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Respostas estudo dirigido prova 2: 1. Neurotransmissores neuromoduladores Classificação química Enzima de síntese Enzima de degradação Nome do receptor Mecanismo de sinalização Acetilcolina Amina Acetiltransferase Acetilcolesterase Muscarinico e nicotínico Muscarinico - fecha canal de Na + o que causa hiperpolarização (Inibe célula) Nicotínico - abre canais de Na + Serotonina quase sempre excita Amina Descarboxilase de aminoácidos aromáticos MAO 5-HT (1ª, 1b, 1c, 1d, 2, 3, 4) Normalmente excitatório Dopamina Amino biogênica (Catecolamina) Tirosina descarboxilase Dopa dexcarboxilase MAO – B e COM T (catecol O metil transferase) D (1, 2, 3, 4, 5) Normalmente inibitório Noradrenalina Amina biogênica (Catecolamina) Dopamina β- hidroxilase MAO – A e COM T (catecol O metil transferase) Receptor α(1 e 2) Receptor β(1 e 2) α inibe β excitatório Adrenalina (mais potente, fabricada no adrenal) Amina biogênica (Catecolamina) Dopamina β- hidroxilase MAO – A e COM T (catecol O metil transferase) Receptor α(1 e 2) Receptor β(1 e 2) α inibe β excitatório GABA Aminoácido GAD (ácido glutâmico descarboxilase) GABA transaminase GABAa e GABAb Inibitório Glutamato Aminoácido GAD (ácido glutâmico descarboxilase) Transaminase AMPA MNDA ou cainato Excitatório 2. Quimiorreceptores Respondem a ligantes químicos. Mecanoreceptores Força mecânica causa abertura de canais iônicos. Fotorreceptores Luz causa, indiretamente, abertura dos canais iônicos. Termorreceptores Respondem a mudança de temperatura. 3. Receptores de adaptação rápida (Fásicos) – fornecem informações sobre a variação do estimulo. Adaptados para detectarem vibrações e estímulos em movimento. O estimulo está presente, mas o receptor acusa como se não estivesse. Sensíveis a estímulos que requer respostas. Receptores de adaptação lenta (Tônicos) – informações sobre intensidade e duração. O receptor informa o cérebro continuamente sobre a presença do estimulo, inicia rapidamente, depois diminuem emantem disparos enquanto houver estimulo. Nunca para de responder. 4. Está em diminuição de tamanho. Fibras grossas são usadas quando mantem utilização, diminuir gasto de energia. Tipo de fibra Morfologia Função Tipo de fibra Morfologia Função Aδ Fibra mielinizada, tamanho grande. Propriocepção (articulação – terminação nervosa livre). Ia Fibras das terminações anuloespirais dos fusos musculares. Propriocepção. Contrai logo. Aβ Fibra mielinizada, tamanho grande. Pressão epicritica (rápida adaptação da ponta do receptor) e protopatica (lenta). Ib Fibras dos órgãos tendinosos de Golgi. Propriocepção (tendão). II Fibras de receptores táteis Propriocepção. Mantem tônus muscular. C Aδ Constitui mais da metade das Dor, temperatura, TALITA Questão 2 TALITA Questão 4 TALITA Questão 3 TALITA Questão 1 cutâneos mais discretos e das terminações secundária dos fusos musculares. (ligeira) fibras sensoriais. São fibras nervosas finais e amielinicas, que conduzem impulsos de baixa velocidade. tato grosseiro. Lenta. 5. a) 6. d) 7. c) 8. a) se aumentar mais chega a dor.10. b) 9. COMPLETAR DO CADERNO Bastonetes – responsáveis pela visão noturna monocromática. Seus discos estão dispostos em forma de bastão, possui um pigmento denominado rodopsina que é sensível a luz. Cones – responsáveis pela alta acuidade da visão e pela visão colorida durante o dia, quando níveis de luminosidade são mais altos. Possui maior concentração na fóvea, discos dispostos em cone e três pigmentos relacionados com a rodopsina. 11. Consegue detectar os movimentos da cabeça devido os otólitos (cristais de carbonato de cálcio) presentes sobre a membrana otolítica gelatinosa pela força da gravidade, inferior a gelatina há células ciliadas dispostas em forma de escada, sendo a maior denominada estereocilios. Estas células se localizam em cada lado e ou posição, afinal ao deitar os cinocilios (células menores) para o estereocilios ocorre despolarização celular que indicara a posição da cabeça, uma vez que as dispostas em outras direções sofrem hiperpolarização ao deitar os estereocilios sobre os cinocilios. Estas membranas se encontram nas máculas das pequenas vesículas denominadas utrículo e saculo, estando a primeira disposta verticalmente e a segunda horizontalmente. 12. A perda de equilíbrio se refere a continuação do liquido em movimento, pois o liquido não para de se movimentar logo que a pessoa cessa o movimento, assim a sensação giratória permanece. Os três canais do vestíbulo monitoram a aceleração rotacional e são orientados em ângulos retos um com o outro. O lateral monitora rotações de rodopio, o liquido se movimenta no sentido oposto ao do movimento. O posterior monitora rotação da esquerda para direita, quando realiza se uma pirueta. E o anterior é sensível a rotação para frente e para trás, como ao dar uma cambalhota. Na extremidade de cada canal há uma câmara alongada denominada ampola que contém uma estrutura sensorial conhecida como crista, que nada mais é do que células ciliadas e uma massa gelatinosa denominada cúpula. Os cílios estão inseridos na cúpula. 13. Localização do receptor: local onde o receptor esta, assim o organismo corresponde onde ocorre o estimulo. Densidade do receptor: quantidade de receptor. Quanto maior o número, menor a área de percepção do receptor e maior discriminação. Inibição lateral: neurônio que recebeu o estimulo, ou mais próximo do estimulo há maior intensidade de despolarização o que gera inibição aos neurônios laterais, que também sofrem pequena despolarização. 14. Pelo número de receptores ativos e frequência dos potenciais de ação determinam a intensidade do potencial de ação (baixa, média ou alta até doer). Duração do estimulo é determinada pelo tempo que fica gerando potenciais de ação. 15. A discriminação depende da quantidade de receptores o que determinara a sensibilidade, e do campo receptivo que é inversamente proporcional a quantidade de receptores. Quanto mais receptores, mais especifico será. Na ponta dos dedos há muitos receptores, logo o campo receptivo é pequeno, já nas costas o campo receptivo é maior, logo há pouco receptor. O menor campo receptivo contem 1,52mm, o que justifica os pontos em braile possuir um espaçamento especifico possibilitando o tato epicritico interpretar cada ponto isoladamente. 16. Tato epicritico: Mecanoreceptor (neurônio de primeira ordem)detecta o estimulo (vibrações – causa despolarização do receptor) entra pelo corno dorsal da medula e sobe ate o tronco cerebral onde fara sinapse cruzada com um neurônio de segunda ordem que segue aferentemente até o tálamo onde fara outra sinapse com um neurônio de terceira ordem que subira até o córtex somatossensorialonde ocorrerá a decodificação do estimulo. Coluna-dorsal ou lemnisco medial. Tato protopatico: mecanoreceptor detecta estimulo e entra pelo corno dorsal da medula e faz sinapse com um neurônio de segunda ordem após cruza para o lado oposto para subir até o tálamo, onde fara sinapse com um neurônio de terceira ordem que ira subir até o córtex somato sensorial onde ocorrera a decodificação do estimulo.Antero-lateral ou espino talâmico. 17. A perda da via sensorial do sentido epicritico do lado esquerdo devido cruzamento apenasno tálamo e a via protopatica do lado oposto (direito), devido cruzamento ainda na medula. Isso apenas abaixo do nível médio do tórax, ou seja dos membros inferiores. TALITA Questão 8 TALITA Questão 6 TALITA Questão 7 Se a lesão ocorrer no lado esquerdo não haverá decodificação dos sentidos do lado direito, lembrando que haverá comprometimento devido o córtex que for lesionado. Se todo o córtex direito, então a percepção do lado direito fica comprometida. Obs: Há a plasticidade neuronal possibilitada por terapia ocupacional ou fisioterapiauma compensação da falha motora, e não dano no córtex. *18. Dor rápida cessa com a interrupção do estimulo, utiliza fibra A delta com axônios de pouca mielina, é preciso (local). Possui pico, aguda. Velocidade alta com receptor adaptado mais rapidamente. A dor lenta, crônica, geralmente se refere a dor visceral. A origem corpórea não é especifica (difusa). Fibra C de axônios amielinizados e imprecisos. 19. Hiperalgesia periférica: o estimulo não existe mais, mas ocorre aumento da sensibilidade do receptor, em virtude da ativação de nociceptores decorrentes de lesão tecidual. Dispara reações inflamatórias como a histamina e substancia P que aumenta a sensibilidade de nociceptores no tecido (principal), mesmo após estimulo inicial cessar. Ocorre liberação de substancias algogenicas pelos mastócitos. O extravasamento de liquido da histamina gera aumento de pressão nos mecanoceptores o que aumenta a sensibilidade. Hiperalgesia central: lesão nos nervos que levam informação ao SNC ou SNP ocasionando a alodinia, que se trata de estimulo não nocivo que causam dor. Exemplo: membro fantasma. MNDA é um canal lento de glutamato, abre após muitas despolarizações do AMPA ter ocorrido, assim o Mg 2+ se desprende o que permite a abertura do canal MNDA. Isso gera a hiperalgesia central, por ser muito mais responsivo ao glutamato. 20. a) MNDA: Controla a dor crônica, da hiperalgesiacentral. Seria bloquear a dor crônica. Possui Mg 2+ fechando o canal. b)AMPA: Se bloquear no inicio, para a dor na hora. Porem se bloquear após inúmeras despolarizações do AMPA, o MNDA ainda ira ocorrer, logo a dor não cessa imediatamente. c) Como cada área da pele possui uma relação embrionária com determinada víscera, ou seja há um dermatodo correspondente, e por isso os nervos ficam ou próximos ou são contínuos, uma dor visceral gera sensibilidade primaria na pele. Diante disso uma massagem no local da dor referida estimula mecanoreceptores ao ponto de se sobrepor ao estimulo de dor visceral inicial. d)Opioide é um neurotransmissor que inibe o segundo neurônio (da dor) da via. Agonistas opioides fazem a mesma ação que os agonistas opioides, inibindo a ação dos neurônios de segunda ordem. 21. Pois ao pensar que está tudo bem ou que o fármaco está funcionando, o sistema nervoso libera a serotonina que irá excitar um neurônio inibitório que por sua vez inibe a via da dor pela liberação de opioides. 22. Não, pois as áreas onde temos mais sensibilidade são muito mais representadas devido a presença de muitos receptores que utilizaram muitos neurônios para fazer sinapse do que em outros locais, onde o número de receptores é menor (homúnculo). 23. O comprometimento da visão ocorre, pois o interior do disco membranoso denominado rodopsina é formado por retinal que provem da vitamina A. O retinal ao receber luz muda de conformação para auxiliar na visão noturna. Assim a deficiência de vitamina A compromete a formação desta rodopsina e por consequência interfere na visão a noite. Lembrando que rodopsina contem nos bastonetes, o que justifica a formação de cegueira noturna, eles que são mais sensíveis à noite. 24. Óculos escuros protege ao dilatar a pupila devido penumbra aumentando a incidência de luz que irá entrar. Porem quando não há proteção contra raios UV a intensidade de luz que entra é grande e como os raios UV entram pode ocasionar uma queimadura na retina. 25. Com a aproximação ou afastamento de um objeto o cristalino deve corrigir sua espessura fazendo com que a imagem seja focada, os músculos ciliares vão realizar esta ação, fazendo com que os raios luminosos incidam diretamente no ponto focal (ponto máximo de convergência da luz) na fóvea (onde há maior acuidade visual, há cones e bastonetes deitados o que protege, de certa forma, os neurônios daquela região). Há um limite máximo de proximidade e de estar longe. A contração das fibras musculares do corpo ciliar abaúla o cristalino, o relaxamento não. 26. a) Formaimagem depois da fóvea, devido ao cristalino não convergir tanto. Pessoa não enxerga direito perto. b) Forma imagem antes da fóvea, devido ao cristalino divergir muito pouco. Pessoa não enxerga de direito longe. c) Perda da elasticidade do cristalino e musculo ciliar cansado, não há focalização automática. Dificuldade de enxergar perto e longe. Relacionada aos idosos. d) Parte do cristalino pode estar torto, bem como haver ondulações na córnea, isso gera uma imagem distorcida na fóvea. e) Não há drenagem do humor (liquido) o que leva a um aumento da pressão intraocular gerando uma hiperpolarização (por estimulo mecânico) levando a perda da visão. f) Causa refletimento e não ocorre a formação da luz, o que dificulta a visão na luz. Sendo a noite uma visão ótima. TALITA TALITA Questão 12 TALITA TALITA Questão 18 TALITA Questão 17 (1/2) TALITA Questão 10 TALITA Questão 16 TALITA Questão 11 27. Inflamação nos canais semicirculares o que pode gerar perda de células ou inativar células que detectam o equilíbrio. Isso interfere na não realização da despolarização das células ciliadas, o que leva a uma perda de equilíbrio. 28. A compressão e a descompressão do ar gera vibração da membrana timpânica que ira transmitir a vibração para os ossículos da audição até a janela oval que ira movimentar o vestíbulo e a cóclea com resultado de movimento da perilinfa que por consequência acabara sensibilizando o órgão de corti que ativara canais de K + mecanodependentes. Isso gera influxo de K + para o órgão de Corti, a partir da endolinfa. Amplitude alta faz membrana timpânica vibrar mais forte, ao ponto de romper. Musculo tensor do tímpano se contrai e estira ao membrana timpânica, já o musculo estapedio se contrai para manter os ossículos mais rígidos, evitando assim uma lesão timpânica. O alarme serve como uma forma de adaptação da via transmissão sonora para o tiro de artilharia de canhão, e não do receptor em si. 29. Através da estrutura da cóclea onde os sons graves(penetração maior e propagação menor) são percebidos pelo ápice que possui uma estrutura mais achatada e alargada. Já os sons maisagudos (penetração menor e propagação maior) são percebidos pela base que possui uma estrutura mais estreita e grossa. 30. Sensação na boca precisa estar dissolvida na agua para entrar no receptor (botões gustativos – células epiteliais diferenciadas) todos os botões gustativos percebem se não todos, mais de um sabor. Já no olfatório há uma substancia química com um receptor especifico, não precisa estar solúvel em agua, é mais sensível. Pessoas com xerostomia não possui agua para dissolver os alimentos não possibilitando a penetração até os botões gustativos, o que compromete a gustação. Quando as narinas trancadas não há discriminação de sabor das substâncias logo a gustação fica comprometida. Afinal há interação entra o sistema olfatório e gustativo. Pseudo prova: 1. Mecanismo do sistema olfatório Substancias químicas interagem com o ar e entram na cavidade nasal onde o muco ira dissolver as moléculas odorantes. Os quimiorreceptores localizados, próximo da lamina cribriforme do etimoide (bipolares) estando osdendritos voltados para a cavidade nasal, terminando em uma intumescência bulbosa contendo de 6 a 12 cilios submersos na mucosa onde se encontram as moléculas receptoras responsáveis pela transdução quimioneural (há células basais responsáveis pela regeneração dos quimiorreceptores. O odor é especifico pela memória e quando danificado compromete a gustação). Via olfatória: O estimulo olfativo atinge os quimiorreceptores (são neurônios de primeira ordem) que farão sinapse com neurônio de segunda ordem em direção ao bulbo olfatório que seguira direto para o córtex somatossensorial. Não passa pelo tálamo. A despolarização se dá por canais de Na + /Ca 2+ G dependentes. Já a hiperpolarização pelo K + . 2. Mecanismo do sistema gustativo O alimento interage com a saliva que possui enzimas digestivas, na língua. Não há quimoreceptores distribuídos uniformemente, mas sim botões gustativos ciliados que estão situados nas papilas gustativas (contem reentrância, para interagir com o receptor é necessário a saliva). Os cílios presentes nos botões gustativos recebem o estimulo ao interagir com a saliva com fragmentos de alimento. O que gera uma despolarização. Doce: receptor G dependente ira disponibilizar energia para inibir canais de K + que gera despolarização da membrana abrindo canais de Ca 2+ . Umami: o neurotransmissor glutamato se liga a canais de Na + abrindo-o que por consequência despolariza a célula permitindo a abertura dos canais de Ca 2+ . Amargo: DIRETO – substancia amarga se liga ao canal de K+ que gera uma despolarização da membrana abrindo canais de Ca 2+ . INDIRETO – receptor G dependente se liga a substancia amarga ocasionando uma serie de reações até a utilização do estoque interno de Ca 2+ . Salgado: o sal ingerido aumenta a concentração extracelular, esta diferença de concentração move os íons para dentro da célula o que despolariza a membrana abrindo canais de Ca 2+ . Azedo: os íons H + ingeridos provoca um aumento da concentração extracelular ocasionando a entrada destes pelos canais de sódio. E esta concentração extracelular bloqueia canais de K + despolarizando a célula permitindo a abertura de canais de Ca 2+ . Via gustativa: Fragmentos do alimento interage com a saliva entram nas reentrâncias da papila gustativa onde estará os cílios dos botões gustativos que irá gerar despolarização na célula especifica do alimento ingerido (uma ou mais). Ocorre sinapse entre a célula não neuronal com os neurônios vago, facial e glossofaríngeo que irão para o núcleo do trato solitário que irá para o tálamo e por fim chegando ao córtex somatossensorial. Mariah Jacques Mariah Jacques TALITA Questão 13 TALITA Questão 14 TALITA Questão 15 TALITA Questão 19 Mariah Jacques Mariah Jacques Há células basais responsáveis pela regeneração do botão gustativo. As concentrações do doce e amargo não precisam ser grandes para percepção, o que difere do salgado e azedo. Influencias sobre a gustação: temperatura, visão, mecanoceptores, nociceptores, olfato, fome, gênero, tabagismo, idade, estado da mucosa. 3. Mecanismo da audição – som A compressão e descompressão do ar (som) é capitado pelo pavilhão auditivo (orelha externa) e segue pelo meato acústico até a membrana timpânica que ao vibrar movimenta os ossículos da audição na orelha média que irá movimentar o liquido da cóclea (perilinfa) pela janela oval, que por sua vez vibra a membrana basilar deformando os estereocilios por não conseguir movimentar a membrana tectorial (superior aos cílios). Isso leva a um estiramento dos estereocilios que provoca abertura de canais de K + levando a despolarização das células de Corti (que contem estereocilios). Logo os mecanoceptores estão no órgão de Corti. O estiramento no sentido contrariohiperpolariza, não gera resposta. Endolinfa mais concentrada em K + , perilinfa em Na 2+ . Via: Sons agudos (maior amplitude) são detectados no ápice (achatado e largado), já os sons mais graves (baixa amplitude) são detectados na base (estreita e grossa). Reflexo de atenuação: reduz a capacidade de percepção do som, quando intensa, para evitar lesão timpânica e orelha media. O musculo tensor do tímpano ao contrair estira a membrana timpânica ao passo que o musculo estapedio ao contrair mantem os ossículos na posição. Ocorre ao mesmo tempo. Núcleos olivares processam informação que provem das duas orelhas. Mecanismo da audição – equilíbrio Movimento linear da cabeça: movimentando a cabeça ocorre vibração da endolinfa presente nos sáculos (vertical) e utrículos (horizontal) dos canais semicirculares da orelha interna. Esta vibração também se estende para macula que contem os mecanoreceptores (células ciliadas). Acima delas há uma membrana otolitica gelatinosa com otólitos na superfície superior que auxilia na movimentação da gelatina por inercia. Há várias células ciliadas para todos os lados, assim apenas a correspondente ao movimento inicial sofrerá despolarização por canais de K + (devido concentração alta na endolinfa). Movimento angular da cabeça: nos canais semicirculares há cúpulas gelatinosas circundando as células ciliadas. A endolinfa movimenta a cúpula para o lado oposto do giro da cabeça, sendo as células ciliadas do lado do giro despolarizadas, ao passo que as do lado oposto serão hiperpolarizadas. O aparelho vestibular faz conexão com o cerebelo antes de mandar informação para o córtex somatossensorial. 4. Mecanismo da visão A luz entra pela córnea (primeiro sistema de lente – fixa) e sofre refração até atingir o cristalino (segundo sistema de lente – flexível) que converge para o ponto focal (fóvea) que por possuir os fotorreceptores permite maior acuidade visual. Os fotorreceptores são: Cones –responsáveis pela visão de alta acuidade e colorida durante o dia. Apresenta três tipos de pigmentos (verde, vermelho e azul). Possui discos em formato de cones. Possui maior concentração na fóvea, e são menos numerosos que os bastonetes. Bastonetes – funcionam na presença de pouca luz, são responsáveis pela visão noturna onde os objetos são vistos em preto e branco. Possui a rodopsina que é composta de opsina e retinal (proveniente de vitamina A), seus discos estão dispostos em forma de bastão. Recebe informação luminosa (nos discos membranosos) através das células da retina, e não sobre seus discos membranosos ou terminal sináptico. A rodopsina dos bastonetes quando no escuro é inativa o que possibilita despolarização dos canais de Na + /Ca 2+ G dependentes proporcionando uma alta liberação de neurotransmissores para os neurônios bipolares. Já na presença de luz ocorre o descoramento da rodopsina (ativação) fazendo com que a opsina iniba os canais de Na + /Ca 2+ G dependentes (hiperpolarização), o que justifica os bastonetes não funcionarem na presença de luz. Miopia – forma imagem depois da fóvea, devido ao cristalino não convergir tanto. Pessoa não enxerga direito perto. Hipermetropia – forma imagem antes da fóvea, devido ao cristalino divergir muito pouco. Pessoa não enxerga de direito longe. Presbiopia – perda da elasticidade do cristalino e musculo ciliar cansado, não há focalização automática. Dificuldade de enxergar perto e longe. Relacionada aos idosos. Astigmatismo – parte do cristalino pode estar torto, bem como haver ondulações na córnea, isso gera uma imagem distorcida na fóvea. Glaucoma – não há drenagem do humor (liquido) o que leva a um aumento da pressão intraocular gerando uma hiperpolarização (por estimulo mecânico) levando a perda da visão. Corioide sem pigmentação – causa refletimento e não ocorre a formação da luz, o que dificulta a visãona luz. Sendo a noite uma visão ótima. Catarata – opacificação dos líquidos óticos. 5. Sensorial Definição: Propriocepção – sentido de posição e movimento do corpo e suas partes. Sentido de peso dos objetos. É mediada por proprioceptores sensoriais presentes nos músculos e articulações. Pode ser consciente ou não. Percepção entre dois pontos –leva em conta o tamanho do campo receptivo (área física que contem neurônios sensoriais). Campos receptivos maiores possuem menor quantidade de receptores, já campos receptivos menores possuem mais receptores. Tipos de receptores sensoriais, segundo morfologia Receptor simples: constituem em um neurônio com terminações nervosas livres. Receptor complexo: as terminações nervosas são envoltas por capsulas de tecido conectivo. Receptor especiais: possui célula anexa (não neuronal). Células não neuronais liberam neurotransmissores em neurônios sensoriais, iniciando um potencial de ação. Exemplo: boca e orelha interna. Tipos de receptores, segundo estimulo Quimiorreceptores – respondem a estímulos químicos que se ligam ao receptor. Mecanorreceptores – respondem a diversas formas de energia mecânica, incluindo pressão, vibração, gravidade, aceleração e som. Termorreceptores – respondem à temperatura. Fotorreceptores – respondem ao estimulo da luz. Via sensorial: coluna-dorsal ou lemnisco medial – velocidade maior. Se refere ao tato epicritico, propriocepção e vibração. Cruzamento ocorre no bulbo, realiza quatro sinapses. Estimulo interage com receptor que fara sinapse com neurônio de primeira ordem e subira até o bulbo (tronco encefálico) onde fara sinapse com neurônio de segunda ordem. Após ocorre cruzamento para posterior subida até o tálamo onde fara sinapse com um neurônio de terceira ordem que por sua vez sobe até o córtex somatossensorial onde fara sua ultima sinapse para interpretação do estimulo ocorrido. antero-lateral ou espino-talamico – velocidade menor. Se refere ao tato protopatico, dor e temperatura. Cruzamento ocorre na medula, realiza três sinapses e não realiza sinapse no bulbo. Estimulo interage com receptor que interage com um neurônio de primeira ordem, que por sua vez fara sinapse com um neurônio de segunda ordem após ocorrera o cruzamento na medula e posterior subida até o tálamo (passa pelo bulbo, mas não realiza sinapse) onde fara sinapse com um neurônio de terceira ordem, que subirá até o córtex somatossensorial onde fara sua ultima sinapse para interpretação do estimulo. Hiperalgesia: sensibilização dos nociceptores, pode ser: Periférica – ocorre nos terminais sensitivos pela ativação de nociceptores na pele ou tecidos moles em resposta à lesão tecidual, normalmente acompanhada de inflamação. Aumenta sensibilidade da dor, mesmo na ausência de estimulo. É lenta. Central –ocorre nos neurônios do corno da raiz dorsal pela lesão direta dos nervos do sistema nervosos central ou periférico. Provoca o fenômeno da alodinia (estimulo não nocivo que causa dor) exemplo: membro fantasma – sinapse da via, referente ao membro que não existe mais, ocorre numa via adjacente. Para cessar este fenômeno é preciso lesionar o córtex. Analgesia: bloqueio da dor por liberação de opioides (comandada pelo tronco cerebral) que irão se ligar a receptores opioides com a função de inibir neuronios de segunda ordem com a finalidade de bloquear a informação (o neurônio de segunda ordem comporta-se como um portão da dor mudando a frequência dos potenciais de ação). Bloqueia a dor para uma ação que dependa a vida. Fibras da dor: C e A delta. Nocicepção: conjunto de eventos neurais através do qual os estímulos nocivos são detectados. No encéfalo os estímulos associados à lesão real ou potencial são interpretados como dor. Tipos de dor: Cutânea rápida – possui local definido e é aguda (possui pico). Cessa com interrupção do estimulo. Usa fibras A delta (axônios de pouca mielina). Precisa. Cutânea lenta – é difusa e crônica. Geralmente se refere a dor visceral. Usa fibras C (amielinizadas). Imprecisa. Dor referida –como cada área da pele (dermatodo) possui uma relação embrionária com determinada víscera os nervos acabaram por ficam próximos ou são contínuos, assim uma dor visceral gera sensibilidade primaria na pele. Homunculo (homem pequeno “da língua grande”): neste caso se refere a distorção proporcional à densidade de receptores sensoriais e de tecido nervoso dedicado ao processamento das respectivas informações.
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