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Serviço de Educação em Enfermagem Minicurso “Exame Físico em Neonatologia no Contexto do Processo de Enfermagem” 2016 HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM EXAME FÍSICO EM NEONATOLOGIA NO CONTEXTO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM Introdução O Minicurso “Exame Físico em Neonatologia no Contexto do Processo de Enfermagem” será realizado para atender uma necessidade dos enfermeiros vinculados a Divisão de Enfermagem do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC/UFTM) – Filial Ebserh para a Implantação do Processo de Enfermagem nas Unidades Assistenciais Materno-Infantil desta Instituição. Iremos oferecer uma recapitulação sobre exame físico de neonatos atendendo ao formulário “Investigação de Enfermagem em 24 horas - 0 a 02 anos” proposto pela Divisão de Enfermagem. Objetivos Aperfeiçoar a capacidade de planejamento e avaliação do Recém-Nascido (RN); Oferecer assistência adequada e específica ao RN; Implantar a primeira fase do Processo de Enfermagem nas Unidades Assistenciais Materno-Infantil. Conteúdo programático 1. Anamnese a. Materna i. Idade ii. Grupo sanguíneo iii. Anamnese familiar iv. Gestações anteriores v. Doenças maternas vi. Uso de medicações vii. Evolução da gravidez e parto viii. Dados da placenta b. Recém-nascido i. Evolução do parto ii. Data e hora de nascimento iii. Peso iv. Sexo v. Cor vi. Índice de Apgar vii. Necessidade e/ou intercorrências na reanimação SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM 2. Classificação do RN a. Relacionado a idade gestacional i. Critérios de Capurro ii. Método de Ballard b. Relacionado ao estado nutricional i. Associação da idade gestacional (IG) com o peso ao nascer (PN) ii. Utilização das curvas de Lubchenco, Usher/ Alexander 3. Exame Físico geral a. Inspeção geral i. Atitude, tipo de choro, gemidos, tremores, hipo ou hipertonia, postura ii. Coloração da pele (palidez, icterícia, cianose e pletora) iii. Avaliação do coto umbilical iv. Presença de anomalias v. Sinais ou anormalidades sugestivas de patologias b. Processo de adaptação do RN à vida extra-uterina c. Sinais vitais d. Medidas Antropométricas 4. Exame físico de pele e anexos a. Características da pele do RN i. Textura ii. Coloração (cianose, palidez, icterícia - Zonas de Krammer) iii. Umidade iv. Elasticidade v. Pigmentação vi. Vérnix caseoso b. Alterações na pele do RN i. Millium sebáceo ii. Eritema tóxico iii. Petéquias iv. Mancha mongólica v. Acrocianose vi. Hemangiomas capilares SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM vii. Nevos telangiectásicos viii. Edema ix. Cútis marmórea x. Miliária xi. Lanugem xii. Nódulos xiii. Outras lesões (vesícula, bolha, pústula, abcesso, escamação, crosta, cicatriz) c. Cabelos e unhas 5. Exame físico da cabeça e pescoço Crânio a. Forma, dimensões, suturas, simetria do crânio b. Fontanelas (Regulação Neurológica) c. Medidas e classificação do tamanho do crânio Micro, macro, hidro e hidranencefalia d. Características de alterações encontradas nas regiões da cabeça e pescoço Craniossinostose Céfalo-hematoma Bossa serossanguínea Crânio-tabes Ruídos intracranianos Encefalocele Face a. Avaliação geral i. Simetria e forma ii. Implantação das orelhas iii. Distância entre os olhos iv. Tamanho do queixo, nariz e língua v. Máscara equimótica b. Olhos i. Abertura ocular ii. Pupilas SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM iii. Nistagmo iv. Secreções v. Coloração c. Nariz d. Boca/Faringe e. Orelhas Região cervical a. Simetria e forma b. Mobilidade do pescoço c. Presença de cistos, fístulas e tumores d. Possíveis alterações encontradas i. Torcicolo congênito ii. Teratoma cervical iii. Higroma cístico iv. Bócio congênito 6. Exame físico neurológico e musculoesquelético a. Reflexos primitivos b. Tônus muscular c. Avaliação da dor d. Avaliação do comportamento i. Vigília (alerta tranquilo, sonolento, alerta inquieto) ii. Postura (fletida, estendida) iii. Atividade (hipoativo, hiperativo) iv. Interação social v. Estado emocional vi. Nível de colaboração 7. Exame físico dos membros a. Simetria e proporções b. Articulações c. Desenvolvimento motor e equilíbrio d. Mobilidade SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM e. Manobra de Ortolani f. Manobra de Barlow g. Possíveis alterações encontradas 8. Exame físico da coluna a. Inspeção b. Palpação c. Possíveis alterações encontradas i. Tumores, hipertricose, manchas hipercrômicas, seio pilonidal ii. Meningomielocele e mielocele iii. Teratoma sacrococcígeo 9. Exame físico do tórax a. Exame geral i. Tórax ii. Clavículas iii. Mamas b. Exame pulmonar i. Inspeção Frequência Amplitude dos movimentos Tiragem Retração xifoidiana Batimentos de asas do nariz Estridor expiratório Gemido Uso do Boletim de Silverman-Anderson Sinal da “dançarina do ventre” Cianose ii. Ausculta iii. Percussão iv. Reflexo e tipo de tosse v. Tipos de secreção de vias aéreas c. Exame cardiovascular i. Inspeção SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM Abaulamento precordial, turgência jugular, ictus ii. Palpação Pulsos a. Local b. Ritmo c. Amplitude d. Comparação dos superiores com os inferiores (sincronia, ritmo e intensidade) Palpação do precórdio (ictus, sua impulsividade, frêmitos) iii. Ausculta cardíaca Bulhas cardíacas Estalidos e sopros iv. Rede vascular periférica v. Perfusão periférica vi. Edema 10. Exame físico do abdome e Avaliação Nutricional a. Inspeção b. Ausculta c. Palpação d. Percussão e. Engasgos frequentes f. Regurgitação g. Vômitos h. Características de anormalidades 11. Exame físico da região inguinal a. Hénias e gânglios 12. Exame físico da genitália e anus a. Masculina i. Comprimento do pênis SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM ii. Orifício uretral iii. Prepúcio iv. Testículos b. Feminina i. Tamanho do clitóris ii. Fusão dos grandes lábios iii. Orifício da vagina e uretra iv. Distância anovulvar c. Possíveis alterações encontradas i. Fimose ii. Hidrocele iii. Hipospádia iv. Epispádia v. Ectopia testicular vi. Imperfuração himenal vii. Fístulas viii. Hérnias ix. Genitália ambígua x. Anomalias anorretais Estenose anal, ânus perineal anterior, fístula anocutânea, ânus vulvar, fístula anovulvar, fístula anovestibular, fístula retrovestibular, atresia retal, imperfuração anal, estenose anal membranosa 13. Processo de Enfermagem a. Etapas do Processo de Enfermagem b. Implantaçãodo Processo de Enfermagem nas unidades neonatológicas c. Apresentação do instrumento: “Investigação de Enfermagem em 24 horas – 0 a 2 anos” CONSIDERAÇÕES GERAIS Conteúdo levantado de acordo com bibliografias sobre a temática proposta e atendendo ao formulário “Investigação de Enfermagem em 24 horas Infantil 0 – 2 anos”. Público alvo: Enfermeiros das unidades assistenciais materno-infantil SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM Data de realização: o Turma I - 10, 16, 19, 24 e 26/08/2016 o Turma II - 09, 16, 19, 24 e 26/08/2016 Horário de realização: o Turma I - 08 horas às 11 horas o Turma II - 13h30min às 16h30min Local: Centro Educacional da UFTM sala T – 03; Sala de aula do Serviço de Educação em Enfermagem (verificar conforme cronograma) Carga horária: 16 horas (11 horas presenciais e 05 horas a distância) o Aulas presenciais aula expositiva dialogada aula prática (a ser combinada com cada palestrante) avaliação pré teste e pós teste o À distância Estudo prévio sobre a temática Por ser realizado em forma de Minicurso, o profissional realizará o aprimoramento fora do horário de trabalho. o Caso não seja possível a realização do minicurso fora do seu horário de trabalho, entrar em acordo com o Responsável Técnico Enfermeiro da sua unidade assistencial para verificar a possibilidade de realizá- lo durante a sua jornada de trabalho. Ao final do ano de 2016 será emitido certificado para os participantes e palestrantes emitido pela Pro Reitoria de Extensão Universitária da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (PROEXT - UFTM). o Caso necessário, o Serviço de Educação em Enfermagem poderá emitir um certificado referente a participação no minicurso. Sendo assim, automaticamente a emissão deste pela PROEXT - UFTM estará anulada. Fabíola Cardoso de Oliveira Serviço de Educação em Enfermagem
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