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Relatório de estágio anos inciais EF

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Campus Virtual Cruzeiro do Sul – Polo Cefabs 
Pedagogia – 2ª graduação 
 
Nome: Enaira Gonçalves Silva 
RGM: 21490040 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado 
Ensino Fundamental – Anos iniciais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ano - 2019 
1. Caracterização da escola 
 
 
Nome da escola: Colégio Cefabs 
Endereço: QNM 5, conj. B lote 3, Ceilândia Sul, DF. 
Dependência administrativa: 
Diretora: Silvaneide Rocha Vieira 
Níveis escolares observados: 5º ano 
 
A estrutura do Colégio Cefabs é composta por 10 salas de aulas, 1 sala de professores; Sala 
de diretoria; Refeitório para alimentação escolar dos alunos; Cozinha; Biblioteca; Laboratório de 
informática; Parque infantil; 9 Banheiros adequado à educação infantil; Elevador e banheiro 
adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida; Dependências e vias adequadas a 
alunos com deficiência ou mobilidade reduzida; Sala de secretaria; Banheiro com chuveiro; 
Refeitório; Despensa; Almoxarifado; Quadra de esportes coberta, pátio coberto e salão que conta 
com um palco para apresentações dos alunos. 
A sala de aula é devidamente apropriada para atender os alunos, com boa ventilação e 
iluminação. Existe todo um cuidado com os materiais escolhidos para melhor organização e 
proteção das crianças que estão em total exploração no ambiente. Contam com a estrutura de 
mesas e cadeiras para os alunos, um armário na vertical e um na horizontal para guardar os 
materiais. Na parede há um alfabeto, um calendário e atividades que a professora trabalhou com 
os alunos; um quadro a giz, uma cadeira e uma mesa pequena para a professora. 
 
 
2. Introdução 
 
O estágio teve a duração de 100H cumpridas no Colégio Cefabs, nesse tempo orientada 
pela professora Lígia participei de todas as realidades de uma sala de aula, a turma 
acompanhada foi o 5º ano. A turma é formada por 19 alunos: 11 meninas e 9 meninos. Observei 
e participei de todas as atividades que compõe a rotina dessa turma, dentre elas as aulas de 
inglês, espanhol e ballet. 
 As salas são organizadas por espaços dentro de um mesmo ambiente onde as crianças 
ao seu tempo desenvolvem várias atividades e habilidades durante o dia: o cantinho da leitura, 
o mural dos combinados, os aniversariantes do mês e o cantinho da matemática na sala de 
aula. Os espaços possuem cada um uma característica diferente que estimula à leitura, 
imaginação, o aprendizado e a criatividade. 
 
3. Reflexões sobre a realização do estágio 
 
No primeiro dia de observação, fui apresentada à turma pela professora Lígia e sentei 
no fundo da sala para observar a dinâmica da aula. No início da aula a professora coloca o 
cabeçalho no quadro para os alunos copiarem e anota a rotina daquele dia, para que os alunos 
estejam cientes do que vai acontecer naquele dia. Nesse período, observei toda a rotina dos 
alunos e da relação que era estabelecida pela professora com os alunos. Foi também o 
momento, no qual esclareci dúvidas sobre as atividades cotidianas dos alunos e da professora. 
 A participação foi o momento do estágio em que pude, depois de ter observado, auxiliar 
tanto a professora em atividades de organização da sala, quantos os alunos em atividades 
pedagógicas. Auxiliei a professora em atividades de organização de material didático dos 
alunos, na realização da lista de chamada da turma, nos vistos das atividades solicitadas na 
agenda e nos cadernos dos alunos e na supervisão dos alunos em sala. Também acompanhei 
alguns alunos, indicados pela professora, que precisavam de mais ajuda na realização das 
atividades e exercícios. 
No período de regência, pude relacionar a teoria com a prática. A professora Lígia me 
indicou os conteúdos e temas que deveriam ser trabalhados com os alunos e me orientou na 
realização dos planos de aula, discutimos a escolha do material, dos recursos necessários e as 
atividades que seriam propostas para a turma. A professora Lígia contribui muito, dando dicas 
do que funcionaria melhor com aquela turma. 
Sendo assim, os temas propostos pela professora foram: Higiene da pele, aplicado nas 
aulas de ciências; O papel das vias de transportes, abordado na aula de geografia; e nas aulas 
de português o conteúdo trabalhado foi: Sinônimos e antônimos. 
4. Perfil dos professores 
 
A professora Lígia é formada em Pedagogia e pós-graduada em Alfabetização e 
Letramento, atua como docente na educação infantil, há 22 anos. É uma professora muito 
experiente, responsável, organizada e criativa. Ela conseguia, na maioria das vezes, prender a 
atenção dos alunos através das intervenções e atividades lúdicas, trabalhava com sequência 
didática e demonstrava domínio de conteúdo e de classe também, se mostrava muito firme, os 
alunos a respeitavam. Se mostrava sempre disposta a ajudar os alunos, e os recebiam com 
uma boa tarde, como foi o fim de semana. A professora passa muita confiança aos alunos e 
tem uma boa relação com os mesmos. 
A professora se mostrava comprometida com a aprendizagem das crianças, no início da 
aula, buscava a turma no pátio da escola. Quando os alunos chegavam na sala já sabiam o 
que deveriam fazer: retirar a agenda da mochila, organizar o material referente à primeira aula, 
abrir o caderno na atividade de casa e aguardar pelas instruções da professora. Me parecia 
que seu planejamento de aula funcionava muito bem. 
 
5. Focos de observação 
A arte e o Lúdico 
De acordo com Regina Grando (2014, p.18) “ O jogo propicia um ambiente favorável ao 
interesse da criança, não apenas pelos objetos que o constituem, mas pelos desafios das 
regras impostas por uma situação imaginária, que por sua vez, pode ser um meio para o 
desenvolvimento do pensamento abstrato. ” Jogos e brincadeiras são recursos pedagógicos 
que ajuda o aluno a absorver conteúdo e a desenvolver seu potencial e habilidades. Ao jogar a 
criança comunica o seu modo de pensar através das ações, cabe ao professor criar situações 
para que as crianças explorem essas possibilidades. Através do jogos e brincadeiras são 
desenvolvidos os aspectos físicos e cognitivos, a criança se socializa e interage com pessoa e 
com o meio. 
Durante o estágio pude observar que as professoras utilizam muito esse recurso que é 
um facilitador da aprendizagem. Nos 5º anos as idas ao parque já não acontecem mais com 
tanta frequência, porém além do tempo de recreio, uma vez na semana a turma tem a quadra 
com horário reservado para eles. Nesse momento eles brincam livremente, pulam corda, jogam 
bola, correm, conversam, sem intervenção da professora que apenas os supervisiona. 
Em outras ocasiões, observei outras brincadeiras e o lúdico dentro de sala. As salas 
dispõem de alguns jogos que tem finalidade educativas como por exemplo: o domino da 
multiplicação, dominó comum, pega varetas, quebra-cabeça, batalha naval entre outros. Em 
certa aula, a professora Lígia, fez o jogo do bingo de operações matemáticas com os alunos. 
Essa aula propôs uma estratégia mais dinâmica e interativa e contribuiu para a organização do 
pensamento lógico, exigindo atenção e concentração dos alunos. 
 
A produção textual e a oralidade 
 De acordo com Vygotski (1996), o processo de aquisição da oralidade não ocorre pela 
simples memorização de palavras repetidas insistentemente para as crianças, mas se efetiva 
em um ambiente rico em possibilidades e interações com adultos e outras crianças que 
conversam com elas e no qual têm também oportunidade de presenciar diálogos entre sujeitos. 
É a partir da interação com outros sujeitos falantes que é desenvolvida a capacidade de 
transformar os pensamentos em palavras
e desse modo a criança adquiri vocabulário e uma 
melhora na forma de expressar as suas ideias, sentimentos e desejos. 
Durante a prática do estágio nos anos iniciais do ensino fundamental, pude observar que 
no quesito oralidade muitos professores incentivavam os alunos a produzir oralmente, 
principalmente durante as aulas de português, mas observei também a oralidade ser explorada 
nas aulas de inglês e matemática. Durante as aulas de inglês a aula de inglês apresentou o 
gênero receita ao trabalhar nomes de alimentos, os alunos fizeram uma salada de fruta. Essa 
dinâmica facilita o emprego de estruturas linguísticas, vocabulário e outros conteúdos já 
estudados pelo aluno. Em matemática, ao resolver os problemas a professora lia as questões 
e pedia que ao dar a resposta, o aluno indicado por ela, argumentasse e elaborasse uma 
justificativa para o resultado obtido. 
Já em língua portuguesa, a professora trabalhava a produção oral através de debates, 
exposição dos trabalhos desenvolvidos e promovia atividades de interação em sala de aula, 
como as entrevistas. Nessa atividade os alunos deveriam fazer entrevistas entre si, para 
conhecer quais as preferências da turma sobre animais, matérias, artes, esportes e outros. As 
professoras trabalharam diversos gêneros textuais com os alunos, não só os que eram 
abordados nos livros como exemplos: os poemas, as charges, as cartas e outros. Mas também 
havia em cada sala, história em quadrinhos disponíveis para os alunos lerem. 
 
 
6. Considerações Finais 
 
 A experiência no estágio me proporcionou a oportunidade de uma visão mais ampla do 
que é a sala de aula, e de como se dá atuação do professor diante das realidades do dia a dia 
no Ensino Fundamental. A prática de estágio contribuiu de forma significativa no processo de 
descobertas e aprendizagem que é aplicar a teoria. 
 Esse momento de familiarização, com a prática em sala de aula, foi de muita relevância 
para minha formação acadêmica, profissional e também pessoal pois despertou a importância 
do papel do professor no processo de mediação e transmissão do conhecimento. Além de me 
fazer refletir e perceber o aluno de outra maneira, como um sujeito ativo no processo da 
aprendizagem, deste modo, o estágio mostrou a importância de ser um bom profissional nessa 
etapa de desenvolvimento tão importante para a aprendizagem, que são os anos iniciais. 
 Enfim, a realização do estágio se torna um momento decisivo para a formação do 
profissional de educação, pois o acadêmico não poderá ocupar um espaço educacional, sem 
conhecer de perto a realidade escolar, e os problemas que os cerca no contexto atual que no 
final refletirá na vida dos alunos e consequentemente em toda a sociedade. 
 
7. Referências 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, Rio de Janeiro. Normas 
ABNT sobre documentação. Rio de Janeiro, 2000. (Coletânea de normas). 
GUIMARAES, Valter Suarez. Formação de professores – saberes, identidade e 
profissão. São Paulo: Papirus, 2004. 
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3. ed. Campinas, 
SP: Autores Associados, 2002. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm 
Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br › Home › Artigos › Educação e 
Pedagogia. Acesso em: 29/05/2019.

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