Buscar

Conceitos Basicos de Gestão Unidade 4_2016

Prévia do material em texto

*
*
*
*
*
*
Unidade IV– Era Industrial x Era do Conhecimento
*
*
As Primeiras Civilizações Orientais
O critério utilizado para estabelecer a distinção entre Pré-História e História foi o desenvolvimento da escrita. Para os defensores desse critério, a escrita teria permitido a formação de sociedades mais complexas, dando início ao que foi qualificado por muito tempo de ”processo civilizatório”. Nesse ”novo” período, as populações nômades de algumas regiões do planeta tornaram-se sedentárias; com o tempo, começaram a se constituir núcleos populacionais cada vez maiores e mais complexos, originando as primeiras cidades.
Em regiões do planeta propícias à sedentarização, como os vales de alguns rios, desenvolveram-se as primeiras civilizações, cada qual com suas especificidades e em tempos históricos distintos. Vamos examinar o processo de formação e as características de antigas civilizações. O controle da produção agrícola e a domesticação de animais facilitaram a sedentarização e possibilitaram a geração de excedentes. As relações sociais se diversificaram, ultrapassando o plano das relações tribais e de parentesco. Com a especialização das atividades e a divisão social do trabalho, a organização social deixou de se basear no igualitarismo. O poder político e o das armas (os exércitos, as leis, as normas, etc.) estabeleceram-se como fatores organizadores dessas sociedades. Os avanços técnicos foram extraordinários e, por meio da escrita, criaram-se novos códigos de transmissão cultural.
*
*
O Desenvolvimento dos Núcleos Urbanos
Para compreender a constituição das primeiras estruturas urbanas ou cidades é preciso levar em conta uma complexa relação de fatores sociais, demográficos, técnicos, políticos e religiosos.
O surgimento desses núcleos indica, em primeiro lugar, a definitiva sedentarização do ser humano. As transformações na produção agrícola geraram um excedente capaz de permitir a sobrevivência das pessoas na cidade. Esse excedente foi fundamental para a sobrevivência dos centros urbanos, além de aquecer a atividade de trocas e o comércio nas cidades. Ao mesmo tempo, as necessidades então geradas pela vida nas cidades estimularam o desenvolvimento de novas técnicas e o progresso da produção agrícula.
Assim, lentamente foi se estabelecendo uma distinção entre o trabalho no campo e o trabalho na cidade. As mudanças produzidas pela nova divisão do trabalho, baseada na oposição campo x cidade, geraram modificações dentro das sociedades. A apropriação, a administração, e a distribuição do excedente determinaram diferenciações sociais até então desconhecidas. Nesse novo cenário, os valores em geral foram se modificando, fez-se necessário um sistema mais complexo que o de parentesco para sustentar essa sociedade. As relações de poder, desde então, começaram a ser construídas a partir de diversos setores: na apropriação do excedente (proprietários), na organização e concentração das trocas (comerciantes), na preparação da legislação (juízes e legisladores), na organização da administração (burocratas e funcionários) e também na defesa das cidades e da ordem social (guerreiros).
*
*
Com a divisão do trabalho e a organização da sociedade em diversos setores, as forças que impulsionaram a revolução agrícola (aumento demográfico, novas técnicas, etc.) desenvolveram-se ainda mais, permitindo o surgimento de diversas formas de cooperação do trabalho ou de troca.
Nas cidades, a diversificação social se expandiu com o surgimento de variadas funções. Abria-se espaço para o trabalho especializado, como o de ceramistas, cuteleiros, ferreiros, etc. O comércio passou a ser fundamental para os trabalhadores urbanos, pois era esse mercado de troca que possibilitava sua sobrevivência.
Os primeiros grandes centros urbanos surgiram na região do Crescente Fértil, primeiro na Mesopotâmia e depois no Egito. Uma série de fatores possibilitou a organização das cidades e de Estados nessas regiões, destacando-se a expansão da agricultura e da população, o excedente agrícula, o desenvolvimento técnico e comercial e a centralização política a partir da reunião de várias tribos para proteção ou ataque.
Outro elemento importante e característico das cidades desse período, em regiões onde a água era escassa, foi a necessidade de controle das cheias dos rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia) e do Nilo (Egito). A construção de mecanismos de irrigação requeria a estruturação de formas organizadas e sistemáticas de trabalho. Ampliava-se assim a divisão do trabalho, que gradativamente se tornou mais específica.
Nas regiões de planícies formadas pelos grandes rios (Nilo, Tigre, Eufrates, Indo e Amarelo) constituíram-se as primeiras organizações sociais complexas.
*
*
Organização Social Baseada em Recursos Naturais
Economia de Subsistência
 Sistema econômico baseado em atividades rudimentares que existem com o único objetivo da autossuficiência, produzindo apenas o necessário para o consumo imediato. É constituído por unidades econômicas fechadas sobre si mesmas, mantendo poucas ou nenhumas relações de caráter econômico com outras unidades. 
Na medida em que o objetivo é a mera satisfação das necessidades básicas, não há incentivo à criação de excedentes da produção. Logo, neste tipo de economia não existem trocas comerciais.
 Naturalmente, existem, nos dias de hoje, poucas situações deste tipo que possam ser citadas a título de exemplo. No entanto, em certas regiões africanas, asiáticas ou latino-americanas, este objetivo de subsistência tem ainda um peso significativo na atividade econômica como um todo.
*
*
Organização Social Baseada em Troca/ Escambo
Escambo, permuta, troca direta ou, simplesmente, troca é a transacção ou contrato em que cada uma das partes entrega um bem ou presta um serviço para receber da outra parte um bem ou serviço em retorno em forma de credito, sem que um dos bens seja moeda. Isto é, sem envolver dineheiro ou qualquer aplicação monetária aceita ou em circulação. Por exemplo, um agricultor com um marceneiro pratica escambo trocando dois cestos de frutas por uma cadeira, ou pela instalação de uma cerca em seu terreno. O escambo foi utilizado durante a colonização do brasil, uma vez que os índios não conheciam qualquer forma de dinheiro.
Apesar da monetização da sociedade moderna, o escambo continua fazendo parte do cotidiano, como quando um amigo oferece a outro consertar seu computador em troca de uma carona, ou uma criança na escola oferece uma bolacha de seu lanche em troca de uma bala do seu colega e/ou apresenta algo em forma de crédito, promessa de futuro pagamento. E chega a ser parte importante da economia em regiões menos desenvolvidas ou que aderem a certas tradições ou princípios, a exemplo de comunidades indígenas.
*
*
Sistema de fabricação baseada na Manufatura 
Conceito de manufatura 
Manufatura é um sistema de fabricação de grande quantidade de produtos de forma padronizada e em série. Neste processo pode ser usado somente as mãos (como era feito antes da Revolução Industrial) ou com a utilização de máquinas como passou a ocorrer após a Revolução Industrial. 
Embora o termo manufatura tenha surgido relacionado ao trabalho manual, atualmente usamos a expressão "produto manufaturado" para nos referir ao bem produzido de forma industrial, ou seja, com o uso de máquinas. 
O termo manufatura também é empregado para o local de produção de bens industrializado, ou seja, a fábrica. 
*
*
Revolução Industrial
A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível economico e social. Iniciada no Reuno Unido em meados do seculo XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do seculo XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre naçõesseestabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo economico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.
*
*
Revolução Industrial
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.
Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.
*
*
Norteadores da Industria (Divisão do Trabalho)
Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores da disciplina científica da Administração de Empresas. O taylorismo caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional. É considerado uma das vertentes na perspectiva administrativa clássica. Suas ideias começaram a ser divulgadas no século XX. 
Talvez o fato mais marcante da vida de Taylor seja a publicação, em 1911, de Principio s da Admininstração Científica. Com esse livro, Taylor propõe que administrar uma empresa deve ser tido como uma ciência A ideia principal do livro é a racionalização do trabalho, que envolve a divisão de funções dos trabalhadores; com isso Taylor critica fortemente a Administração por incentivo e iniciativa, que acontece quando um trabalhador por iniciativa própria sugere ao patrão ideias que possam dar lucro à empresa, incentivando seu superior a dar-lhe uma recompensa ou uma gratificação pelo esforço demonstrado; isso é criticado por Taylor, pois, uma vez que se recompensa um subordinado por suas ideias ou atos, torna-se dependente deles.
Taylor concentra seu argumento na eficiência do trabalho, que envolve fazer as tarefas de modo mais inteligente e com a máxima economia de esforço. Para isso era preciso selecionar corretamente o operário, e adestrá-lo na função específica que iria desenvolver. Também propunha melhores salários (o que foi aceito por Ford, entre outros) para os operários, com a concomitante diminuição dos custos unitários de produção, o que idealmente levaria prosperidade a patrões e empregados.
*
*
Globalização
*
*
Introdução
A globalização é um fenômeno capitalista e complexo, que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Mas o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução Industrial .
Enquanto Paul Singer vê a expansão comercial e marítima européia como um caminho pelo qual o capitalismo se desenvolveu assim como a globalização, Maria da Conceição Tavares aposta o seu surgimento na acentuação do mercado financeiro, com o surgimento de novos produtos financeiros.
*
*
Conceituação
Segundo Milton Santos (2000: 23) entendemos globalização da seguinte forma:, “é, de certa forma, o ápice da internacionalização do mundo capitalista”. 
François Chesnais (1996) entende o processo de globalização como, a “mundialização do capital”,
A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural e espacial e barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX. É um fenómeno observado na necessidade de formar uma aldeia global que permita maiores ganhos para os mercados internos já saturados. (BATISTA JR, 1998, p. 31)
*
*
Conceituação
o termo globalização, em sua acepção contemporânea, tem significado basicamente três coisas:
1) A mundialização das telecomunicações proporcionada pelo avanço da informática
2) O processo mundial de liberalização dos fluxos internacionais de capital,
3) A disseminação hegemônica do modelo econômico liberal (ou neoliberal) preconizado pelo chamado Consenso de Washington, um receituário econômico proposto (e acatado majoritariamente) aos países do terceiro mundo, composto basicamente por quatro princípios que, se aplicados, teriam o condão de conduzi-los ao primeiro mundo:
I) Estado mínimo;
II) Privatização;
III) Controle da inflação;
IV) Liberalização do comércio.
*
*
Características principais
*
*
Características principais
Forte entrada de multinacionais nos países subdesenvolvidos
Estabelecimento de blocos comerciais entre países
ALCA - Área de livre comércio das Américas 
UE - UNIÃO EUROPEIA
NAFTA - North American Free Trade Agreement : (México, Canada, EUA)
*
*
Características principais
homogeneização dos centros urbanos 
Hibridezação entre culturas populares locais
*
*
Objetivo Principal
“A globalização deveria visar....[...]a erradicação da pobreza, o oferecimento de oportunidade de trabalho decente, a garantia de um lugar para dormir, acesso à educação básica e à saúde, a proteção contra a violência e a possibilidade de opinar em questões que dizem respeito à sua vida” (Kamal Malhotra 2003)
Kamal Malhotra é assessor sênior para Globalização Inclusiva do Pnud em Nova York
*
*
Perspectiva histórica
Antes de ter início a primeira fase da globalização, os Continentes encontravam-se separados por intransponíveis extensões acidentadas de terra e de águas, de oceanos e mares, que faziam com que a maioria dos povos e das culturas soubessem da existência uma das outras apenas por meio de lendas, ou imprecisos e imaginários relatos de viajantes. Cada povo viva isolado dos demais, cada cultura era auto-suficiente. Nascia, vivia e morria no mesmo lugar, sem tomar conhecimento da existência dos outros. 
*
*
Perspectiva histórica
Até o século 15 identificamos 5 economias-mundo totalmente autônomas, espalhadas pela Terra e que viviam separadas entre elas. 
3) EUROPA 
*
*
Primeira fase da globalização (1450 – 1850)
Expansionismo Mercantilista
1) Origem... 
Procura de uma rota marítima pelos europeus para as Índias, assegurou o estabelecimento das primeiras feitorias comerciais no Japão e na China. 
2) Estabelecimento das colônias de exploração nas Américas... 
Paralelo ao processo de trocas com o Japão e com a China, milhares de imigrantes atravessaram o Atlântico para ocupar a América.
3) Produtos x mão de obra... 
Os produtos a serem explorados eram: açúcar, tabaco, café, e minério. A mão de obra era escrava importada da áfrica.
4) Estrutura de comércio... 
Sólido comércio triangular entre Europa (Fornecedora de manufaturas), África (Vende seus escravos) e América (exporta produtos comerciais) 
*
*
Primeira fase da globalização (1450 – 1850)
Expansionismo Mercantilista
5) Estrutura de comércio... 
Sólido comércio triangular entre Europa (Fornecedora de manufaturas), África (Vende seus escravos) e América (exporta produtos comerciais) 
6) Sistemas governamentais... 
Monarquias absolutistas que concentram enorme poder e mobilizam os recursos econômicos, militares, burocráticos para manterem e expandirem seus impérios
7) Doutrina econômica... 
Mercantilismo adotado pela maioria das monarquias européias para estimular o desenvolvimento daeconomia dos reinos. A produção e distribuição do comercio internacional era feita por mercadores privados e por grandes companhias comerciais
8) Objetivo final do processo... 
Acumulo de riquezas - O poder de um reino era mensurado por: quantidade de metal preciosos (ouro, prata e jóias) existentes nos cofres reais.
*
*
Segunda fase da globalização (1850 – 1950)
Industrial – Imperialista - Colonialista
1) Origem... 
A partir do século 18, a Inglaterra se industrializa rapidamente, e posteriormente a França, Bélgica, Alemanha e Itália. 
2) Características principais desta fase... 
Esta fase será regida pelos interesses da indústria e das finanças. Será a grande burguesia industrial e bancária e não mais os administradores das corporações mercantis quem liderará o processo 
3) Ideologia... 
O capital financeiro luta pela ampliação dos mercados e pela obtenção de novas e diversas fontes de matérias primas. 
4) Doutrina econômica... 
Capitalismo laissez-faire - Liberalismo de mercado radical preconizado por Adam Smith e David Ricardo - Os pensadores advogam a favor do livre cambismo externo, porém adotando política protecionista para as indústrias internas
*
*
Segunda fase da globalização (1850 – 1950)
Industrial – Imperialista - Colonialista
5) Impedimentos... 
A escravidão foi considerada um grande impedimento para a globalização - crescente indignação por parte dos escravos e por outro lado perda de consumidores (escravos não recebiam nenhum pagamento para adquirirem produtos industrializado. 
6) Conflitos (Guerras)... 
7) Desdobramentos... 
Cada uma das potências européias rivalizava-se com as demais na luta pela hegemonia do mundo. O resultado é um acirramento da corrida imperialista e da política belicista que levará os europeus a 2 guerras mundiais (1914-1918) e (1939-1945) 
Feridas pelas guerras as metrópoles desabaram, obrigando-se a libertar os povos coloniais que formaram novas nações. Mesmo assim, umas independentes e outras neocolonizadas continuaram ligadas ao sistema internacional.
8) Percepções importantes... 
Nem a descolonização nem as revoluções comunistas (Rússia – 1917), e da (China – 1949) serviram de entrave para a retomada do processo da globalização.
*
*
A globalização recente (pós-1989)
Cibernética – Tecnológica - Associativa
1) Origem... 
Encerramento da guerra fria (EUA x URSS) – Mikhail Gorbachov assume o comando da URSS em 1986 e propõem uma reformulação no sistema vigente. Problemas que motivam estas reformas: (queda da produtividade dos trabalhadores, a queda da expectativa de vida e, finalmente, o acidente nuclear na cidade de Chernobil).
2) Desdobramentos... 
Estabelecimento de uma única potência (USA) – Única que tem condições operacionais de realizar intervenções militares em qualquer canto do planeta. Esta hegemonia militar favoreceu a consolidação do idioma inglês como língua universal, o dólar como moeda internacional e paralelamente, o forte avanço nas ciências tecnológicas. 
3) Percepção relevante... 
Os estudiosos do processo de globalização entendem este período como: “ A americanização do mundo”
*
*
Desequilíbrios e perspectiva da globalização
Busca do lucro no desprezo da qualidade humana e ambiental... 
*
*
Vantagens da globalização
*
*
Desvantagens da globalização
*
*
Transição da Era Industrial para Era do Conhecimento
*
*
Na história, podemos conceber facilmente ideias de separação, ora por ciclos econômicos, ora por eras que levem em consideração fatores de produção, entre outros. Porém, é importante lembrar que essas separações meramente teóricas nos servem apenas para facilitar o estudo da história.
Quando uma sociedade passa de um ciclo para o outro, ou de uma era para outra, não quer dizer que as atividades anteriores deixaram simplesmente de existir. As continuidades são visíveis, apesar da menor importância dada ao estudar determinado período.
Fatores marcantes da transição entre a era industrial e a era do conhecimento
*
*
Era industrial x Era do conhecimento
A própria era industrial não aconteceu de um dia para o outro. Antes do modelo industrial, a produção era feita artesanalmente pelas corporações de ofício. Quando as primeiras fábricas começaram a surgir, essas corporações continuaram trabalhando por séculos, mesmo com bastante concorrência nos produtos.
Durante o final do século XIX, a era industrial já estaria muito visível na Europa. A economia dos mais poderosos países desse continente (com exceção da Rússia) estaria voltado quase por inteiro as produções industriais. A divisão entre burguesia e assalariado – operário – era mais clara e visível e os problemas sociais também evidentes.
*
*
A primeira e a segunda guerra derrubou os impérios europeus. A era industrial foi ao auge bélico e científico por necessidades militares. Nesse período, a tecnologia dos computadores passou do “engatinhar” para o “caminhar progressivamente”. Os armamentos nucleares se difundiram e diversas questões sobre os sistemas de governo geraram conflitos em muitas partes do mundo.
Em um mundo que agora se firmava ainda mais entorno na ciência e do progresso tecnológico, a ênfase no trabalho puramente operacional e mecânico sofreu um queda considerável. As pessoas começaram a buscar especializações para terem empregos melhores e para suprir as novas demandas do podemos também chamar de “Era da Informação”.
*
*
A partir de 1970, os computadores pessoais começam a entrar no mercado e em pouco tempo começam a se popularizar. Com a rápida informatização dos setores públicos e privados, novas especializações são necessárias e o número de escolas, universidades e cursos também começam a aumentar consideravelmente.
Hoje, o estilo de vida se reconhece transformado. 
A velocidade de informação e as necessidades do mercado exigem cada vez mais especializações intelectuais. Por esse motivo, muitos teóricos definem o tempo presente como “era do conhecimento”. As atividades industriais não pararam, pelo contrário, estão cada vez mais intensas e ainda mais produtivas. Mas a ferramenta teórica está dando uma importância maior a esse aspecto do conhecimento para estudar esse tempo.
*
*
Fatores críticos de sucesso: uma breve conceituação
Fatores críticos de sucesso são pontos-chave que, quando bem executados, definem e garantem o desenvolvimento e o crescimento de uma empresa e seu negócio, atingindo seus objetivos. Em contrapartida, quando estes mesmos fatores são negligenciados ou ignorados, contribuem e muito para o fracasso da organização.
Os fatores críticos de sucesso devem e precisam ser encontrados através de um estudo aprofundado dos próprios objetivos da empresa, derivando de sua missão, sua visão e seus valores, tornando-se referências obrigatórias e fundamentais para que a empresa sobreviva, seja competitiva e tenha sucesso, seja qual for o segmento.
*
*
Fatores críticos de sucesso na indústria automobilística: estilo do veículo, economia de combustível, atendimento à legislação ambiental, rede de distribuição eficiente, controle sobre custos de produção.
Fatores críticos de sucesso na indústria de informática: capacidade de inovação, qualidade nas vendas e na literatura do usuário, facilidade de utilização dos produtos.
Fatores críticos de sucesso na indústria alimentícia: eficácia na propaganda, eficácia na distribuição de produtos, capacidade de inovação dos produtos.
Fatores críticos de sucesso em empresas de treinamento: instrutores de competência reconhecida, qualidade e tamanho da base de clientes e de prospects, identificação de temas atuais e relevantes, imagem reconhecida no mercado.
Fatores críticos de sucesso em empresas de alta tecnologia: capacitação gerencial para atuar em ambientes competitivos, capacidade de inovação, marketing tecnológico, integração com a comunidade científica e tecnológica.
*
*
Habilidades e competências na Era do Conhecimento
Autoconfiança eautoconhecimento Essas duas habilidades indicam sua capacidade de assumir riscos e de ter segurança. São vistas como ótimas habilidades empresariais, e são capazes de engrandecer o profissional. Mostre-se confiante e exponha sua capacidade de avaliar suas atitudes e qualidade. Isso mostra uma propensão à evolução, uma vez que você é capaz de enxergar seus pontos de melhoria, e confiança para colocá-los nos eixos.
Proatividade Toda empresa procura um profissional proativo, em qualquer área. Tentar ir além, não esperar sempre pelo próximo passo, buscar novas soluções e novas maneiras de lidar com as inúmeras situações do dia a dia de trabalho, detectar o que precisa ser feito e antecipar-se sempre que possível são alguns exemplos de atitudes que engrandecem o profissional. Isso pode ser demonstrado nas dinâmicas de grupo, reuniões e soluções de caso e, é claro, deve ser feito com ética e respeito aos outros colegas participantes. A regra é não se limitar apenas ao que foi pedido, procure ser um diferencial.
*
*
Capacidade de liderança Liderança corresponde à capacidade de assumir o comando, de se voluntariar para tarefas, e de aceitar a responsabilidade com o intuito de alcançar grandes resultados. Essa característica é vista com bons olhos pelos recrutadores, e é capaz de colocá-lo na frente na disputa pela vaga.
Controle emocional Ninguém sabe ao certo quais situações precisará enfrentar no futuro. Por isso, demonstrar controle emocional é fundamental durante a entrevista — e também no emprego, caso consiga a vaga. Ficar muito nervoso, gritar, chorar ou até mesmo travar são algumas situações possíveis quando você consegue controlar suas emoções. Por isso, procure desenvolver inteligência emocional, uma grande aliada nos momentos de pressão, correria e estresse do dia a dia.
Trabalhar em equipe Saber escutar a opinião dos outros, ouvir sugestões e pensar em conjunto demonstra a capacidade de trabalhar em equipe. Durante as dinâmicas de grupo em processos de seleção, essa é uma das características mais importantes que podem levar à desejada contratação, afinal, o andamento de uma empresa é resultado de um grande trabalho coletivo.
*
*
Obrigado!!!

Continue navegando