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Tradicionalmente, a escola tem se constituído como um espaço propício para atuação do T.O essa assertiva se faz com base nos relatos positivos de sua prática. Inclusão escolar é educação para todos, é buscar o respeito à diversidade de ser e de aprender. Lutar pela inclusão é lutar para que as pessoas possam exercer suas ocupações de maneira individual, personalizada e plenamente. A T.O é uma profissão que tem como prática atuar na vivência plena e feliz das ocupações, levando como princípio suas habilidades e suas dificuldades a serem superadas, mesmo que seja necessário a ressignificação de ações, adaptações e adequações do meio e das atitudes uns dos outros. IntroduçãoIntroduçãoIntrodução Inclusão EscolarInclusão EscolarInclusão Escolar Apoio a inclusão escolar Auxiliar o enfrentamento da vulnerabilidade social presente no espaço escolar Perspectivas de intervenção da Terapia Ocupacional A atuação da T.O na inclusão escolar busca analisar os fatores que impedem/restringem a participação dos estudantes no contexto educacional, assim como os fatores que favorecem o seu bom desempenho acadêmico. Contudo, o estudante não se configura como o único alvo das ações dos terapeutas ocupacionais, pois a inclusão escolar demanda questões mais abrangentes, - dada a dimensão que envolve esse processo. Com certa frequência, constata-se também que o Terapeuta Ocupacional colabora na formação de recursos humanos (gestores, professores e técnicos administrativos), no suporte a família e à comunidade. Terapia Ocupacional na EscolaTerapia Ocupacional na EscolaTerapia Ocupacional na Escola Terapia ocupacional no ambiente escolar Com relação à atuação da Terapia Ocupacional na educação a partir de uma perspectiva social, percebe-se que sua preocupação está direcionada a questões específicas da adolescência e da juventude, com ênfase nos grupos populares urbanos correlacionados à educação e à escola pública (LOPES; SILVA, 2007). Nessa perspectiva de intervenção, há uma forte preocupação com os problemas relacionados aos direitos e ao exercício da cidadania dos adolescentes e jovens brasileiros que se encontram em uma situação de pobreza. A Terapia Ocupacional prioriza os processos de identificação, participação e exploração das atividades dentro deste contexto, abrangendo as necessidades ocupacionais do aluno. Educação - área da OcupaçãoEducação - área da OcupaçãoEducação - área da Ocupação Quando o mesmo possui alguma deficiência, sabe- se que essas habilidades podem estar prejudicadas em diferentes níveis, de acordo com cada situação, portanto, o estudante precisará de suporte. A prática da Terapia Ocupacional no contexto escolar se iniciou ainda em escolas especiais, onde as crianças com deficiência eram segregadas da rede regular de ensino e consideradas “desvios da normalidade” Dessa maneira, a intervenção clínica para crianças com deficiência dentro da escola passou a não ser a proposta mais indicada. O terapeuta ocupacional necessitou adaptar sua intervenção de acordo com as necessidades da ocupação do cliente e tornou-se orientador no suporte do processo de inclusão escolar. O objetivo passou a ser, proporcionar a participação e o engajamento do cliente em seu papel ocupacional de estudante, ao qual pertence à área de ocupação educação. Com isso, é mais provável que a criança, ao exercer uma de suas principais ocupações, e que participe de um bom processo de inclusão escolar, seja mais independente no próximo papel ocupacional, o de trabalhador. Uma vez que os papéis ocupacionais são crescentes e independentes, ao ter um bom processo de inclusão escolar, a criança adquirirá recursos para sua próxima etapa de vida, atingindo o maior objetivo da terapia ocupacional: autonomia, independência e participação social. Silva et al. (2012) corrobora com Rocha (2007) que o terapeuta ocupacional pode intervir junto aos professores (formação continuada, rotina escolar, adaptações curriculares, recursos educacionais, sobre inclusão e direitos), junto aos alunos (sobre diferenças no ambiente escolar, auxiliar na criação de vínculos) e comunidade escolar (na relação da escola com a família). Para tanto, o terapeuta ocupacional deve valer-se de seu principal recurso de intervenção, a análise da atividade humana. O terapeuta ocupacional precisa olhar para o todo para entender as necessidades da complexidade e definir se ele vai atuar na: Capacitação, orientação, treinamento, planejamento ou execução. É preciso se ater à análise do contexto escolar em toda sua complexidade, não se limitando a práticas específicas. Quando um terapeuta escolhe trabalhar apenas com uma prática isolada, como por exemplo, a análise da estrutura arquitetônica da escola ele arrisca-se a negligenciar todo o restante. O terapeuta ocupacional é um facilitador da inclusão, pois favorece a funcionalidade das potencialidades de cada indivíduo com quem atua. Por este motivo, não deve replicar práticas isoladas sem antes realizar análise crítica do indivíduo e seu contexto, atuando de forma personalizada a cada situação. O trabalho do Terapeuta Ocupacional no ambiente escolar será realizado por meio de adaptações ambientais, orientações para uso da tecnologia assistiva quando necessário, orientações aos professores, a equipe escolar e aos familiares para assim ter uma inclusão efetiva. Referências: DELLA BARBA, P. C. S.; MINATEL, M. M. Contribuições da Terapia Ocupacional para a inclusão escolar de crianças com autismo. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, v. 21, n. 3, p. 601- 608, 2013. Importante!Importante!Importante!
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