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Tipos de amostra de urina

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Fluído Biológico 
Uranálise 
Tipos de amostras 
Amostra Aleatória 
Pode ser coletada a qualquer momento, para 
detecção de anormalidade simples e evidentes. 
Porém, a primeira urina, a amostra eliminada 
pela manhã, é mais concentrada e geralmente 
é a amostra de escolha. 
Amostras aleatórias podem apresentar-se tão 
diluídas, em virtude da ingestão hídrica, que 
podem ocasionar um quadro falso ao paciente. 
É uma amostra comum em crianças acima de 
dois anos, gestante, pacientes de pronto 
atendimento e urgências. 
1° amostra da manhã (urina de 
jato médio) 
Também conhecida como amostra de 8 horas, 
é a amostra ideal para triagem. 
É obrigatoriamente coletada logo após o 
paciente se levantar, desprezando o primeiro 
jato, o qual servirá para limpar o canal da uretra, 
eliminado restos celulares e bactérias da 
microbiota normal que possam estar no canal 
da uretra. 
A retenção urinária deve ser de, no mínimo, 2 
horas se não for coletada no laboratório, deverá 
ser entregue em até duas horas. 
Essa amostra é indicada para: 
●Urinálise tipo 1; 
●Teste de gravidez; 
● Proteinúria ortostática. 
Por ser uma amostra concentrada, garante 
detectar elementos que podem estar ausentes 
em uma urina aleatória. 
2° amostra da manhã (amostra 
de jejum) 
É necessário permanecer em jejum após ter 
desprezado a primeira urina, com o intuito de 
diminuir a interferências de metabolitos oriundos 
da ingestão de alimento da noite anterior. 
É recomendado para monitoramento da glicose. 
Amostra de qualquer jato 
(pediátrica ou geriátrica) 
É coletada através de sacos coletores e pode 
apresentar um desafio. 
 
Essa amostra é utilizada em pacientes sem 
controle esfincteriano (pediátricos) ou 
comprometidos (geriátrico) 
O saco coletor deve ser colocado de forma 
antisséptica, trocando-o de intervalos de 30 
minutos, repetindo a higiene em cada troca. 
É fundamental evitar a contaminação fecal. 
Amostras para cultura podem ser feitas em 
sacos estéreis. 
Para testes quantitativos, existem os sacos que 
permitem que um tubo seja anexado e o 
excesso de volume de urina seja transferido 
para um recipiente maior. 
Amostra de 24 horas (ou 
cronometrada) 
Deve ser coletada toda urina emitida pelo 
paciente em 24 horas (um dia), em garrafas 
coletoras fornecidas pelo laboratório. 
 
● Instruções para a coleta: 
1. Ao levantar pela manhã, o paciente 
deverá desprezar toda a primeira urina 
e anotar o horário. 
2. Após a primeira micção, a amostra deve 
ser armazenada toda vez que urinar 
(independente do horário) e mantida sob 
refrigeração. 
3. Na manhã seguinte, é necessário coletar 
a primeira urina e encerrar a coleta no 
horário correspondente à primeira 
micção da véspera. 
Uma amostra cuidadosamente cronometrada 
será realizada para se obter resultados 
quantitativos precisos. 
Os pacientes devem ser bem orientados 
quando a sua coleta. 
Chegando no laboratório, a mostra de 24 horas 
deve ser homogeneizada, e o volume medido e 
registrado com precisão. 
Amostra 2 horas pós-prandial 
A amostra é testada para glicose e seus 
resultados são utilizados para monitorar o 
tratamento de pacientes diabéticos. 
O paciente deve ser orientado a urinar pouco 
antes de realizar uma refeição habitual e após a 
refeição coletar uma amostra de urina. 
Amostras do Teste de tolerância a 
glicose 
Geralmente são coletadas juntamente as 
amostras de sangue, durante os testes de 
tolerância a glicose (TTG). 
O número de amostras será de acordo com a 
duração dos testes. 
Os TTGs normalmente incluem amostras em 
jejum, de meia hora, uma hora, duas horas, três 
horas, chegando as de quatro horas, cinco 
horas, seis horas. 
A glicose e as cetonas são as substancias 
pesquisadas na urina e os resultados são 
apresentados em conjunto aos resultados do 
exame de sangue. 
Amostras por Sonda de Alivio 
Amostra coletada em condições estéreis, pela 
colocação de um cateter através da uretra até 
a bexiga, é muito comum em rotinas de 
pacientes idosos e acamados. 
Normalmente solicitado para cultura de 
bactérias, e com menos frequência para a 
avaliação da função de cada um dos rins, 
coletando através de cateteres nos ureteres, 
amostras separadas dos rins direito e esquerdo. 
 
Amostras de jato médio, com 
assepsia 
Método mais comum e seguro para obter-se 
amostra para cultura de bactérias e exame de 
rotina. Fornece uma amostra menos 
contaminada, e mais representativa da realidade, 
do que amostras que contém o primeiro jato. 
Os pacientes devem receber material de 
higiene adequado, recipiente estéril e instruções 
para limpeza e micção. 
 Instruções: 
● Lavar as mãos antes da coleta; 
● Pacientes do sexo masculino devem fazer a 
antissepsia da glande, começado pela retração 
do prepúcio e toda superfície peniana. 
 
● Pacientes do sexo feminino devem afastar os 
grandes lábios e limpar o meato urinário e a 
região ao redor da uretra. 
● Após a realização da limpeza, os pacientes 
devem desprezar o primeiro jato de urina no 
vaso sanitário e em seguida recolher a 
quantidade suficiente para análise no recipiente. 
Cuidados devem ser tomados para evitar a 
contaminação da amostra. 
Sempre que um exame de rotina for solicitado 
junto com uma cultura, a cultura deve ser 
realizada primeiro, para evitar contaminação. 
 
Punção suprapúbica 
Ocasionalmente, podem ser coletada amostra 
de urina direito da bexiga, através da introdução 
de uma agulha através do abdômen. Em 
condições normais, a bexiga é estéril e esse 
tipo de punção fornece uma amostra para 
cultura bacteriana totalmente livre de 
contaminações externas. 
A amostra também pode ser utilizada para o 
exame citológico. 
 
Amostra para investigar 
prostatite 
Semelhante a coleta de jato médio com assepsia, 
o procedimento adotado para determinar 
infecção prostática é a coleta em três frascos. 
O primeiro jato e o jato médio são coletados 
separadamente em recipientes estéreis. A 
próstata é massageada para que o liquido 
prostático, juntamente com a urina, seja 
eliminado em um terceiro recipiente estéreis. 
São realizadas culturas quantitativas nas três 
amostras, sendo a primeira e a terceira 
examinadas microscopicamente.

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