Buscar

Análise de parâmetros microbiológicos (Escherichia coli e coliformes totais) e físico-quimicos (pH, ferro e nitrato) de águas

Prévia do material em texto

Análise de parâmetros microbiológicos (Escherichia coli e coliformes totais) e físico-quimicos (pH, ferro e nitrato) de águas
Autor principal: Leticia Leal De Oliveira
E-mail: 144239@upf.br
Universidade: Universidade de Passo Fundo
Co-autores: ver nome completo Isabel e Renata; Aquino, N. S. M.; Rodrigues, L. B.; Krein, D. D. C.; Silva, A. P.
Orientador: Laura Beatriz Rodrigues
Área: Ciências Agrárias ?? (Ver Nyelle)
Área do conhecimento do CNPQ: 5.07.01.03-7 Microbiologia de Alimentos ?? (Ver Nyelle)
INTRODUÇÃO
A água, elemento mais abundante do planeta, é essencial para a sobrevivência de todas as espécies sendo insubstituível nesta função e caracterizando-se como elemento em maior abundância nos organismos. Cerca de 60% da água ingerida é na forma líquida, podendo assim conter substâncias e micro-organismos fontes de enfermidades prejudiciais à saúde. A transmissão dessas enfermidades está relacionada à qualidade da água e o da sua ingestão. Sua qualidade é suscetível às condições ambientais a qual está exposta e, na maioria das vezes, é necessário um tratamento para torná-la potável (FREITAS et al., 2002). Neste sentido dá-se a necessidade de monitorar a qualidade físico-química e microbiológica da água para consumo humano com o intuito de identificar e quantificar alguns dos parâmetros físico-químicos (pH, ferro e nitrato) e microbiológicos (Escherichia coli e coliformes totais) presentes em diferentes amostras de águas afim de relacionar suas propriedades e efeitos às questões ambientais e relativas a saúde humana.
DESENVOLVIMENTO
De acordo com Art. 3° da Portaria Nº 2914 de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde, toda água destinada ao consumo humano precisa ser objeto de controle e vigilância da qualidade, não apresentando riscos ao consumidor, para isso, micro-organismos patogênicos devem estar ausentes. Seguindo este pressuposto, foram analisadas 70 amostras de águas de acordo com os parâmetros microbiológicos e físico-químicos em questão. Em relação aos parâmetros microbiológicos da água, empregaremos alguns micro-organismos como indicadores de contaminação, sendo eles coliformes (totais e termotolerantes), onde os termotolerantes têm como principal indicador a Escherichia coli, indicador de contaminação fecal e, portanto, de más condições da água, por isso a determinação de sua incidência em uma certa população de coliformes torna-se desejável (JAY, 2005). A portaria 1469 de 29 de dezembro de 2000, do Ministério da Saúde, determina que a água de abastecimento público e considerada própria para consumo humano deve apresentar ausência de E. coli ou coliformes termotolerantes a cada 100 ml analisados e, para os coliformes totais, quando forem analisadas 40 ou mais amostras/mês deve ocorrer a ausência em 100 mL em 95% das amostras examinadas neste período. Já nos sistemas que analisam menor quantidade de amostras, apenas uma poderá apresentar mensalmente resultado positivo em 100 mL.
Para os parâmetros físico-químicos, de acordo com o Manual de procedimentos de amostragem e análise físico-química de água, da EMBRAPA, alguns constituintes da água como cálcio, magnésio, entre outros são importantes nutrientes para os seres vivos, porém, em contrapartida, existem elementos e compostos como ferro e nitrato que podem interferir nas características da água. Nitrato e sódio são os contaminantes com maiores efeitos à saúde humana. Segundo a Portaria 1469 de 29 de dezembro de 2000, do MS, recomenda-se que o teor máximo de ferro residual livre, em qualquer ponto do sistema de abastecimento, seja de 0,3 mg L-1, já que quantidades superiores ao permitido podem dar sabor desagradável a água. O excesso de nitrato, ainda de acordo com a portaria citada anteriormente, não pode exceder 10 mg L-1, já que seu acúmulo no organismo pode causar câncer de estomago e esôfago. Para analise do pH (potencial hidrogeniônico) vale ressaltar que sua grandeza varia de 0 a 14, onde ph<7,0 indica acidez, pH=7,0 indica neutralidade e pH>7,0 indica alcalinidade. Esta é uma das ferramentas mais importantes na analise da água, sendo os valores entre 6,0 – 9,5 mg L-1 são os que interessam nesta análise. Em determinadas condições de pH pode ocorrer a precipitação de elementos químicos tóxicos (PIVELI; KATO, 2005). Essa alteração também pode influenciar nos ecossistemas aquáticos e no tratamento da água e efluentes, nos processos de neutralização, entre outros.
De acordo com a Portaria nº 1469, de 29 de dezembro de 2000, do MS, a água para consumo humano que deve atender aos parâmetros microbiológicos e físico-químicos dentro do padrão de potabilidade e não oferecendo riscos a saúde. Portanto, tendo como base esta portaria, verificou-se que dentre as 70 amostras de água analisadas, 50 delas mostraram-se impróprias para consumo. 29 amostras apresentaram valores de pH fora do estabelecido, 12 delas apresentaram quantidades excessivas de Ferro, 25 delas continham quantidades de Nitrato muito acima do estabelecido, em 14 amostras foram detectados coliformes totais e em 6 amostras foi detectada a presença de E. coli. Em algumas amostras foram detectadas várias alterações concomitantes, tais como alteração de ferro, nitrato e presença de coliformes totais na mesma amostra. Ny, tu acha que os dados ficaram claros? Achei um pouco confusa a maneira como os apresentei mas não consigo imaginar outra forma de colocá-los.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos dados apresentados e com relação aos parâmetros analisados, pode-se concluir que os maiores desvios ocorreram em relação ao parâmetro padrão de Ferro e Nitrato, sendo necessárias ações de tratamento destas águas e maior controle de fiscalização higiênico sanitária, pois nestas condições tornam-se impróprias para o consumo humano.
Ny, quando cito as portarias (em negrito) as repito várias vezes, existe alguma maneira de repeti-las mas de maneira mais simples? Talvez abreviando, não sei. O que tu acha? 
Ah, e o n° de caracteres do desenvolvimento passou do limite, o que vc acha que eu poderia tirar?
Referências Bibliográficas (ainda tenho que arrumar em ordem alfabética)
FREITAS, V. P. S.; BRÍGIDO, B. M.; BADOLATO, M. I. C.; ALABURDA, J. Padrão físico-químico da água de abastecimento público da região de Campinas. Boletim do Instituto Adolfo Lutz, v.61(1), p.51-8, 2002.
JAMES JAY PAG 416 JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6ª ed. Porto Alegre: Acribia; 2005
MINISTÉRIO DA SAÚDE PORTARIA N.º 1469, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2000. (*)
Manual de procedimentos de amostragem e analise físico-química de água da EMBRAPA (colocar nome por extenso)
PIVELI, R.P.; KATO, M. T. Qualidade das águas e poluição: aspectos físico-químicos. São Paulo: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2005, 285 p.
Modelo BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria no 518 de 25 de março de 2004. Diário Oficial da União 2004, 26.
Portaria MS Nº 2914 DE 12/12/2011 (Federal) artigo 3°
Manual de Métodos de Análise Microbiológica de Alimentos e Água. Ver autores
Microbiologia de segurança alimentar. Forsythe, Stephen J. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Continue navegando