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Assistência de Enfermagem ao paciente com Insuficiência Renal e métodos dialíticos Beatriz, Heloísa, Jamiely, Leticia e Maic SISTEMA URINÁRIO ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS RINS ESTRUTURA DO NÉFRON FUNÇÕES BASICAS DOS RINS Osmorregulação (controle das concentrações de sais nos tecidos e células); Produção da Urina; Equilíbrio Hidroeletrolítico; Filtração do Sangue; Reabsorção; Excreção de sais e metabólitos através da urina. FATORES PREDISPONENTES Obesidade; Hipertensão; Diabetes; Colesterol alto; Doenças cardíacas; Tabagismo; Alcoolismo; Má alimentação; Pré-disposição genética; SINAIS E SINTOMAS: INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA Diminuição da produção de urina Retenção de líquidos Sonolência Falta de apetite Falta de ar Fadiga Confusão Mental Náuseas e vômitos Pressão alta Febre superior a 39°C; Convulsões ou coma, em casos graves dor ou pressão no peito SINAIS E SINTOMAS: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Vontade de urinar frequentemente, principalmente à noite, acordando para urinar; Urina com cheiro forte e espuma; Pressão arterial muito alta que pode resultar em AVC ou insuficiência cardíaca; Sensação de peso corporal muito elevado; Tremores, principalmente nas mãos; Cansaço intenso; Músculos fracos; Cãibras frequentes; Formigamentos nas mãos e pés; Perda de sensibilidade; Convulsões; Pele amarelada; Náuseas e vômitos; Desenvolvimento de uma pequena camada branca na pele, semelhante a pó, pois a ureia cristaliza no suor. INSUFICIENCIA RENAL AGUDA E CRÔNICA IRA: Consiste na redução aguda da função renal em horas ou dias. Refere-se principalmente à diminuição da filtração glomerular, porém também ocorre disfunções no controle do equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico. IRC: Consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina). CONCEITO: É a perda súbita da capacidade de seus rins filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. FISIOPATOLOGIA DA IRA Interrupção aguda da função renal; Causada por obstrução, má-circulação ou doença renal subjacente; Em geral passa por 3 fases: oligúrica, diurética e de recuperação; Pacientes hospitalizados tem maior chance de desenvolver; Em geral é reversível com o tratamento; Pode progredir para insuficiência renal crônica, uremia e até morte. FISIOPATOLOGIA DA IRC A insuficiência renal crônica progride em cinco estágios, classificados de acordo com a taxa de filtração glomerular: Leve ou funcional: 60 a 89ml/min.; Moderada ou laboratorial: 30 a 59ml/min.; Grave ou clínica: 15 a 29ml/min.; Terminal ou dialítica: menos de 15ml/min. ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA Monitorar a PA (observando alterações posturais) e a frequência cardíaca; Avaliar com frequência o estado de hidratação do paciente e otimizar o débito cardíaco sempre que possível; Observar sinais e sintomas de desidratação; Monitorizar os exames laboratoriais: ureia, creatinina, sódio, potássio; Explicar o nível da função renal após o episódio agudo ser superado; Determinar os fatores psicológicos/encaminhar para uma avaliação psicológica quando necessário, para avaliar a imagem corporal e a incompatibilidade com a realidade; Identificar o sentimento básico de autoestima do cliente, a imagem que ele formou de si próprio: existencial, física, psicológica. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA INSUFICIENCIA RENAL CRONICA Medir e anotar ingestão e eliminação, incluindo líquidos corporais; Pesar o paciente diariamente; Avaliar turgor cutâneo e presença de edema; Avaliar PA, frequência de pulso e ritmo; Avaliar frequência e esforços respiratórios; Cuidados com a pele para evitar prurido; Orientar para realização de boa higiene oral, estimular respiração profunda e tosse para prevenir congestão pulmonar; Mudar frequentemente a posição do paciente; Avaliar estado neurológico periodicamente; Programar a medicação com cuidado; Promover a independência nas ações de autocuidado conforme tolerado; Encorajar a atividade alternada com o repouso; Avaliar as respostas que reações da família a doença e tratamento. TRATAMENTO IRA: Além de tratar a causa subjacente, os tratamentos incluem restrição de líquidos, medicação e diálise. IRC: O tratamento depende da gravidade. Os medicamentos ajudam a controlar os sintomas. Nas fases posteriores, pode ser necessário realizar filtragem do sangue com uma máquina (diálise) ou fazer um transplante. HEMODIÁLISE A hemodiálise é um procedimento de filtragem do sangue para retirar toxinas e excesso de água no organismo. Chamada de "rim artificial", a técnica é indicada quando há perda significativa ou total das funções renais, como em casos de insuficiência renal. Acessado através de cateter ou Fav ( Fistula Arteriovenosa) CUIDADOS COM A FAV Processo de maturação 3 meses O braço onde foi feita a fístula precisa estar sempre limpo. Evite apertar o braço da fístula. Não permita que seja medida a pressão arterial no braço da fístula. DIÁLISE PERITONEAL É a remoção de liquidos e metabólicos do corpo . Procedimento mais ultilizado quando o rim não consegue exercer sua função. Realizada através da cavidade abdominal. REFERÊNCIAS: RIBEIRO, Kaiomakx Renato Assunção – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA NO AMBIENTE HOSPITALAR: Revista Recien São Paulo 2016; 6(18):26-35 da Silva, M. Pereira - CUIDADOS DE ENFERMAGEM NOS PORTADORES DE SHUNT E FÍSTULA ARTÉRIO-VENOSA: Revista Bras. Enferm, vol 29 n°2 Brasilia. YUA, Luis, H. Abensura, E. J. G. de Barros, E. Homsic, E. de A. Burdmannd, M. C. Neto, M. Younes-Ibrahimf e O. P. dos Santos: INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA: DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA: J Bras Nefrol 2002;24(1):37-9 JÚNIOR, J. E. Romão: DOENÇA RENAL CRÔNICA: DEFINIÇÃO, EPIDEMIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO : J Bras Nefrol Volume XXVI - nº 3 - Supl. 1 - Agosto de 2004 Siviero, P. C. Lima, C.J. Machado, M.L. Cherchiglia : Insuficiência renal crônica no Brasil segundo enfoque de causas múltiplas de morte - Cad. Saúde Colet., 2014, Rio de Janeiro, 22 (1): 75-85 Coelho, Waldimir, Assistência de Enfermagem em Nefrologia Gonçalves LM, Cunha LP, Silva FVC, Pires AS, Azevedo AL, Silva PS. Cuidados de enfermagem a clientes com fistula arteriovenosa: uma revisão integrativa da literatura. Rev Fun Care Online. 2020 jan/dez; 12:457-462. DOI: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v12.8515.
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