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1. INTRODUÇÃO a. ASPECTOS HISTÓRICOS Precursores do TEA ● Na virada do século XVIII e XIX o diagnóstico de ‘idiotia” era comum no campo da psicopatologia de crianças e adolescentes, com isso pode ser considerado o termo antecessor do transtorno do espectro do autismo. (Bercherie, 1998) ● em torno do termo débil mental gerou-se a discussão do tratamento moral (pinel) e a melhora utilizando o método clínico pedagógico (Francês Jean Itard que desenvolveu à margem do campo médico-psiquiátrico - a educação especial) ● Howard Potter, médico do New York State Psychiatric Institute and Hospital, em 1933, baseado na esquizofrenia que Eugen Bleuler descreveu, apresentou e discutiu sobre seis casos em que os sintomas surgiram antes da puberdade, incluindo alterações no comportamento, falta de conexão emocional e ausência do instinto de integração com o ambiente, denominando como esquizofrenia infantil ● Em 1943 conceitos sobre o espectro autismo, psicose e esquizofrenia se confundiram nascimento do TEA e diferentes concepções ● Em 1940 surgiram as primeiras descrições modernas do que hoje é denominado Transtorno do espectro autista ● Leo kanner, utilizando a noção de autismo de Eugen Bleuler, descreveu 11 crianças onde o distúrbio seria a incapacidade de se relacionarem de maneira normal com pessoas e situações, desde o ínicio de sua vida - isolamento autístico extremo ● O isolamento autístico extremo leva a criança a negligenciar, ignorar ou recusar o contato com o ambiente, que poderia estar presente nos primeiros anos de vida ● a criança não apresentava mudanças da expressão facial ou posição corporal com a chegada dos pais. ● Três das crianças não adquiriram a fala ou faziam um uso mínimo, a linguagem verbal não possuía uma função de comunicação tornando- se uma ferramenta de exercício de memória auto suficiente, sem um valor conversacional/semântico ● Segundo Kanner todos os estímulos que vinham do exterior e que eram experimentados pela criança, eram uma intrusão assustadora, o que explica a tendência a ignorar o que o que é perguntado, a recusa por alimentos e o desespero com barulhos fortes e objetos em movimento. ● após um ano da publicação de kanner, Hans Asperger, médica de viena, escreveu o artigo “psicopatia autística’ na infância”, ele fez uso do termo autismo para descrever 4 crianças que tinham como questão central o transtorno no relacionamento com o ambiente, compensando isso com um alto nível de originalidade no pensamento e atitudes ● ele dizia que as características autísticas apareciam a partir do segundo ano de vida e eram persistentes. ● Pobre em expressões gestuais e faciais, quando eram inquietas, se movimentavam de modo estereotipado e sem objetivo. Sua fala era artificial, mas com atitudes criativas com uso de palavras incomuns e neologismo. ● não possuíam pobreza afetiva, mas sim uma alteração qualitativa, desarmonia das emoções e na disposição, tal falta de harmonia poderia explicar a hipo ou hipersensibilidade no campo dos instintos sexuais, do apetite e da reações aos sons e toque. ● Ao contrário dos casos de Kanner, aqui as crianças não possuíam uma boa relação com os objetos, ele considerava que tinham relações anormais, ignorando elementos do ambiente ou se fixando exageradamente em uma única coisa ● Olhar que não se detinha em algo por muito tempo e algumas se dedicavam a coleções exóticas. Asperger atribuiu tal problema a uma deficiência biológica, genética. ● Kanner até o final da década de 1950, enfatiza os fatores de ordem psicológica ou ambiental e em 1960 os fatores orgânicos ganham força, mesmo com diversas descrições a mais aceita era a concepção psicogenética que se apropria do campo psiquiátrico, até o final de 1970, baseada na influência do saber psicanalítico no campo ● o TEA que era geralmente incluído no grupo de de psicoses infantis, é tratado então como um transtorno das fundações do psiquismo infantil ● características dos pais são associadas com o gênese do quadro dos filhos e muitas vezes banalizadas por meio de metáforas como: mães geladeiras” ● Diversos autores psicanalistas contribuíram para essa direção, tais como: Margareth Mahler (1897-1985), que integrou a corrente do ego e diferenciou a psicose infantil autista da psicose infantil simbiótica, Bruno Bettelheim (1903-1990) que trabalhou com crianças autistas na escola Ortogênica Sonia Shankammann. ● As concepções de psicanálise e teorias-clínicas sobre o autismo sofrendo diversas e importantes mudanças com o decorrer do tempo e a revolução dos pensamento e compreensão do autismo se deu em dois fatores: a prática clínica com a criança pequena, até mesmo bbs e estudos de filmes caseiros das famílias com crianças que o TEA já estava desenvolvido, mas que foram filmados quando ainda eram bbs, antes da instalação da considerada patologia (primeira pesquisa do filme foi realizada por Massie em 1978 sobre psicose infantil) ● “É reconhecido por todos os observadores, exceto por um reduzido número daqueles impedidos por compromissos doutrinários, que o autismo não é uma doença primariamente adquirida ou feita pelo homem. (...) Fazer os pais se sentirem culpados ou responsáveis pelo autismo de seu filho não é apenas errado, mas adiciona de modo cruel um insulto a um dano” (Kanner, 1968, p. 25). ● Lorna Wing, início de 1980, após mudanças na descrição clínica, defendeu que o autismo e a síndrome descrita por Asperger em 1944 possuíam a mesma tríade sintomática ● Considerando essa visão histórica, é considerada duas origens e a natureza do quadro ○ primeira é associada com a tradição psicanalítica que possui como referência pesquisadores como: Jacque lacan, o casal Lefort, P. Bruno, C. Soler, etc. e se baseia em uma visão estrutural da constituição do sujeito e na relação onde o sujeito deve ser analisado na lógica em que articulam a linguagem e o corpo ○ segunda ganhou força em 1970 e está associada a pesquisa genética que pode considerar a hegemonia na produção do conhecimento sobre o autismo, utilizando como referência pesquisadores como: Michael Rutter, Simon Baron-Cohen e Uta Frith, onde o autismo é considerado uma patologia determinada biologicamente e caracterizada por déficits em módulos cognitivos b. PRIMEIRO CASOS ● Donald Grey Triplet (1933), Estados Unidos; ● Internado por ordem médica aos 3 anos de idade; ● Diagnosticado aproximadamente aos 5 anos pelo psiquiatra Leo Kanner; ● Mãe e sociedade como papel fundamental para o desenvolvimento. 2. CONCEITO ATUAL ● O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um distúrbio do desenvolvimento que tem como características alterações presentes desde cedo, tipicamente antes dos três anos de idade. O impacto é múltiplo e variável em áreas do desenvolvimento humano como as de comunicação, interação social, aprendizado e capacidade de adaptação. 3. ETIOLOGIA ● Os filhos de duas pessoas com mente técnica podem herdar genes para habilidades cognitivas úteis e tambémgenes envolvidos no desenvolvimento do autismo. ● A genética explica o autismo, no entanto, ainda não foi identificado qual o conjunto de genes que desenvolvem o espectro. ● Além disso, também existem fatores hormonais como níveis altos de testosterona no útero, fator importante para o desenvolvimento de mentes autistas. 4. PREVALÊNCIA/INCIDÊNCIA ● De acordo com estudos o TEA é quatro vezes mais frequente em pessoas do sexo masculino e não possui distinção de raças, credos ou classes sociais. ● Sabe-se que a genética e fatores ambientais como complicações no parto ou no período neonatal podem ter associação com o transtorno. ● 60 - 70% possuem deficiência intelectual leve ● 20-30% nunca falam (necessária a intervenção precoce) ● 400 - 130 por 100.000, ocupando o 3 lugar entre os distúrbios do desenvolvimento (Gadia et al., 2004, p. 84) 5. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS ● O diagnóstico do TEA é feito através da avaliação do quadro clínico e não existem testes laboratoriais específicos para sua detecção; ● Para melhor caracterizar o diagnóstico existem escalas, critérios e questionários; ● Normalmente utiliza-se o CID-10 ou DSM-IV como sistemas diagnósticos (se der, colocar uma imagem deles no slide) ● O diagnóstico precoce é importante para que se inicie a intervenção adequada o mais rápido possível; 6. CLASSIFICAÇÃO ● Grau leve: a criança pode apresentar dificuldade de iniciar uma relação social com outra pessoa e pode possuir pouco interesse em interagir com os demais, apresentando respostas atípicas ou insucesso a aberturas sociais. No geral, possuem dificuldade para trocar de atividade, problemas de planejamento e organização ● Grau moderado: um nível um pouco mais grave no déficit social e na comunicação verbal e não verbal. Possuem limitações em iniciar interações sociais e prejuízos aparentes mesmo com a presença de apoio. São mais inflexíveis nos seus comportamentos, apresentam dificuldade com mudanças, com um comportamento repetitivo e sofrem para modificar o foco de suas ações ● Grau severo: existem déficits mais graves em relação a comunicação verbal e não verbal e também dificuldades evidentes para uma interação social com grave prejuízo no funcionamento. Possuem dificuldades extremas em lidar com mudanças e com comportamentos repetitivo - que interfere mais em seu funcionamento- Além disso possuem grande sofrimento para mudar o foco de suas ações 7. CARACTERIZAÇÃO DA CRIANÇA usar imagens para descrever ou vídeo - MOTOR - Movimentos estereotipados (flapping de mãos) - Ações repetitivas (alinhar/empilhar objetos) - Dissemetrias na motricidade (dificuldades de rolamento na idade esperada; movimentos corporais em bloco e não suaves e distribuídos pelo eixo corporal; dificuldade, assimetria ou exagero em retornar os membros superiores à linha média) - SENSORIAL - Sensibilidade exagerada a determinados sons e reação exacerbada a estes; - Insistência em objetos com luzes e que giram ou piscam; - Insistência tátil; - ROTINAS - Rotinas ritualizadas e rígidas - Dificuldade na modificação de alimentação (podendo ser o alimento, os recipientes, o lugar entre outros aspectos que envolvam a alimentação); - FALA - Ecolalia - Características peculiares na entonação e volume da voz; - Perdas de certas habilidades já adquiridas (geralmente por volta dos 12 aos 24 anos) - ASPECTO EMOCIONAL - Dificuldade em expressar e entender sentimentos; - Extrema passividade no contato corporal - Sensibilidade em momentos de desconforto - Dificuldade em expressar preferências - Dificuldade em se aninhar no colo dos cuidadores 8. IMAGENS 9. DESENVOLVIMENTO MOTOR/COGNITIVO/EMOCIONAL DESENVOLVIMENTO MOTOR/SENSITIVO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DESENVOLVIMENTO AFETIVO/EMOCIONAL 0-6 MESES -Ausência ou raridade de movimentos exploratórios. -Ignora ou apresenta pouca resposta aos sons de fala (voz do cuidador, susto com barulhos estranhos); -Apresenta silêncio ou gritos aleatórios; - Choro indiscritivo e crises de choro sem motivo aparente. - Não busca o olhar do cuidador ou o faz com menor frequência; -Presta mais atenção em objetos do que em pessoas; -Ausência de interação com o cuidador na amamentação. 6-12 MESES Resistência a mudanças e novidades na alimentação(novas texturas e diferentes sabores). -Gritam muito ou apresentam choro indiferenciado; -Tendem ao silêncio e a não manifestar amplas expressões faciais com significado; -Não reagem a estímulos de linguagem (conversa); -Não atendem pelo nome, ignoram ou reagem apenas após insistência ou toque; -Apresenta dificuldade em movimentos antecipatórios e imitativos; -Não se engaja em brincadeiras que demandam socialização (como esconde-esconde). - Não repete gestos manuais ou os repete fora de contexto. 12-18 MESES - Não explora muitos objetos, comumente fixa-se em uma das partes do objeto apenas; - Resistência à introdução de alimentos novos na dieta. -Podem não apresentar as primeiras palavras nesta faixa de idade; -Fala em repetição e sem autonomia; -Dificuldade na compreensão de situações novas; -Apresenta apenas expressões de emoção primárias (alegria, raiva, frustração, excitação) -Não apresenta brincadeiras “faz de conta”. -Não apresentam ações de apontamento de objetos para demonstrar objetos que apresentam curiosidade ou compartilhamento dos mesmos. 18-24 MESES -Pode apresentar recusa alimentar ou insistir em algum tipo de alimento, mantendo, por exemplo, a textura, a cor, a consistência etc. -Tende à ecolalia; -Utiliza menos gestos e/ou utilizá-los aleatoriamente. Respostas gestuais, como acenar com a cabeça para “sim” e “não”, também podem estar ausentes nessas crianças entre os 18 e os 24 meses. -Não brinca apropriadamente com o que o brinquedo apresenta. - Não se interessa e não tentar pegar objetos estendidos por pessoas ou fazê-lo somente após muita insistência. - Não segue o apontar ou o olhar do outro. - Só mostra ou dá algo para alguém se isso se reverter em satisfação de alguma necessidade sua imediata (uso instrumental do parceiro). -Não tem o formato de brincadeira de imitar as ações dos adultos. 24-36 MESES -Apresenta dificuldade no esquema alimentar (permanecer na mamadeira), apresentar recusa alimentar e não participar das cenas alimentares. - Tende à ecolalia. A distinção de gênero, número e tempo não acontece. Cantos e versos só são recitados em repetição aleatória; - Brincadeiras repetitivas e pouco criativas. - Os gestos e comentários em resposta ao adulto tendem a aparecer isoladamente ou após muita insistência; -Repetição da fala de terceiros em relação com a situação de comunicação; - A criança com TEA pode apresentar dificuldades ou desinteresse em narrativas referentes ao cotidiano. - Não demonstra interesse por outras crianças, podendo se afastar, ignoras ou limitar-se a observar outras crianças à distância; -Quando brinca com outras crianças, apresenta dificuldade em entendê-las. 10. POTENCIALIDADES NO CONTEXTO ESCOLAR a. quais podem apresentar? ● A educação escolar são de particular importância para pessoas com TEA e seus familiares, pois poderão ajudar a desenvolver interesses e competênciasque permitam até mesmo a independência na vida adulta em alguns casos. Intervenções educacionais podem ajudar no desenvolvimento habilidades sociais, resolução de problemas adaptativos e comunicação mais efetiva (BRITO, 2011; BRITO et al., 2010; WOODBURY-SMITH; VOLKMAR, 2009) ● Não há um tipo de escola que é particularmente apropriado para pessoas com TEA. ● Para Woodbury-Smith e Volkmar (2009), a aprendizagem em pequenas classes com supervisão e apoio, podem ser as melhores opções para os casos de crianças que se adaptam melhor em escolas especiais. ● A análise da criança com autismo no contexto escolar confronta a linha de que esta é incapaz de estabelecer relações pessoais. (CAMARGO, 2012) ● Respondem com mais precisão a estímulos visuais e cinestésicos, ela tem dificuldade em interpretar de modo usual o que lhe é solicitado. Preferência por “pega-pega” do que “esconde - esconde”. (CAMARGO, 2012) ● Mostra que em atividades estruturadas ela pode ter participação mais frequente, quando solicitada, a criança tem interação. ● É essencial se basear nas particularidades da criança com autismo para nivelamento das atividades,quando feito isso a criança tem a possibilidade de aumentar a atenção compartilhada de objetos, jogo simbólico e expressão verbal. (CAMARGO, 2012) 11. LIMITAÇÕES NO CONTEXTO ESCOLAR a. quais são? ● Dificuldade em manter o foco, a falta de iniciação comunicativa nas condições de jogos, sofre uma provável rejeição do grupo. (CAMARGO, 2012) ● Atividades como desenho, jogo de construção, leituras entre outras, com frequência requerem maior compreensão da linguagem e do pensamento simbólico sendo a dificuldade para estes uma característica muito presente em autistas. (CAMARGO, 2012) ● O ambiente em que a atividade está sendo realizada é um fator de muita influência. (CAMARGO, 2012) ● O ambiente na sala de aula, por apresentar um excesso de estimulação social, pode provocar comportamentos de impulsividade, irritabilidade e reações negativas (barulhos e conversas em um pequeno espaço). (CAMARGO, 2012) ● Recebendo estímulos visuais, auditivos e táteis o convívio com outras crianças gera um sobrecarga de estímulos na criança com o espectro, resultando assim em momentos de pausa na interação, vista como uma rejeição. Que na verdade nada mais é que um meio que a criança mostra que está se reorganizando diante dos estímulos. (CAMARGO, 2012) ● Outro fator crítico é a questão da formação profissional e o restrito respaldo oferecido aos educadores e à comunidade escolar acerca do processo de intervenção de pessoas com necessidades específicas, em particular de pessoas com TEA (BRITO; CARRARA, 2010; BRITO et al., 2010; WHITE et al., 2007). REFERÊNCIAS CAMARGO, Siglia Hoher; BOSA, Cleonice Alves. Competência social, inclusão escolar e autismo: um estudo de caso comparativo. Psicologia: teoria e pesquisa, v. 28, n. 3, p. 315-324, 2012. JUSTINO, Camila Cristina Catan et al. Assistência educacional a pessoas com transtorno do espectro autista. Enfermagem Brasil, v. 18, n. 3, p. 319-320, 2019. 12. O PAPEL DO TO EM CONTEXTO ESCOLAR ● O objetivo global da terapia ocupacional é ajudar a pessoa com autismo a melhorar a qualidade de vida em casa e na escola. O terapeuta ajuda a introduzir, manter e melhorar as habilidades para que as pessoas com autismo possam chegar à independência. (CREFITO-9, 2016) a. intervenção na família: habilidades da vida diária, tais como o treinamento do toalete, vestir-se, escovar os dentes, pentear cabelos, calçar sapatos e outras habilidades de preparação. b. escola: consciência corporal e sua relação com os outros, habilidades visuais para leitura e escrita, habilidades motoras finas necessárias para a realização de caligrafia ou cortar com uma tesoura, brincar funcional, resolução de problemas e habilidades sociais e integração dos sentidos (realizado através da abordagem de integração sensorial) c. comunidade: desenvolver relacionamentos com seus pares e adultos, aprender a se concentrar em tarefas, expressar sentimentos de formas mais adequadas, envolver-se em jogo com os pares, aprender a se auto-regular, independência, aprendizagem e autoconfiança. 13. REFERÊNCIAS BARON-COHEN, Simon; BOLTON, Patrick. Autismo. Um guia para pais. Madrid: Alianza Editorial, 1993. CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 9ª REGIÃO. O papel do Terapeuta Ocupacional no tratamento do Autismo. 14 de set. de 2016. MELLO, A. M. S. R. de. Autismo: guia prático. 5 ed. São Paulo: AMA; Brasília: CORDE, 2007. 104 p.: il. MORAL, A.; SHIMABUKURO, E. H.; ZINK, A. G.; MOLINA, E. C. Entendendo o autismo. 3º Edital SANTANDER/USP/FUSP de Direitos Fundamentais e Políticas Públicas da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (PRCEU-USP), 2018. TISMOO BIOTECNOLOGIA. Conheça a história da primeira pessoa diagnosticada com autismo. Disponível em: <https://medium.com/tismoo-biotecnologia/conhe%C3%A7a-a-hist%C3%B3ria-da-pri meira-pessoa-diagnosticada-com-autismo-675d5b2d7217>. Acesso em 30. out. 2019 PAULA, C. S. DE. Epidemiologia, avaliação e evidências científicas sobre transtorno do espectro autista. 2012. 32 slides 14. https://www.youtube.com/watch?v=vsJgvwhOSRo&t=106s 15. vídeos a. https://www.youtube.com/watch?v=zbjfmfWXPyo b. https://www.youtube.com/watch?v=vsJgvwhOSRo&t=106s (certeza) c. https://www.youtube.com/watch?v=vNUcUTP7Dpw d. https://www.youtube.com/watch?v=3sfOCYI3x2E e. https://www.youtube.com/watch?v=N2npSevYhNE f. https://www.youtube.com/watch?v=Y9Fgywuls2s g. https://www.youtube.com/watch?v=TmEI_QOg5a0 h. https://www.youtube.com/watch?v=UcWQaGL56Gs i. https://www.youtube.com/watch?v=L7tOUlPSLhM (to) j. https://www.youtube.com/watch?v=FfPx2E6s-B8 k. https://www.youtube.com/watch?v=i6Of5nbywdw ENTREVISTA ROSANA, ESTUDANTE DE PEDAGOGIA E ESTAGIA EM ESCOLA PÚBLICA SENDO MONITORA DE ALUNO COM AUTISMO. 1. Na escola onde você atua, a criança com autismo fica em sala especial, ou está em sala comum e tem reforço? "Não ele tá numa sala de aula com os outros 32 alunos e ele não tem aula de reforço a única coisa que ele tem são provas adaptadas e alguns exercícios adaptados." 2. Você teve preparação para atender crianças com Espectro Autista? Em qual momento da sua carreira? "Então quando eu comecei eu não sabia nada sobre o autismo e não tinha experiência nenhuma na área, daí a prefeitura começou a oferecer curso para profissionais e as professoras de mais tempo na escola também." 3. Você atua com os colegas da sala antes que o aluno entre na turma? "Então, eu sempre converso com a professora que é orientadora para ver o quê que ela trouxe de material para ele no dia conforme a matéria a gente já fica com o material pra poder orientar ele." 4. A escola te dá espaço e meio para ter contato com os familiares? “Então a prefeitura ela orienta que a gente não tem contato com a família, mas a escola pede que a gente tenha contato com a família porque essa interação faz parte do aprendizado dele.” 5. Qual o modo que você eos professores usam para avaliar a criança? "Avaliação dele é com provas adaptadas e em muitas vezes é, na fazendo prova oral com ele e com material adaptado." 6. A adaptação dos materiais são feitas pelos professores responsáveis? A escola auxilia neste processo? “Esse material é tudo adaptado pela professora regente. A gente pode tá trazendo algum material que ele tenha assimilação melhor, mas a orientação é que seja professora regente que faça.” 7. Você vê inclusão acontecendo no dia a dia pelos profissionais da escola na qual trabalha? “Eu acho que hoje os professores estão buscando conhecimento para poder se adequar e passar orientação com mais qualidade para os alunos, mas eu acho que ainda precisa melhorar muito.”
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