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1 Revisão Assistência de Enfermagem no Trauma Direcionamento: Makiyama/CKM Vias aéreas (airway) Respiração (breathing) Circulação (circulation) Disfunção neurológica (disability) Exposição (exposure) Avaliação Primária Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 2 Vias aéreas (airway) Respiração (breathing) Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 3 Circulação (circulation) Disfunção neurológica (disability) Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 4 • Realizada após o término da avaliação primária e tratamento de todas as lesões que ameacem a vida. Exame Físico Céfalo-caudal • Sintomas, alergias, medicações, passado médico e antecedente cirúrgico, líquidos e alimentos, e ambiente. Histórico SAMPLA Avaliação Secundária Expostas A extremidade óssea em protrusão, em geral, não devem ser reposicionados de modo intencional. A imobilização e manipulação inadequadas podem converter uma fratura fechada em exposta. Fraturas Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 5 Fechadas Sensibilidade, deformidade, hematomas, aumento de volume e crepitação. O pulso, cor da pele, função motora e sensitiva devem ser avaliados distalmente ao sítio suspeito da lesão. Fraturas Fechadas ATENÇÃO! A imobilização e manipulação inadequadas podem converter uma fratura fechada em exposta. Fraturas Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 6 Fechadas ATENÇÃO! As duas fraturas mais graves mais comumente associadas à hemorragia são as de fêmur e pelve. Fraturas • Separação dos ossos da articulação, resultante da significativa ruptura dos ligamentos. Definição • A suspeita de luxação deve ser imobilizada na posição encontrada. Imobilização • A manipulação cuidadosa da articulação pode ser feita para restaurar o fluxo sanguíneo quando o pulso é ausente ou fraco Manipulação • Durante o transporte, gelo ou compressas frias podem ser utilizadas. Crioterapia Luxações Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 7 • É a perda de parte ou de todo o membro, e avulsão envolve a remoção de tecidos moles. Definição • O risco de hemorragia é ↑ em amputações incompletas. Risco de hemorragia • Deve ser localizado, para possível reimplante, mas somente após a realização da avaliação primária e tratamento das lesões com risco de morte. Membro perdido na cena Amputações Limpeza da parte amputada, irrigando-a, delicadamente com Ringer Lactato (RL). Envolvimento da parte amputada com gaze estéril umedecida com RL e colocação em um saco ou recipiente plástico. Após identificar o saco ou recipiente, colocá-lo em outro recipiente, preenchido com gelo moído. Não congelar a parte amputada - não coloca-la diretamente sobre o gelo. Cuidados com a Parte Amputada Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 8 • Doença que pode levar à perda do membro, em que o suprimento sanguíneo do tecido é comprometido pelo aumento da pressão local. Definição • Hemorragias derivadas de fratura ou lesão vascular e o edema de terceiro espaço. Etiologia • Dor e parestesia. A dor ↑ dramaticamente com a movimentação passiva do membro acometido. Sinais precoces • Ausência de pulso, paralisia e palidez Sinais tardios Síndrome Compartimental • Caracterizada por insuficiência renal e morte após grave trauma muscular, com destruição do músculo e liberação de mioglobina Definição • Soterramento prolongado; • Lesão traumática à massa muscular; •Comprometimento da circulação na área afetada. Identificação • Devido à liberação de potássio, podem ocorrer arritmias. ATENÇÃO! Síndrome de Esmagamento Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 9 • Escore de ECG ≤ 8 GRAVE • Escore de ECG 9 - 12 MODERADO • Escore de ECG 13 - 15 LEVE Classificação Clínica do TCE • Resultante do trauma direto no encéfalo associado a estruturas vasculares. • Ocorre no momento da agressão inicial como laceração, lesões por cisalhamento, esmagamento, contusões e hemorragias. Lesões Primárias • Efeito de massa, herniação e elevação da pressão intracraniana, hipóxia, edema, isquemia, hipotensão e fluxo sanguíneo cerebral inadequado. Lesões Secundárias Mecanismos de Lesão Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 10 Dor na região cervical ou dorsal; Dor ao mexer o pescoço ou as costas; Dor à palpação da região posterior do pescoço ou da linha média das costas; Deformidade da coluna vertebral; Defesa ou contratura da musculatura do pescoço ou das costas; Paralisia, paresia, dormência ou formigamento nas pernas ou braços, em qualquer momento após o incidente; Sinais e sintomas de choque neurogênico; Priapismo (em homens). Sinais e Sintomas de Trauma da Coluna Alteração do nível de consciência, com escore na escala de coma de Glasgow menor do que 15. Dor ou sensibilidade na coluna. Déficit ou sintoma neurológico. Deformação anatômica da coluna. Indicações para Imobilização da Coluna Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 11 A cabeça, o pescoço, o tronco e a pelve devem ser imobilizados alinhados em posição neutra, impedindo qualquer movimento da coluna instável que possa resulta em dano medular. Imobilização da Coluna Deve ser IMEDIATAMENTE interrompida quando houver: Resistência ao movimento; Espasmos dos músculos do pescoço; Aumento da dor; Início ou aumento de déficit neurológico, como adormecimento, formigamento ou perda de motricidade; Comprometimento da via aérea ou da ventilação. Imobilização da Coluna Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 12 • Podem gerar feridas que criam uma comunicação entre a cavidade torácica e o meio externo. Assim, o ar tende a penetrar no espaço pleural pela ferida durante a inspiração. Lesões Penetrantes • A onda de energia transmitida no impacto pode lesionar o tecido pulmonar, causando hemorragia no interior dos alvéolos (contusão pulmonar). Lesões Contusas Mecanismos de Lesão – Traumas Torácicos Lesões Específicas Fraturas de costelas Tórax instável Pneumotórax simples Pneumotórax aberto Hemotórax Pneumotórax hipertensivo Contusão cardíaca Tamponamento cardíaco Ruptura de diafragma Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 13 Presença de ar no espaço pleural e os achados são semelhantes aos de uma fratura de costelas. O socorrista administra oxigênio suplementar, institui acesso venoso calibroso, monitora a oximetria e se prepara para tratar o choque. Pneumotórax Simples Ar continua a entrar no espaço pleural, sendo aprisionado, com gradual ↑ da pressão intratorácica, piora do comprometimento ventilatório e redução do retorno venoso ao coração, resultando em profundo choque. A prioridade do tratamento é a descompressão do pneumotórax hipertensivo. Pneumotórax Hipertensivo Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 14 Presença de sangue no espaço pleural e pode representar uma fonte de perda sanguínea importante, pois pode acomodar de 2.500 a 3.000 mL. O tratamento inicial inclui a instituição de acessos venosos calibrosos para reposição volêmica adequada e a administração de altas concentrações de oxigênio. Transporte rápido. Hemotórax Acúmulo de sangue no saco pericárdico que ↑rapidamente a pressão contra o coração, dificultando o retorno e débito cardíacos. Pode se agravar até precipitar uma atividade elétrica sem pulso (AESP). Qualquer doente com ferimento penetrante na região do coraçãodeve ter suspeita de tamponamento cardíaco. Pericardiocentese. Tamponamento Cardíaco Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 15 BULHAS CARDÍACAS ABAFADAS OU DISTANTES TURGÊNCIA JUGULAR HIPOTENSÃO TRÍADE DE BECK Tamponamento Cardíaco • As lesões abdominais não reconhecidas são uma das principais causas de morte em vítimas de trauma. Atenção! • O indicador mais confiável de sangramento intra-abdominal é a presença de choque de origem inexplicada. Choque • As habilidades propedêuticas mais utilizadas durante o exame físico abdominal no cenário pré-hospitalar são a inspeção e a palpação. Exame Físico • Gestantes, devido ao aumento do volume e débito cardíacos, podem não manifestar sinais clássicos de choque. Gestantes Avaliação Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 16 Assegurar dois acessos venosos calibrosos. Reposição de líquidos parcimoniosa. Evitar a hipotensão supina nas gestantes (compressão aortocava). Não remover objetos encravados/empalados. Não se deve tentar colocar o tecido eviscerado de volta na cavidade abdominal. Tratamento 139. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) Ao sofrer um acidente e ter uma fratura do fêmur, um paciente teve que ser internado para o ato cirúrgico. Porém, devido à falta de horário de sala cirúrgica e de material cirúrgico especifico, ele teve que aguardar para ser internado no hospital. Durante a espera, tal paciente deve ser submetido à tração transesquelética ou cutânea, cuja finalidade é: a) Alinhar o osso e evitar que músculos da região da coxa se contraiam, ocasionando um encurtamento do membro. b) Evitar que o membro inferior afetado sofra maior lesão devido à ruptura óssea e, consequentemente, sangramento. www.romulopassos.com.br Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 17 139. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) c) Alinhar o osso para que ele já comece o processo de cicatrização por formação do calo ósseo, facilitando, assim, o procedimento cirúrgico. d) Garantir que o paciente se movimente o mínimo possível, e, assim, evitar sangramentos devido à fratura óssea. e) Garantir que o paciente se movimente o mínimo possível, e, assim, evitar a dor intensa. www.romulopassos.com.br 140. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) O tratamento ao politraumatizado grave requer rápida identificação das lesões e intervenção terapêutica imediata, para controlar as condições que coloquem em risco a vida ou possibilitem a perda de um membro ou sequela irreversível. Assim, foi criada uma sistemática de abordagem ao politraumatizado, permitindo que ele seja avaliado, aplicada a terapêutica ou procedimentos adequados e o paciente seja estabilizado, o que resulta em maior probabilidade de sobrevida e menos sequelas. Para tanto, deve ocorrer uma avaliação inicial que inclui a triagem, procedimento sobre o qual NÃO podemos afirmar: a) Durante a chamada da solicitação de socorro, ocorre a triagem do tipo de ocorrência e o disparo do recurso em questão para o atendimento (etapa denominada Classificação de Risco). www.romulopassos.com.br Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 18 140. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) b) No local do atendimento, as vítimas atendidas são classificadas de acordo com as lesões apresentadas e o tipo de tratamento necessário, bem como verificado os recursos disponíveis (vítima adequada a hospital adequado). c) Quando o número de vítimas e a gravidade das lesões não excedam à capacidade de atendimento hospitalar, todas são atendidas. d) Mesmo que o número de vítimas e a gravidade das lesões excedam à capacidade de atendimento hospitalar, todas devem ser atendidas. e) São tratadas primeiramente as vítimas mais graves, baseando-se nas prioridades de acordo com ABCDE. www.romulopassos.com.br 141. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) No politraumatizado deve-se verificar a permeabilidade das vias aéreas que podem ter sido obstruídas pela queda da língua quando inconsciente, presença de corpos estranhos, restos alimentares, sangue ou hematomas e edema de laringe por trauma direto. O diagnóstico da permeabilidade das vias aéreas pode ser feito de acordo com a resposta verbal adequada da vítima, sendo que uma resposta inapropriada implica em obstrução da via aérea ou déficit neurológico. Portanto, a procura de sinais de obstrução com a imediata visualização da orofaringe, remoção de corpos estranhos, aspiração das secreções, manobras para desobstruir a hipofaringe (chin lift – elevação do queixo, jaw thrust – protrusão da mandíbula), junto com a utilização de cânulas oro e nasofaríngeas nos indivíduos inconscientes e a oferta suplementar de oxigênio a 12 l\min. são fundamentais. www.romulopassos.com.br Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 19 141. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) Nessa fase de avaliação e manipulação das vias aéreas todo cuidado deve ser tomado, para evitar que: a) O objeto progrida e obstrua a ventilação causando hipóxia e parada respiratória. b) Haja movimentação excessiva da coluna cervical até a exclusão de qualquer lesão. c) O paciente fique agitado ou ansioso e o objeto progrida causando hipóxia. d) Haja sangramento e esse vá para a traqueia e cause asfixia. e) Haja lesão durante a retirada do objeto. www.romulopassos.com.br GABARITO 139 – A 140 – D 141 – B www.romulopassos.com.br Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01 20 Não há vitória sem esforço e doação. Obrigada! Tatiane Da Silva Brunetto - 017.591.261-01
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