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Universidade Federal do Tocantins Ciências Econômicas 
Campus Universitário de Palmas 
Disciplina: HEG 2019/2 
Prof.ª: Dr ª Aline Nasche 
 Acadêmico: Mikaeli Martins da Luz 
 
 
Avaliação: Filme O jovem Karl Marx 
 
 
 
 
O filme conta a tragetória de Karl Marx e o desenvolvimento do seu livro diante os 
acontecimentos históricos onde ele baseia sua teoria que se iniciou durante a Revolução 
Industrial no século XIX a Europa está vivendo a queda dos regimes absolutistas, a ascenção 
da burguesia e principalmente, o surgimento de uma nova classe de operários de fábricas, 
cujas condições de trabalho e exploração são o combustível para tantos agitos políticos, nas 
fábricas de tecidos aconteciam muitos acidentes dos operários nas máquinas de tear, onde 
as tampas dos teares a vapor eram tiradas e os operarios acabavam se queimando, os 
acidentes eram recorrentes não só devido a falta de manutenções das máquinas mas tambem 
pelas horas excessivas de trabalho muitas vezes com poucos minutos de pausa ocasionando 
a exaustão e devido ao cansaço muitos dormiam no manuseio a máquina. a Revolução 
Francesa havia prometido igualdade, fraternidade e liberdade, mas estes conceitos estavam 
longe de serem alcançados pelo povo operário composto, inclusive, por crianças. acidentes de 
trabalho causados pela excessiva jornada eram comuns, operários eram trocados 
constantemente e a desigualdade social só aumentava, e neste contexto, teorias conceituais 
se circulavam em abundância entre os círculos de intelectuais, seja na economia, na arte, na 
filosofia e na política. 
A jornada de Engels e Marx era em busca de entender e querer compreender o mundo e 
transformá-lo, de querer reunir diversos conceitos que já orbitavam os teóricos da filosofia e 
sociologia e reuní-los em uma obra que explicasse o motor da história. mesmo que a fase (e o 
filme) até 1848 termine na publicação do Manifesto Comunista. Engels se incomodava com as 
condições de trabalho a que os operários eram expostos, no filme um dos discursos diz: o 
operário não tem condições de refletir ou lutar sozinho sobre a realidade que o cerca, mas é 
possível lutar com apoio e união, como indica o lema da Liga Comunista: “trabalhores do mundo, 
uni-vos”. A luta entre as tendências no seio do nascente movimento operário se aguça, com Marx e 
Engels encabeçando a bandeira de que o proletariado deve marchar unido, apetrechado por uma 
concepção clara do mundo, a fim de canalizar suas forças para a luta contra sua classe antagônica, a 
burguesia. Além de derrotarem no plano teórico nomes então queridos pela massa operária, como o 
intelectual francês Proudhon e o alfaiate alemão Weitling, convencem a maioria dos componentes a 
mudar o nome da organização para Liga dos Comunistas e de lançar uma plataforma de crítica à 
sociedade burguesa, que proclamasse abertamente seus objetivos: daí surge o famoso Manifesto do 
Partido Comunista, publicado em 1848.

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