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Respostas estudo dirigido prova 2: 
1. 
Neurotransmissores 
neuromoduladores 
Classificação 
química 
Enzima de 
síntese 
Enzima de 
degradação 
Nome do 
receptor 
Mecanismo de 
sinalização 
Acetilcolina 
Amina 
Acetiltransferase 
 
Acetilcolesterase 
Muscarinico e 
nicotínico 
Muscarinico - fecha 
canal de Na
+
 o que 
causa 
hiperpolarização 
(Inibe célula) 
Nicotínico - abre 
canais de Na
+
 
Serotonina quase 
sempre excita Amina 
Descarboxilase 
de aminoácidos 
aromáticos 
MAO 
5-HT (1ª, 1b, 
1c, 1d, 2, 3, 4) 
Normalmente 
excitatório 
Dopamina 
Amino 
biogênica 
(Catecolamina) 
Tirosina 
descarboxilase 
Dopa 
dexcarboxilase 
MAO – B e COM 
T (catecol O 
metil transferase) 
D (1, 2, 3, 4, 5) 
Normalmente 
inibitório 
Noradrenalina 
Amina 
biogênica 
(Catecolamina) 
Dopamina β-
hidroxilase 
MAO – A e COM 
T (catecol O 
metil transferase) 
Receptor 
α(1 e 2) 
Receptor 
β(1 e 2) 
α inibe 
β excitatório 
Adrenalina (mais 
potente, fabricada 
no adrenal) 
Amina 
biogênica 
(Catecolamina) 
Dopamina β-
hidroxilase 
MAO – A e COM 
T (catecol O 
metil transferase) 
Receptor 
α(1 e 2) 
Receptor 
β(1 e 2) 
α inibe 
β excitatório 
GABA 
Aminoácido 
GAD (ácido 
glutâmico 
descarboxilase) 
GABA 
transaminase 
GABAa e 
GABAb 
Inibitório 
Glutamato 
Aminoácido 
GAD (ácido 
glutâmico 
descarboxilase) 
Transaminase 
AMPA 
MNDA ou 
cainato 
Excitatório 
2. 
Quimiorreceptores Respondem a ligantes químicos. 
Mecanoreceptores Força mecânica causa abertura de canais iônicos. 
Fotorreceptores Luz causa, indiretamente, abertura dos canais iônicos. 
Termorreceptores Respondem a mudança de temperatura. 
3. Receptores de adaptação rápida (Fásicos) – fornecem informações sobre a variação do estimulo. Adaptados para 
detectarem vibrações e estímulos em movimento. O estimulo está presente, mas o receptor acusa como se não estivesse. 
Sensíveis a estímulos que requer respostas. 
Receptores de adaptação lenta (Tônicos) – informações sobre intensidade e duração. O receptor informa o cérebro 
continuamente sobre a presença do estimulo, inicia rapidamente, depois diminuem emantem disparos enquanto houver 
estimulo. Nunca para de responder. 
4. Está em diminuição de tamanho. Fibras grossas são usadas quando mantem utilização, diminuir gasto de energia. 
Tipo de 
fibra 
Morfologia Função Tipo de 
fibra 
Morfologia Função 
Aδ Fibra mielinizada, 
tamanho grande. 
Propriocepção 
(articulação – 
terminação nervosa 
livre). 
Ia 
 
Fibras das 
terminações 
anuloespirais 
dos fusos 
musculares. 
Propriocepção. 
Contrai logo. 
Aβ Fibra mielinizada, 
tamanho grande. 
Pressão epicritica (rápida 
adaptação da ponta do 
receptor) e protopatica 
(lenta). 
Ib Fibras dos 
órgãos 
tendinosos de 
Golgi. 
Propriocepção 
(tendão). 
II Fibras de 
receptores táteis 
Propriocepção. Mantem 
tônus muscular. 
C 
Aδ 
Constitui mais 
da metade das 
Dor, 
temperatura, 
TALITA
Questão 2
TALITA
Questão 4
TALITA
Questão 3
TALITA
Questão 1
cutâneos mais 
discretos e das 
terminações 
secundária dos 
fusos musculares. 
(ligeira) fibras 
sensoriais. São 
fibras nervosas 
finais e 
amielinicas, que 
conduzem 
impulsos de 
baixa 
velocidade. 
tato grosseiro. 
Lenta. 
 
5. a) 6. d) 7. c) 8. a) se aumentar mais chega a dor.10. b) 
9. COMPLETAR DO CADERNO 
Bastonetes – responsáveis pela visão noturna monocromática. Seus discos estão dispostos em forma de bastão, possui 
um pigmento denominado rodopsina que é sensível a luz. 
Cones – responsáveis pela alta acuidade da visão e pela visão colorida durante o dia, quando níveis de luminosidade são 
mais altos. Possui maior concentração na fóvea, discos dispostos em cone e três pigmentos relacionados com a 
rodopsina. 
11. Consegue detectar os movimentos da cabeça devido os otólitos (cristais de carbonato de cálcio) presentes sobre a 
membrana otolítica gelatinosa pela força da gravidade, inferior a gelatina há células ciliadas dispostas em forma de 
escada, sendo a maior denominada estereocilios. Estas células se localizam em cada lado e ou posição, afinal ao deitar os 
cinocilios (células menores) para o estereocilios ocorre despolarização celular que indicara a posição da cabeça, uma vez 
que as dispostas em outras direções sofrem hiperpolarização ao deitar os estereocilios sobre os cinocilios. Estas 
membranas se encontram nas máculas das pequenas vesículas denominadas utrículo e saculo, estando a primeira 
disposta verticalmente e a segunda horizontalmente. 
12. A perda de equilíbrio se refere a continuação do liquido em movimento, pois o liquido não para de se movimentar 
logo que a pessoa cessa o movimento, assim a sensação giratória permanece. 
Os três canais do vestíbulo monitoram a aceleração rotacional e são orientados em ângulos retos um com o outro. O 
lateral monitora rotações de rodopio, o liquido se movimenta no sentido oposto ao do movimento. O posterior monitora 
rotação da esquerda para direita, quando realiza se uma pirueta. E o anterior é sensível a rotação para frente e para trás, 
como ao dar uma cambalhota. Na extremidade de cada canal há uma câmara alongada denominada ampola que contém 
uma estrutura sensorial conhecida como crista, que nada mais é do que células ciliadas e uma massa gelatinosa 
denominada cúpula. Os cílios estão inseridos na cúpula. 
13. Localização do receptor: local onde o receptor esta, assim o organismo corresponde onde ocorre o estimulo. 
Densidade do receptor: quantidade de receptor. Quanto maior o número, menor a área de percepção do receptor e maior 
discriminação. 
Inibição lateral: neurônio que recebeu o estimulo, ou mais próximo do estimulo há maior intensidade de despolarização 
o que gera inibição aos neurônios laterais, que também sofrem pequena despolarização. 
14. Pelo número de receptores ativos e frequência dos potenciais de ação determinam a intensidade do potencial de ação 
(baixa, média ou alta até doer). Duração do estimulo é determinada pelo tempo que fica gerando potenciais de ação. 
15. A discriminação depende da quantidade de receptores o que determinara a sensibilidade, e do campo receptivo que é 
inversamente proporcional a quantidade de receptores. Quanto mais receptores, mais especifico será. Na ponta dos dedos 
há muitos receptores, logo o campo receptivo é pequeno, já nas costas o campo receptivo é maior, logo há pouco 
receptor. O menor campo receptivo contem 1,52mm, o que justifica os pontos em braile possuir um espaçamento 
especifico possibilitando o tato epicritico interpretar cada ponto isoladamente. 
16. Tato epicritico: Mecanoreceptor (neurônio de primeira ordem)detecta o estimulo (vibrações – causa despolarização 
do receptor) entra pelo corno dorsal da medula e sobe ate o tronco cerebral onde fara sinapse cruzada com um neurônio 
de segunda ordem que segue aferentemente até o tálamo onde fara outra sinapse com um neurônio de terceira ordem que 
subira até o córtex somatossensorialonde ocorrerá a decodificação do estimulo. Coluna-dorsal ou lemnisco medial. 
Tato protopatico: mecanoreceptor detecta estimulo e entra pelo corno dorsal da medula e faz sinapse com um neurônio 
de segunda ordem após cruza para o lado oposto para subir até o tálamo, onde fara sinapse com um neurônio de terceira 
ordem que ira subir até o córtex somato sensorial onde ocorrera a decodificação do estimulo.Antero-lateral ou espino 
talâmico. 
17. A perda da via sensorial do sentido epicritico do lado esquerdo devido cruzamento apenasno tálamo e a via 
protopatica do lado oposto (direito), devido cruzamento ainda na medula. Isso apenas abaixo do nível médio do tórax, ou 
seja dos membros inferiores. 
TALITA
Questão 8
TALITA
Questão 6
TALITA
Questão 7
Se a lesão ocorrer no lado esquerdo não haverá decodificação dos sentidos do lado direito, lembrando que haverá 
comprometimento devido o córtex que for lesionado. Se todo o córtex direito, então a percepção do lado direito fica 
comprometida. 
Obs: Há a plasticidade neuronal possibilitada por terapia ocupacional ou fisioterapiauma compensação da falha motora, 
e não dano no córtex. 
*18. Dor rápida cessa com a interrupção do estimulo, utiliza fibra A delta com axônios de pouca mielina, é preciso 
(local). Possui pico, aguda. Velocidade alta com receptor adaptado mais rapidamente. 
A dor lenta, crônica, geralmente se refere a dor visceral. A origem corpórea não é especifica (difusa). Fibra C de axônios 
amielinizados e imprecisos. 
19. Hiperalgesia periférica: o estimulo não existe mais, mas ocorre aumento da sensibilidade do receptor, em virtude da 
ativação de nociceptores decorrentes de lesão tecidual. Dispara reações inflamatórias como a histamina e substancia P 
que aumenta a sensibilidade de nociceptores no tecido (principal), mesmo após estimulo inicial cessar. Ocorre liberação 
de substancias algogenicas pelos mastócitos. O extravasamento de liquido da histamina gera aumento de pressão nos 
mecanoceptores o que aumenta a sensibilidade. 
Hiperalgesia central: lesão nos nervos que levam informação ao SNC ou SNP ocasionando a alodinia, que se trata de 
estimulo não nocivo que causam dor. Exemplo: membro fantasma. MNDA é um canal lento de glutamato, abre após 
muitas despolarizações do AMPA ter ocorrido, assim o Mg
2+
 se desprende o que permite a abertura do canal MNDA. 
Isso gera a hiperalgesia central, por ser muito mais responsivo ao glutamato. 
20. a) MNDA: Controla a dor crônica, da hiperalgesiacentral. Seria bloquear a dor crônica. Possui Mg
2+
 fechando o 
canal. 
b)AMPA: Se bloquear no inicio, para a dor na hora. Porem se bloquear após inúmeras despolarizações do AMPA, o 
MNDA ainda ira ocorrer, logo a dor não cessa imediatamente. 
c) Como cada área da pele possui uma relação embrionária com determinada víscera, ou seja há um dermatodo 
correspondente, e por isso os nervos ficam ou próximos ou são contínuos, uma dor visceral gera sensibilidade primaria 
na pele. Diante disso uma massagem no local da dor referida estimula mecanoreceptores ao ponto de se sobrepor ao 
estimulo de dor visceral inicial. 
d)Opioide é um neurotransmissor que inibe o segundo neurônio (da dor) da via. Agonistas opioides fazem a mesma ação 
que os agonistas opioides, inibindo a ação dos neurônios de segunda ordem. 
21. Pois ao pensar que está tudo bem ou que o fármaco está funcionando, o sistema nervoso libera a serotonina que irá 
excitar um neurônio inibitório que por sua vez inibe a via da dor pela liberação de opioides. 
22. Não, pois as áreas onde temos mais sensibilidade são muito mais representadas devido a presença de muitos 
receptores que utilizaram muitos neurônios para fazer sinapse do que em outros locais, onde o número de receptores é 
menor (homúnculo). 
23. O comprometimento da visão ocorre, pois o interior do disco membranoso denominado rodopsina é formado por 
retinal que provem da vitamina A. O retinal ao receber luz muda de conformação para auxiliar na visão noturna. Assim a 
deficiência de vitamina A compromete a formação desta rodopsina e por consequência interfere na visão a noite. 
Lembrando que rodopsina contem nos bastonetes, o que justifica a formação de cegueira noturna, eles que são mais 
sensíveis à noite. 
24. Óculos escuros protege ao dilatar a pupila devido penumbra aumentando a incidência de luz que irá entrar. Porem 
quando não há proteção contra raios UV a intensidade de luz que entra é grande e como os raios UV entram pode 
ocasionar uma queimadura na retina. 
25. Com a aproximação ou afastamento de um objeto o cristalino deve corrigir sua espessura fazendo com que a imagem 
seja focada, os músculos ciliares vão realizar esta ação, fazendo com que os raios luminosos incidam diretamente no 
ponto focal (ponto máximo de convergência da luz) na fóvea (onde há maior acuidade visual, há cones e bastonetes 
deitados o que protege, de certa forma, os neurônios daquela região). Há um limite máximo de proximidade e de estar 
longe. A contração das fibras musculares do corpo ciliar abaúla o cristalino, o relaxamento não. 
26. a) Formaimagem depois da fóvea, devido ao cristalino não convergir tanto. Pessoa não enxerga direito perto. 
b) Forma imagem antes da fóvea, devido ao cristalino divergir muito pouco. Pessoa não enxerga de direito longe. 
c) Perda da elasticidade do cristalino e musculo ciliar cansado, não há focalização automática. Dificuldade de enxergar 
perto e longe. Relacionada aos idosos. 
d) Parte do cristalino pode estar torto, bem como haver ondulações na córnea, isso gera uma imagem distorcida na fóvea. 
e) Não há drenagem do humor (liquido) o que leva a um aumento da pressão intraocular gerando uma hiperpolarização 
(por estimulo mecânico) levando a perda da visão. 
f) Causa refletimento e não ocorre a formação da luz, o que dificulta a visão na luz. Sendo a noite uma visão ótima. 
TALITA
TALITA
Questão 12
TALITA
TALITA
Questão 18
TALITA
Questão 17 (1/2)
TALITA
Questão 10
TALITA
Questão 16
TALITA
Questão 11
27. Inflamação nos canais semicirculares o que pode gerar perda de células ou inativar células que detectam o equilíbrio. 
Isso interfere na não realização da despolarização das células ciliadas, o que leva a uma perda de equilíbrio. 
28. A compressão e a descompressão do ar gera vibração da membrana timpânica que ira transmitir a vibração para os 
ossículos da audição até a janela oval que ira movimentar o vestíbulo e a cóclea com resultado de movimento da 
perilinfa que por consequência acabara sensibilizando o órgão de corti que ativara canais de K
+
mecanodependentes. Isso 
gera influxo de K
+
para o órgão de Corti, a partir da endolinfa. 
Amplitude alta faz membrana timpânica vibrar mais forte, ao ponto de romper. Musculo tensor do tímpano se contrai e 
estira ao membrana timpânica, já o musculo estapedio se contrai para manter os ossículos mais rígidos, evitando assim 
uma lesão timpânica. O alarme serve como uma forma de adaptação da via transmissão sonora para o tiro de artilharia 
de canhão, e não do receptor em si. 
29. Através da estrutura da cóclea onde os sons graves(penetração maior e propagação menor) são percebidos pelo ápice 
que possui uma estrutura mais achatada e alargada. Já os sons maisagudos (penetração menor e propagação maior) são 
percebidos pela base que possui uma estrutura mais estreita e grossa. 
30. Sensação na boca precisa estar dissolvida na agua para entrar no receptor (botões gustativos – células epiteliais 
diferenciadas) todos os botões gustativos percebem se não todos, mais de um sabor. Já no olfatório há uma substancia 
química com um receptor especifico, não precisa estar solúvel em agua, é mais sensível. 
Pessoas com xerostomia não possui agua para dissolver os alimentos não possibilitando a penetração até os botões 
gustativos, o que compromete a gustação. 
Quando as narinas trancadas não há discriminação de sabor das substâncias logo a gustação fica comprometida. Afinal 
há interação entra o sistema olfatório e gustativo. 
Pseudo prova: 
1. Mecanismo do sistema olfatório 
Substancias químicas interagem com o ar e entram na cavidade nasal onde o muco ira dissolver as moléculas odorantes. 
Os quimiorreceptores localizados, próximo da lamina cribriforme do etimoide (bipolares) estando osdendritos voltados 
para a cavidade nasal, terminando em uma intumescência bulbosa contendo de 6 a 12 cilios submersos na mucosa onde 
se encontram as moléculas receptoras responsáveis pela transdução quimioneural (há células basais responsáveis pela 
regeneração dos quimiorreceptores. O odor é especifico pela memória e quando danificado compromete a gustação). 
Via olfatória: 
O estimulo olfativo atinge os quimiorreceptores (são neurônios de primeira ordem) que farão sinapse com neurônio de 
segunda ordem em direção ao bulbo olfatório que seguira direto para o córtex somatossensorial. Não passa pelo tálamo. 
A despolarização se dá por canais de Na
+
/Ca
2+
 G dependentes. Já a hiperpolarização pelo K
+
. 
2. Mecanismo do sistema gustativo 
O alimento interage com a saliva que possui enzimas digestivas, na língua. Não há quimoreceptores distribuídos 
uniformemente, mas sim botões gustativos ciliados que estão situados nas papilas gustativas (contem reentrância, para 
interagir com o receptor é necessário a saliva). Os cílios presentes nos botões gustativos recebem o estimulo ao interagir 
com a saliva com fragmentos de alimento. O que gera uma despolarização. 
Doce: receptor G dependente ira disponibilizar energia para inibir canais de K
+
 que gera despolarização da membrana 
abrindo canais de Ca
2+
. 
Umami: o neurotransmissor glutamato se liga a canais de Na
+
 abrindo-o que por consequência despolariza a célula 
permitindo a abertura dos canais de Ca
2+
. 
Amargo: DIRETO – substancia amarga se liga ao canal de K+ que gera uma despolarização da membrana abrindo canais 
de Ca
2+
. 
INDIRETO – receptor G dependente se liga a substancia amarga ocasionando uma serie de reações até a utilização do 
estoque interno de Ca
2+
. 
Salgado: o sal ingerido aumenta a concentração extracelular, esta diferença de concentração move os íons para dentro da 
célula o que despolariza a membrana abrindo canais de Ca
2+
. 
Azedo: os íons H
+
 ingeridos provoca um aumento da concentração extracelular ocasionando a entrada destes pelos 
canais de sódio. E esta concentração extracelular bloqueia canais de K
+
despolarizando a célula permitindo a abertura de 
canais de Ca
2+
. 
Via gustativa: 
Fragmentos do alimento interage com a saliva entram nas reentrâncias da papila gustativa onde estará os cílios dos 
botões gustativos que irá gerar despolarização na célula especifica do alimento ingerido (uma ou mais). Ocorre sinapse 
entre a célula não neuronal com os neurônios vago, facial e glossofaríngeo que irão para o núcleo do trato solitário que 
irá para o tálamo e por fim chegando ao córtex somatossensorial. 
Mariah Jacques
Mariah Jacques
TALITA
Questão 13
TALITA
Questão 14
TALITA
Questão 15
TALITA
Questão 19
Mariah Jacques
Mariah Jacques
Há células basais responsáveis pela regeneração do botão gustativo. As concentrações do doce e amargo não precisam 
ser grandes para percepção, o que difere do salgado e azedo. 
Influencias sobre a gustação: temperatura, visão, mecanoceptores, nociceptores, olfato, fome, gênero, tabagismo, idade, 
estado da mucosa. 
3. Mecanismo da audição – som 
A compressão e descompressão do ar (som) é capitado pelo pavilhão auditivo (orelha externa) e segue pelo meato 
acústico até a membrana timpânica que ao vibrar movimenta os ossículos da audição na orelha média que irá 
movimentar o liquido da cóclea (perilinfa) pela janela oval, que por sua vez vibra a membrana basilar deformando os 
estereocilios por não conseguir movimentar a membrana tectorial (superior aos cílios). Isso leva a um estiramento dos 
estereocilios que provoca abertura de canais de K
+
 levando a despolarização das células de Corti (que contem 
estereocilios). Logo os mecanoceptores estão no órgão de Corti. 
O estiramento no sentido contrariohiperpolariza, não gera resposta. 
Endolinfa mais concentrada em K
+
, perilinfa em Na
2+
. 
Via: 
Sons agudos (maior amplitude) são detectados no ápice (achatado e largado), já os sons mais graves (baixa amplitude) 
são detectados na base (estreita e grossa). 
Reflexo de atenuação: reduz a capacidade de percepção do som, quando intensa, para evitar lesão timpânica e orelha 
media. O musculo tensor do tímpano ao contrair estira a membrana timpânica ao passo que o musculo estapedio ao 
contrair mantem os ossículos na posição. Ocorre ao mesmo tempo. 
Núcleos olivares processam informação que provem das duas orelhas. 
Mecanismo da audição – equilíbrio 
Movimento linear da cabeça: movimentando a cabeça ocorre vibração da endolinfa presente nos sáculos (vertical) e 
utrículos (horizontal) dos canais semicirculares da orelha interna. Esta vibração também se estende para macula que 
contem os mecanoreceptores (células ciliadas). Acima delas há uma membrana otolitica gelatinosa com otólitos na 
superfície superior que auxilia na movimentação da gelatina por inercia. Há várias células ciliadas para todos os lados, 
assim apenas a correspondente ao movimento inicial sofrerá despolarização por canais de K
+ 
(devido concentração alta 
na endolinfa). 
Movimento angular da cabeça: nos canais semicirculares há cúpulas gelatinosas circundando as células ciliadas. A 
endolinfa movimenta a cúpula para o lado oposto do giro da cabeça, sendo as células ciliadas do lado do giro 
despolarizadas, ao passo que as do lado oposto serão hiperpolarizadas. 
O aparelho vestibular faz conexão com o cerebelo antes de mandar informação para o córtex somatossensorial. 
4. Mecanismo da visão 
A luz entra pela córnea (primeiro sistema de lente – fixa) e sofre refração até atingir o cristalino (segundo sistema de 
lente – flexível) que converge para o ponto focal (fóvea) que por possuir os fotorreceptores permite maior acuidade 
visual. Os fotorreceptores são: 
Cones –responsáveis pela visão de alta acuidade e colorida durante o dia. Apresenta três tipos de pigmentos (verde, 
vermelho e azul). Possui discos em formato de cones. Possui maior concentração na fóvea, e são menos numerosos que 
os bastonetes. 
Bastonetes – funcionam na presença de pouca luz, são responsáveis pela visão noturna onde os objetos são vistos em 
preto e branco. Possui a rodopsina que é composta de opsina e retinal (proveniente de vitamina A), seus discos estão 
dispostos em forma de bastão. 
Recebe informação luminosa (nos discos membranosos) através das células da retina, e não sobre seus discos 
membranosos ou terminal sináptico. 
A rodopsina dos bastonetes quando no escuro é inativa o que possibilita despolarização dos canais de Na
+
/Ca
2+
 G 
dependentes proporcionando uma alta liberação de neurotransmissores para os neurônios bipolares. 
Já na presença de luz ocorre o descoramento da rodopsina (ativação) fazendo com que a opsina iniba os canais de 
Na
+
/Ca
2+
 G dependentes (hiperpolarização), o que justifica os bastonetes não funcionarem na presença de luz. 
Miopia – forma imagem depois da fóvea, devido ao cristalino não convergir tanto. Pessoa não enxerga direito perto. 
Hipermetropia – forma imagem antes da fóvea, devido ao cristalino divergir muito pouco. Pessoa não enxerga de direito 
longe. 
Presbiopia – perda da elasticidade do cristalino e musculo ciliar cansado, não há focalização automática. Dificuldade de 
enxergar perto e longe. Relacionada aos idosos. 
Astigmatismo – parte do cristalino pode estar torto, bem como haver ondulações na córnea, isso gera uma imagem 
distorcida na fóvea. 
Glaucoma – não há drenagem do humor (liquido) o que leva a um aumento da pressão intraocular gerando uma 
hiperpolarização (por estimulo mecânico) levando a perda da visão. 
Corioide sem pigmentação – causa refletimento e não ocorre a formação da luz, o que dificulta a visãona luz. Sendo a 
noite uma visão ótima. 
Catarata – opacificação dos líquidos óticos. 
5. Sensorial 
Definição: Propriocepção – sentido de posição e movimento do corpo e suas partes. Sentido de peso dos objetos. É 
mediada por proprioceptores sensoriais presentes nos músculos e articulações. Pode ser consciente ou não. 
Percepção entre dois pontos –leva em conta o tamanho do campo receptivo (área física que contem neurônios 
sensoriais). Campos receptivos maiores possuem menor quantidade de receptores, já campos receptivos menores 
possuem mais receptores. 
Tipos de receptores sensoriais, segundo morfologia 
Receptor simples: constituem em um neurônio com terminações nervosas livres. 
Receptor complexo: as terminações nervosas são envoltas por capsulas de tecido conectivo. 
Receptor especiais: possui célula anexa (não neuronal). Células não neuronais liberam neurotransmissores em neurônios 
sensoriais, iniciando um potencial de ação. Exemplo: boca e orelha interna. 
Tipos de receptores, segundo estimulo 
Quimiorreceptores – respondem a estímulos químicos que se ligam ao receptor. 
Mecanorreceptores – respondem a diversas formas de energia mecânica, incluindo pressão, vibração, gravidade, 
aceleração e som. 
Termorreceptores – respondem à temperatura. 
Fotorreceptores – respondem ao estimulo da luz. 
Via sensorial: coluna-dorsal ou lemnisco medial – velocidade maior. Se refere ao tato epicritico, propriocepção e 
vibração. Cruzamento ocorre no bulbo, realiza quatro sinapses. 
Estimulo interage com receptor que fara sinapse com neurônio de primeira ordem e subira até o bulbo (tronco 
encefálico) onde fara sinapse com neurônio de segunda ordem. Após ocorre cruzamento para posterior subida até o 
tálamo onde fara sinapse com um neurônio de terceira ordem que por sua vez sobe até o córtex somatossensorial onde 
fara sua ultima sinapse para interpretação do estimulo ocorrido. 
antero-lateral ou espino-talamico – velocidade menor. Se refere ao tato protopatico, dor e temperatura. Cruzamento 
ocorre na medula, realiza três sinapses e não realiza sinapse no bulbo. 
Estimulo interage com receptor que interage com um neurônio de primeira ordem, que por sua vez fara sinapse com um 
neurônio de segunda ordem após ocorrera o cruzamento na medula e posterior subida até o tálamo (passa pelo bulbo, 
mas não realiza sinapse) onde fara sinapse com um neurônio de terceira ordem, que subirá até o córtex somatossensorial 
onde fara sua ultima sinapse para interpretação do estimulo. 
Hiperalgesia: sensibilização dos nociceptores, pode ser: 
Periférica – ocorre nos terminais sensitivos pela ativação de nociceptores na pele ou tecidos moles em resposta à lesão 
tecidual, normalmente acompanhada de inflamação. Aumenta sensibilidade da dor, mesmo na ausência de estimulo. É 
lenta. 
Central –ocorre nos neurônios do corno da raiz dorsal pela lesão direta dos nervos do sistema nervosos central ou 
periférico. Provoca o fenômeno da alodinia (estimulo não nocivo que causa dor) exemplo: membro fantasma – sinapse 
da via, referente ao membro que não existe mais, ocorre numa via adjacente. Para cessar este fenômeno é preciso 
lesionar o córtex. 
Analgesia: bloqueio da dor por liberação de opioides (comandada pelo tronco cerebral) que irão se ligar a receptores 
opioides com a função de inibir neuronios de segunda ordem com a finalidade de bloquear a informação (o neurônio de 
segunda ordem comporta-se como um portão da dor mudando a frequência dos potenciais de ação). Bloqueia a dor para 
uma ação que dependa a vida. 
Fibras da dor: C e A delta. 
Nocicepção: conjunto de eventos neurais através do qual os estímulos nocivos são detectados. No encéfalo os estímulos 
associados à lesão real ou potencial são interpretados como dor. 
Tipos de dor: Cutânea rápida – possui local definido e é aguda (possui pico). Cessa com interrupção do estimulo. Usa 
fibras A delta (axônios de pouca mielina). Precisa. 
Cutânea lenta – é difusa e crônica. Geralmente se refere a dor visceral. Usa fibras C (amielinizadas). Imprecisa. 
Dor referida –como cada área da pele (dermatodo) possui uma relação embrionária com determinada víscera os nervos 
acabaram por ficam próximos ou são contínuos, assim uma dor visceral gera sensibilidade primaria na pele. 
Homunculo (homem pequeno “da língua grande”): neste caso se refere a distorção proporcional à densidade de 
receptores sensoriais e de tecido nervoso dedicado ao processamento das respectivas informações.

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