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Flexão - Reação nos apoios

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Prévia do material em texto

Resistência dos 
Materiais II
Material Teórico
Flexão em Barras – Reação nos Apoios
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Lincoln Ribeiro Nascimento
Revisão Técnica:
Prof. Me. Victor Barbosa Felix
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
• Flexão em Barras;
• Tipos de Apoios em Estruturas.
 · Apresentar o conceito de flexão e momento fletor, incluindo as situ-
ações onde ocorrem esforços de flexão e as reações nos apoios de 
uma barra submetida a esforços de flexão.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Flexão em Barras – Reação nos Apoios
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Flexão em Barras – Reação nos Apoios
Flexão em Barras
Existem diversas aplicações de Engenharia onde aparecem componentes sub-
metidos a esforços de flexão. As vigas de uma estrutura metálica de uma edificação 
(Figura 1), por exemplo, estão submetidas a esforços de flexão.
Figura 1 – Exemplo de vigas em uma estrutura metálica que estão sujeitas a esforços de flexão
Fonte: iStock/Getty Images
A viga móvel de uma ponte rolante, utilizada para a movimentação de cargas 
é também um exemplo de um corpo que está submetido a esforços de flexão, 
conforme pode ser visualizado na Figura 2:
Figura 2 – Exemplo de uma ponte rolante
Fonte: iStock/Getty Images
A seguir, o esforço de flexão será estudado com mais profundidade, assim como 
os tipos de apoios atuantes em estruturas de Engenharia.
8
9
Esforços de Flexão
Qual é a principal característica do esforço de fl exão?
Ex
pl
or
A principal característica do esforço de flexão é que esse tipo de esforço tende a 
“fletir” ou flexionar um corpo ou estrutura. Apesar da força, ou esforço que causa 
a flexão, na maioria das vezes, não atuar na direção perpendicular à área resistente 
do corpo, como essa força está a uma distância x do ponto de apoio da barra, o 
efeito da ação dessa força na área resistente corresponde a esforços combinados 
de tração e compressão que agem sobre essa área. Tais esforços são perpendicu-
lares à área resistente da barra e, dessa forma, causam tensões normais atuantes 
nessa barra.
Assim, a tensão atuante nesse corpo, resultado desses esforços combinados de 
tração e compressão, aplicados sobre a área resistente da barra, causando a sua 
flexão, corresponderá também a uma tensão normal (σ).
Na Figura 3 é possível visualizar uma barra submetida a esforços de flexão, onde 
uma força F é aplicada a uma distância x do ponto de apoio A da barra, causando 
tração e compressão na área A da barra, flexionando-a.
Figura 3 – Corpo submetido à ação de uma força provocando a fl exão desse corpo
Momento Fletor
A grandeza física conhecida como Momento fletor (Mf) é obtida por meio do 
produto – multiplicação – entre a Força (F) aplicada em um corpo e a distância 
(x) dessa força em relação ao apoio da estrutura, conforme ilustrado na Figura 3. 
Para determinar o valor da intensidade do Mf, deve-se utilizar a seguinte equação:
Mf = F × x
9
UNIDADE Flexão em Barras – Reação nos Apoios
Onde:
• F → força atuante no corpo.
• x → distância entre os pontos de aplicação da força e de apoio da estrutura.
• Mf → momento fletor.
Quanto às Unidades de Medida (SI):
[F] = N.
[x] = m.
[Mf] = N ∙ m.
Dessa forma, é possível concluir que, quanto maior a intensidade da força 
aplicada no corpo submetido à flexão, maior será a intensidade do momento fletor. 
Da mesma forma, quanto maior a distância entre o ponto de aplicação da força e 
o ponto de apoio da estrutura, maior será a intensidade do momento fletor.
Em uma barra submetida à flexão, é possível aumentar o efeito da força aplicada na barra 
sem se ampliar a intensidade dessa força?Ex
pl
or
Assim, é possível aumentar o efeito da força aplicada em um corpo submetido 
à flexão, simplesmente aumentando a distância entre os pontos de aplicação da 
força e de apoio da estrutura, pois, dessa forma, conseguirá obter o aumento da 
intensidade do momento fletor causado por essa força.
Por que, para uma viga muito comprida, são colocados diversos pilares de sustentação?
Ex
pl
or
É por esse motivo, por exemplo, que quando uma viga de uma estrutura é muito 
comprida, são colocados diversos pilares para sustentar essa viga. Quanto mais 
pilares forem colocados, menor será a distância entre os apoios e, dessa forma, 
menor será também o esforço de flexão em cada trecho da viga entre os apoios. 
Na Figura 4 é possível visualizar um exemplo de ponte com diversos pilares de 
sustentação das vigas:
Figura 4 – Exemplo de ponte com diversos pilares de sustentação das vigas
Fonte: iStock/Getty Images
10
11
Tipos de Apoios em Estruturas
As estruturas de Engenharia, em diversas ocasiões, precisam estar apoiadas em 
outras estruturas, de forma a se manterem em equilíbrio estático. As estruturas que 
servem de apoio para outras estruturas são chamadas, simplesmente, de apoios.
Uma vez que, por exemplo, uma viga está suportada em dois apoios, a carga 
ali atuante será transferida para tais apoios. Assim, esses apoios devem estar 
preparados para resistir a tais cargas, ou seja, devem “reagir” às cargas aplicadas. 
Isso vem ao encontro com o que afirma a Terceira Lei de Newton da Mecânica: 
“Para toda força aplicada em um corpo existe uma reação de igual intensidade e 
com sentido contrário”.
Assim, as forças atuantes nos apoios de uma estrutura são, na verdade, reações 
às cargas – forças – atuantes na estrutura que está suportada nesses apoios.
Essas características dos apoios servem 
como bases para afirmar que existem três tipos 
de apoio que podem ser utilizados em estrutu-
ras de Engenharia:
• Apoio móvel: é capaz de reagir a esfor-
ços em apenas uma única direção, ou seja, 
apresenta somente uma reação, na dire-
ção horizontal ou vertical. Como exemplo 
de apoio móvel é possível citar uma viga 
que está simplesmente suportada sobre 
um pilar, sem qualquer tipo de fixação, 
conforme pode ser visualizado na Figura 
5. Neste caso, o pilar de tijolos poderáre-
agir a esforços apenas na direção vertical;
Figura 5 – Exemplo de apoio móvel: 
viga “apenas” apoiada em um pilar
Fonte: iStock/Getty Images
• Apoio fixo: é capaz de reagir a esforços em até duas direções de forma si-
multânea, ou seja, apresenta duas reações, uma na direção horizontal e outra 
no sentido vertical, ambas concomitantes. Como exemplo de apoios fixos é 
possível citar barras que estão “articuladas”, fixadas entre si através de pinos, 
conforme pode ser visualizado na Figura 6. Neste caso, os pinos, de forma 
isolada, impedem o movimento das barras em duas direções (vertical e hori-
zontal); porém, tais pinos não evitam, por exemplo, a rotação de uma barra 
em relação à outra;
• Apoio engastado: assim como o apoio fixo, o engastado é capaz de reagir 
a esforços em até duas direções, horizontal e vertical, de forma simultânea. 
Além disso, esse tipo de apoio também resiste a esforços que possam causar 
rotação na estrutura, ou seja, momentos. Assim, tal apoio apresenta, na ver-
dade, três reações, uma na direção horizontal e outra na direção vertical, mais 
um momento reativo, tudo concomitante. Como exemplo de apoios fixos é 
possível citar barras que estão fixadas entre si através de soldagem, ou ainda 
11
UNIDADE Flexão em Barras – Reação nos Apoios
por meio de parafusos, conforme pode ser visualizado na Figura 7. Nes-
te caso, os parafusos impedem o movimento das barras em duas direções 
(vertical e horizontal), impossibilitando também a rotação de uma barra em 
relação à outra.
Figura 6 – Exemplo de apoios fixos: barras articuladas através de pinos
Fonte: iStock/Getty Images
Figura 7 – Exemplo de apoios engastados: barras fixadas através de parafusos
Fonte: iStock/Getty Images
Ademais, no Quadro 1 é possível visualizar os três tipos de apoio que podem 
ser utilizados em estruturas e, também, a simbologia aplicada, além de exemplos de 
aplicação de cada tipo:
Quadro 1 – Tipos de apoio em estruturas
Tipos de apoio Símbolo Exemplo Representação
Quantidade 
de reações
Móvel
Apoios MóveisApoios MóveisApoios Móveis
Uma reação: 
horizontal ou 
vertical
12
13
Tipos de apoio Símbolo Exemplo Representação
Quantidade 
de reações
Fixo Apoio Móvel
Apoio Fixo
(Articulação)
Apoio 
Móvel
Apoio Fixo
(Articulação)
Apoio 
Móvel
Apoio Fixo
(Articulação)
Duas reações: 
uma horizontal 
e uma vertical
Engastado
Apoio EngastadoApoio Engastado Apoio Engastado Três reações: 
uma horizontal, 
uma vertical e 
um momento
De acordo com a quantidade de apoios, uma barra pode ser classificada em 
três tipos:
• Barra em “balanço”: neste caso, a barra está apoiada em apenas uma extre-
midade, com um apoio do tipo engastado, conforme pode ser visualizado na 
Figura 8:
Figura 8 – Exemplo de barra engastada
Fonte: Wikimedia Commons
• Barra biapoiada: neste caso, a barra está suportada em dois apoios, conforme 
pode ser visualizado na Figura 9:
Figura 9 – Exemplo de barra biapoiada
Fonte: Wikimedia Commons
• Barra contínua: neste caso, a barra está suportada em diversos apoios.
13
UNIDADE Flexão em Barras – Reação nos Apoios
Determinação das Reações nos Apoios em Estruturas
Qual é o principal objetivo de um apoio em uma estrutura?
Ex
pl
or
O principal objetivo de um apoio em uma estrutura de Engenharia é manter essa 
estrutura em equilíbrio estático. Para tanto, a mesma deve possuir velocidade igual 
a zero em todas as direções. Além disso, não deve possuir movimento de rotação, 
ou seja, velocidade angular igual a zero. Dessa forma, para uma estrutura manter-
se em equilíbrio estático, deve atender às seguintes equações:
• A soma das forças na horizontal deve ser igual a zero: se esta condição for 
atendida, não haverá movimento na direção horizontal. Se adotar a direção hori-
zontal, como direção x, tal condição poderá ser descrita por meio desta equação:
ΣFx = 0
• A soma das forças na vertical deve ser igual a zero: se esta condição for 
atendida, não haverá movimento na direção vertical. Se adotar a direção vertical, 
como direção y, tal condição poderá ser descrita através da seguinte equação:
ΣFy = 0
• A soma dos momentos em qualquer ponto deve ser igual a zero: se esta con-
dição for atendida, em qualquer ponto de uma estrutura, não haverá movimento 
de rotação na estrutura. Tal condição poderá ser descrita por esta equação:
ΣM = 0
A seguir, essas três equações serão exemplificadas em alguns exemplos de 
aplicação para a determinação de cada reação nos apoios de estruturas.
Exemplos de Aplicação
Exemplo 1:
Calcular as reações nos apoios da viga biapoiada da Figura, a qual submetida a 
uma força F igual a 400 N.
F
BA
3m 2m
Figura 10
14
15
Primeiro passo – desenhar as possíveis reações nos apoios da estrutura.
Ao analisar a representação da viga, torna-se possível observar que o apoio A 
é móvel (1 reação) e que o apoio B é fixo (2 reações). Assim, como a força F age 
na direção vertical para baixo, adota-se que as reações verticais (RVA e RVB) devem 
ser “para cima”, de forma a manter a estrutura em equilíbrio. Por outro lado, não 
há forças agindo na direção horizontal, de modo que foi adotado um sentido para 
a reação horizontal no apoio B (RHB), porém, será visto posteriormente que tal 
reação é nula. Ademais, tais reações estão representadas na seguinte Figura:
F
B
RHA
3m 2m
B
RVBRVA
Figura 11
Onde:
• RVA → Reação Vertical no Apoio A.
• RVB → Reação Vertical no Apoio B.
• RHB → Reação Horizontal no Apoio B.
Segundo passo – aplicar a equação de equilíbrio estático na direção horizontal.
Para efetuar o somatório de forças na direção horizontal, será adotada a seguinte 
convenção de sinais:
• Forças para a direita: sinal positivo.
• Forças para a esquerda: sinal negativo.
ΣFx = 0
– RHB = 0
Ou ainda:
RHB = 0
Ou seja, como não há forças horizontais atuando sobre a viga, a reação horizontal 
no apoio B também é nula.
Terceiro passo – aplicar a equação de equilíbrio estático na direção vertical.
Para efetuar o somatório de forças na direção vertical será adotada a seguinte 
convenção de sinais:
• Forças para cima: sinal positivo.
• Forças para baixo: sinal negativo.
15
UNIDADE Flexão em Barras – Reação nos Apoios
ΣFy = 0
+ RVA – 400N + RVB = 0
RVA + RVB = 400 N (Equação I).
Como a Equação I possui duas incógnitas (RVA e RVB), ainda não é possível 
resolvê-la.
Quarto passo – aplicando a equação de equilíbrio estático para a soma 
dos momentos ao redor de um dos apoios (no caso, foi adotado o apoio A).
Para efetuar o somatório dos momentos ao redor do apoio A será adotada a 
seguinte convenção de sinais:
• Momentos no sentido horário: sinal positivo.
• Momentos no sentido anti-horário: sinal negativo
Ao analisar o desenho, verifica-se que a reação RVA não causa momento no 
apoio A, ou seja, não faz o ponto A “girar”, pois essa reação passa pelo ponto 
A – a distância em relação ao ponto A é igual a zero. O mesmo acontece com a 
reação horizontal RHB.
A força F = 400 N está aplicada a 3 m do apoio A, fazendo com que exista uma 
tendência do ponto A girar no sentido horário – sinal positivo. O momento será 
obtido multiplicando-se a intensidade da força F (400 N) pela distância (3 m).
A reação RVB está aplicada a 5 m do apoio A, fazendo com que exista uma 
tendência do ponto A girar no sentido anti-horário – sinal negativo. O momento 
será obtido multiplicando-se a intensidade da força RVB pela distância (5 m).
ΣMA = 0
+ 400 N . 3 m – RVB . 5 m = 0
400 N . 3 m = + RVB . 5 m
400 3
5
N m
m
RVB
.��
�
�=
240 N = RVB
Importante!
Como o resultado da reação RVB foi positivo, pode-se concluir que o sentido inicial-
mente adotado para essa reação – para cima – está correto. Caso o sinal fosse nega-
tivo, ao término do exercíciocompleto, tornar-se-ia necessário corrigir o sentido da 
reação no desenho.
Importante!
16
17
Quinto passo – substituindo o valor de RVB na Equação I.
RVA + RVB = 400 N (Equação I)
RVA + 240 N = 400 N
RVA = 400 N – 240 N
RVA = 160 N
Importante!
Como o resultado da reação RVA foi positivo, pode-se concluir que o sentido inicial-
mente adotado para essa reação – para cima – também está correto. Caso o sinal 
fosse negativo, ao término do exercício completo, seria igualmente necessário cor-
rigir o sentido da reação no desenho.
Importante!
Exemplo 2:
Calcular as reações nos apoios da viga biapoiada da Figura, a qual submetida a 
uma força F igual a 300 N.
F
BA
1m 4m
Figura 12
Primeiro passo – desenhar as possíveis reações nos apoios da estrutura.
Ao analisar a representação da viga, torna-se possível observar que o apoio A 
é fixo – duas reações – e que o apoio B é móvel – uma reação.
Assim, como a força F está agindo na direção vertical para baixo, adota-se 
que as reações verticais (RVA e RVB) devem ser “para cima”, de forma a manter a 
estrutura em equilíbrio. Por outro lado, não há forças agindo na direção horizontal. 
Desse modo, foi adotado um sentido para a reação horizontal no apoio A (RHA), 
porém, será visto posteriormente que tal reação é nula. Ademais, as reações estão 
representadas na seguinte Figura:
17
UNIDADE Flexão em Barras – Reação nos Apoios
F
BA
1m 4m
RVBRVA
RHA
Figura 13
Onde:
• RVA → Reação Vertical no Apoio A.
• RVB → Reação Vertical no Apoio B.
• RHA → Reação Horizontal no Apoio A.
Segundo passo – aplicar a equação de equilíbrio estático na direção horizontal.
Para efetuar o somatório de forças na direção horizontal será adotada a seguinte 
convenção de sinais:
• Forças para a direita: sinal positivo.
• Forças para a esquerda: sinal negativo.
ΣFx = 0
+ RHA = 0
Ou ainda:
RHA = 0
Ou seja, como não há forças horizontais atuando sobre a viga, a reação horizontal 
no apoio A também é nula.
Terceiro passo – aplicar a equação de equilíbrio estático na direção vertical.
Para efetuar o somatório de forças na direção vertical será adotada a seguinte 
convenção de sinais:
• Forças para cima: sinal positivo.
• Forças para baixo: sinal negativo.
ΣFy = 0
+ RVA – 300N + RVB = 0
RVA + RVB = 300 N (Equação I).
Como a Equação I possui duas incógnitas (RVA e RVB), ainda não é possível 
resolvê-la.
18
19
Quarto passo – aplicando a equação de equilíbrio estático para a soma 
dos momentos ao redor de um dos apoios (no caso, foi adotado o apoio A).
Para efetuar o somatório dos momentos ao redor do apoio A será adotada a 
seguinte convenção de sinais:
• Momentos no sentido horário: sinal positivo.
• Momentos no sentido anti-horário: sinal negativo.
Ao analisar o desenho, é possível verificar que a reação RVA não causa momento 
no apoio A, ou seja, não o faz “girar”, pois essa reação passa pelo ponto A – a 
distância em relação a esse ponto é igual a zero. O mesmo acontece com a reação 
horizontal RHA.
A força F = 300 N está aplicada a 1 m do apoio A, fazendo com que exista uma 
tendência de o ponto A girar no sentido horário – sinal positivo. O momento será 
obtido multiplicando-se a intensidade da força F (300 N) pela distância (1 m).
A reação RVB está aplicada a 5 m do apoio A, fazendo com que exista uma 
tendência de o ponto A girar no sentido anti-horário – sinal negativo. O momento 
será obtido multiplicando-se a intensidade da força RVB pela distância (5 m).
ΣMA = 0
+300 N . 1 m – RVB . 5 m = 0
300 N . 1 m = + RVB . 5 m
300 1
5
� �.��
�
�
N m
m
RVB=
60 N = RVB
Importante!
Como o resultado da reação RVB foi positivo, pode-se concluir que o sentido inicialmente 
adotado para essa reação – para cima – está correto.
Importante!
Quinto passo – substituindo o valor de RVB na Equação I
RVA + RVB = 300 N (Equação I)
RVA + 60 N = 300 N
RVA = 300 N – 60 N
RVA = 240 N
19
UNIDADE Flexão em Barras – Reação nos Apoios
Importante!
Como o resultado da reação RVA foi positivo, pode-se concluir que o sentido inicialmente 
adotado para essa reação – para cima – também está correto.
Importante!
Exemplo 3:
Calcular as reações nos apoios da viga biapoiada da Figura, submetida a uma 
força F igual a 400 N.
F 60º
BA
1m 4m
Figura 14
Primeiro passo – decompor a força F em suas componentes horizontal (Fx) 
e (Fy) vertical .
Como a força atuante na viga é inclinada, torna-se necessário decompor a força 
F utilizando um triângulo-retângulo, da seguinte forma:
Hipotenusa
F
Cateto oposto
Fy
Cateto adjacente
Fx
Figura 15
O seno de 60º será dado por:
sen
cateto oposto
hipotenusa
sen
F
F
sen
F
N
y y60 60 60
400
º º º= → = → =
20
21
400 N ⋅ sen 60º = Fy
400 N ⋅ 0,866 = Fy
346,4 N = Fy
O cosseno de 60º será dado por:
cos º cos º cos º60 60 60
400
= → = → =
cateto adjacente
hipotenusa
F
F
F
N
x x
400 N ⋅ cos 60° = Fx
400 N ⋅ 0,5 = Fx
200 N = Fx
Segundo passo – desenhar as possíveis reações nos apoios da estrutura.
Ao analisar a representação da viga, observa-se que o apoio A é fixo – com duas 
reações – e que o apoio B é móvel – com uma reação.
Assim, como a força Fy age na direção vertical para baixo, adota-se que as 
reações verticais (RVA e RVB) devem ser “para cima”, de forma a manter a estrutura 
em equilíbrio na direção vertical. Por outro lado, a força Fx age na direção horizontal 
para a esquerda, de modo que foi adotada a reação horizontal no apoio A (RHA), 
devendo ser para a direita, ou seja, mantendo a estrutura em equilíbrio na direção 
horizontal. Tais reações estão representadas na seguinte Figura:
Fy
Fx
BA
1m 4m
RVBRVA
RHA
Figura 16
Onde:
• RVA → Reação Vertical no Apoio A.
• RVB → Reação Vertical no Apoio B.
• RHA → Reação Horizontal no Apoio A.
Terceiro passo – aplicar a equação de equilíbrio estático na direção horizontal.
Para efetuar o somatório de forças na direção horizontal será adotada a seguinte 
convenção de sinais:
• Forças para a direita: sinal positivo.
• Forças para a esquerda: sinal negativo.
21
UNIDADE Flexão em Barras – Reação nos Apoios
Importante!
Como o resultado da reação RHA foi positivo, pode-se concluir que o sentido inicialmente 
adotado para essa reação – para a direita – está correto.
Importante!
Quarto passo – aplicar a equação de equilíbrio estático na direção vertical.
Para efetuar o somatório de forças na direção vertical será adotada a seguinte 
convenção de sinais:
• Forças para cima: sinal positivo.
• Forças para baixo: sinal negativo.
ΣFy = 0
+ RVA – Fy + RVB = 0
+ RVA – 346,4 N + RVB = 0
RVA + RVB = 346,4 N (Equação I)
Como a Equação I possui duas incógnitas (RVA e RVB), ainda não é possível 
resolvê-la.
Quinto passo – aplicando a equação de equilíbrio estático para a soma 
dos momentos ao redor de um dos apoios (no caso, foi adotado o apoio A).
Para efetuar o somatório dos momentos ao redor do apoio A será adotada a 
seguinte convenção de sinais:
• Momentos no sentido horário: sinal positivo.
• Momentos no sentido anti-horário: sinal negativo.
Ao analisar o desenho é possível verificar que a reação RVA não causa momento 
no apoio A, ou seja, não o faz “girar”, pois essa reação passa pelo ponto A – cuja dis-
tância é igual a zero. O mesmo acontece com a reação horizontal RHA e a força Fx.
A força Fy = 346,4 N está aplicada a 1 m do apoio A, fazendo com que exista 
uma tendência de o ponto A girar no sentido horário – sinal positivo. O momento 
será obtido multiplicando a intensidade da força Fy = 346,4 N pela distância (1 m).
A reação RVB está aplicada a 5 m do apoio A, fazendo com que exista uma 
tendência de o ponto A girar no sentido anti-horário – sinal negativo.O momento 
será obtido multiplicando a intensidade da força RVB pela distância (5 m).
22
23
ΣMA = 0
+ Fy . 1 m – RVB . 5 m = 0
+346,4 N . 1 m – RVB . 5 m = 0
346,4 N . 1 m = + RVB . 5 m
346 4 1
5
, � .��
�
�
N m
m
RVB=
69,28 N = RVB
Importante!
Como o resultado da reação RVB foi positivo, pode-se concluir que o sentido inicialmente 
adotado para essa reação – para cima – está correto.
Importante!
Sexto passo – substituindo o valor de na Equação I
RVA + RVB = 346,4 N (Equação I)
RVA + 69,28 N = 346,4 N
RVA = 346,4 N – 69,28 N
RVA = 277,12 N
Importante!
Como o resultado da reação RVA foi positivo, pode-se concluir que o sentido inicialmente 
adotado para essa reação – para cima – também está correto.
Importante!
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UNIDADE Flexão em Barras – Reação nos Apoios
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais
Como Material complementar, leia o segundo capítulo (p. 39-42) da obra de Sarkis 
Melconiam, intitulada Mecânica técnica e resistência dos materiais, disponível na 
Biblioteca Virtual da Universidade, no item E-books – Minha Biblioteca. Nesse texto é 
apresentada uma abordagem sobre os tipos de apoios – vínculos – de estruturas. Para 
acessar essa obra, percorra o seguinte abaixo.
Fundamentos de Resistência dos Materiais
Leia também o terceiro capítulo (p. 35-53) da obra de Antônio Carlos da Fonseca 
Bragança Pinheiro e Marcos Crivelaro, intitulada Fundamentos de resistência dos 
materiais, disponível na Biblioteca Virtual da Universidade, no item E-books – Minha 
Biblioteca. Nesse texto são apresentadas as equações de equilíbrio estático de estruturas 
e exemplos de aplicação. Para acessar essa obra, percorra o seguinte caminho:
Após entrar em sua área do aluno, no menu à esquerda da tela, clique em Serviços, 
depois em Biblioteca e, no centro da tela, clique em E-books – Minha Biblioteca. 
No topo da tela que abrirá haverá um campo de busca para autor, título, assunto 
etc. Nesse espaço, digite resistência dos materiais e clique na obra indicada, a qual 
aparecerá como resultado.
 Vídeos
Resistência dos Materiais - Aula 02 - Definição de esforços solicitantes
Ademais, assista ao que trata dos esforços solicitantes em estruturas.
https://youtu.be/1XODnxJnd_A
Resistência dos Materiais - Aula 01 - Estática das estruturas: definições gerais
Finalmente, assista também ao vídeo que trata de estática em estruturas.
https://youtu.be/ND2qMgUniEk
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Referências
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2010.
MELCONIAN, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 19. Ed. São 
Paulo: Érica, 2013.
PEREIRA, C. P. M. Mecânica dos materiais avançada. Rio de Janeiro: Inter-
ciência, 2014.
PINHEIRO, A. C. da F. B. P.; CRIVELARO, M. Fundamentos de resistência dos 
materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
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