivado a aprender aquilo que tenha significado para ele. Isso, torna-se fator determinante no grau de motivação apresentado em relação à aprendizagens propostas. Entretanto, ao desconsiderar a realidade do aluno, fica difícil motivá-lo e conduzi-lo a uma aprendizagem significativa. E o que é pior, isso conduz o aluno ao caminho inverso, que é a evasão escolar.
No âmbito das relações externas, a escola responsabiliza a família e suas condições de vida pela evasão escolar da criança e no âmbito das relações internas, atribui à criança e até mesmo ao professor, como se ambos fossem imbuídos de total autonomia frente às questões sociais e às políticas educacionais. 
Para esses autores uma orientação preventiva pode ser desenvolvida a partir de palestras, filmes, leituras, intercâmbios, visita de discussões em grupo sobre diversidade de costumes, religião, etnia, classes sociais, entre outros.
 
O Orientador Educacional poderá usar a técnica de sociometria, que permite verificar como estão as relações sociais no ambiente de escolar, reconhecer os líderes aceitos e identificar os indivíduos que, por algum motivo, estão marginalizadas, reconhecer as redes sociais: conjuntos específicos de ligações entre um determinado conjunto de indivíduos. Esta técnica é bastante útil e interessante para o conhecimento de uns em relação a outros."A técnica sociométrica indica a existência de "panelas", rejeições, clivagens, antagonismos latentes e manifestos e, eventualmente, até os critérios para os mesmos" (GIACAGLIA e PENTEADO, 2006, p.99).
 
Entretanto, o Orientador Educacional possui a competência de auxiliar o aluno desde o inicio de suas atividades escolares, ajudando a esse na integração, e em seu desenvolvimento das relações sociais dentro da comunidade escolar. A ele é dada técnicas para sua atuação junto as necessidade que se apresenta cotidianamente na comunidade escolar. Em nosso próximo item, trataremos sobre a participação do Orientador Educacional no aproveitamento educacional do Aluno
 
A reprovação e a evasão escolar
A reprovação é citada como uma das grandes vilãs da evasão escolar em todos os níveis. Perrenoud (2000, p. 89), quando questiona a arbitrariedade da escola, afirmando que nela utilizam-se instrumentos que não levam em conta os problemas vivenciados interno e externos dos alunos no seu contextosócio-cultural; repassa que a escola apenas mede o conhecimento dos alunos, tornando-os aptos ou não para serem reprovados para a série seguinte.
Muitos alunos se sentem fracassados quando não são promovidos para a série seguinte, porém, o que não se percebe é que a evasão escolar desses alunos acontece de forma processual, ao longo do ano.
É significativo o número de alunos nos anos iniciais do Ensino Fundamental que são reprovados uma, duas, ou mais vezes, podendo ser conduzidos à evasão escolar. A reprovação constante leva estes alunos a desmotivação e consequentemente a evasão.
Segundo Abramowicz, (2000, p. 54), a reprovação passou a ser vista como algo natural. A escola não assume o seu papel na produção da evasão escolar, ignorando-a. Os professores por sua vez, desconhecem os processos pelos quais as crianças aprendem ou não conseguem alcançar a aprendizagem
A reprovação muitas vezes está associada a bagunça, à indisciplina, ao não cumprimento das regras escolares. A repetência está mais associada à questão da educação do que ao saber.
É também comum os professores justificarem as reprovações dos alunos diante das suas dificuldades, destacando a pouca inteligência, imaturidade, problemas emocionais, falta de acompanhamento dos pais e falta de limites (termo este, muito utilizado nos dias atuais). 
É verdade que esses problemas existem, mas nem por isso é correto colocar toda a culpa nos alunos e pais. Há fatores hereditários que determinam diferentes tipos de inteligência, mas a maioria dos alunos é intelectualmente capaz. Além disso, a influência do meio, especialmente do ensino, pode facilitar ou dificultar o desenvolvimento da inteligência. Se o meio social em que vive a criança não pode prover boas condições para o desenvolvimento intelectual, o ensino pode proporcionar um ambiente necessário de estimulação e é para isso que o professor se prepara profissionalmente.
Segundo Rangel (2000, p.68), o trabalho do Orientador Educacional na reprovação escolar das séries iniciais do ensino fundamental, é sem dúvida, objeto de ação conjunta entre escola, professor e Orientação Educacional. Quando necessário, o orientador, nas condições próprias de sua situação , pesquisará os fatores que intervêm negativamente na reprovação. Não somente os fatores negativos, mas também os positivos que poderão ser levados ao professor para ajudá-lo no combate à futuras repetências.
 
 CAPÍTULO III 
A ESCOLA, A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E O DESAFIO DE COMBATER A RETENÇÃO E A EVASÃO ESCOLAR
Uma das principais medidas trabalhadas para o combate a retenção e a evasão escolar, parte do princípio de que a escola avança na perspectiva de se tornar efetivamente democrática. Portanto, torna-se urgente a busca de superação dos processos decisório centrados nos indivíduos ou em pequenos grupos, mesmo que eleitos em benefício de processos de construção e decisões coletivas. Este processo deve envolver, além dos dirigentes, os docentes, os alunos, os seus familiares e a própria comunidade onde está inserida a unidade escolar.
Diante das propostas e desafios para a melhoria da qualidade do ensino que previnam o fracasso escolar, dentre estes a evasão escolar, serão apresentadas alguns pressupostos de melhoria da qualidade do ensino no Ensino Fundamental, a serem trabalhadas na escola pelo Orientador Educacional.
3.1 A atuação e qualificação do Orientador Educacional diante da evasão escolar
Segundo Arroyo, (2001, p. 56), por muito tempo, o imaginário escolar e docente aparentou aceitar a questão da evasão escolar com tranquilidade, onde o fracasso escolar era traduzido por aprendizagem ineficiente, e a evasão como fator social e cultural, se eximindo de toda e qualquer culpa. Contudo, observa-se que na última década, essa passividade tem tomado outra característica, mostrando que a dúvida sobre a legitimidade do fracasso escolar está voltada para uma cultura social e política, segregadora e excludente.
Visualizando a análise desta pesquisa na escola trabalhada, confirma-se esses dados, ao mostrar que os motivos que afastam os alunos da escola, na visão de grande parte dos professores, pouco se diferem das explicações vindas dos alunos, leigos no assunto, ligados a problemas de ordem, econômica e social, em detrimento dos fatores didáticos e pedagógicos, que têm deixado os educandos desestimulados e com baixa auto-estima.
Na verdade, a afirmação apresentada sobre as causas da evasão é concebida como algo fora do contexto escolar, inclusive inerentes aos próprios alunos. Nesse sentido, constatou-se que a aparência mais esconde que revela a essência. O problema social vem carregado de influências e determinantes, visto que a principal tarefa do Orientador Educacional, é descobrir as manifestações que estão por detrás dos fatos que levam as consequencias da evasão escolar nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
A esse respeito Aquino (1997, p. 106), enfatiza que as causas da evasão escolar são imputadas a casualidades levando a assuntos distantes do âmbito escolar, atribuídas a assuntos particulares e problemas sociais, como os apresentados acima.
Diante da evasão escolar, o Orientador Educacional precisa dinamizar o fluxo de informações entre Escola-Família, no que concerne à situação do educando durante o período letivo, prevenindo o aparecimento de situações que envolvam conflitos e desajustes, motivados por desconhecimento da realidade escolar. 
Precisa também conhecer as causas motivadoras dos problemas que afetam a situação escolar do aluno, estabelecendo um clima de confiança e de respeito mútuo, incentivando a procura espontânea ao serviço de Orientação Educacional, logo que uma dificuldade ou uma dúvida surja na vida do educando, antes que a mesma tome vulto e o desoriente. 
É preciso também, aplicar técnicas específicas de Orientação Educacional para dar o tratamento devido às necessidades apresentadas pelo educando, orientando o educando a obter maior aproveitamento em seus estudos, evitando que se percam nas obrigações escolares, por não saberem estudar, com desperdício de tempo e energia.
3.2 O papel social e pedagógico do Orientador Educacional junto à escola, no trabalho de combate à evasão e retenção escolar
Diante do alto quadro de evasão e retenção escolar na educação brasileira, compete ao Orientador Educacional, ajudar a escola na criação de mecanismos próprios, na prática de sua atuação democrática. Criar estratégias de combate à evasão escolar em caráter preventivo, de modo a evitar o aumento constante do quadro.
Nessa perspectiva, seguindo as orientações da LDB/94, uma vez apurado que um aluno atingiu determinado número de faltas, consecutivas ou alternadas (número este que por óbvio deve ser consideravelmente inferior ao percentual de alunos matriculados), a própria escola deve já procurar interceder diretamente junto à sua família, de modo a apurar a razão da infrequência e, desde logo, deve proceder às orientações que se fizerem necessárias, num verdadeiro trabalho de resgate do aluno infrequente.
Portanto, caso persista a infrequência, o Orientador Educacional deve providenciar uma avaliação mais detalhada de sua condição sócio-familiar e, também, encaminhar o aluno a uma avaliação médica e psicológica, para o que deverá acionar diretamente profissionais, serviços e programas próprios existentes nos sistemas de ensino e de saúde.
 O aluno deve ser encaminhado de forma automática (embora criteriosa), criando-se estratégias necessárias que propiciem o seu retorno – com significativo aproveitamento, aos bancos escolares, sem é claro perder de vista que o referido atendimento se estende também à sua família, à qual cabe ser orientada, trabalhada e, se for o caso, tratada, de modo a cumprir seu indelegável papel nesse processo de reintegração escolar.
Apenas, caso esgotados todos osrecursos de que a escola e o sistema de ensino dispõe, é que de se deverá efetuar a comunicação das faltas reiteradas (com um relatório das intervenções já realizadas), ao Conselho Tutelar e demais autoridades públicas.
 Segundo Arroyo (1997, p. 56), o fracasso escolar não pode ser reduzido ao aluno, ao professor ou ainda a métodos de ensino, mas precisa ser olhado a partir da própria estrutura escolar, pois a escola é a expressão de um modelo social e cultural .
Diante de um cenário tão adverso, observa-se uma busca pelo entusiasmo perdido dos dois lados que o banco escolar desemboca, às vezes, no exagero. A ponto de alguns educadores almejarem que a escola se transforme tão só num espaço de aulas criativas e de fruição prazerosa - o que pode ser um engano. A escola também é um lugar de esforço. Estudar dá trabalho, isso não pode ser ignorado pela escola e pelo Orientador Educacional.
Sendo assim, a evasão escolar não deve ser pensada apenas como um fracasso escolar que se manifesta pela evasão e abandono da instituição escolar, mas como um fracasso social e político
3.3 Uma visão geral sobre o papel do Orientador Educacional no trabalho com a retenção e evasão escolar
 
Abrangendo um geral, o combate à evasão e retenção escolar, deve iniciar-se com o fornecimento de uma educação de qualidade, com professores capacitados, valorizados e estimulados a cumprirem sua nobre missão de educar e não apenas preocupados em simplesmente “ensinar. 
Nesse sentido, a escola, a família e o Orientador Educacional, devem dar especial atenção aqueles alunos que se mostram mais indisciplinados e que apresentam maiores dificuldades no aprendizado, pois são estes, mais do que qualquer outro, que necessitam de uma intervenção. Deve exercer sua autoridade, estabelecer limites e distribuir responsabilidades, sem jamais deixar de respeitar os alunos; elaborar conselhos escolares participativos, representativos e atuante; instalações adequadas, asseio, segurança; organização e segurança. Enfim, deve haver na escola um ambiente propício ao estudo e à aprendizagem do aluno, no qual o mesmo se sinta estimulado a permanecer na escola e a aprender
Para combater a evasão e a retenção escolar, as políticas educacionais passaram a atuar, principalmente a partir de meados dos anos 90, em duas frentes: uma de ação imediata que busca resgatar o aluno evadido, e outra de reestruturação do ensino para mantê-lo na escola. Dessa forma, a fim de corrigir as deficiências causadas pela evasão, foram criadas as chamadas “medidas de correção de fluxo”. Com estas medidas, encaminha-se o aluno que começa a sentir alguma dificuldade para atividades de recuperação paralela. Se mesmo assim o aluno não conseguir se recuperar ao longo do ano, há a recuperação ao final do ano, o que já era uma prática usual. Ainda que essa recuperação final não seja suficiente, há outra chance de recuperação oferecida no mês de janeiro. Todas essas medidas desembocam na chamada "progressão continuada," esforço a mais para regularizar a relação idade/série. 
Além das medidas de recuperação já mencionadas, foram criados os ciclos, cuja idéia é estimular as escolas a promoverem automaticamente seus alunos ao final do ano letivo. As deficiências de aprendizagem que por acaso não forem sanadas nas sucessivas recuperações serão sanadas no ano seguinte, através de aulas de reforço naquela matéria. E para aqueles alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental que perderam muito tempo em múltiplas repetências, há as "classes de aceleração," nas quais se pode cursar um ano em meses. 
A evasão e a retenção escolar partem de um problema complexo e se relacionam com outros importantes temas. No combate a esses problemas, cabe ao Orientador Educacional, atacar em varias frentes: uma de ação imediata que busca resgatar o aluno “evadido”, e outra de reestruturação interna que implica na implantação de projetos junto à escola para combater a evasão e a reprovação.
Além disso, em parceria com o poder judiciário, é importante que o Orientador Educacional realize campanha de esclarecimento, mostrando que o estudo formal é um direito da criança e do adolescente e realizar projetos de complementação de renda e acompanhamento psicológico.
Em relação à família, a atitude do Orientador Educacional em relação a criança que se evade consiste basicamente em conversar com os pais sobre a importância dos estudos na vida de seus filhos, pois os mesmos devem acreditar que, através dos estudos, seus filhos terão um "futuro melhor". Este fato mostra que, embora a família conceba a escola como um espaço de ascensão social através do qual seus filhos possam "mudar suas vidas", ela não vai à escola saber porquê seu filho a abandonou, como também, parece não tomar atitudes concretas que garantam o seu retorno à sala de aula.
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os estudos teóricos até aqui desenvolvidos apontaram aspectos preponderantes: O alto índice de reprovação ainda permanece em muitas escolas públicas brasileiras. Apesar das discussões polêmicas sobre o sistema de ensino e das políticas educacionais, não percebe-se mudanças concretas e significativas. As políticas sociais e educacionais não estão promovendo transformações na vida das famílias e nas escolas para que aconteça uma reversão nos resultados, que denunciem o fracasso escolar de um número elevado de alunos do ensino público brasileiro. 
Com base na atuação do Orientador Educacional diante da problemática a que se refere a evasão e à retenção escolar, e em suas consequências para a educação, para a família, para a escola e para a sociedade, pode-se afirmar a importância desse profissional e sua intervenção participativa nos fatores internos e externos ao aluno, à família, a escola e à sociedade. 
O fenômeno evasão e retenção escolar não protege aqueles que não se enquadram em qualquer um dos casos apontados na ótica dos alunos. Isto significa dizer que nenhum aluno, para não dizer, nenhuma família e nenhuma escola, está invicta diante do monstro da “evasão e da retenção escolar”. Isto porque, talvez, para além dos fatores determinantes externos ao sujeito, há que se levar em conta outro aspecto, “aqueles internos”, que se inserem na subjetividade dos alunos afetados por esses processos.
A escola, apesar da burocratização no sistema educacional, ainda não apresenta no seu universo de trabalho, um projeto político organizado e sistematizado que norteie a sua prática diante dos alunos que reprovam e se evadem, como também em relação ao aluno em fase de possível evasão, ou seja, aquele aluno que constantemente se ausenta da sala de aula e frequentemente da escola.
A ausência de uma Orientação Educacional que ajude a escola a atuação de uma prática de "pensar-realizar-pensar" sobre a evasão e retenção escolar e a re-inclusão do aluno na escola, tem contribuído, em grande parte, para a disseminação e a legitimação de idéias já reproduzidas no dia-a-dia da escola.
Diante do quadro crescente nas escolas de evasão e retenção escolar, faz-se necessário que o Orientador Educacional tenha em mente a prática de planejar, que tenha um projeto de trabalho, para lutar por esses objetivos, um trabalho em conjunto, ou seja, Direção, Orientação, Supervisão, Coordenação, pais, enfim, todos lutando em busca de um mesmo objetivo, auxiliando o indivíduo a encontrar uma direção para a vida.
O trabalho de Orientação Educacional certamente exerce um processo de conscientização diante de suas dificuldades em relação a evasão e retenção escolar,r e outros problemas, levando o Orientador Educacional a compreender as dificuldades de trabalho, possibilitando um melhor ambiente na busca de uma atuação coletiva junto à escola, que venha oportunizar discussões, para juntos chegarem a um mesmo objetivo, ou seja, resolverem os problemas dos alunos tornando o trabalho escolar harmonioso. 
A grandepreocupação dos Orientadores Educacionais tem sido definir e redefinir suas funções, numa tentativa de deixar claro para si e para os outros envolvidos, o que ele deve fazer na escola e com isso tentar diminuir a insatisfação profissional e valorizar o seu papel educativo.
 
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