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RESPOSTA DOS CASOS DE DIREITO PENAL 1 ao 16 -ESTACIO

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CASO 1 Joana Bela e João Charmoso, jovem casal de namorados com 19 e 20 anos, respectivamente, decidem que no carnaval deste ano pularão em todos os blocos da cidade. Para tanto, decidem beber muito líquido durante as danças a fim de evitar desidratação. No primeiro dia de maratona, após ingerirem uma quantidade expressiva de cerveja, João Charmoso não consegue se controlar e acaba por urinar escondido atrás de uma banca de jornal. Sendo certo que a mídia tem veiculado uma série de notícias condenando esta atitude, indaga-se:
A conduta de João Charmoso é, sob o aspecto penal, juridicamente relevante?
A conduta de João não é juridicamente relevante.
b) Caso João Charmoso não tivesse tido o cuidado de se esconder atrás da banca de jornal e, ao contrário, abaixasse a bermuda e urinasse em meio ao bloco de carnaval mirando os demais foliões, a resposta seria a mesma?
Nao. Nesse caso é considerado um ato obsceno ,ofensivo ao pudor e se encaixa no ART 61-lei 3688 de 1941.
CASO 2 Fulano de Tal, foi denunciado como incurso nas sanções do art. 306 da Lei n. 9503/97
(Código de Trânsito Brasileiro), pela prática dos fatos delituosos a seguir descritos:
No 10 de junho de 2016, por volta das 23h44min, na BR 386, KM 248, o denunciado conduzia, em via pública, o veículo GM/Astra, Placa XXXX, cor prata, com a capacidade psicomotora alterada, em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência. Na oportunidade, o Policial recebeu um comunicado de que o denunciado estava andando em zigue-zague pela via em questão, momento em que ao passar pelo Posto da PRF empreendeu alta velocidade, sendo acompanhado pelos policiais cerca de 10 quilômetros até ser abordado. Durante a abordagem, os Policiais
Federais constataram que o denunciado apresentava visíveis sinais de embriaguez. Assim, foi solicitada a realização do teste do etilômetro. Realizado o teste com aparelho de ar alveolar pulmonar (etilômetro), constatou-se que o denunciado estava com concentração de álcool por litro de sangue de 0,74 miligramas na primeira tiragem e 0,82 miligramas na segunda tiragem, conforme consta na folha 15 do expediente.
A defesa aduziu, dentre outras, a tese defensiva no sentido de que não restou comprovada qualquer circunstância indicativa da alteração da capacidade psicomotora, porquanto o acusado não se envolveu em nenhum acidente e tampouco gerou perigo de dano.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os princípios norteadores do Direito Penal, identifique, de forma objetiva fundamentada, quais princípios foram suscitados pela acusação e pela defesa.
É observado aplicação do princípio da lesividade que se refere a conduta que pode afeta de modo relevante o bem jurídico. Também chamado de princípio da ofensividade , a lesividade preceitua que haja, no mínimo, perigo de lesão ao bem jurídico para se configurar o crime. 
É deslumbrado também o princípio da culpa bilidade representando a ideia de que não se pode imputar crime ou impor pena a quem age sem dolo ou culpa. Isto por que há pessoas que, mesmo agindo por vontade, não apresentam capacidade de ter consciência de seus atos, ou seja, responsabilidade subjetivo . 
CASO 3 Operação apreende mais de 100 mil CDs e DVDs piratas no Centro de Teresina
Seis pessoas serão conduzidas de forma coercitiva para prestar depoimentos na delegacia.
Com base nos estudos realizados sobre os princípios norteadores, limitadores e garantidores de Direito Penal, responda de forma objetiva e fundamentada: Aplica-se ao caso concreto o princípio da adequação social para fins de exclusão da tipicidade material relativa à conduta dos agentes?
Apesar de ser tolerado por boa parte da população, não pode ser aplicado o principio a adequação social pois existe c rim e tributário contra a receita federal que deixa de 
arrecadar com impostos , contra as gravadoras que tem prejuízos com vendas e os artistas que deixam de receber direito autorais.
CASO 4 Belízia e Adamastor mantém um relacionamento estável e moram juntos há um ano, entretanto Adamastor esconde da amada uma dívida de R$5.0000,00 por temor que ela o abandone em decorrência da mentira. Cobrado da dívida, ele decide pegar emprestado o valor com Belízia sem o conhecimento desta. Desta forma, forja um investimento e diz a ela que o rendimento será enorme em um curto período de tempo. Belízia transfere a referida quantia para a conta corrente de Adamastor certa de que terá a restituição e os respectivos frutos em breve. Sendo certo que, desde o início, Adamastor induziu Belízia a erro a fim de pagar sua dívida sem contar à amada, em tese, sua conduta configura a figura típica de estelionato, previsto no art.171, do Código Penal.
Ante o exposto, com base nos estudos acerca da Interpretação e Integração da norma penal, responda de forma objetiva e fundamentada:
qual fundamento será utilizado pela defesa para fins de aplicação do disposto no art.181, I, do Código Penal?
R: O Art. 181/CP, I diz que: é isento de pena quem comete qualquer dos crimes presentes nesse título, em prejuízo. 
 I- Do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
Idade ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo, seja civil ou natural.
 A defesa deve ressaltar que o casal tinha uma união estável, e não um casamento civil, ou seja, Adamastor respondera por estelionato. 
Diferencie analogia, interpretação analógica e interpretação extensiva.
Analogia: é um processo de integração do direito, utilizando para suprir lacunas. Aplica-se uma norma existente para uma determinada situação a um caso concreto semelhante, para o qual não há previsão legal.
Interpretação extensiva: é, o processo de extração do autêntico significado da norma aplicando-se alcance das palavras legais a fim de se atender a real finalidade do texto. 
Interpretação analógica: É o processo de averiguação de sentido da norma jurídica valendo-se de elementos fornecidos pela própria lei, através da metade de semelhança.
Caso 5 No dia 20 de março de 2016, por volta de 23h25min, na Estrada Ademar Ferreira Torres,
230, na cidade do Rio de Janeiro, Carlos agindo de forma livre e consciente, mediante grave ameaça exercida por palavras de ordem e pelo emprego de arma de fogo, subtraiu,
em proveito próprio, coisa alheia móvel, consistente em bens de propriedade de
Abelardo, dentre os quais um veículo GM Cruze, cor preta, placa XYZ 0000, um aparelho de telefone celular e documentos pessoais. Dos fatos, Carlos restou denunciado como incurso nas penas do art. 157, §2º, incisos I, do Código Penal, todavia a sentença julgou parcialmente procedente a pretensão punitiva estatal e condenou o denunciado
Carlos pela prática da conduta típica prevista no artigo 157, § 2º-A, do Código Penal por força da alteração legislativa ocorrida no referido dispositivo pela Lei n.13.654, de 23 de abril, de 2018.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre lei penal no tempo, responda de forma objetiva e fundamentada: a decisão do magistrado ao adotar a nova lei quando da
aplicação da sentença está correta?
R: Quando a lei penal no tempo diz -se que em regra aplica-se a lei penal vigente ao tempo da pratica do fato criminoso, de acordo com o princípio do tempus regit actum, ou seja, a lei produzira efeitos no período de sua vigência, de acordo com a lei vigente na época do fato. 
A lei vigente na época do ocorrido, 20 de março de 2016, foi o Art. 157, 2°, incisos I, o 157, 2° a na qual o réu foi incluído, é de 23 de abril de 2018.
O magistrado está errado a adotar uma lei que não era vigente no ocorrido do fato.
CASO 6: No dia 10 de janeiro do corrente ano, por volta das 03h20min, na Avenida Nossa Senhora Aparecida, n. 10, Vila Aparecida, em Alvorada/RS, o denunciado portava arma de fogo de uso permitido, consistente em uma pistola, marca Taurus, calibre 380, numeração suprimida, municiada com 11 (onze) munições de mesmo calibre, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Na ocasião,o acusado dispensou no chão arma de fogo, após perceber a presença de viatura da Brigada Militar, os quais efetuavam patrulhamento de rotina na região. Posteriormente, foi localizada a arma de fogo acima referida sendo apreendida e submetida à perícia preliminar de exame de eficácia, a qual constatou estar a mesma em condições normais de uso e funcionamento. Dos fatos, o agente restou denunciado pela conduta prevista no art. 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 10.826/03 – Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito ( Estatuto do Desarmamento). 
Com base nos estudos realizados sobre a classificação dos delitos, indaga-se: 
a) Qual a distinção entre crimes de dano e perigo? Responda de forma objetiva e fundamentada.
Resposta: O crime de dano ocorre quando a coisa alheia é destruída ou inutilizada, acarretando em diminuição do bem jurídico, conforme o art. 163. Já o crime de perigo é quando existe a possibilidade de dano ou lesão, conforme art. 132 do Código Penal.
No caso em análise ocorreu o crime de perigo, uma vez que houve a atuação no sentido de que o dano fosse prevenido, sem a alteração no valor do bem. Por isso, o crime de dano só é caracterizado quando ocorre efetivamente, sem modalidade tentada.
b) No caso concreto, qual a correta classificação do delito previsto no art.16, da Lei n.10826/2003? 
Resposta: Crime de mera conduta e de perigo abstrato.
CASO 7 : Ratão e Ratinho, por volta das 13 horas, invadiram uma residência e anunciaram o assalto à Adriana, adolescente, que estava sozinha na casa. Amarraram a vítima, trancando-a em um dos quartos do imóvel. Os dois permaneceram por aproximadamente 45 minutos no local, buscando objetos e valores. Quando já estavam saindo, carregando uma TV e um notebook, ouviram um barulho, que identificaram como sendo uma sirene de viatura policial. Temendo serem presos, empreenderam fuga, sem nada levar. Socorrida a vítima e acionada a Polícia Civil, restou esclarecido que a sirene supostamente ouvida pelos assaltantes era a sineta de encerramento de aula de uma escola situada ao lado da residência. Os autores do crime foram descobertos em seguida e denunciados como incursos na conduta de roubo tentado majorado por concurso de agentes e restrição da liberdade da vítima (art.157, §2º, II e V n.f art.14, II, ambos do Código Penal). Sendo certo que a responsabilização penal pela tentativa se encontra descrita no art.14, II e parágrafo único, do Código Penal e não na própria figura típica do art.157, do Código Penal 
pergunta-se: A partir dos estudos realizados sobre a relação entre Tipo Penal, Tipicidade e Adequação Típica, qual a natureza jurídica do tipo penal descrito no art.14, II, do Código Penal? 
Versa sobre o reconhecimento da adequação típica e indireta e da caracterização do Art. 14, II como norma exemplo de adequação típica direta ou indireta
 Art.14 
Crime consumado 
Tentativa 
II-Tentando, quando inicia a execução, não se consuma por circunstancias alheias a vontade do agente.
Ocorre adequação típica imediata quando no tipo legal não há necessidade de qualquer outra norma.
CASO 8 Polícia Civil acredita que a Justiça deverá aplicar o perdão judicial após o envio do inquérito que apura a morte de uma criança de dois anos que foi esquecida dentro de um carro em Cuiabá. Frederico era filho do delegado Geraldo Gezoni, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e morreu na última terça -feira (26). O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica). Segundo o delegado Eduardo Botelho, o procedimento de investigação é comum na polícia e, após o fim da apuração do caso, o inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário. O delegado disse que aguarda apenas o encaminhamento do expediente por parte da DHPP, que atendeu o caso, e o resultado do exame de necropsia da criança para realizar a abertura do inquérito.
A partir da situação narrada e dos estudos realizados sobre as teorias da conduta, responda às questões formuladas:
a) Qual a distinção entre as condutas comissivas e omissivas?
Resposta: Conduta comissiva é a conduta praticada mediante ação positiva, agir contra algo ou alguém. Ex: furtar, agredir, etc.
De outro giro, a conduta omissiva caracteriza-se pela omissão, pela falta de ação. Ex: não prestar socorro.
b)  Qual o fundamento para a responsabilização penal do denominado agente garantidor?
Ao caso em comento vários podem ser os fundamentos. O pai deve ter o cuidado para com o menor, o que faltou, cominando com a morte da criança. Poderia ser levantada a tese do homicídio culposo, vez que não houve intenção do agente em cometer o crime, contudo, sua conduta omissiva de cuidado culminou com o resultado.
Ainda pode ser levantada a tese do perdão judicial, conforme indica o início da matéria jornalística. 
A "pena", perda sofrida pelo agente foi tão grande que a sanção penal perde o seu intuito.
CASO 9 No dia 31 de março de 2012 (sábado), por volta das 19h30 min, na Avenida X, antonino, dirigindo o veículo 
VW/Fusca 1300, placas XXX, cor verde, ano de fabricação/modelo 1976, atropelou Felisberto, causando-lhe lesões corporais das quais adveio sua morte por hemorragia encefálica consecutiva a fraturas de ossos do crânio. Restou comprovado que antonino estava conduzindo seu veículo em estado de embriaguez alcoólica e em velocidade aproximada de 50km/h, durante a noite, com os faróis do veículo desligados, bem como sem possuir habilitação para conduzir veículo automotor, quando simplesmente colheu frontalmente a vítima, a qual caminhava bem próximo ao meio fio da calçada, causando-lhe as graves lesões corporais que 
O levaram a óbito. O acusado foi preso em flagrante e, no mesmo dia, posto em liberdade mediante o 
Pagamento de fiança. Ante o exposto, a partir dos estudos sobre a teoria finalista da ação, responda, de 
Forma objetiva e fundamentada, às questões formuladas: 
a) diferencie as condutas dolosas e culposas e apresente seus elementos caracterizadores. 
A conduta dolosa consiste na ação voluntária em que o agente pratica ato ilícito querendo o resultado ou assumindo o risco de produzi-lo. 
O dolo pode ser direto ou indireto. 
O dolo direito é aquele em que o agente tem certeza da ação que quer produzir, tem consciência de qual crime quer praticar, qual bem jurídico violar e qual vítima atingir. 
De outro giro, o dolo eventual ou o "sem querer querendo", é aquele em que o agente não busca o resultado, cometer o crime mas por meio de sua conduta assume o risco de produzir. O agente tem consciência da possibilidade da ação, contudo, não teme o resultado. 
•Conduta Culposa: O agente pratica uma conduta inobservado o dever de cuidado (negligência, imperícia 
Ou imprudência). 
b) no caso concreto ora narrado, a conduta se configura dolosa ou culposa? 
Culposa. Embora a conduta possa ser confundida com dolo eventual, os tribunais enfrentaram o tema e é pacífico que trata-se de crime culposo. 
Vale destacar que as regras quanto ás penas e o seu cumprimento foram alterada recentemente, endurecendo-as, o que não afasta a atual classificação. 
c) A conduta restará tipificada no Código Penal ou no Código de Trânsito Brasileiro (Lei n. 
9503/1997)? 
No caso apresentado há um conflito aparente de normas, mas deve ser tipificado pelo CTB, segundo o Critério da especialidade, prevalecendo a norma descrita em lei especial.
CASO 10 Um acidente envolvendo três veículos causou uma morte, por volta de 6h30min deste sábado (14), entre os quilômetros 3 e 4 da RS -115, no limite entre Taquara e Igrejinha. A vítima está no local, aguardando perícia, e a via ficou totalmente bloqueada por cerca de quatro horas. Segundo informações iniciais, o acidente foi quase em frente ao posto do Corpo de Bombeiros de Taquara. Houve uma colisão frontal entre um veículo Uno, com placas de Taquara, e um caminhonete Montana. O condutor do Uno, Telminho Santos da Silva, 51 anos, foi arremessado para fora do carro após o impacto.Ele morreu no local. 
Duas pessoas que estava na caminhonete ficaram feridas. Logo após a colisão, um veículo Corolla bateu no Uno e ainda atingiu a vítima que estava na pista. O motorista do Corolla não ficou ferido. 
O Batalhão Rodoviário da Brigada Militar sinalizou o trecho e orientou motoristas sobre desvios no local. 
No entanto, com a chegada da perícia e com a retirada dos carros que estavam na pista, a rodovia foi liberada logo depois das 10h30. A 
Em relação ao trabalho pericial, um servidor deslocado para atender a ocorrência informou que foi acionado somente por volta de 8h30min. 
Os nomes das pessoas feridas não foram divulgados.
Ante o exposto, responda de forma objetiva e fundamentada:
a)  Quais as teorias adotadas pelo Código Penal acerca da Relação de Causalidade?
No direito penal, a doutrina define três teorias.
Teoria das condições ou conditio sine qua non: todas as condutas antecedentes ao fato o compõem, sendo causa para o resultado.
Causalidade adequada: apenas a ação ou omissão capaz de gerar resultado é levada em consideração.
Imputação Objetiva: precisão na definição do resultado. Para que o mesmo ocorra, são necessários três requisitos, quais sejam
que a ação ou omissão do agente causa ao bem jurídico protegido risco não tolerado;
que o resultado não fosse ocorrer de qualquer forma e
que a vítima não tenha contribuído de modo irresponsável ou consentido para o resultado.
b)  No caso narrado, caso a vítima que se encontrava na pista em decorrência do acidente entre o veículo Uno e a caminhonete Montana, tivesse vindo a óbito em decorrência da conduta do motorista do Corolla, o resultado morte seria imputado a todos os condutores envolvidos no acidente?
Não.
Para definir o nexo causal faz-se preciso examinar a conduta do agente bem como o resultado produzido e aferir se há nexo causal entre ambos. Não havendo, não há que falar na incidência do instituto.
No caso concreto, a morte da vítima ocorreu por culpa exclusiva do motorista do Corolla, devendo ele ser responsabilizado, vez que o único que agiu para o resultado, conforme o art. 13 do CP.
CASO 11 VILHENA E CONE SUL
Homem é flagrado em loja com pé de cabra em tentativa de furto em RO
PM foi chamada, pois alguém teria quebrado vidro do estabelecimento. Suspeito tem condenação por furto e foi levado para Ressocialização.
Um homem de 25 anos foi preso em flagrante por tentativa de furto em uma loja de móveis e eletrodomésticos na madrugada deste domingo (3). A Polícia Militar (PM) foi chamada a comparecer no estabelecimento, no bairro Cristo Rei, em Vilhena (RO), pois alguém teria quebrado o vidro do local. No endereço, os policiais flagraram o suspeito com um pé de cabra. Conforme a PM, ao ver a viatura, o homem tentou se desfazer da ferramenta, jogando-a no lixo. Na loja foram encontrados uma bolsa, uma chave de roda de caminhão e outro Objeto utilizado para estourar cadeados. Ele foi levado para o Centro de Ressocialização Cone Sul, pois já tem condenação por furto. Diante da situação fática narrada e dos estudos sobre o iter criminis, responda de forma Objetiva e fundamentada às questões formuladas
a) A partir da análise do iter criminis, identifique em que fase o agente se encontrava.
O agente encontrava-se na fase de execução do dito crime. A execução se inicia com a prática do primeiro ato idôneo e inequívoco para a consumação do delito. 
Teoria objetiva: os atos executórios dependem do início de realização do tipo penal, o agente não pode ser punido pelo seu mero querer interno, é imprescindível a exteriorização de atos idóneos e inequívocos para a produção do resultado lesivo. Exige tenha ou autor concretizado efetivamente uma parte da conduta típica, penetrando no núcleo do tipo. Tendo como exemplo, em um homicídio, o sujeito, com golpes de punhal, inicia a conduta de matar alguém
b) Ainda, a partir da premissa de que o agente tentou se desfazer da ferramenta, jogando-a no lixo, sua conduta configuraria tentativa ou desistência voluntária? Quais seus consectários penais?
Sua atitude configuraria tentativa, tendo em vista que, quando a polícia chegou, o agente estava no meio da execução, este não consumou o fato. O agente responderá criminalmente pelos atos já praticados. Embora seja o agente isento de crime que foi evitado seu resultado, deverá responder pelos atos até então praticados, desde que relevantes para o Direito Penal
Desistência voluntária ocorre quando o agente começa a praticar os atos executórios do tipo penal pretendido, mas voluntariamente impede a consumação do crime ao interromper sua conduta.
CASO 12 No Acre, mulher alega legítima defesa e é absolvida de homicídio contra ex: 'apanhou por três anos', diz defesa. Ré esfaqueou o ex-marido durante uma briga no bairro Vitória em Rio Branco, em novembro de 2014. Júri popular entendeu que ela agiu em legítima defesa após ser agredida.
O Tribunal do Júri de Rio Branco absolveu Karine Fonseca, de 21 anos, acusada de matar o ex-marido, em novembro de 2014, no bairro Vitória, na capital acreana. À Justiça, ela alegou que deu uma facada no homem, após ter sido agredida durante uma briga na casa dele. O julgamento ocorreu no Dia da Mulher, comemorado no dia 8 de março, mas o Tribunal de Justiça divulgou somente na quarta-feira (14). Um dos advogados de Karine, Fábio Santos, informou que a mulher já tinha registrado um boletim de ocorrência contra o ex-marido e que existia uma medida protetiva em seu favor desde o início do ano de 2014. Ele contou que o casal viveu junto por três anos e sofreu agressão desde o início.
No dia do crime, segundo o advogado, a acusada foi até a casa do ex-marido para buscar as coisas que ele havia comprado para a filha deles, que na época tinha 2 anos, e, quando chegou, ele pediu que ela ficasse no local por um tempo. Eles dois teriam ingerido bebida alcoólica e à tarde, quando a mulher disse que ia embora, iniciou-se uma discussão. Nesse momento, ela correu para a cozinha e pegou uma faca para se defender. Foi quando o homem se aproximou para seguir com as agressões e ela o atingiu com uma facada na região do peito. A mulher chamou o Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e saiu do local, mas foi presa em flagrante e ficou no presídio durante três meses. Depois, foi solta e passou a responder em liberdade. “No dia em que ela foi presa, ela aparentava escoriações, ele tinha agredido ela no dia que ela o matou. Ele já tinha sido preso anteriormente por agredir a mulher antes de Karine. Levantamos duas teorias, que foi a legítima defesa e outra foi a falta de necessidade da pena. Ela apanhou por três anos”, afirmou a defesa. Conforme o TJ-AC, o Júri Popular entendeu que o homicídio ocorreu em legítima defesa em decorrência da agressão física e verbal em que a mulher passava pelo ex-marido, no momento em que decidiu dar a facada.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre ilicitude e causas excludentes, responda de forma objetiva e fundamentada:
 a)  Qual a distinção entre legítima defesa e estado de necessidade?
A legítima defesa ocorre quando há ameaça ou ataque praticado por pessoa imputável destinada à um bem jurídico, que pode ser próprio ou alheio.
Trata-se, portanto, de uma agressão praticada por pessoa humana, que tem um destinatário certo e interesse ilegal, ilegítimo
Aqui, o meio necessário para repelir a ameaça ou ataque deve ser moderada, não comporta exageros, sob pena de responsabilização.
De outro giro, o estado de necessidade se dá quando há o conflito entre bens jurídicos ante uma situação excepcional, de perigo, decorrente ou não de ação humana.
Aqui, não há destinatário específico e o agente pode ser ou não pessoa humana.
b) Ainda, o conselho de sentença tivesse entendido que Karine Fonseca atuou em excesso, ainda assim teria sido absolvida?
 Não, pois agiu em excesso .
CASO 13 A Polícia Federal concluiu que os policiais militares que entraram em confronto com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Quedasdo
Iguaçu, no oeste do Paraná, agiram em legítima defesa. A conclusão faz parte do inquérito policial federal que investiga o enfrentamento ocorrido no dia 7 de abril, quando dois sem-terra morreram e ao menos seis ficaram feridos. Em nota, a PF diz que foram ouvidas 28 pessoas, feitas perícias em veículos, além da simulação do confronto e a necropsia no corpo dos dois mortos. “Concluiu-se que a ação policial resultou da utilização proporcional do uso da força em legítima defesa, não tendo sido detectado excesso por parte dos policiais envolvidos”, aponta o documento. O inquérito, que será encaminhado ao Ministério Público Estadual (MP-PR) em Quedas do Iguaçu, relata ainda que nenhum integrante do MST foi indiciado, já que nenhuma outra pessoa portava “armas de fogo no momento do confronto, exceto dois integrantes que vieram a falecer no local” e os policiais. Detalhes sobre o que foi apurado pela PF devem ser informados pelo delegado responsável pelo caso em uma coletiva de imprensa marcada para as 17hna delegacia de Cascavel. Ao G1 a assessoria de imprensa do MST informou que os advogados que atuam no caso ainda não receberam o resultado do inquérito e que por isso não devem se pronunciar por enquanto. Investigações
O caso também é investigado internamento pela Polícia Militar e pela Polícia Civil, cujo inquérito foi encaminhado no dia 15 de abril incompleto ao Ministério Público (MP-PR), que o devolveu e solicitou mais informações. Na época, a delegada Ana Karine Palodetto declarou que, pela falta de depoimentos de alguns sem-terra que foram intimados e não compareceram à delegacia, não foi possível definir de quem partiu o primeiro tiro.
Tanto os policiais como os sem-terra garantem que foram vítimas de uma emboscada, mas divergem nas versões. Enquanto um dos integrantes do MST feridos e detidos no mesmo dia do confronto diz que a polícia foi a primeira a atirar, outro afirma ter partido dos próprios sem-terra o primeiro disparo. Esta é a mesma versão defendida pelo advogado do MST, Claudemir Torrente Lima, o qual acrescenta inclusive que os acampados foram atingidos pelas costas. O confronto ocorreu na Linha Fazendinha, próximo ao acampamento Dom Tomás Balduíno, quando policiais ambientais disseram ter sido acionados para atender um suposto princípio de incêndio na área de reflorestamento da Araupel. Na época, o acampamento reunia 2,5 mil famílias.
A partir dos estudos realizados sobre causas excludentes de ilicitude, indaga-se:
a) os policias militares somente poderiam alegar legítima defesa ou também seria
Possível a alegação de estado de necessidade ou estrito cumprimento do dever legal?
Responda de forma objetiva e fundamentada.
Os policiais podem alegar, além da legítima defesa somente.
b) Caso, efetivamente, no curso da ação penal, fosse caracterizada a legítima defesa por parte dos policiais militares, mas através da tese apresentada pelo advogado do MST fosse comprovada a ocorrência de excesso por parte dos policiais militares, qual seria a correta fundamentação da defesa do MST? 
A correta defesa do MST seria aventar a tese de legitima defesa sucessiva, pois houve excesso no procedimento dos policiais, o que justifica a ação em legítima defesa por parte dos membros do MST.
No caso em comento, quando os dois membros do MST que portavam armas foram imobilizados, deixou de existir a ameaça iminente. para os policiais.
A partir desse momento, a agressão promovida pelos policiais foi exagerada, o que cria o estado de legítima defesa para os membros do MST na forma sucessiva.
CASO 14 No dia 25 de dezembro de 2017, Carlos, funcionário público, recebe uma visita inesperada de João, seu superior hierárquico, em sua residência. João informa a Carlos que estava sendo investigado pela prática de um delito e exige que este altere informação em determinado documento público, mediante falsificação, de modo a garantir que não sejam obtidas provas do crime que vinha sendo investigado, assegurando que, caso a ordem não fosse cumprida, sequestraria o filho de Carlos e que a restrição da liberdade perduraria até o atendimento da exigência. Diante desse comportamento de João, Carlos falsifica o documento público, mas vem a ser descoberto e denunciado pela prática do crime previsto no Art. 297 do Código Penal (falsificação de documento público). Com base apenas nessas informações, a partir dos estudos realizados sobre culpabilidade e causas excludentes, responda de forma objetiva e fundamentada: (QUESTÃO DE
CONCURSO PÚBLICO. MODIFICADA)
a) Qual a concepção finalista de culpabilidade no Estado Democrático de
Direito consubstanciado na CRFB/1988?
A culpabilidade diante da concepção finalista, tem como princípio norteador e limitador do poder estatal, conduzir conceitos fundamentais, a compreensão como juízo de reprobabilidade da conduta, como fundamento limitador da pena.
b) Qual a tese defensiva a ser apresentada pelo advogado de Carlos em buscade sua absolvição?
A tese de excludente de culpabilidade em razão de coação moral irresistível, na forma do art. 22 do CP.
Art. 22 CP- Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
Pedro, jovem rebelde, sai à procura de Henrique, 24 anos, seu inimigo, com a intenção de matá-lo, vindo a encontrá-lo conversando com uma senhora de 68 anos de idade. Pedro saca sua arma, regularizada e cujo porte era autorizado, e dispara em direção ao rival. Ao mesmo tempo, a senhora dava um abraço de despedida em Henrique e acaba sendo atingida pelo disparo. Henrique, que não sofreu qualquer lesão, tenta salvar a senhora, mas ela falece. Com base nos estudos realizados sobre Teoria do Erro, responda:
(Questão de Concurso MODIFICADA).
A) Identifique as espécies de erro. Responda de forma objetiva e fundamentada.
Erro de proibição: recai sobre a consciência da ilicitude ou desconhecimento da lei. O agente tem consciência e vontade, contudo, não tem consciência da ilicitude do ato praticado.
Erro te tipo: falsa percepção da realidade. O agente comete ilícito, contudo, pensando ser lícito. Ex: caso em que homem relaciona-se com menor de 14 anos e que aparenta ter mais idade. Pode ser alegado erro de tipo, vez que a ação infringiu a lei, contudo, as circunstâncias aparentavam não ser prováveis de ilícito.
Erro provocado por terceiro: um terceiro age, provocado o erro. Nesse erro, o terceiro provador responderá pelo crime.
b) Aplica-se à conduta de Pedro a causa de aumento em razão da idade da vítima?
Não, pois considera-se a condição da vítima visada e não da vítima atingida, na forma do art. 73 c/c art. 20, § 3º do CP. 
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 3 º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Erro sobre a ilicitude do fato
CASO 15 Pedro, jovem rebelde, sai à procura de Henrique, 24 anos, seu inimigo, com a intenção de matá-lo, vindo a encontrá-lo conversando com uma senhora de 68 anos de idade. Pedro saca sua arma, regularizada e cujo porte era autorizado, e dispara em direção ao rival. Ao mesmo tempo, a senhora dava um abraço de despedida em Henrique e acaba sendo atingida pelo disparo. Henrique, que não sofreu qualquer lesão, tenta salvar a senhora, mas ela falece. Com base nos estudos realizados sobre Teoria do Erro, responda:
(Questão de Concurso MODIFICADA).
Identifique as espécies de erro. Responda de forma objetiva e fundamentada.
Erro de proibição: recai sobre a consciência da ilicitude ou desconhecimento da lei. O agente tem consciência e vontade, contudo, não tem consciência da ilicitude do ato praticado.
Erro te tipo: falsa percepçãoda realidade. O agente comete ilícito, contudo, pensando ser lícito. Ex: caso em que homem relaciona-se com menor de 14 anos e que aparenta ter mais idade. Pode ser alegado erro de tipo, vez que a ação infringiu a lei, contudo, as circunstâncias aparentavam não ser prováveis de ilícito.
Erro provocado por terceiro: um terceiro age, provocado o erro. Nesse erro, o terceiro provador responderá pelo crime.
b) Aplica-se à conduta de Pedro a causa de aumento em razão da idade da vítima?
Não, pois considera-se a condição da vítima visada e não da vítima atingida, na forma do art. 73 c/c art. 20, § 3º do CP. 
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 3 º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Erro sobre a ilicitude do fato
 CASO 16 Tony, a pedido de um colega, está transportando uma caixa com cápsulas que acredita ser de remédios, sem ter conhecimento que estas, na verdade, continham Cloridrato de
Cocaína em seu interior. Por outro lado, José transporta em seu veículo 50g de Cannabis
Sativa L. (maconha), pois acreditava que poderia ter pequena quantidade do material em sua posse para fins medicinais. Ambos foram abordados por policiais e, diante da apreensão das drogas, denunciados pela prática do crime de tráfico de entorpecentes.
(Questão de Concurso Público -MODIFICADA).
A partir dos estudos realizados sobre a Teoria do Erro segundo a teoria finalista da conduta, responda às questões formuladas:
Diferencie erro de tipo e erro de proibição. Responda de forma objetiva e fundamentada.
No erro de tipo , com previsão legal no art. 20, caput do CP, o agente não possui plena consciência da prática do ilícito. No erro de proibição, com previsão legal do art. 21 do CP, o agente tem a plena consciência do fato contudo conhece que este é ilícito.
Quais as teses defensivas a serem apresentadas por Tony e José? Responda de forma objetiva e fundamentada.
O advogado de Tony deverá alegar erro de tipo, vez que seu cliente desconhecia a substância que carregava. De outro giro, o advogado de José deverá alegar em favor do seu cliente a tese de erro e proibição, pois o mesmo sabia que a substância que portava era ilícita, contudo, não sabia que a quantidade que portava enquadrava-se no tipo penal de tráfico de drogas.

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