Buscar

Babesia_2019_expositiva

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BMP-0222 - Parasitologia Veterinária
ApicomplexaApicomplexa
Babesia
Alda Madeira
Filo Apicomplexa
Classe Aconoidasida
Ordem Haemosporida (hemosporídias)
Gênero Haemoproteus
Gênero Hepatocystis
Gênero Leucocytozoon
Gênero Plasmodium 
Filo Apicomplexa
Gênero 
Ordem Piroplasmida (piroplasmidas)
Família Babesiidae
Família Theileriidae
Classe Coccidia
Ordem Agamococcidiorida
Ordem Eucoccidiorida
Ordem Piroplasmida
• Babesiose: infecção dos eritrócitros circulantes por
protozoários do gênero Babesia spp. Tem distribuição
mundial
• Sinônimos: Piroplasmose, febre do carrapato ou tristeza
parasitária bovina. Em cães: Peste de sangrar ou
Nambiuvu (doença dos cães que dá hemorragia nas
Introdução
Nambiuvu (doença dos cães que dá hemorragia nas
orelhas).
• Pode-se apresentar nas formas hiperaguda, aguda, crônica
ou subclínica.
• Sinais clínicos leves a bastante severos com destruição
maciça de hemácias e mortalidade.
Ordem Piroplasmida
• Gênero Babesia – descoberto por Victor Babès,
patologista romeno em 1888
• São piriformes (piroplasma).
• Não tem flagelos, cílios ou formam pseudópodes.
• Locomoção por flexão ou deslizamento.
Introdução
• Locomoção por flexão ou deslizamento.
Ordem Piroplasmida
• Complexo apical é menos desenvolvido: anel polar,
roptrias, micronemas e microtúbulos subpeliculares.
• Reprodução assexuada por fissão binária em eritrócitos.
• Carrapatos: parasitam vários tecidos, reproduções
assexuada e sexuada.
Introdução
Introdução
• Os hospedeiros vertebrados, inclusive o homem são
parasitados por espécies distintas de Babesia spp.
• Homem  Babesia microti e B. divergens
• Acomete várias espécies de animais domésticos: cão,
eqüinos, suínos, ruminantes.eqüinos, suínos, ruminantes.
• Importância: bovinos e cães.
• Carrapato de maior importância no Brasil como
hospedeiro invertebrado é do gênero Rhipicephalus
Babesia microti
Babesia canis 
Introdução
• Babesiose  principais sintomas: febre, anemia e
hemoglobinúria.
• Após resolução do quadro clínico  animais podem ficar
cronicamente infectados.
• Babesiose  relativamente grave para animais• Babesiose  relativamente grave para animais
introduzidos em áreas enzoóticas e que não tiveram
exposição anterior.
Introdução
• Babesia pode ser classificada de acordo com o tamanho
e localização no hospedeiro
• Localização do parasita
– Periférica (alta parasitemia): protozoário em qualquer
vaso sanguíneo. Há anemia, hemoglobinúriavaso sanguíneo. Há anemia, hemoglobinúria
– Viscerotrópica – predileção pelos capilares de
diferentes órgãos, como baço, fígado e cérebro.
Podem causar doença sem alta parasitemia, a
patogenia de um modo geral está relacionada com a
formação de trombos.
Etiologia
B. bigemina grande* periférica bovino
B. bovis pequena** viscerotrópica bovino
B. caballi grande viscerotrópica eqüinoB. caballi grande viscerotrópica eqüino
B. canis grande viscerotrópica cão
B. gibsoni pequena periférica cão
* Trofozoítos 2,5 mm a 5,0 mm, mais sensíveis aos quimioterápicos
** Trofozoítos 1,0 mm a 2,5 mm 
Hospedeiros 
• Ciclo biológico heteroxeno
• Acomete hospedeiros vertebrados e invertebrados.
Podem variar de acordo com a espécie de Babesia
• Hospedeiro invertebrado - geralmente são carrapatos
ixodídeos. Carrapatos podem albergar mais de uma
espécie de Babesia. Há reprodução assexuada e
sexuada.
• Hospedeiro vertebrado - bovinos, equinos, cães,
homem. Reprodução assexuada nos eritrócitos.
Hospedeiros 
Espécie Hospedeiro
vertebrado
Hospedeiro 
invertebrado
Babesia bigemina
Babesia bovis
Bovino Rhipicephalus
Babesia caballi Equino Dermacentor 
Rhipicephalus
Babesia canis Cão Rhipicephalus
Rhipicephalus
microplus
Carrapato do boi
Hospedeiros invertebrados
Rhipicephalus sanguineus
Carrapato vermelho do cão
Fêmea
Fêmea
Macho
Dermacentor nitens
Carrapato da orelha do equino
Hospedeiros invertebrados
Carrapato de um único hospedeiro
Hospedeiros 
Rhipicephalus microplus
Fonte: www.cnpgc.embrap.br
Rhipicephalus sanguineus  três hospedeiros.
Hospedeiros 
Ciclo biológicoCiclo Biológico
A. Esporozoítos penetram nas hemácias e se diferenciam em
trofozoítos
B. Os trofozoítos ficam em forma de anel.
C. Dois merozoítos são gerados por fissão binária do trofozoíto.
D. Merozoiítos com aspecto piriforme
E. Merozoítos se separarm antes de sair do eritrócito
F. Merozoítos são liberados, podem continuar o ciclo ou se
transformam em gamontes. Ambas as formas são ingeridos pelos
carrapato.
G. Uma vez no intestino, somente gamontes sobreviveme e se
diferenciam em gametas
Fonte: Mosqueda et al., 2012
diferenciam em gametas
H. Os gametas masculino e feminino, iniciam a reprodução sexuada,
se fundem originando o zigoto, que por ser móvel é denominado de
oocineto.
I. O oocineto penetra na célula intestinal do carrapato.
J. Há formação de esporocinetos (cinetos)
K. Os esporocintos saem da célula intestinal e penetram em vários
tecidos do vetor incluindo o ovário
L. Infectam os ovos ocorrendo a transmissão transovariana.
M. No momemto da postura, os embriões já nascem infectados.
N. Na larva, os cinetos migram para a glandula salivar onde formam o
esporoblasto
O. Milhares de esporozoítos formam-se a partir de um esporoblasto
P. Quando a larva faz o repasto sanguíneo, os esporozoítos são
liberados na saliva e infectam o bovino.
Ciclo biológicoCiclo Biológico
Fonte: Mosqueda et al., 2012
Ciclo biológicoCiclo Biológico
Fonte: Mosqueda et al., 2012
Ciclo biológicoCiclo Biológico
Babesia bigemina - merozoítos em
eritrócito de bovino. Esfregaço sanguíneo
corado com Giemsa.
Fonte: Mosqueda et al., 2012
Babesia bigemina – cinetos em
Rhipicephalus (Boophilus) microplus;
Esfregaço de hemolinfa corado com
Giermsa.
Ciclo Biológico
• Em hospedeiros vertebrados imunorresistentes a fase de
multiplicação pode ser reduzida ou ausente.
• A Babesia é patogênica para o carrapato  diretamente
relacionada ao grau de parasitemia no hospedeiro erelacionada ao grau de parasitemia no hospedeiro e
susceptibilidade do vetor  leve depressão na produção de ovos
até morte da fêmea ingurgitada.
Invasão de todos os tecidos do carrapato 

ovário do hospedeiro invertebrado 

transmissão transovariana - pode persistir por várias gerações

ovos
Ciclo Biológico
larvas  ninfas  adultos (transmissão transestadial)
esporozoítos (infectantes) repasto sanguíneo novo hospedeiro vertebrado
nas glândulas salivares
Transmissão transovariana e transestadial
Ciclo Biológico
B. bigemina Fêmea adulta se 
infecta e transmite 
para a progênie
Ninfa e Adulto
transmitem
B. bovis Fêmea adulta se 
infecta e transmite 
para a progênie
Larva transmite e 
perde a infecção
para a progênie
B. caballi Fêmea adulta se 
infecta e transmite 
para a progênie
Larva, Ninfa e 
Adulto transmitem
B. canis Fêmea adulta se 
infecta e transmite 
para a progênie
Larva, Ninfa e 
Adulto transmitem
Transmissão transovariana (vertical)
Importante para carrapatos de um único hospedeiro: Rhipicephalus 
microplus
Ciclo BiológicoCiclo Biológico
Patogenia 
• Forma periférica - alta parasitemia, anemia hemolítica.
• Forma viscerotrópica – além da lise eritrocitária,
eritrócitos infectados podem ficar seqüestrados no
endotélio capilar ou pós-capilar
 Babesia induz a formação de protusões na membrana do
eritrócito responsáveis pela adesão
 Esta forma é freqüentemente associada à forma cerebral da
babesiose
 Animal pode apresentar hipotensão, alteração da
coagulação e há formação de trombos.
Patogenia
B. bigemina grande* periférica bovino
B. bovis pequena** viscerotrópicabovino
B. caballi grande viscerotrópica eqüinoB. caballi grande viscerotrópica eqüino
B. canis grande viscerotrópica cão
B. gibsoni pequena periférica cão
* Trofozoítos 2,5 mm a 5,0 mm, mais sensíveis aos quimioterápicos
** Trofozoítos 1,0 mm a 2,5 mm 
• Variação antigênica do parasita e na superfície do
eritrócito
• Adesão celular e seqüestro (evita que eritrócitos
infectados sejam destruídos no baço) – babesiose
viscerotrópica
Mecanismos de escape do sistema imune 
viscerotrópica
• Ligação de proteínas do hospedeiro aos eritrócitos
infectados - eritrócitos infectados tornam-se “invisíveis”
para o sistema imunológico do hospedeiro
• Imunossupressão transiente - ainda não é totalmente
conhecida
Patogenia 
Pode variar de acordo com: 
• Idade do hospedeiro - animais mais velhos são mais
susceptíveis
• Animais jovens  resistência natural  quadro de
menor intensidade (anemia e duração da parasitemia)menor intensidade (anemia e duração da parasitemia)
 anticorpos no colostro, persistência do timo,
hemoglobina fetal (mais resistente à infecção por
Babesia).
• Estado nutricional
Patogenia 
• Estado imunológico
• Imunodeprimidos  mais susceptíveis
• Após a primo-infecção  recidivas: estabelecimento
gradual de imunidade
• Sem reinfecção por ~ 8 meses: menor resposta• Sem reinfecção por ~ 8 meses: menor resposta
imunológica.
• Virulência do agente
• Grau de infestação (carrapatos)
• Associação com outros patógenos, hemoparasitas
Aspectos epidemiológicos
• Possibilidades de ocorrência de surto 
• A exposição é importante para manter a resposta imune - se for 
muito intensa pode causar doença clínica. 
• No Sul do País os carrapatos não transmitem Babesia o ano 
todo. Variação na população de carrapatos em função do clima. 
população de carrapato  possibilidade surto.
• Propriedades com controle de carrapatos - animais não tem 
exposição prévia – quando expostos podem apresentar surtos
• Bezerros criados confinados (animais sem exposição prévia) 
quando transferidos para o pasto após queda da imunidade 
passiva pelo colostro – maior possibilidade surto. 
• Imunidade humoral e celular
• Imunidade não é duradoura
• É necessário o contato com o agente
• Animal imune sem contato com Babesia por mais de
8 meses torna-se susceptível.
Resposta imunológica 
8 meses torna-se susceptível.
• Não há imunidade cruzada entre as espécies de Babesia
Babesiose em equinos 
• Também denominada de piroplasmose equina ou nutaliose
• Brasil  Problemas na exportação de equinos.
• A doença é o principal impedimento para o trânsito
internacional de cavalos. Países que possuem uma indústria
equina importante estão livres da doença (Japão, Canadá,equina importante estão livres da doença (Japão, Canadá,
Estados Unidos e Austrália). Cavalos positivos para Babesia
estão impedidos de entrar nestes países, quer seja para
competição ou exportação.
Babesiose em equinos 
• Babesia caballi  parasitemias baixas < 1%, portadores por
1 a 3 anos, tende a ser menos patogênica: sintomas clínicos
menos severos. Período de incubação entre 10-30 dias.
• Babesia equi  Theileria equi  Infecções persistentes por
toda a vida: o animal perpetua o agente, divisão em 4toda a vida: o animal perpetua o agente, divisão em 4
merozoitos (cruz de malta), desenvolvimento primário em
linfócitos, período de incubação entre 12-19 dias.
Fonte: www.elrincondelamedicinainterna.com
Babesiose em equinos
Sintomas 
• Agudos - febre, inapetência, dispnéia, edema, icterícia,
prostração (raro em áreas endêmicas).
• Sub-agudos - mesmos sinais com manifestação menos
intensa e intermitente.
• Crônicos - mais comuns, sintomas inespecíficos.
• Portador assintomático - pode reverter para quadros agudos
ou sub-agudos em situações de estresse ou doenças
intercorrentes.
• Quadros sub-clínicos - diminuição da performance em
animais de competição, pode comprometer o potencial
atlético do animal.
Babesiose em bovinos 
• Doença conhecida com os seguintes nomes:
• Tristeza parasitária bovina (Brasil)
• Febre do Texas (EUA)
• Febre esplênica
• Malária bovina• Malária bovina
• Água vermelha
• Pode estar associada com rickettsias - Anaplasma
marginale, A. centrale
• Período de incubação: 8 a 12 dias
Babesiose em bovinos 
B. bigemina
• Induz anemia severa.
• Há alta parasitemia, intensa lise de hemácias na corrente
sanguínea  anemia que pode ser severa, icterícia,
hemoglobinúria, acidose metabólica.
• Acomete uma grande variedade de ruminantes: cervídeos,• Acomete uma grande variedade de ruminantes: cervídeos,
búfalos , além dos bovinos.
• Mortalidade em animais não tratados  50 a 90%.
Babesia bigemina
Babesiose em bovinos 
B. bovis – viscerotrópica – leva à formação de trombos
• Visceral, com tropismo pelo cérebro baço e fígado:
parasitemia baixa, formação de trombos nas vísceras.
• Também apresentam anemia, hemoglobinúria, febre,
icteríciaicterícia
• Pode ocorrer diarréia, abortamentos, sintomas neurológicos
(parasita nos capilares cerebrais), agressividade ou apatia
extrema, paresia (interrupção dos movimentos) e
convulsões.
Babesiose em bovinos 
B. bovis – viscerotrópica – leva à formação de trombos
• Antígenos na membrana do eritrócito  favorece adesão
destas células aos receptores das células endoteliais.
• Infecção aguda: aumento da atividade de agentes
vasoativos - calicreína, bradicinina, histaminas  estasevasoativos - calicreína, bradicinina, histaminas  estase
sangüínea  favorece adesão entre eritrócitos e destes ao
endotélio vascular  trombos.
• Distúrbios de coagulação (metabolismo do fibrinogênio):
hipercoagulabilidade
Babesiose em bovinos 
• Febre alta
• Anorexia
• Queda na produção de leite
• Taquicardia - maior frequência cardíaca• Taquicardia - maior frequência cardíaca
• Taquipnéia – maior frequência respiratória
• Hemoglobinúria
• Incoordenação motora
Babesiose em cães 
• Conhecida como babesiose canina, piroplasmose dos cães e 
“nambiuvu”
• Importante no Brasil - descrita no Rio Grande do Sul, São 
Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Paraná
• Frequente em cães jovens e com mais de 2 anos de idade
• Manifestações clínicas relacionadas com a intensidade da 
parasitemia 
• Doença hemolítica, anemia progressiva, pode ocorrer choque 
endotóxico e alterações da coagulação 
• Sintomas – anemia, febre, anorexia, desidratação, perda de 
peso, dor abdominal e sensibilidade renal à palpação 
• Babesiose cerebral pode ser observada
Babesiose em cães 
• Conhecida como babesiose canina, piroplasmose dos cães e 
“nambiuvu”
• Causada por três subespécies de Babesia canis: 
– B. canis rossi – África do Sul –
– B. canis vogeli – transmitida pelo carrapato R. sanguineus no – B. canis vogeli – transmitida pelo carrapato R. sanguineus no 
Brasil 
– B. canis canis – Europa 
• É uma grande Babesia
• Comumente associada a Erlichia canis (rickettsia) e Hepatozoon 
canis (protozoário)
Babesiose em cães 
Babesia canis
Fonte: Veterinary parasitology, 141 p. 197-203 (2006) 
• Métodos diretos
• Esfregaço sanguíneo (fase aguda) – sangue ponta da cauda
(bovino)
• PCR
• Necrópsia  lesões e histopatológico
Diagnóstico
• Métodos indiretos
• Testes sorológicos (úteis para animais na fase crônica ou
assintomáticos  baixa parasitemia): ELISA, imunofluorescência
indireta.
Babesia bigemina
Infecção por Babesia spp.
Formas intra-eritrocíticas de Babesia spp.
Sangue periférico de suíno
Formas intra-eritrocíticas de Babesia canis
Sangue periférico de cão
Fonte: Gardiner et al., 1998
Infecção por Babesia spp.
Formas intra-eritrocíticas de Babesia caballi
Sangue periférico de equino
Fonte: Gardiner et al., 1998
Infecção por Babesia spp.
Formasintra-eritrocíticas de Erlichia canis
Sangue periférico de cão
Fonte: Gardiner et al., 1998
Formas intra-eritrocíticas de Anaplasma marginale
Sangue periférico de equino
• Suporte, transfusão sanguínea (casos graves)
• Imidocarb (Imizol®)
• Diaceturato diminazeno (Virbazene, Ganaseg, etc.)
• Tratamento é eficiente, são babesicidas.
Tratamento
• Tetraciclinas para infecções com Anaplasma e Erlichia
Imunidade não é duradoura  tentativas de promover
exposição controlada ao agente. Interessante não eliminar
todos os parasitas
• Quimioprofilaxia: tratamento com doses sub-
terapêuticas - doença em níveis subclínicos, para o
Controle
desenvolvimento do estado de portador.
• Controle de vetores (carrapatos): manter desafio o
ano todo, não erradicar o carrapato.
• Vacinas: vacinas vivas, inativadas, DNA recombinante
(clonagem de genes que expressem proteínas
imunogênicas, experimental).
• Gardiner, C.H.; Fayer, R. & Dubey, J.P. (1998). An Atlas
of Protozoan Parasites in Animal Tissues. 2nd Edition.
Armed Forces Institute of Pathology, Washington DC,
USA.
• Levine, N.D. (1985). Veterinary Protozoology. Iowa State
Bibliografia
• Levine, N.D. (1985). Veterinary Protozoology. Iowa State
University Press, Ames, USA.
• Mehlhorn, H. (2008). Encyclopedia of Parasitology.
Springer-Verlag, Berlin, Germany.
• Mosqueda J, Olvera-Ramirez A, Aguilar-Tipacamu G,
Canto GJ. Current advances in detection and treatment of
babesiosis. Curr Med Chem. 2012;19(10):1504-18.
Review.

Continue navegando