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SINAIS E PASSAGEM DE PLANTÃO


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SINAL DE GIORDANO
SINAL DE GIORDANO
 
O Sinal de Giordano é pesquisado durante o exame físico através de uma manobra como Giordano.
A manobra é realizada pelo médico ou pelo enfermeiro com o paciente estando sentado e inclinado para a frente. Para realizar a manobra o profissional faz uma súbita punho-percussão, com a borda ulnar da mão, na região da fossa lombar do paciente ,mais especificamente, na altura da loja renal (flancos). Se a manobra evidenciar sinal de dor aguda, em pontada,  no paciente, o sinal de Giordano é positivo, o que indica grande probabilidade doença renal (litíase e pielonegrite aguda).
Sinal de Blumberg
 
Definição: Dor ou piora da dor à compressão e descompressão súbita do ponto de McBurney. Importante notar que o verdadeiro sinal de Blumberg positivo ocorre somente quando a dor ocorre em dois tempos:
(1)durante a compressão e;
(2)na descompressão, sendo nesta de muito maior intensidade.
Somente a descompressão dolorosa – dor em um tempo - não caracterizaria o sinal.
À palpação abdominal, observa-se contração voluntária da parede abdominal como um todo, com dor principalmente a descompressão brusca da fossa ilíaca direita (FID), caracterizando sinal de Blumberg positivo, típico da apendicite aguda.
Ponto de McBurney: 
Também chamado de ponto apendicular. É traçado uma linha que liga a cicatriz umbilical com a espinha ilíaca ântero-superior. Divide-se esta linha em 3 partes, sendo o ponto referido o local que corresponde ao encontro do terço médio com o terço distal da linha.
 
Com o paciente em decúbito dorsal, é realizada uma compressão no ponto de McBurney, seguida de uma descompressão súbita, que será referida pelo paciente como dor ou piora da dor quando o sinal estiver presente. 
Esse sinal da “descompressão dolorosa”, que às vezes está relacionado a um quadro de infecção de algum órgão abdominal (apendicite, colecistite e diverticulite), foi descrito por Jacob Blumberg (1873-1955), um cirurgião alemão judeu, formado na Universidade de Breslau em 1896.
O sinal de Blumberg é um dos sinais clássicos da Medicina, e sua presença representa Inflamação peritoneal, e é muito sugestivo do diagnóstico de Apendicite, apesar de não ser patognomônico desta condição.
O sinal de Blumberg só é pesquisado no ponto de Mcburney, sendo que a descompressão dolorosa em qualquer outra parte do abdome não é reconhecida como este sinal. Indica alguma peritonite, porém não apendicite.
Gasometria Arterial para concursos
Gasometria Arterial
 
Estudo dos gases;
Exame invasivo que mede as concentrações de gases sanguíneos, a ventilação e o estado ácido-básico. A amostra é coletada na artéria radial, no punho, mas também pode ser coletada pela artéria braquial ou femoral.
Teste de Allen: Teste para verificar o suprimento vascular da mão.
Artéria radial;
Artéria ulnar.
Oclui as duas artérias e pede para o paciente abrir e fechar a mão para o sangue sair da mão. Observa neste momento a palidez.
Desoclui a artéria radial: observa retorno sanguíneo. Oclui novamente.
Desoclui a artéria ulnar e observa retorno sanguíneo.
*** Se tiver boa perfusão em ambas artérias pode puncionar.
Equilíbrio ácido-base em homeostase.
HCO3 + H <----> H²CO³  <----> CO² + H²O
Distúrbios:
Acidose metabólica;
Alcalose metabólica;
Alcalose respiratória;
Acidose respiratória.
Avaliar sistema ácido metabólico utilizando 3 parâmetros:
Valores de Normalidade:
pH: 7,35 - 7,45
pCO²: 35 - 45mmHg
pO²: 85 - 100mmHG
Base Excess (Be): -3 a +3
SO²: 95 - 100%
HCO³: 22 - 26
Para as provas de concurso vamos focar em:
pH
pCO²
HCO³
O que olhar e como olhar:
1) Observar o pH
Acima de 7,45: Básico (Alcalose)
Abaico de 7,35: Acidose
Obs.: Observado somente o pH não é posível definir se é acidose ou alcalose respiratória ou metabólica. É necessário avaliar os outros dois componentes.
 
2) Observar o pCO² (Origem Respiratória)
< 35: Alcalose
> 45: Acidose
Dica: Quanto > o pCO², < o pH. E quanto < o pCO², > o pH.
 
3) Observar o HCO³.
HCO³ <22: Acidose
HCO³ >22: Alcalose
Dica: Quanto > o HCO³, > o pH. E quanto < oHCO³,< o pH.
 
Lembre-se dos mecanismos de compensação. Ao ocorrer acidose o corpo compensará com alcalose e vice-versa.
Passagem de Plantão
 
A assistência hospitalar ao paciente é realizada de forma contínua e ininterrupta, durante todo o período em que o paciente estiver sob os cuidados da equipe de saúde do hospital.
A passagem de plantão é uma atividade específica da enfermagem e tem a finalidade de transmitir informação objetiva, clara e concisa sobre todos os acontecimentos que envolvem a assistência ao paciente, assim como os assuntos que envolvam a instituição de saúde.
A passagem de plantão deve se basear tão somente nos dados e informações completas e fidedignas sobre o paciente, cuidados assistenciais e tratamento. É uma atividade fundamental da atividade do enfermeiro, pois é o momento em que relata de forma verbal e escrita todo o cuidado prestado ao paciente durante o seu turno de trabalho, tarefas cumpridas, como a sistematização da assistência de enfermagem foi realizada. A  equipe de enfermagem que irá substituí-lo então tem condições de possuir informações verídicas sobre o que ocorreu com o paciente e planejar a assistência de enfermagem para o próximo turno.
A passagem de plantão é um processo fundamental para o trabalho da enfermagem e para que sua assistência alcance a efetividade desejada . Todos os membros da equipe de enfermagem devem participar deste importante momento e devem estar atentos para passar e receber informações.
A sistematização da dinâmica da passagem de plantão deve ser planejada a fim de ser levado em conta os seguintes aspectos:
Menor tempo possível;
Qualidade das informações;
Planejamento da assistência.
Pode-se pensar em alguns importantes sobre a passagem de plantão. São eles:
Condições gerais de saúde e/ou sua alteração e a conduta proposta;
Se algum foi realizado ou não;
Se o paciente está recebendo algum preparo para exame a ser feito e andamento do mesmo, caso esteja sendo submetido a algum no momento;
Presença de soros, drenos, sondas ou cateteres;
Modo de transporte (maca, cadeira, deambulação);
Materiais usados e a serem repostos, bem como as condições dos equipamentos;
Independentemente da instituição de saúde ou da unidade em que atue, todo enfermeiro deve lembrar-se que o conteúdo abordado na passagem de plantão deve se basear na complexidade do paciente assistido, tempo de permanência e na presença dos outros pacientes.
O local para a passagem deve ser bem escolhido. Ambiente tranquilo e com características físicas favoráveis, como ilumição, ventilação, espaço e conforto.
Ao receber a passagem de plantão o enfermeiro deve checar:
Movimento do censo diário;
Medicações;
Equipamentos;
Materiais.
Além disso, deve anotar todas as informações para que não ocorra esquecimentos. Deve estar atento a todas as informações, questionar sempre que possível e obter o máximo de informações a respeito do paciente.
O Código de Ética dos profissionais de enfermagem dispõe no Artigo 16 da Seção I das relações com a pessoa, com a família e coletividade, dentre as responsabilidades e deveres:
"Art. 16 - Garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições que ofereçam segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria".
Já o artigo 41 da Seção II das relações com os trabalhadores de enfermagem, saúde e outros, dispõe entre as responsabilidades e deveres:
"Art. 41 - Prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da assistência".
Em suma, a passagem de plantão é um recurso administrativo, insitucional e assistencial utilizada para a organização do cuidado de enfermagem, a fim de que se garanta a continuidade da assistência e o alcance dos objetivos.