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apostila de arborização urbana

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INTRODUÇÃO À ARBORIZAÇÃO URBANA
John Fernando de Farias Würdig
Técnico em Meio Ambiente 
Guaíba, 2008. 
SUMÁRIO
1. Conceitos e importância sobre a arborização urbana ........................3
2. Um pouco de história:.............................................................................................6
3 Aspectos legais e Administrativos .................................................................8
4. Planejamento da Arborização Urbana ......................................................11
5. Problemas na arborização de vias públicas ...........................................13
6. Seleção de espécies....................................................... ......................................16
7. Técnicas de Plantio...............................................................................................26
8. Poda..............................................................................................................................29
9. informações técnicas .........................................................................................40
10 . Referências ..........................................................................................................42
1. Conceitos e importância sobre a arborização urbana 
O que significa a palavra árvore ? 
Resposta: do Lat. arbore - grande vegetal lenhoso, cujos ramos saem a certa altura do tronco 
As Árvores são componentes do ambiente urbano e exercem grandes beneficios na melhoria da qualidade de vida, harmonizando a cidade e a natureza, beneficiando toda a população. Entretanto, a falta de planejamento e conhecimento técnico-científico, aliados à escassez de material bibliográfico, resulta em inúmeros prolblemas, onde gastos com controle e manutenção das árvores torna-se uma preocupação constante. 
	Cada dia mais, os espaços livres estão desaparecendo com o crescimento das cidades e a árvore é a forma vegetal mais característica na paisagem urbana, a qual ao longo da história, tem incorporado em estreita relação com a arquitetura das cidades. 
Alguns benéficios da Arborização Urbana : 
Estabilidade microclimática;
Melhoria das condições do solo;
Melhorias do ciclo hidrológico;
Redução da poluição atmosférica;
Redução das despesas com condicionamento térmico;
Melhoria das condições de conforto acústico;
Promoção da diversidade de espécies;
Qualificação ambiental e paisagística dos imóveis valorizando-os economicamente;
Aproximação com o meio natural contribuindo para o equilíbrio psicossocial do homem.
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	Benefícios da Arborização urbana : 
Ação purificadora influenciando a composição atmosférica – a atmosfera tem recebido agentes contaminastes de processos naturais, como vulcanismo e incêndios de grandes proporções, desde a formação da terra, cerca de 4,6 bilhões de anos atrás. Entretanto, processos naturais na atmosfera e na biosfera reduzem e removem esses cantaminantes através da diluição, precipitação, filtragem e reações químicas. Quando as atividades humanas superam a capacidade dos processos naturais de remover ou reduzir os cantaminantes a poluição do ar se torna um problema, conforme ocorre nas cidades. 
Conforto ambiental – a disponibilidade de sombreamento, seja ao caminhar, nos veículos estacionados ou em ambientes construídos, faz parte das exigências de conforto dos cidadãos. Se a cor verde equilibra as emoções, sugere repouso e grandes maciços verdes traduzem-se em ambientes visualmente agradáveis e relaxantes. 
Vegetação e microclima urbano – o efeito de barreira produzido pela vegetação através do bloqueio, desvio e direcionamento do fluxo de ar, alteram, por conseqüência, a velocidade do vento. A morfologia urbana, de uma forma geral, e as modificações produzidas no ambiente natural por edificações altas, em particular, produzem alterações significativas no regime de ventos que ocorreria na ausência do ambiente construído. A incidência do vento moderado sob a arborização reduz as diferenças de temperatura e umidade relativa do ar, entre as áreas sombreadas e ensolaradas (MASCARÓ, 1996). 
Das características, tanto físicas como morfológicas das plantas, depende a reflexão da radiação solar. A vegetação pode ser utilizada para interceptar tanto a radiação direta e difusa vindas do céu e do ângulo de incidência dos raios solares sobre a vegetação. No balanço da radiação de uma árvore, de 10 a 25 % da fração interceptada é refletida de volta ao corpo circundante, e o restante, ou é absorvido pela árvore para fins de transpiração ou fotossíntese, ou se transforma em calor, aquecendo o ar diretamente em contato com a árvore.Os conjuntos arbóreos são responsáveis pela redução da temperatura do ar. Estes valores são variáveis com o grau de fechamento das copas, o número de espécies e indivíduos envolvidos e a estação do ano. 
Segundo MASLAK, através de estudos e observações. Chegou-se a conclusão, da necessidade de uma correlação da área verde por habitante ( m²/ hab.) nos centro populacionais, sendo adotada, pela Food and Agriculture Organization – FAO, a proporção de 12 m ² por habitante, para que o homem possa desfrutar de um melhor nível de vida. Já a Organização Mundial da Saúde –OMS adota a seguinte proporção, conforme a condição social: 
12 m² /habitante para populações de classe baixa;
10 m² / habitante para populações de classe médias;
7,5 m²/ habitante para populações de classe alta. 
Conceber uma cidade sem vegetação é negar sensações, sentimentos e recordações. As árvores através de sua diversidade de formas, cores e aromas, identificam os locais e qualificam os espaços urbanos, mas também a arborização de um espaço urbano pode torna-se um problema se a espécie plantada não for adequada ao espaço onde a mesma foi plantada esta ira trazer sérios prejuízos aos equipamentos urbanos podendo ocasionar acidentes de trânsito, entupimento das redes de esgotos, confrontos com a rede elétrica, com as calçadas, calçamento de ruas e até abalar a estrutura de prédios e residências. Todos estes fatores negativos podem ser evitados se existir a pessoa que iniciar um projeto de arborização urbana conhecer as espécies arbóreas adequadas, assim sabendo como O que Plantar? Como Plantar? E como Podar?
2. Um pouco de história: 
É a partir de 1800, através da iniciativa pioneira das cidades de Londres e Parias, com seus boulevares, que as árvores foram, definitivamente, introduzidas na malha urbana. 
Em nosso país, a cidade do Recife foi o primeiro núcleo urbano a dispor de arborização de rua, em pleno século XVII, sendo retomada esta atividade, no século XIX, com forte influência( MESQUITA, 1996). Os séculos XVIII e XIX assinalam no Rio de janeiro, locais e obras, marcos iniciais e fundamentais do paisagismo brasileiro, como a rua do Ouvidor, a criação do Passeio Público, Jardim Botânico. 
Em Porto Alegre, foram iniciados pela metade do século passado os trabalhos de arborização urbana, intensificados, a partir da década de 30, salientando-se a identificação de bairros pelo predomínio de uma espécie arbórea. 
O século XX irrompeu com a expansão urbana: investimentos no meio imobiliário, abertura de ruas e avenidas,expansão de transporte coletivo, surto de industrialização, êxodo rural e outros fatores alteraram a fisionomia das cidades. 
O grau de intervenção aliado às características geográficas e sócio - políticas representa o diferencial das cidades e atestam o seu grau de deterioração.
Neste contexto onde fatores negativos se somam, o papel da arborização das vias públicas assume importância, como um dos fatores de qualidade de vida. 
A árvore como elemento estruturador de espaços, responsável por qualidades estético-visuais e de bem-estar, passa a construir um problema urbano, decorrente de planos ineficientes,inexistência de políticas no setor, improvisos e falta de conscientização. 
3 Aspectos legais e Administrativos 
A fiscalização e controle das árvores urbanas são amparados efetivamente pela Lei Federal n° 4.771 de 15 de setembro de 1965 , que institui o Código Florestal Brasileiro, que em seu artigo 2º determina: “Todas as florestas e demais formas de vegetação natural situada em encostas, topos de morros, nascentes e margens de arroios, riachos, rios e nas áreas metropolitanas definidas em lei são consideradas de preservação permanente”.
O IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, órgão federal; tem a competência de fiscalização no país. No Rio Grande do Sul, a tarefa foi delegada a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) através do Departamento Estadual de Florestas e Áreas protegidas – DEFAP e nossa legislação que trata da questão florestal é a Lei Estadual n° 9.519 de 21 de janeiro de 1992 onde fica instituído o Código Florestal do Rio Grande do Sul.
 O Decreto Estadual n° 38.355 de 1° de abril de 1998, estabelece as normas básicas para o manejo dos recursos florestais nativos do Estado do RGS, em seu Artigo 14° - No caso de área urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, o licenciamento ambiental para o corte de árvores nativas ou exóticas, isoladas ou formadoras de arboretos, fica encargo do PODER EXECUTIVO MUNICIPAL, RESPEITANDO OS LIMITES E PROIBIÇÕES NA LEGISLÇÃO FEDERAL E ESTADUAL PERTINENTE ( APPS).
Já nas capitais e cidades de maior porte onde este trabalho é desempenhado pelas Prefeituras Municipais. Por exemplo a cidade de Porto Alegre em agosto de 2007 publicou o seu Plano Diretor de Arborização Urbana . 
Diversos municípios criaram e aprovaram Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano, bem como leis e decretos mais restritos do que a Lei Federal, em consonância com as suas realidades Legais. Tais instrumentos incluem, em geral a determinação de padrões de preservação para diferentes tipos de áreas verdes públicas e particulares.
Em linha geral pode-se dizer que:
As árvores localizadas em calçadas, parques, praças e jardins públicos só podem receber tratamento por parte do poder público. Embora em diversas cidades o povo tenha por hábito intervir na arborização de calçadas.
A Lei Estadual n° 9.519 de 21 de janeiro de 1992 onde fica instituído o Código Florestal do Rio Grande do Sul em seu Artigo 30° - Ficam proibidos a coleta, o comércio e o transporte de plantas ornamentais oriundas de florestas nativas. 
Artigo 31° - Ficam proibidos coleta,a industrialização, o comércio e o transporte do xaxim ( Dickisonia sellowiana) proveniente de floresta nativa. 
Artigo 32° - Ficam proibidos coleta,a industrialização, o comércio e o transporte do. palmito ( Euturpe edullis Mart.), proveniente de floresta nativa.
	Artigo 33° - Fica proibido, em todo o território do Estado, o corte de:
espécies nativas de figueiras do gênero fícus e de corticeiras do gênero erytrina. 
Exemplar de Figueira nativa e corticeira -do -banhado
Muitas cidades no mundo tiveram o início de suas construções cíveis para habitação, comércio e industria nas margens de rios, lagos, arroios e demais cursos d’água que conduziam o transporte fluvial predominante por muitos anos antes da construção das malhas ferroviárias e rodoviárias. Hoje este fato histórico representa um sério problema pois segundo o nosso Código Florestal Brasileiro muitas cidades possuem suas áreas urbanas em áreas de preservação permanente – APP’s. 
Fonte : Diretrizes Ambientais para Restauração de Matas Ciliares – SEMA/RS. 
Fonte : Diretrizes Ambientais para Restauração de Matas Ciliares – SEMA/RS. 
4. Planejamento da Arborização Urbana 
Análise da vegetação 
A vegetação já existente em uma área urbana de ser observada antes de iniciar um novo projeto de arborização urbana, pois assim analisando estas espécies podemos observar quais se adaptaram melhor naquele ambiente, algumas muitas vezes requerem substituição devido ao seu estado fitossanitário. 
A escolha do local 
A escolha do local a ser arborizado é imprescindível. Com freqüência os responsáveis pelo plantio não consideram os itens de infra-estrutura. Entretanto, sabe-se que os passeios de largura inferior a 3,00 metros são considerados inadequados para o plantio de espécies arbóreas, sendo possível neste caso o emprego de arbustos ou arvoretas de pequeno porte. Nas vias públicas sem recuo de construções e em área comerciais desaconselha-se a arborização. Estes espaços de pequenas proporções são, freqüentemente, os responsáveis pelos conflitos entre árvores, prédios, redes aéreas e subterrâneas , transito de veículos e pedestres. É comum existirem árvores de grande proporções disputando o mesmo espaço com os equipamentos de serviços públicos. Passeios com largura igual ou superior a 3,00 metros, com recuo de construções e sem redes aéreas são mais adequados. Permitem o emprego de árvores mais robustas, de porte médio a alto e com maior expressão visual. 
HOEHNE(1944), considerava a arborização dos canteiros centrais como uma das melhores formas de arborização de vias públicas, já que a mesma elimina ou reduz os conflitos entre árvores, construções, rede aéreas e subterrâneas. A arborização de canteiros centrais oferece a arborização urbana algumas vantagens, proporciona um maior afastamento entre construções e árvores, possibilitando o plantio de árvores de maior porte, não interferindo nos equipamentos urbanos, bem como reduz ou elimina a necessidade de podas. Porém, o porte da essência ser plantada deve ser compatível com o espaço disponível, de maneira que suas raízes não interfiram na pavimentação e que a copa não provoque acidentes, por falta de visibilidade, principalmente. 
Para evitar a concorrência entre árvores e equipamentos públicos, deve ser observado por ocasião do plantio algumas medidas: 
Redes de alta tensão (AT) ;2,00 metros 
Redes de baixa tensão (BT) : 1,00 metro 
De esquina : 7 metros 
De postes e placas de trânsito : para árvores de pequeno porte 3,00 a 4,00 metros; para árvores de médio porte: 6,00 a 7,00 metros
Recuo da borda da cova em relação ao meio fio ou guia: 0,50 cm 
Ponto de ônibus : 4,00 metros 
Altura máxima de árvores de pequeno porte : 4,00 metros 
Altura máxima de árvores de médio no porte : 6,00 metros
Altura máxima de árvores de grande porte : < 6,00 metros 
Das redes de esgoto pluviais ou cloacais : 3,00 metros 
Redes de abastecimento de água: 3,00 metros 
5. Problemas na arborização de vias públicas 
Os levantamento qualitativos realizados em algumas cidades, nos últimos anos, revelam com maior precisão, situações que comprometem o desenvolvimento satisfatório das espécies ao longo das vias pública, dentre os quais se destacam-se: 
Condições do solo: a introdução da arborização é realizada, normalmente, ao término das obras civis. É comum a utilização de entulhos( cacos de tijolos, cerâmicos, ferros, blocos de concretos, embalagens e etc) para formar uma base para o assentamento do piso, nas calçadas. Soma-se a isto, que terrenos em obra são sujeito ao tráfego de caminhões pesados e ao acúmulo de grandes cargas. Este somatório de fatores faz com que ocorra uma compactação do solo, que implicará uma maior resistência à penetração das raízes, menor infiltração da água e menor circulação de ar e água pela perda da porosidade. 
No preparo das covas é comum ser mantido o solo do próprio local, sem a preocupação de adicionar terra de boa qualidade e adubos que de preferência deve ser orgânico. 
Outros problemas da arborização urbana são apresentados nas imagens abaixo como : 
introdução dês espécies tóxicas;
indivíduos localizados em esquinas e calçadas estreitas impendido a acessibilidade dos pedestres e cadeirantes;
a arborização de ruas comerciais sujeitas à carga e descarga,manejo errôneo de espécies arbustivas criando cercas vivas de difícil transposição;
 Espécies frondosas que invadem propriedades particulares, pistas e dificultam a visualização de semáforos;
Espécies de porte pequeno e copas densas situadas junto a placas de transito;
Pintura de troncos e pedras, uso de marcadores como garrafas plásticas e pneus,
Plantio de espécies exóticas invasoras como do gênero Pinus;.
Plantio de árvores que são de ambientes úmidos e suas raízes acabam buscando águas da rede de esgoto cloacal e pluvial ocasionado o rompimento das mesmas. 
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6. Seleção de espécies 
Grande parte dos problemas enfrentados na arborização urbana está ligado ao desconhecimento das espécies estabelecidas, evidenciado que a adequada seleção contribui para o sucesso do empreendimento ( FERREIRA, 1994). Através de um amplo trabalho de pesquisa, observação e experimentação pode-se buscar espécies mais adequadas, pois conhecendo a espécie que está sendo plantado pode-se minimizar os problemas decorrentes de uma arborização sem planejamento. A pouca informação que se tem sobre o comportamento de muitas das árvores nativas, dentro das condições do meio urbano, e a escassa disponibilidade de mudas, leva a escolhas rotineiras, na maioria das vezes exóticas. LORENZI ( 1992), acredita que mais de 80 % das árvores cultivadas nas ruas das cidades brasileiras são de flora exótica. Nesta proposta considera-se importante a utilização de plantas nativas e em segundo plano, as exóticas. O aspecto cultural seria um reforço para o uso de nativas, porque estas dizem respeito a nossa cultura e história. 
As atividades desenvolvidas em Educação Ambiental podem explorar esse aspecto, valorizando o patrimônio vegetal e transformando o hábito de utilizar espécies exóticas. Por razões de estética e fitossanitárias, deve-se diversificar o uso de espécies. 
Características positivas de espécies indicadas para a arborização pública 
Sistema radicular : profundo, pivotante e não volumoso, diminuindo desta maneira os prejuízos que as raízes superficiais ou tabulares causam as canalizações, fundações de prédios, pavimentos, muros e meio-fios. 
Fuste ou tronco: reto, delgado, resistente, sem espinhos agressivos e com esgalhamento à partir de 2,50 metros de altura. Ou parte do tronco das árvores compreendida entre o solo e os primeiros ramos. 
Copa: de formato ovalado ou arrendado, com crescimento lateral, evitando inconvenientes com a fiação elétrica, teleFônica e TV a cabo. Este tipo de copa também proporciona sombra as vias públicas, beleza estética e diminui a aplicação de podas drásticas. 
 
 
Folhas : deve-se levar em consideração a cor, brilho, caducidade e mobilidade (discoloridade). Plantas com folhas decíduas ( que caem em certa época do ano) são ideais para o clima do estado, visto que, no inverno perdem as folhas e proporcionam uma maior exposição solar, enquanto no verão dão sombra para as ruas e as construções. Por outro lado, apresentam o inconveniente de sujar ruas, entupir calhas, sistemas de escoamento de água pluvial. Quando arborizar é importante optar pelo uso de árvores, tanto caducifólias como perenifólias. 
Frutos: considera-se a cor, forma e tamanho dos frutos e período de frutificação. Deve-se evitar o emprego de árvores produtoras de frutos pesados, volumosos, deiscentes( que se soltam das árvores), pois podem sujar a calçada e causar acidentes. É importante o uso de espécies que produzam pequenos frutos para a alimentação da avifauna. 
 
 
Flores: são altamente apreciadas nas árvores. Mas flores muito grandes podem causar acidentes com sua queda ao solo. É importante optar pela escolha de árvores ornamentais produtoras de flores de cores vivam e cujo pecíolo de permanecia na planta seja duradouro, evitando-se as que exalem odores. 
Resistência a intempéries e princípios tóxicos: plantar árvores com comprovada resistência a geadas, secas e ventos auxiliam na redução de transtornos e retrabalhos. Deve-se evitar espécimes que possuem princípios tóxicos ou que provoquem alergias. Exemplo às produtoras de látex, como as figueiras. 
 
Espécies indicadas para o plantio no meio urbano :
 
1)
 1) 
 2)
3)
 4)
5)
 6)
 7) 
8) 
 9) 
 10) 
11)
12)
13) 
14)
15)
15)
16)
 16)
 16) 
17) 18) 19)
	N°
	Nome Popular
	Nome Científico
	01
	Capororoca 
	Rapanea umbellata 
	02
	Cedro
	Cedrella fissilis 
	03
	Cocão 
	Erythroxylum argentinum 
	04
	Aroeira-mansa 
	Schinum terebinthifolius 
	05
	Topete-de-cardeal
	Calliandra Tweedii
	06
	Pata de vaca 
	Bauhinia candicans 
	07
	Primavera ou macaná
	Brunfelsia mutabilis 
	08
	Palmeira-imperial ou Seafórtia 
	Archontophoenix cunninghamii
	09
	Pau-ferro 
	Caesalpinia férrea 
	10
	Guapuruvu 
	Schizolobium parahyba
	11
	Sibipiruna 
	Caesalpinia peltophoroides
	12
	Esgova-de-garrafa 
	Callistemon speciosus 
	13
	Chuva-de-ouro 
	Cassia fistula 
	14
	Timbaúva 
	Enterolobium contrtisliquum
	15
	Grevilea
	Grevillea robusta 
	16
	Espátodea 
	Spathodea campanulata 
	17
	Estremosa 
	Lagerstroemia indica 
	18
	Jacarandá 
	Jacarandá mimosaefolia 
	19
	*Falsa-seringueira 
	Fícus elastica 
7. Técnicas de Plantio 
Mudas : As mudas a serem plantadas no local definitivo devem apresentar-se completamente sadias e sem defeitos, tais como troncos curvados ou intensas ramificação baixa. O ideal para um bom desenvolvimento é que possuam caule único, ereto e sem ramificações laterais, onde devem se inserir no ápice, de 3 a 5 ramos bem distribuídos, que constituem a base da futura copa, numa altura mínima de 2,00 metros. A bifurcação, local onde surge o primeiro ramo, deve estar a uma altura que não interfira no transito de pedestres e veículos. Ao utilizar mudas de porte acima de 2,00 metros, teremos como vantagens o fato de que as mesmas apresenta maior resistência à adaptação. 
Abertura das covas: antes de abrir as covas, deve-se verificar a existência de redes subterrâneas para evitar que sejam obstruídas pelas raízes da árvore. A distância ideal entre árvores deve ficar entre 7,00 a 12 ,00 metros. Esta distância é variável de acordo com as características das árvores a serem plantadas.como a largura das ruas e seus passeios e cm a intenção do planejador. Para solos considerados bons, as dimensões de 0,50x0,50x0,50 centímetros são suficientes. Para os solos compactos, pobres ou com restos de obras, a dimensão é de 1,00 x1,00x1,00. Normalmente a terra retirada da cova é de baixa fertilidade ou excessivamente compactada, sendo considerada imprópria para o plantio. Esse solo deverá ser descartado e substituído por um volume igual de terra de boa qualidade e composto orgânico. A cova poderá ser aberta alguns dias antes do plantio 
	Canteiros: o canteiro ou área livre para o crescimento da árvore , junto a base da planta é importante para promover a aeração do solo e a penetração da água, favorecendo o crescimento das raízes, a nutrição do vegetal e conseqüentemente o crescimento da parte aérea. Em caso onde não haja expansão para as raízes, as mesmas são lançadas a superfície, quebrando calçada, em busca de água e oxigênio. Para que este problema seja evitado ou pelo menos amenizado, sugere-se que as espécies de porte pequeno a médio, o canteiro não deva ser inferior a 0,60 m², enquanto para as de grande porte não deva ser inferior a 1,00 m². Em locais de maior circulação, as bordas das covas devem ter uma elevação, também é recomendado gramar a área livre. 
Plantio : a época ideal para o plantio é no início do período de chuvas( maio, junho, julho e agosto), afim de diminuir as irrigações. O plantio, no entanto pode ser feito em outras épocas, desde que se faça irrigação por um período de 30 dias quando já tiver ocorrido um enraizamento razoável que garanta a sobrevivência da planta. Nos meses de inverso rigoroso deve-se evitar o plantio devido a probabilidade de geadas, fenômeno comum em nosso estado. 
Tutoramento e amarração : o tutoramento das árvores de vias públicas é de fundamental importância pois confere estabilidade as mudas, permitindo um maior contato de raízes com o solo, favorecendo assim sua perfeita adesão e desenvolvimento . Serve também de proteção contra inclinação do fuste, para garantir um crescimento retilíneo e oferecer proteção a muda contra ações que possam danifica-la. 
	O tutor pode ser feito de uma estaca de madeira ou um bambu com 2,50 metros de altura e ser enterrado 0,50 cm, deixando livre 2,00 metros. Sugere-se que uma parte do tutor que será enterrada no solo poderá ser pintada com tinta óleo para evitar o apodrecimento do mesmo. O caule da muda deverá ser amarado de forma frouxa e elástica evitando o estrangulamento da muda, para isto sugere-se o nó em forma de 8. 
8. Poda
A poda das árvores é conceituada por Allen (1986), como “a eliminação seletiva de ramos ou parte de ramos de uma planta, com um objetivo concreto". A poda das plantas frutíferas tem como metas principais à regulamentação da produção e a manutenção dos vegetais em porte adequado para as atividades de trato do pomar e a colheita. A poda das árvores ornamentais na cidade tem como objetivos principais o disciplinamento do desenvolvimento das plantas objetivando a sua compatibilização com os demais elementos urbanos, o equilíbrio da copa ou a defesa fitossanitária.
Dendrocirurgia 
O tratamento realizado em áreas lesionadas do caule ou dos ramos que apresentam uma necrose em expansão. Tem como objetivo principal conter o processo de necrose dos tecidos, através da limpeza das áreas afetadas e do uso de fungicidas e substâncias impermeabilizantes, para proteger as cavidades que se originam das lesões. Visando solucionar as questões de estética do vegetal é feito o preenchimento das cavidades com materiais de alvenaria que podem apresentar uma série de inconvenientes. Mais recentemente estão sendo usados produtos à base de poliuretano. A extensão das lesões, para que se opte por este trabalho não deve comprometer a estabilidade do vegetal, o que demanda criteriosa análise técnica.
Transplante
A impossibilidade de permanência de uma árvore no seu local de origem, nem sempre deve significar a sua eliminação. Com freqüência nos deparamos com situações em que a construção de um prédio, a abertura de uma via pública e até mesmo a instalação de redes subterrâneas, esgotadas todas as possibilidades de escolha do local, conflitam com a existência de uma árvore. O transplante deve ser uma alternativa estudada para a conciliação das obras necessárias com a preservação dos espécimes existentes no local. Puente et al. (1992) citam os principais fatores que determinam o sucesso do transplante de vegetais adultos e de grande porte, como e escolha da espécie, a época ideal e o estado fitossanitário. É de acrescentar-se também que as técnicas de execução e a disponibilidade de recursos para a sua aplicação são fundamentais para o êxito do trabalho.
Remoção
A remoção é a ultima alternativa para uma árvore no meio urbano e deve ser determinada em função de questões de segurança, danos crescentes e irreversíveis ao patrimônio, estado fitossanitário irrecuperável ou morte do vegetal. O aspecto principal no desenvolvimento do trabalho de remoção é a segurança. Há o envolvimento com o trânsito de pedestres e veículos, a proximidade de residências e redes aéreas, a inacessibilidade de veículos e equipamentos necessários, que tornam o trabalho de remoção de árvores na cidade uma tarefa peculiar e complexa. A remoção exige uma avaliação prévia do vegetal e do local onde ocorrerá o trabalho. É necessário planejar as tarefas e são freqüentes as situações em que as equipes de arborização têm que trabalhar integradas com equipes de outras instituições responsáveis por serviços públicos, tais como de energia, comunicações, trânsito e também com a comunidade.
Replantio
O replantio sendo feito dentro de um planejamento, mantém o conjunto da arborização existente e observa os locais adequados para o plantio, de acordo com normas recomendadas. A interferência aleatória tem resultado em muitos casos de plantios que se constituem em problemas pela inadequação da espécie ou dos locais escolhidos.
Fatores Determinantes de Execução da Poda
A arquitetura e o porte são características genéticas as de espécie a qual pertence o vegetal e devem ser itens básicos para a escolha da árvore a ser plantada ou mantida em determinado local. Existem para as condições brasileiras alternativas múltiplas em termos de arquitetura e porte de plantas que permitem a escolha da espécie adequada para cada situação, de forma a ser evitado o dano da descaracterização de uma árvore por parte dos agentes responsáveis pela arborização e pelos outros serviços urbanos a ela relacionados. A manutenção da arquitetura das árvores é importante e tem reflexos na paisagem urbana que, freqüentemente é deteriorada pelos trabalhos de podas que desconsideram a forma natural das árvores.
As árvores na cidade, no que diz respeito à poda devem ser consideradas conforme o local onde se encontram. Espécimes localizados em parques e praças devem ser objeto de podas em três situações:
Para a defesa da sanidade do vegetal, eliminando ramos secos, lascados ou afetados por pragas ou doenças;
Para equilíbrio da copa, podando ramos mal situados ou com desenvolvimento inconveniente;
Para eliminação de ramos baixos, observando-se a espécie, com o objetivo de permitir a permanência e o trânsito de pessoas sob a copa, nos locais onde estão estabelecidos os passeios.
Os vegetais situados em vias públicas devem receber poda visando ainda a compatibilização com outros elementos, que determinam intervenções tanto no sistema aéreo como no radicular. Devem ser consideradas as seguintes situações de conflito como determinantes de Podas:
Trânsito de pedestres na calçada;
Trânsito de veículos na pista de rolamento;
As redes aéreas, de eletricidade e telefonia, constituem o motivo de maior número de intervenções na arborização das cidades, exigindo trabalho sistemático para que sejam evitados os inconvenientes do con5ito;
Fachadas de prédios e marquises;
Sinalização de trânsito constituída de placas e semáforos;
Iluminação pública;
Pavimento do passeio;
Redes subterrâneas constituídas de canalizações e caixas
Conseqüências do Trabalho de Poda
Os vegetais desenvolvem-se mantendo um equilíbrio entre seus sistemas. O sistema radicular absorvendo a água e os sais minerais do solo desenvolvem uma etapa importante do fenômeno da vida, sendo que esta solução é levada até as folhas onde, através da incidência da luz solar, a absorção do gás carbônico da atmosfera e na presença do pigmento de clorofila é realizada a síntese dos açucares que, distribuindo-se por toda a planta, formam seus tecidos, permitindo através do seu consumo a existência da vida animal. A poda. das árvores interrompe o processo de desenvolvimento de forma parcial, originando danos, entre os quais citamos os seguintes:
Provoca o desequilíbrio entre os sistemas de copa e raízes;
Origina lesões que são espaços abertos para penetração de umidade e microorganismos, que podem levar o vegetal a morte;
É alterada e formação e deslocamentos das auxinas, hormônios vegetais que se produzem nas gemas e ápices de crescimentos das raízes. Quando se eliminam estas gemas e ápices mediante a poda, se produz uma qualidade insuficiente de auxinas para sua translocação descendente ao sistema radicular, em conseqüência é retardada a formação de raízes.
Os mecanismos de defesa dos vegetaissão frágeis, sendo este um fator decisivo para recuperação das agressões sofridas na poda. A reação das plantas às lesões, de acordo com a citação de Seitz (1989), “dá-se através de alterações químicas no interior das células atacadas, são formadas novas células para recompor parcialmente a estrutura afetada. Este processo é chamado compartimentalização” (Shigo e Larson, 1969; Tippet e Shigo, 1981; Pierce, 1982; Shigo, 1984).
Os processos de compartimentalização dependem da atividade metabólica, portanto de células vivas. Quando ocorre uma lesão, as células inertes no interior do tronco não podem mais proteger. Quando os galhos atingem diâmetros maiores (e idade mais avançadas), ocorrendo a morte das células do centro do galho, a compartimentalização é completa, trazendo portanto riscos à estabilidade da árvore. Este é portanto um dos motivos para promover a poda de galhos o mais cedo possível, não deixando que estes se desenvolvam atingindo grandes dimensões Seitz (1989).
Tipos de Poda
É observado que vários autores citam por vezes dois tipos diferentes de poda com o mesmo nome ou usam nomenclatura diferenciada para o mesmo tipo de trabalho. Na Secretaria do Meio Ambiente de Porto Alegre tem sido adotada a seguinte nomenclatura com seu respectivo significado:
Poda de Formação – realizada em nível de viveiro, com a finalidade de obtenção de ume muda com um fuste com altura entre 1,80m e 2,20m, buscando uma copa adaptada ao meio urbano;
Poda de Condução – realizada sistematicamente com o objetivo de se obter uma copa adequada ao espaço disponível;
Poda de Limpeza – é a eliminação de ramos necrosados, defeituosos, lascados, quebrados ou atacadas por pragas ou moléstias;
Poda de Equilíbrio – realizada para dar estabilidade à árvore;
Poda de Correção – realizada com a finalidade de remover ramos que estejam em desarmonia com a forma natural da copa (ramos com crescimento indesejado, brotações inferiores);
Poda de Regeneração – é a poda realizada com a finalidade de renovação integral da copa, a partir das ramificações principais.
Modo de Podar
A poda deverá ser executada de acordo com a necessidade e com as características do vegetal que sofrerá a intervenção. A poda em árvore poderá restringir-se à eliminação ou encurtamento de um ramo, a remoção de uma parte de copa (por conflito com redes aéreas, fachadas de prédios), ao ser feita uma poda geral.
A poda geral atinge todo o indivíduo e inicia-se pela eliminação dos ramos secos, dos que tenham sofrido danos físicos que comprometam sua vitalidade e estabilidade, dos doentes ou parasitados. Troncos e ramos resultantes de podas mal executadas devem receber uma ação corretiva. Após esta tarefa inicial, o trabalho deve ser direcionado para a harmonização da arvore com todos os elementos do meio urbano, considerando sempre as características da espécie.
O corte de um ramo tem que resultar numa superfície lisa. Este é um fator importante para que o dano da copa seja menor possível.
Quando um ramo for eliminado totalmente, devem ser preservadas as estruturas celulares existentes junto a sua inserção no tronco ou ramos que lhe dá origem. A camada de células mais espessa, encontrada na parte superior da inserção do ramo é chamada de Crista. Na parte inferior da inserção do ramo esta camada espessa de células é chamada de Colar. A partir destas estruturas desenvolvem-se as defesas do vegetal à agressão sofrida, por isso elas devem ser preservadas.
Há consenso entre autores sobre a recomendação para a remoção de um ramo pesado, visando evitar lascas e maiores danos que os necessários. É recomendado que o ramo seja eliminado em três etapas ou (cortes):
1º corte: Deve ser feito na parte inferior do ramo, até atingir 1/3 do seu diâmetro. Este corte deverá ser distanciado no mínimo 30cm do ponto de inserção ou numa distância equivalente a duas vezes o seu diâmetro (ex.: em ramo com diâmetro de 20cm o corte será distanciado 40cm do ponto de inserção) ;
2º corte: a ser feito na parte superior do ramo, 2 a 3cm acima do 1º corte, sendo aprofundado até a queda do ramo;
3º corte: É o corte de acabamento, próximo ao ponto de inserção, deve ser liso, preservar o colar e a crista sem que também permaneça um tronco.
Se for feito o encurtamento de um ramo, o corte deverá ser feito em bisel, isto é, o plano de corte ficará em sentido obliquo ao eixo longitudinal do ramo, observando-se que fique acima da gema ou ramo que se quer preservar.
Execução da Poda
Procedimentos a serem seguidos:
Sinalizar área de trabalho;
Verificar a distancia dos galhos à rede de alta tensão e baixa tensão;
Verificar a distância de trabalho em relação aos condutores de alta tensão;
Verificar se os galhos a serem cortados tem possibilidade de atingir os condutores ou se a distância de trabalho é inferior a 60m;
Apoiar firmemente a escada contra a árvore, ou em galhos que ofereçam a necessária resistência, e amarrá-la. Providenciar no auxílio de um ajudante ao pé da escada para firma-la, antes da amarração;
Subir na escada levando a corda com carretilha e gancho, presos no cinto;
Prender o cinto de segurança em galho que tenha condição de suportar o peso do podador;
Fixar a carretilha em um galho grosso e içar as ferramentas necessária à execução da tarefa;
Cortar os galhos;
Amarrar os galhos grandes e grossos antes de cortá-los;
Tanto o podador quanto o homem do solo devem estar atentos para não serem atingidos pelos galhos da árvore que forem cortados;
Finalizada a poda retirar a escada e juntar os galhos para remoção;
Retirar os cones de sinalizaç5o após o carregamento do resíduo da poda.
Distância recomendada para redes elétricas
Para redes de alta tensão- 2m Para redes de baixa tensão-1m
Cuidados a serem tomados
Procurar manter a forma natural da espécie;
Executar os cortes considerando as estruturas a serem preservadas. Realizar a poda o mais cedo possível para facilitar a regeneração dos cortes Tratamento do Corte.
Hoene (1944), recomendava que os cortes resultantes da poda fossem tratados com barro vermelho, aplicando sobre ele uma pequena cobertura de piche ou asfalto.Ainda nos dias de hoje muitas substancias são utilizadas para tratamento das fendas provocados pelas podas. Pastas fungicidas, tintos plásticas, cera natural, são as mais difundidas.
O objetivo do uso de substâncias nos cortes dos ramos é obter-se a impermeabilização, a desinfeção e a cicatrização da área atingida. Segundo Allen (1986), as investigações dos últimos anos tem demonstrado de um modo quase unânime que os produtos aplicados para o tratamento das feridas não tem virtualmente efeito algum sobre o apodrecimento da madeira em árvores vivas.
A regeneração de uma lesão em conseqüência de poda define-se pela qualidade do trabalho executado e pela extensão da área exposta pelo corte, considerando-se também a espécie a que pertence e árvore, O uso de tintas, fungicidas e outras substâncias representa apenas um cuidado especial no trato das árvores, mas devem ser considerados os seus custos.
10 . Referências 
BACKES, Paulo ; IRGANG, Bruno . Guia de identificação e Interesse Ecológico – Árvores do Sul . 1a. Edição, Instituto Souza Cruz. . Santa Cruz do Sul-RS. 
MÜLLER, Jackson. Orientações Básicas para o manejo da Arborização Urbana- 1a. Edição – FAMURS 
SANTOS, Nara R.; TEXEIRA, Ítalo F.. Arborização de Vias públicas:a ambiente x vegetação . 1a. Edição, Instituto Souza Cruz. . Santa Cruz do Sul-RS.
PORTO ALEGRE, Secretaria Municipal do Meio Ambiente- Plano Diretor de Arborização Urbana de Porto Alegre/coordenado por Luiz Piccoli. 1a. Edição. 2007 . 
PUENTE, André; OLIVEIRA, Flávio. Apostila do Curso de Arborização Urbana – Sociedade Brasileira de Arborização Urbana – SBAU 
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO \ Manual Técnico de Arborização Urbana . Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
RIO GRANDE DO SUL,Secretaria Estadual do Meio Ambiente.Legislação Porto Alegre, 2008.v. 1. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br >. Acesso em: 30 de set. 2008. 
CENTRO TECNOLÓGICO DA ULBRA
Instituído pelo parecer CEED n.º 420/99
Unidade de Ensino Martinho Lutero
CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
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Fonte: Manual de Poda de Espécies Arbóreas Florestais - fupef
Fonte: Manual de Arborização - CEMIG
Fonte: Manual de Arborização - CEMIG
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