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Caso concreto 01 ao 16- Direito Penal III

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Caso concreto aula 01: 
 
 
LEITURAS INDICADAS NO PLANO DE AULA E PELO SEU PROFESSOR. 
Filho acusado de concretar a mãe em armário é condenado por júri. 
Disponível em: https://veja.abril.com.br/blog/rio-grande-do-sul/filho-acusado-deconcretar- 
a-mae-em-armario-e-condenado-por-juri/. Postado em: 21 nov 2018, 15h36 Homem foi 
condenado a 27 anos de prisão; motivo do crime seria seguro de vida, segundo promotoria. 
O filho acusado de matar e concretar a mãe em um armário, em Porto Alegre, em maio de 
2015, foi condenado a 27 anos de reclusão. A condenação ocorreu na última segunda-feira, 
19, durante um júri que durou quase 12 horas. A sentença proferida pela juíza Karen Luise 
Boanova. O Ministério Público acusou Ricardo Jardim de matar a mãe, Vilma Jardim, de 74 
anos, e concretá-la em um armário feito sob medida para a ocultação do cadáver. Segundo a 
promotoria, o motivo do crime seria um seguro de vida deixado pelo pai em nome da mãe. 
Durante o júri, o filho negou o crime. Segundo ele, os dois discutiram e ela pegou uma faca 
na cozinha e perfurou a própria garganta e a cabeça. Antes de morrer, teria feito carinho 
na mão do filho para acalmá-lo, segundo o depoimento dele. A discussão teria ocorrido 
porque ele acusou a mãe de alterar a dosagem de remédios e causar a morte do pai. Conforme 
o Tribunal de Justiça, o laudo mostrou 13 golpes e o réu confessou três. Diante do caso 
concreto apresentado, responda de forma objetiva e fundamentada, às questões formuladas: 
 
a) Com base nos estudos sobre os crimes contra a vida, tipifique a conduta do agente. 
 
Resp.: Se amolda ao crime previsto no art. 121, §2º, I e VI e § 4º, CP, c/c art. 211, tudo na 
forma do art. 69 do CP. O motivo torpe, se configura na ganancia de herdar o seguro de vida, 
o feminicídio em face da violência doméstica, com agravante pela idade da vítima se superior 
a 60 anos, bem como, a ocultação do cadáver, em concurso material de crimes 
 
b) Quais os elementos caracterizadores do feminicídio? Aplicam-se ao caso concreto? 
 
Resp.: Conforme o que descreve a doutrina, convém pontuar que não basta se tratar de 
homicídio de mulher para caracterizar o feminicídio, constitui condição determinante, que o 
homicídio seja praticado em razão gênero feminino, com menosprezo e discriminação a 
condição de mulher. 
Tal conduta se amolda, em razão da entrada em vigência da Lei 13.104, que inseriu o inciso 
VI, no §2º, II do art. 121 do CP, em 09/03/2015. 
 
c) São aplicáveis os institutos repressores da lei de crimes hediondos (lei n.8072/199 
 
Resp.: 
Sim, tal fato se configura no que prevê a citada legislação, no que concerne o crime de 
homicídio duplamente qualificado conforme a previsão contida no art. 1º da Lei 8072/90. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
Com relação ao delito de homicídio, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: 
 
I. É possível que o homicídio seja qualificado-privilegiado, desde que as qualificadoras 
sejam de natureza subjetiva. 
II. A descrição típica do homicídio funcional se caracteriza como norma penal do 
mandato em branco. 
III. O crime de homicídio admite interpretação analógica no que diz respeito à 
qualificadora que indica meios e modos de execução desse crime. 
IV. O perdão judicial pode ser aplicado em caso de homicídio culposo ou privilegiado. Estão 
corretas as assertivas: 
 
a) I, II e III. 
 
b) II, III e IV 
 
c) I, II e III. 
 
d) Somente as assertivas II e III. 
 
e) Somente as assertivas II e IV. 
 
Caso concreto aula 02: 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
 
Ana Luiza, de 19 anos, grávida de 6 semanas de seu namorado Felipe, 20 anos e com a 
finalidade de praticar um aborto conversou com várias amigas até ser convidada para 
ingressar em um grupo secreto de WhatsApp que gerencia a prática de abortos clandestinos. 
Soube por meio do grupo a forma com a qual poderia adquirir o medicamento cytotec e 
solicitou ao namorado que o comprasse, pois não dispunha do valor cobrado. Felipe realizou 
o depósito bancário de R$1.000,00 e o medicamento foi entregue, via correio, na 
residência de Ana Luiza que resolveu ingeri-lo durante a madrugada no mesmo dia. Das 
fortes contrações sofridas e consequente hemorragia após a expulsão incompleta do feto e 
placenta, Ana Luiza necessitou ser socorrida de emergência para fins de realização de uma 
curetagem. Na clínica na qual foi atendida não havia médico de plantão, razão pela qual 
Ana Luiza foi socorrida por uma enfermeira que necessitou realizar as manobras 
abortivas das quais culminaram a ablação do útero. Ante o exposto, com base nos estudos 
realizados sobre os crimes contra a vida, responda de forma objetiva e fundamentada às 
questões: 
 
a) Qual a correta tipificação das condutas de Ana Luiza e Felipe? 
 
Resposta: 
 
Ana Luiza responderá pelo crime previsto no art. 124 do CP, e FELIPE, responderá 
criminalmente como partícipe. O referido delito admite a participação desde que 
secundariamente, consistente em induzimento, instigação ou auxílio. Se FELIPE atuasse 
diretamente para causar o resultado, não seria partícipe, mas assim, incluso no delito que 
versa o art. 126 do CP. 
 
b) Com relação à ablação do útero em decorrência do procedimento abortivo, Felipe poderia 
ser responsabilizado pelo resultado mais gravoso? 
 
Resposta: 
Não se amolda, já que FELIPE não atua diretamente para causar a interrupção da gestação, 
para surgir em desfavor de FELIPE, a autoria prevista no art. 126 do CP, progredindo o 
delito para lesão corporal de natureza grave. Na condição de partícipe, apenas responderá 
pelo art. 124 do CP. 
 
 
c) A conduta da enfermeira tem relevância jurídico-penal? 
 
Resposta: 
 
Não, em face do risco, a enfermeira procedeu corretamente, usando os meios necessário para 
salvar a vida de Luisa. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
Com relação aos delitos contra a vida, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: 
 
I. Suponha que uma agente forneça a um amigo um poderoso veneno de rato para que ele o 
utilize como meio para seu suicídio. Caso ele venha a ingerir o veneno, mas sobreviva com 
lesões corporais graves é correto afirmar que a conduta e quem forneceu o veneno se 
configura como tentativa de homicídio. 
 
II. A sentença concessiva do perdão judicial é meramente declaratória de extinção de 
punibilidade e não gera reincidência. 
 
III. Agente que, depois de iniciado parto caseiro, mas antes de completá-lo, sob 
influência do estado puerperal, mata o próprio filho pratica o crime de infanticídio. 
 
IV. Se a mãe não quis ou assumiu o risco da morte do filho, não se configura crime de 
infanticídio, em qualquer das formas, eis que inexiste para o crime de infanticídio 
forma culposa. 
 
V. O aborto com consentimento? da gestante constitui exceção à teoria monística adotada 
pelo Código Penal. 
 
Estão corretas as assertivas: 
 
a) I, II e III. 
b) II, III , IV e V 
c) I, II e III. 
d) Somente as assertivas II e IIII. 
e) Somente as assertivas II e IV. 
 
Caso concreto aula 03: 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
 
No dia 20 de fevereiro do corrente ano, por volta das 09:30h, Jonas agrediu fisicamente sua 
ex-mulher Alaíde na presença de seu filho Bruno, de 12 anos. 
Conforme relatado em sede judicial por Alaíde e confirmado por seu filho, Jonas foi à casa 
de sua ex-mulher para acertar questões financeiras (relativas ao pagamento da pensão do 
filho), oportunidade em que, após a vítima ter falado algo que desagradou-o, o mesmo torceu 
o braço da vítima e atirou-a contra o muro, razão pela qual a mesma caiu ao chão, além de 
proferir-lhe xingamentos. 
Dos fatos, Alaíde restou arranhada na mão, no joelho e nas costas, conforme laudo do exame 
de corpo de delito.Ainda em sede judicial, Alaíde referiu que o ex-marido possui 
personalidade agressiva e que este seria o motivo do término do relacionamento. Ante o 
exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a pessoa, responda de forma 
objetiva e fundamentada às questões formuladas. 
 
a) Qual a correta tipificação da conduta de Jonas? 
 
Resposta: 
Lesão corporal leve. 
 
b) Pode Jonas alegar a exclusão da tipicidade material da conduta pela incidência do 
princípio da insignificância? 
 
Resposta: 
 
Não se amolda, já que se configura caso típico de agressão familiar, cabendo a aplicação da 
lei Maria da Penha, descartando a aplicação do princípio da insignificância. 
 
c) É cabível a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos? 
Resposta: 
Neste caso não, já que o as sanções previstas na Lei Maria da Penha não podem ser 
substituídas por pena alternativa. 
 
d) No caso apresentado, foi necessária a representação de Alaíde para que o Ministério 
Público deflagrasse a ação penal? 
 
Resposta: 
 
Conforme a Lei 9099/95, tem a necessidade de representação do autor, todavia, a Lei Maria 
da Penha, não tem a possibilidade de substituição de pena. 
 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
Com relação aos delitos contra a pessoa, analise as assertivas abaixo e assinale a opção 
correta: 
Estão corretas as assertivas: 
 
I. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação 
a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves, ainda que decorram de violência 
doméstica contra a mulher. 
 
II. A incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias é espécie de lesão 
corporal de natureza grave, sendo que as referidas ocupações não condizem apenas 
com a atividade laboral exercida pela vítima na ocasião, abrangendo qualquer outra 
atividade costumeira, moral ou imoral, desde que lícita. 
 
III. Ao crime de lesão corporal culposa previsto no Código de Trânsito não se aplica o 
instituto do perdão judicial por ausência de expressa previsão legal. 
 
IV. Se a lesão for praticada contra integrante do sistema prisional em decorrência 
condição, a pena é aumentada de um a dois terços. 
 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, II e III. 
d) Somente as assertivas II e IIII. 
e) Somente as assertivas II e IV. 
 
Caso concreto aula 04: 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
 
Janete e Ademar tiveram um relacionamento amoroso por aproximadamente dois meses, 
tendo Janete terminado o relacionamento, fato não aceito por Ademar que começou a 
importuná-la por whatsapp, o que a obrigou a bloqueá-lo no referido aplicativo. 
Inconformado, Ademar criou um perfil falso da ex-namorada no face book no qual postou 
fotos de Janete de biquini em uma praia com todos os contatos dela, como telefone, redes 
sociais e endereço, dando a entender o oferecimento de serviços de natureza sexual. Sendo 
certo que as postagens foram feitas no dia 05 de maio de 2017 e que Janete visualizou o falso 
perfil uma semana após as postagens, conforme relato de amigos que descobriram a conduta 
de Ademar, após sete meses do conhecimento ocorrido, Janete procura um advogado a fim 
de propor a ação penal em face de Ademar. 
 
Ante o exposto, responda de forma objetiva e fundamentada, às questões formuladas 
sobre os crimes contra a honra. 
 
1. Qual a correta tipificação da conduta de Ademar? 
 
A conduta de Ademar, se amolda em Injúria e difamação, concurso de crimes, crime contra 
a autoestima e a dignidade. 
 
2. Qual a tese defensiva a ser apresentada por Ademar? 
 
Resposta: 
 
Concurso formal impróprio, ocorrei a decadência, já que inspirou o prazo de 6 meses, não 
havendo a devida representação dentro deste período. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
Com relação aos delitos contra a honra, analise as assertivas abaixo e assinale a opção 
correta: 
 
Estão corretas as assertivas: 
 
I. O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia, difamação ou injúria, 
fica isento de pena. 
 
II. Policial Militar que forja situação de flagrância, a fim de increpar indivíduo que sabe 
inocente e, com isso, dá causa à instauração de inquérito policial, comete crime de calúnia. 
 
III. Não constituem injúria ou difamação punível a ofensa não excessiva praticada em 
juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu advogado e a opinião da crítica 
literária sem intenção de injuriar ou difamar. 
 
IV. O juiz pode deixar de aplicar a pena na injúria no caso de retorsão imediata, que 
consista em outra injúria. 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, II e III. 
d) Somente as assertivas II e IIII. 
e) Somente as assertivas III e IV. 
 
Caso concreto aula 05: 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
 
No dia 05 de abril de 2017, Agostinho, segurança particular contratado para um show 
musical surpreendeu Toby usando, sem autorização, um banheiro químico da área VIP do 
show. Em verdade, Toby sequer possuía ingressos para o evento. Agostinho irritado com a 
conduta, com emprego de arma de fogo e após discussão sobre o uso indevido do banheiro 
químico, ameaçou Toby de morte. Dos fatos, Agostinho restou acusado pelo delito de 
ameaça, previsto no art.147, do Código Penal. Na fase inquisitiva negou o uso da arma de 
fogo, confessou que, se fosse agredido, mataria seu contendente, bem como alegou que, face 
à provocação e ofensas de Toby, se encontrava extremamente nervoso e exaltado, razão pela 
qual não houve seriedade na ameaça proferida. Cabe salientar que, após a ameaça e em 
decorrência do estado alterado de Agostinho, Toby buscou abrigo no interior de um ônibus 
que se encontrava no estacionamento do evento musical e lá permaneceu até o final do 
evento. 
Diante do caso narrado, responda: a tese defensiva de exaltação de ânimo ou irritação 
de Agostinho deve prosperar? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
 
Resposta: 
 A ameaça no calor da exaltação, não pode ser considerado como ameaça, mas sim, 
uma ausência de serenidade nas palavras proferida, bem com não se encontra presente 
o dolo da ameaça, não havendo gravidade no caso concreto. Porém, a promessa de lesão 
futura, aí sim, pode ser enquadrada como ameaça. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
Com relação aos delitos contra a liberdade individual, analise as assertivas abaixo e 
assinale a opção correta: 
 
Estão corretas as assertivas: 
 
I. O crime de tráfico de pessoas consiste em agenciar, aliciar, recrutar, transportar, 
transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, 
coação, fraude ou abuso, com a finalidade de remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do 
corpo; submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo; submetê-la a 
qualquer tipo de servidão; adoção ilegal ou exploração sexual. 
 
II. O crime de tráfico de pessoas poderá ser caracterizado ainda que haja 
consentimento da vítima. 
 
III. Médico, ao realizar transfusão de sangue em menor, sem o consentimento dos pais, ainda 
que para salvá-lo de risco iminente de morte, pratica o crime de constrangimento ilegal, 
previsto no artigo 146, do Código Penal. 
IV. O delito de invasão de dispositivo informático se configura como delito material, de 
modo que se consuma somente com a produção de resultado lesivo à vítima, como por 
exemplo, prejuízo econômico. 
 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, II e III. 
d) Somente as assertivas I e II. 
e) Somente as assertivas III e IV. 
 
Caso concreto aula 06: 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
 
Kethlen e Michael, de forma livre e consciente, com inequívoco ânimo de apossamento 
definitivo de coisa alheiamóvel, subtraíram para ambos, dez unidades de creme de 
hidratação, marca NIVEA, no valor total de R$ R$ 174,94 (cento e setenta e quatro 
reais e noventa e quatro centavos) do interior de uma loja da rede Lojas Americanas, no 
Shopping Park Europeu, na cidade de Blumenau. Ao tentar sair da loja foram abordados 
por Charles, funcionário do estabelecimento que assistira a toda a conduta através do 
sistema interno de filmagens, argumentando no sentido do conhecimento do que haviam 
feito e necessidade de devolução dos itens subtraídos. Em seguida policiais militares foram 
acionados acerca dos fatos e ambos foram presos em flagrante delito. Diante da situação 
hipotética responda às questões formuladas. 
 
1. Qual a correta tipificação da conduta de Kethlen e Michael? 
 
Resposta: 
 
A conduta, se amolda no art. 155, do CP, furto qualificado pelo concurso de 2 ou mais 
pessoas. 
 
In verbis 
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de dezembro de 1940 
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: 
IV - Mediante concurso de duas ou mais pessoas 
 
2. Kethlen e Michael apresentaram sucessivamente duas teses defensivas, a saber: 
 (i) reconhecimento da incidência do princípio da insignificância para fins de exclusão da 
tipicidade material da conduta e (ii) que o crime fora impossível, uma vez que a conduta dos 
agentes foi monitorada pelas câmeras de segurança, o que tornou impossível a consumação 
do delito. Responda, de forma objetiva e fundamentada, se os argumentos defensivos devem 
prosperar. 
 
Resposta: 
 
A jurisprudência, não aceita o princípio da insignificância no furto qualificado. 
Afastamento, presença seguranças e câmeras vigilância, que não ilidem absolutamente a 
consumação do delito e o consequente prejuízo da vítima, não se configura em prerrogativa 
de crime impossível. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
Com relação ao delito de furto, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: 
 
I. O agente que tenta adentrar em estabelecimento ainda que com o intuito de subtrair coisa 
alheia móvel, mas, por circunstâncias alheias à sua vontade, não efetiva a empreitada 
criminosa, comete o crime de dano. 
 
II. Para se caracterize o furto de uso é necessário que o bem seja infungível, a ausência 
de especial fim de agir de assenhoreamento definitivo para si ou para outrem e que 
haja restituição imediata e integral ao sujeito passivo. 
 
III. Em relação à consumação do delito de furto, adota-se a teoria da amotio, segundo 
a qual o crime se consuma quando o agente desloca ou remove a res furtiva da esfera 
de vigilância da vítima, sendo prescindível a posse mansa e pacífica da mesma. 
 
IV. Conforme entendimento sedimentado do Superior Tribunal de Justiça, aplicam-se às 
qualificadoras objetivas e subjetivas do furto a causa de aumento de pena do repouso noturno 
e a forma privilegiada. 
 
V. A ligação direta realizada para efeito de subtração de veículo é considerada a 
qualificadora do inciso III, § 4º, art. 155, CP, consistente em chave falsa. 
 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/CP-Decreto-Lei-no-2848-de-07-de-Dezembro-de-1940#art-155
 Estão corretas as assertivas: 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, II e III. 
d) Somente as assertivas II e III. 
e) Somente as assertivas II e V. 
 
Caso concreto aula 07: 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
 
Ana Eliza foi surpreendida por João quando chegava à porta da sua garagem, por volta das 
20h de uma quinta-feira. João em posse de uma arma de fogo anunciou um assalto e 
determinou que a ofendida passasse para o banco do passageiro, subtraindo-lhe seu carro 
fiat/palio, uma aliança em ouro, um relógio da marca Michael Kors, uma bolsa preta 
da mesma marca que o relógio, um telefone celular, tipo Iphone, modelo 8, óculos de 
sol, marca Ray Ban e documentos pessoais. Depois da abordagem João tomou a direção 
do automóvel, dirigindo-se a um bairro próximo da casa de Ana Eliza e, mediante grave 
ameaça exercida com o uso de arma de fogo, visando obter para si indevida vantagem 
econômica, no interior da agência do Banco Itaú, constrangeu a vítima, a sacar de sua 
conta corrente e repassar-lhe a quantia de R$ 2.000,00 ( dois mil reais). Circulou com 
o veículo e a vítima por cerca de uma hora, parou o automóvel próximo a um posto de 
gasolina e libertou Ana Eliza. Dos fatos, João restou denunciado pelos crimes de roubo 
e extorsão. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre crimes contra o 
patrimônio, responda às questões formuladas. 
 
1. Qual a correta tipificação da conduta de João? Responda, de forma objetiva e 
fundamentada? 
 
Resposta: 
A conduta de João, se amolda ao roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e restrição 
de liberdade da vítima em concurso material de crimes com o delito de extorsão 
qualificado pela restrição de liberdade da vítima (artigo 157, §§2º , inciso V e 2º - 
A, inciso I, c/c artigo 158, § 3º e artigo 69, todos do Código Penal). 
 
In verbis 
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por 
qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
 § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018). 
V - Se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
I – Se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem 
indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa: 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/CP-Decreto-Lei-no-2848-de-07-de-Dezembro-de-1940#art-157
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/CP-Decreto-Lei-no-2848-de-07-de-Dezembro-de-1940#art-158_par-3
§ 3º Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da 
vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave 
ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 2º e 3º, respectivamente. (Incluído pela Lei nº 11.923, de 2009) 
Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, prática dois ou mais crimes, idênticos ou não, 
aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de 
penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
2. Suponha que João apresente, sucessivamente, as seguintes teses defensivas, a saber: (i) a 
absolvição do crime de roubo reconhecendo-se um único crime nas condutas praticadas pelo 
réu, em razão do instituto da progressão criminosa; (ii) o afastamento da circunstância 
relativa ao emprego de arma de fogo, uma vez que nenhum armamento foi apreendido com 
o réu. Responda, de forma objetiva e fundamentada se os argumentos defensivos devem 
prosperar? 
 
Resposta: 
Os argumentos defensivos não devem prosperar, tendo em vista que ocorreu roubo e 
extorsão. João, roubou o veículo e os objetos pessoas da vítima, conduziu a vítima, sob grave 
ameaça de arma de fogo e cometeu o crime de extorsão, forçando a vítima sacar R$ 2.000,00 
da sua conta do Banco ITÙ, mesmo a arma não sendo encontrada, existem outras agravantes 
referentes a conduta criminosado agente. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
Com relação ao delito de furto, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: 
 
I. É crime de extorsão mediante sequestro a conduta denominada de sequestro-relâmpago 
(ocorre quando os agentes abordam a vítima, restringem sua liberdade e com ela se deslocam 
e a caixas eletrônicos, com intuito de fazer saques em dinheiro). 
 
II. Agente que comete crime de roubo contra seu tio, não idoso e com o qual coabita, só pode 
ser denunciado pelo delito de roubo se houver representação do seu tio para a propositura da 
ação penal. 
 
III. O denominado sequestro relâmpago se configura como uma qualificadora do delito 
de extorsão e, segundo entendimento jurisprudencial dominante, não é considerado 
delito hediondo ainda que seja qualificado pelo resultado morte. 
 
IV. Agente que aponta um revólver para a cabeça da vítima, fazendo com que esta lhe 
entregue sua carteira com dinheiro, comete crime de extorsão, visto ter sido o 
comportamento da vítima útil a subtração. Por outro lado, caso o agente aponte um revólver 
para a cabeça da vítima e a obrigue a sacar dinheiro de um caixa eletrônico, o crime será de 
roubo majorado pelo emprego de arma de fogo. 
 
V. O crime de extorsão difere-se do crime de extorsão mediante sequestro, pois este 
último é uma forma qualificada de extorsão, sendo que todas as suas formas são 
consideradas como crimes hediondos, diferentemente do crime de extorsão, onde 
apenas o resultado morte é que gerará a tipificação de crime hediondo. 
 
Estão corretas as assertivas: 
 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, II e III. 
d) Somente as assertivas II e IIII. 
e) Somente as assertivas III e V. 
 
Caso concreto aula 0:8 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
 
Mariana teve seu número de whatsapp clonado por Aguinaldo. O agente, se fazendo passar 
por Mariana, enviou diversas mensagens aos seus contatos pedindo dinheiro emprestado. 
Cabe salientar que ela somente descobriu que seu número fora clonado quando seus 
conhecidos passaram a lhe enviar mensagens, solicitando o número da conta bancária para 
depósito, uma vez que o aplicativo continuou funcionando normalmente em seu celular sem 
alerta/sinalização de qualquer fraude. Sendo certo que Aguinaldo não logrou êxito na 
obtenção de qualquer vantagem econômica, tipifique sua conduta com base nos estudos 
realizados sobre os crimes contra o patrimônio e liberdade individual. Responda de forma 
objetiva e fundamentada. 
 
 
O caso concreto em tela, se amolda ao disposto no art. 154-A do CP (Lei Carolina 
Dickeman), Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de 
computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, 
adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do 
dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita c/c art. 171 e art. 14 
(tentativa) do CP, concurso material. 
 
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou 
mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. 
Art. 14 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
II - Tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à 
vontade do agente. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
Com relação aos delitos contra o patrimônio, analise as assertivas abaixo e assinale a 
opção correta: 
 
I. No estelionato, a torpeza bilateral não afasta a tipicidade do crime, já que o ordenamento 
brasileiro não aceita a compensação de delitos. 
 
II. Suponha que um agente subtraia R$1.000,00 de seu pai, não idoso, mediante o emprego 
de grave ameaça com um facão de cozinha. Neste caso, somente poderá ser oferecida a 
denúncia se houver a representação do pai. 
 
III. No furto mediante fraude o agente usa de um meio fraudulento para reduzir a vigilância 
da vítima sobre o bem e facilitar a subtração, enquanto no estelionato o agente usa de um 
meio fraudulento para enganar a vítima e fazer com que a mesma entregue seu patrimônio. 
No primeiro caso a redução da vigilância sobre o bem visa à sua subtração, enquanto no 
estelionato não há redução de vigilância sobre o bem, mas o vício/erro sobre a conduta do 
sujeito passivo, que entrega o bem voluntariamente ao agente. 
 
IV. Cláudio locou de Paulo uma residência mobiliada. No fim do contrato, devidamente 
notificado, Cláudio deixou o imóvel levando consigo os móveis que o guarneciam. Nesta 
situação hipotética é correto afirmar que Cláudio praticou o delito de furto qualificado pelo 
abuso de confiança. 
 
V. O agente que, simulando ser manobrista de estacionamento, recebe o veículo do cliente 
para estacioná-lo e, ao invés disso, vende o carro para terceira pessoa, comete o delito de 
estelionato. 
 
Estão corretas as assertivas: 
 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, II e III. 
d) Somente as assertivas II e IIII. 
e) Somente as assertivas I, III e V. 
 
Caso concreto aula 09 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
No período compreendido entre os dias 10 e 24 de janeiro de 2017, por três vezes, em 
horários diversos, Marcus constrangeu, mediante grave ameaça, Adelaide, de 14 anos de 
idade na época do fato, a ter conjunção carnal. Nas três ocasiões, Marcus, na condição de tio 
da vítima, aproveitando-se do fato de a vítima encontrar-se sozinha em casa na parte da 
manhã, dirigia-se até a sua residência e a constrangia a manter com ele conjunção carnal, 
sob ameaça de morte se caso contasse o fato para alguém. No mesmo período, Marcus 
constrangeu, mediante grave ameaça, Adma, de 16 anos de idade na época do fato e irmã de 
Adelaide a permitir que com ela se pratique ato libidinoso. Na ocasião, Marcus, também 
valendo-se da condição de tio da vítima, dirigiu-se até o quarto onde ela dormia e passou a 
mão sobre seu corpo, além de beijos e introdução dos dedos na sua vagina, ameaçando-a de 
que se contasse o fato para alguém algum mal aconteceria com a sua mãe e sua irmã. Carla, 
mãe das jovens e irmã de Marcus, desconfiou que havia algo errado com as filhas e 
conseguiu que elas contassem todo o ocorrido. Tão logo soube dos fatos, Carla foi à 
delegacia de polícia. Dos fatos, Marcus restou denunciado por crimes contra a dignidade 
sexual. Ante a situação hipotética apresentada, responda às questões formuladas: 
 
a) Qual a correta tipificação das condutas de Marcus? Responda de forma objetiva e 
fundamentada. 
 
A questão apresenta uma situação hipotética na qual o agente, valendo-se da condição de tio 
pra ticou estupros qualificados pela idade das vítimas (art.213, §1º, CP) de modo a adequar-
se às condutas as modalidades de continuidade delitiva específica prevista no art. 71, 
parágrafo único, CP. Ainda, aplica-se à conduta a causa de aumento prevista no art. 226, 
inc. II, haja vista ser o tio das vítimas. Por fim, aplica-se o disposto no art.1º, inciso V, da lei 
n. 8.072/90. 
 
b) Qual a espécie de concurso de crimes aplicável ao caso concreto? Responda de forma 
objetiva e fundamentada. 
 
Evidente a ocorrência do crime continuado específico, previsto no art. 71, parágrafo único, 
CP (três vezes contra a vítima da primeira imputação e uma vez contra a vítima da 
terceira imputação). 
 
c) Caso Carla, após ter conhecimento dos fatos, se omitisse a fim de proteger seu irmão 
poderia à sua conduta ser imputada responsabilidade penal? 
 
Neste caso impõe-se conceber a omissão imprópria prevista no art.13§2º, a, do Código 
Penal. 
 
d) Incidem sobre as condutas os institutos repressores da lei de crimes hediondos? 
 
Observe que apesar de estar tipificado no CódigoPenal, o julgador, ao se deparar com 
algum caso do tipo, deverá observar alguns elementos do crime hediondo, como a 
progressão de regime, que é diferenciada, a prisão temporária do réu e demais fatores 
que revelam sensível gravidade, a possibilidade de poder recorrer ou não em liberdade, 
dependendo do Juiz. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
Com relação aos delitos contra a dignidade sexual, analise as assertivas abaixo e assinale a 
opção correta: 
 
I. Em regra, os crimes contra a liberdade sexual são julgados mediante ação penal pública 
condicionada à representação da vítima. 
II. o estupro coletivo, causa de aumento de pena, é aplicável nos casos em que o estupro for 
praticado por, no mínimo, 3 agentes. 
III. o delito de importunação sexual apresenta-se como figura típica subsidiária e se 
configura como infração penal de menor potencial ofensivo. 
IV. O delito de assédio sexual se caracteriza como delito formal, logo se consuma no 
momento em que é realizado o constrangimento à vítima, independentemente da obtenção 
da vantagem ou favorecimento sexual. 
V. Pode-se caracterizar o crime de estupro mesmo que o sujeito ativo não exerça o toque 
físico no corpo da vítima para a consumação do ato. 
 
Estão corretas as assertivas: 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, II e III. 
d) Somente as assertivas II e IV. 
e) Somente as assertivas IV e V. 
 
Caso concreto aula 10 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
Jonas, 32 anos, conheceu Anabella, 13 anos, em uma festa junina na cidade de Mata de São 
João e, valendo-se da inexperiência de Anabella propôs que namorassem. 
Convencida, cedeu às promessas de Jonas e manteve relações sexuais com ele vindo a 
engravidar. Após a prática da conjunção carnal, Jonas deixou de falar com Anabella que, 
desesperada ao saber da gravidez, contou aos pais o ocorrido. Os fatos foram levados a 
conhecimento das autoridades públicas e João denunciado. Ante a situação hipotética 
apresentada, responda às questões formuladas: 
 
a) Qual a correta tipificação da conduta de Jonas? Responda de forma objetiva e 
fundamentada. 
Resposta: A conduta do agente se amolda ao art. 217-A do CP, Estupro de vulnerável, ter 
conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. 
b) A gravidez de Anabella possui relevância jurídico-penal? Responda de forma objetiva e 
fundamentada. 
 
Resposta: 
A lei nº 13.718 de 2018, acrescentou o inciso III ao art. 234-A do CP, no qual prevê que 
deverá ser aumentada de metade a 2/3, se do crime resultar gravidez. Parte da doutrina 
sustenta que tal causa de aumento possui fundamento em relação aos delitos de estupro e 
estupro de vulnerável, a contrário sensu, a previsão de exclusão de responsabilidade penal a 
gestante que pratica o aborto nos casos previstos no art. 128, II do CP (Grego, Rogério, 
pág.963 e 964, 2019). 
 
c) Em fase inquisitorial Jonas confessou ter ciência da idade de Anabella, bem como o fato 
de que somente se aproximou da jovem para ter relações sexuais, todavia afirmou que a 
jovem consentiu com tudo o que fizeram, o que fora confirmado por Anabella, logo sua 
conduta não configuraria crime. A tese defensiva de Jonas deve prosperar? 
 
Como já comentamos acima, a questão apresenta uma situação hipotética na qual a 
conduta do a gente se configura como estupro de vulnerável valendo serem observadas 
as seguintes controvérsias: (I) irrelevância do consentimento do ofendido, bem como 
a experiência sexual do menor de catorze anos para fins de caracterização do delito. 
Durante muito tempo se discutiu acerca da caracterização da vulnerabilidade como 
absoluta ou relativa com o fim de flexibilizar o disposto no art.217-A, CP e excluir 
a tipicidade material da conduta caso o menor de catorze anos tivesse , no caso concreto, 
capacidade para consentir com a prática do ato sexual (neste sentido Guilherme de 
Souza Nucci sustentava que a vulnerabilidade era relativa para o adolescente - conceito 
extraído da lei n. 8069/1990, ou seja, para a criança com idade igual ou superior a12 
anos). Com o advento da Súmula n. 593 do Superior Tribunal de Justiça, firmou-se o 
entendimento no sentido de que a vulnerabilidade seria absoluta. Atualmente estabelece 
expressamente o § 5º, do a rt.217-A, do Código Penal que o consentimento do ofendido, bem 
como a anterior prática de relações sexuais não afasta a tipicidade do delito de estupro 
de vulnerável, ou seja, a vulnerabilidade passou a ser absoluta por expressa previsão 
legal com o advento d a lei n. 13.7 18, de 2018. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
Com relação aos crimes contra a dignidade sexual, analise as assertivas abaixo e assinale a 
opção correta: 
 
I. Nos crimes contra a liberdade sexual e nos crimes sexuais contra vulnerável a ação 
penal procede-se mediante ação penal pública incondicionada. 
 
II. A conduta de divulgar, por qualquer meio de comunicação ou sistema de 
informática, como por exemplo, facebook, fotografia ou outro registro audiovisual que 
contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável, configura crime com pena 
prevista de reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, desde que o fato não constitua crime 
mais grave. 
 
III. Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança 
ou adolescente ou de vulnerável se caracteriza como delito hediondo. 
 
IV. A vulnerabilidade prevista no art.217-A, CP, possui caráter relativo de modo a ser 
afastada a tipicidade da conduta no caso de consentimento da vítima para a prática dos atos 
sexuais. 
 
V. A conduta de induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem 
se configura como uma qualificadora do delito de estupro de vulnerável. 
 
Estão corretas as assertivas: 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, II e III. 
d) Somente as assertivas II e IV. 
e) Somente as assertivas IV e V. 
 
Caso concreto aula 11 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
Durante o período de um ano, Bruno e Roberta, com vontades livres e conscientes, 
mantiveram, por conta própria, com intuito de lucro, estabelecimento em que ocorria 
exploração sexual. Durante este período mantiveram em seu estabelecimento, também 
conhecido como casa de shows e bar, aproximadamente, dez mulheres, que lá exerciam a 
prostituição, percebendo de cada uma o valor de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) por 
programa realizado. A casa na qual as mulheres atendiam possuía doze quartos, tendo cada 
mulher um quarto específico para seu uso para fins de realização de programas. Em fase 
inquisitorial Bruno, Roberta e as dez mulheres que realizavam programas foram ouvidos. O 
casal Roberta e Bruno declarou que cada mulher estabelecia seu preço no programa e que a 
casa ficava com R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) de cada programa. 
Acrescentou que, na eventualidade de uma garota não fazer programa no dia, permanecia a 
dívida de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais). Desta forma, suscitou como defesa que somente 
alugava os quartos, sem participação nos programas feitos pelas garotas. De outro lado, as 
mulheres afirmaram que trabalhavam como garota de programa, que não pagavam para 
morar no quarto da casa, mas tinham como condição fazer programas e gerar lucro para a 
casa. Ainda, informaram que o cliente pagava o programa à garota, bem como o fato de que 
recebiam da casa um cronômetro para controlar o tempo dos programas e preservativos e 
que, ao final de cada programa, entregavam o dinheiro a Bruno, que administrava o local. 
Dos fatos, Bruno e Roberta restaram denunciados. Com base nos estudos realizados, 
responda às questões formuladas: 
 
a) Quala correta tipificação da conduta de Roberta e Bruno? Responda de forma objetiva e 
fundamentada. 
Resposta: A conduta de Roberta e Bruno se amolda ao insculpido no art. 229 do CP- manter 
casa de prostituição para fins de exploração de atividade sexual, razão pela qual a tese 
defendida não prosperará. 
b) A tese defensiva deve prosperar para fins de exclusão de tipicidade da conduta? 
Responda de forma objetiva e fundamentada. 
 
Resposta: 
 
Pelo fato de Roberta e Bruno receberem um percentual de cada garota de programa, referente 
pagamento realizado pelos clientes, bem como gerenciar as atividades da casa, por si, 
configura o disposto no artigo 229 do CP, fazendo ruir a tese de defesa. 
 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
Com relação às condutas de lenocínio e ultraje público ao pudor, analise as assertivas abaixo 
e assinale a opção correta: 
I. A conduta de “prostituição” é atípica. Típica é a conduta de quem (terceiro) a 
explora. Para a caracterização da figura típica descrita no art.228, do Código Penal 
exige-se a habitualidade da conduta. 
II. A figura típica descrita no art.229, do Código Penal, consuma-se com a efetiva 
manutenção do estabelecimento para fins de exploração sexual, independentemente da 
ocorrência efetiva de ato libidinoso, bem como do agente auferir lucro. 
 
III. No confronto entre os delitos previstos no art.228 e 229, do Código Penal, quando 
praticados no mesmo contexto fático, o delito de casa de prostituição absorverá aquele 
por configurar crime-meio. 
 
IV. No confronto entre os delitos previstos no art.229 e 230, do Código Penal, quando 
praticados no mesmo contexto fático, o delito de casa de prostituição absorverá o delito de 
rufianismo por configurar crime-meio. 
 
V. A figura típica de ato obsceno pode ser praticada em local público, mas não em local 
particular exposto ao público. 
 
Estão corretas as assertivas: 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, II e III. 
d) Somente as assertivas II e IV. 
e) Somente as assertivas IV e V. 
 
 
Comentário: 
Não obstante severas críticas por parte da doutrina e da jurisprudência quanto à desnecessidade de se incriminar 
uma conduta tolerada, senão aceita, por grande parte da população, o legislador ordinário manteve o art. 229, cuja 
redação passou a ser a seguinte: 
 “Art. 229. Manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, 
haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente”. 
Observa-se que a grande inovação introduzida pela Lei 12.015/09 foi substituir casa de prostituição ou lugar 
destinado a encontro para fins libidinosos por estabelecimento em que ocorra a exploração sexual. Esta última expressão 
passou a abranger não só os prostíbulos, mas qualquer estabelecimento que venha a servir de abrigo para a prática 
habitual de comportamentos que denotem exploração sexual. 
A pena prevista no tipo penal permaneceu de 2 (dois) a 5 (cinco) anos de reclusão e multa. 
Por mais nobre que seja a intenção do legislador de tutelar a dignidade sexual das pessoas, o tipo penal previsto 
no art. 229 do Código Penal na prática não tem se mostrado eficaz. 
Segundo o Prof. Rogério Greco: 
 “a existência de tipos penais como o do art. 229 somente traz descrédito e desmoralização para a Justiça Penal 
(Polícia, Ministério Público, Magistratura, etc.), pois que, embora sendo do conhecimento da população em geral que 
essas atividades são contrárias à lei, ainda assim o seu exercício é levado a efeito com propagandas em jornais, revistas, 
outdoors, até mesmo em televisão, e nada se faz para tentar coibi-lo”. 
Nesse mesmo sentido, esclarece Guilherme de Souza Nucci: 
 “os que forem contrários aos locais de prostituição devem buscar sanar o que consideram um problema 
através de campanhas de esclarecimento ou educação moral, mas jamais se valendo do direito penal, que 
há muito tempo se mostra ineficaz para combater esse comportamento”. 
 Ainda, para corroborar esse entendimento, faz-se necessário a transcrição de alguns julgados de nossos 
tribunais: 
“Não há falar em crime previsto no art. 229 do CP, quando a própria sociedade tolera a existência de casa 
de prostituição. O desuso da norma do art. 229 do CP, por ser habitualmente inaplicada, faz letra morta 
o dispositivo. Precedente desta Corte”. (TJDF, APR 1880598, 2ª T., Crim., Rel. Ribeiro de Sousa, j. 
24/9/1998, DJ 26/5/1999, p. 92). 
“Não se caracteriza o delito de casa de prostituição quando a boate destinada a encontros amorosos 
funciona na chamada zona do meretrício com pleno conhecimento e tolerância das autoridades 
administrativas bem como da sociedade local”. (TJPR, 4ª Câm. Crim., Ac 0352174-4 Arapongas, Rel. Des. 
Antônio Martelozzo, um., j. 19/10/2006). 
“Forte corrente jurisprudencial vem entendendo que o tipo penal descrito no art. 229 do CP está sofrendo 
um verdadeiro processo de despenalização, em decorrência da institucionalização da prostituição no 
tecido social”. (TJRS, ACR 70015569288, 8ª Câm. Crim., Rel. Sylvio Baptista Neto, pub. 2/5/2008). 
“Casa de prostituição é conduta que vem sendo descriminalizada pela jurisprudência, em face da liberação 
dos costumes, e por isso, quando não há notícia que envolva menores, como no caso concreto, considera-
se atípica”. (TJRS, ACR 70022554778, 5ª Câm. Crim., Rel. Genacéia da Silva Alberton, pub. 25/4/2008). 
Diante disso, caberá aos tribunais superiores resolver essa dicotomia, fazendo uma análise do novo art. 229 do 
Código Penal à luz dos princípios que norteiam o ordenamento jurídico-penal. 
A título de exemplo, cumpre mencionar o Princípio da fragmentariedade do direito penal que atribui um caráter 
fragmentário ao direito penal. Ou seja, o direito penal só deve entrar em cena como ultima ratio, intervindo somente 
quando imprescindível à segurança da coletividade e do cidadão. Nem todas as lesões a bens jurídicos protegidos devem 
ser tuteladas e punidas pelo direito penal, pois este constitui apenas uma parte do ordenamento jurídico. O mais deve ser 
resolvido pelos outros ramos do direito, através de indenizações civis ou punições administrativas. 
Destaca-se também o Princípio da adequação social da conduta, o qual defende a impossibilidade de se 
considerar como delituosa uma conduta aceita ou tolerada pela sociedade, mesmo que se enquadre em uma descrição 
típica. Exemplos seriam as lesões corporais causadas em partidas de futebol e o próprio fato de manter estabelecimento 
onde pessoas maiores de idade se reúnem para encontros com fins libidinosos. 
Ora, o que não se pode permitir é a mantença de estabelecimento onde ocorra exploração sexual de menores ou 
outros delitos imprescindíveis de repressão penal. 
Podemos concluir que, apesar da norma penal incriminadora prevista no art. 229 do Código Penal estar em 
plena vigência é necessário interpretá-la de forma cuidadosa para que possa ter validade e aplicabilidade ao caso 
concreto. Do contrário será apenas letra morta de lei. 
 
 
Caso concreto aula 12 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
Artur e Deise são procurados por Cláudia, jovem de 18 anos, que havia engravidado do 
namorado e abandonada por este quando soube da gravidez, solicitando que o casal ficasse 
com sua filha recém-nascida, pois afirmou que não tinha condições financeiras e que não 
pretendia ficar com a criança. Cláudia entregou o bebê ao casal e forneceu os documentos 
necessários para viabilizar o registro de nascimento, notadamente a declaração de nascido 
vivo, passando a constar do registro civil que Artur e Deise seriam os pais biológicos da 
menor. Frise-se que o casal somente aceitou ficar com a criança, pois teve receio que Cláudia 
a abandonasse, uma vez que a jovem vivia em condições precárias. Dois anos após o 
nascimento, Cláudia procura o casal arrependida do que fez e pede a “devolução”do bebê, 
o que foi negado por Artur e Deise. Inconformada, Cláudia procura a polícia e narra os fatos 
com o fim de proceder à anulação de assentamento de registro de nascimento e ter sua filha 
de volta. Ante o exposto, responda às questões formuladas: 
 
a) Qual a correta tipificação da conduta de Artur e Deise? Responda de forma objetiva e 
fundamentada. 
Resposta: 
A conduta se amolda no art. 242 do CP, crime contra a família, registrar como seu o filho 
de outrem. 
 
b) Qual a tese defensiva a ser apresentada pelo casal? Responda de forma objetiva e 
fundamentada. 
 
Resposta: 
 
A defesa pode alegar em sua tese que o casal visando proteger e guardar a criança, com tal 
conduta, fazer emergir uma motivação nobre, com o escopo de evitar que a criança fosse 
assolada por mal maior, o juiz com base no ECA pode conceder o perdão judicial, visando 
o melhor interesse da criança, pois o casal acolheu a criança em um laço sócio- afetivo, 
podendo prevalecer sobre a paternidade biológica. 
 
c) Caso Artur e Deise tivessem praticado a falsidade de registro de nascimento do bebê única 
e exclusivamente com a finalidade de eximir-se da morosidade de um processo regular de 
adoção, a resposta seria a mesma? 
 
Resposta: 
 
O casal não poderia responder por crime autônomo de falsidade de registro, já que a própria 
conduta típica consiste em registra um filho que não é seu, razão pela qual o casal não poderia 
responder duas vezes pelo mesmo delito, que configuraria o Bis in idem, vedado no 
ordenamento jurídico, razão pela qual a tese permaneceria a mesma. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
Com relação aos crimes contra a família, analise as assertivas abaixo e assinale a opção 
correta: 
 
I. O crime de abandono material, previsto no artigo 244 do Código Penal, se configura 
crime omissivo próprio. 
II. O crime de registrar como seu o filho de outrem, previsto no artigo 242 do Código Penal, 
contempla também a hipótese de falsidade ideológica de modo a ensejar concurso de crimes. 
 
III. Comete crime de abandono material quem, sendo solvente e sem motivo justo, com 
o único propósito de deixar de pagar pensão alimentícia fixada em acordo 
judicialmente homologado, abandona o emprego, gerando situação de necessidade - 
não suprida por outrem - para o alimentando. 
 
IV. O crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento ao matrimônio 
se configura como caso de ação penal privada personalíssima. 
V. Aquele que falsifica documentos com o exclusivo objetivo de contrair novas núpcias, já 
sendo casado, comete crimes de bigamia e contra a fé pública, em concurso. 
 
Estão corretas as assertivas: 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, III e IV. 
d) Somente as assertivas II e IV. 
e) Somente as assertivas IV e V. 
 
Caso concreto aula 13 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
Em três “consultas” realizadas durante o mês de março de 2018, na sede da associação de 
moradores de uma comunidade situada no interior do Pará, Frederico praticou atos 
libidinosos com Elaine, jovem de 22 anos, mediante fraude consistente em ludibriar a vítima 
fazendo-a acreditar que poderia ser curada dos problemas de saúde que estava sofrendo. 
Frederico tinha conhecimento que a vítima havia sido submetida à uma cirurgia no joelho e 
prometeu curá-la por meio de trabalho espiritual de “limpeza” de energias. 
Dessa forma, utilizando o suposto tratamento como pretexto para possibilitar os abusos 
sexuais e satisfação de sua lascívia, realizou as “consultas” semanais com a vítima, 
cobrando-lhe a quantia de R$ 20,00 (vinte reais) por “consulta”. A conduta de Frederico 
consistia em pedir que Elaine tirasse a roupa e se deitasse em uma maca. Logo após, 
Frederico passava as mãos pelo corpo da ofendida, tocando em seus seios e em sua virilha 
sob o argumento de que precisava tocar nestas partes do corpo porque “a região íntima” seria 
o ponto de maior “contaminação de energia”, mostrando-lhe um livro de acupuntura para 
comprovar a suposta veracidade do “tratamento”. Ante a situação hipotética apresentada, 
responda: qual a correta tipificação da conduta de Frederico? Responda de forma objetiva e 
fundamentada. 
 
Resposta: 
 
A conduta do agente se amolda ao curandeirismo e a violação sexual mediante fraude, 
conforme se encontra insculpido respectivamente, nos artigos 284 e 215 do CP, em 
concurso material de crimes. 
In verbis 
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 
Art. 284 - Exercer o curandeirismo: 
I - prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância; 
II - usando gestos, palavras ou qualquer outro meio; 
III - fazendo diagnósticos: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
Parágrafo único - Se o crime é praticado mediante remuneração, o agente fica também sujeito à multa. 
 
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 
Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça 
ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima: (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. (Redação dada 
pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Importunação sexual (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) 
Art. 215-A. Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou 
a de terceiro: (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o ato não constitui crime mais grave. (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) 
Atentado ao pudor mediante fraude (Revogado pela Lei nº 12.015, de 2009) 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
Com relação aos crimes contra a saúde e incolumidade pública, analise as assertivas abaixo 
e assinale a opção correta: 
 
I. Nos crimes de perigo comum, a forma majorada somente incide quando praticados 
mediante dolo. 
II. O crime de exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica restará 
configurado ainda que o exercício das profissões seja a título gratuito. 
III. O crime de incêndio é de perigo concreto. Da conduta deve resultar a efetiva 
exposição da coletividade a uma concreta situação de perigo. 
IV. O crime de charlatanismo caracteriza-se pela conduta do agente em inculcar ou 
anunciar cura por meio secreto ou infalível. 
V. A ação conhecida como “surf ferroviário”, segundo a jurisprudência, configura o crime 
de perigo de desastre ferroviário. 
 
Estão corretas as assertivas: 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, III e IV. 
d) Somente as assertivas II e IV. 
e) Somente as assertivas IV e V. 
 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/CP-Decreto-Lei-no-2848-de-07-de-Dezembro-de-1940#art-284
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/CP-Decreto-Lei-no-2848-de-07-de-Dezembro-de-1940#art-215
Caso concreto aula 14 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
Em 26 de dezembro de 2016, por volta de 1h, na Avenida 28 de setembro, em via pública, 
bairro Vila Isabel, Rio de Janeiro, Júlio (19 anos), César (22 anos) e Marcelo (16 anos), em 
comunhão de esforços e de vontades entre si, abordaram Leandro na via pública e efetuaram 
diversos disparos de arma de fogo contra esta, alvejando-o fatalmente. O delito teve por 
motivação desavenças envolvendo o tráfico de entorpecentes e seus consectários 
comerciais. Os agentes surpreenderam a vítima que saía da casa da mãe onde acabara de 
participar da ceia de natal e que, nas circunstâncias fáticas não esperava ser agredida. Frise-
se que restou comprovado no curso da ação penal que Júlio, César e Marcelo associaram-se, 
em período incerto durante o anode 2016, com animus de permanência para a prática de 
crimes. Ante a situação hipotética apresentada, responda às questões formuladas. 
 
a) Qual a correta tipificação da conduta dos agentes? 
 
Resposta: 
A conduta dos agentes se amolda no crime de homicídio qualificado por motivo torpe e pelo 
meio empregado, excesso de violência, conforme o art. 121 do CP, bem como, associação 
criminosa, conforme insculpido no art. 288 do CP e Inclusão do aumento de pena pela 
participação de crianças/adolescentes. 
b) O fato de Marcelo ter 16 anos possui alguma relevância jurídica em relação à associação 
para a prática de crimes? 
 
Resposta: 
 
O fato de Marcelo ter 16 anos de idade, sendo inimputável, não obsta a caracterização da 
associação criminosa, porém constitui causa de aumento de pena, uma vez que a conduta 
do agente, mesmo inimputável, se amolda ao insculpido na nova redação da lei 12.850/2013, 
que passo a versar: 
A Nova redação – lei 12850/2013: antes para ter quadrilha eram necessárias 4 pessoas, 
mas a nova redação exige apenas 3. 
Sendo que A ideia da associação criminosa é de que os sujeitos que pretendem praticar 
crimes, podem praticá-los de qualquer forma, quando se organiza com pessoas e 
estavelmente mantém este grupo para facilitar a prática de crimes futuros, facilitando a 
prática de crimes. 
Sendo que para ter associação não é necessário se praticar crime algum, de maneira que se 
forem cometidos outros crimes, os agentes (membros da associação criminosa) 
responderão pela associação criminosa em concurso com o crime cometido. 
Como insculpido na lei, Associar (reunir, aliar): 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035673/lei-12850-13
01- mínimo 3 pessoas (concurso necessário; imputáveis ou não (discernimento), 
identificadas ou não) – Deve ser praticado por no mínimo 3 pessoas. Isso significa que 
pode existir associação criminosa entre um maior de 18 anos, um menor de 17 e um 
menor de 16. Assim, é possível se falar em denúncia de apenas uma pessoa por este 
crime quando os outros são inimputáveis ou não foram identificados. 
02- forma estável/permanente (diferença para simples concurso de agentes) – a estabilidade 
se prova com o contato telefônico constante, contato/amizade dos autores há muito 
tempo, encontros recorrentes etc. 
03- fim de praticar número indeterminado de crimes. 
 
c) Considerando que somente Júlio e Marcelo estavam armados, haverá alguma alteração na 
tipificação da conduta? 
 
A tipificação não se altera, já que todos tinham ciência que Marcelo e Júlio estavam armados 
e a finalidade do uso da arma, sendo solidários na conduta delitiva. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
Com relação aos delitos contra a paz pública, analise as assertivas abaixo e assinale a opção 
correta: 
Estão corretas as assertivas: 
 
I. O delito de associação criminosa, caracterizado como delito formal, admite a 
tentativa nos casos em que, ainda que comprovada a associação com animus de 
permanência, os agentes sejam presos antes da prática de qualquer infração penal. 
 
II. Na configuração do crime de associação criminosa, basta tão somente que um dos 
agentes seja imputável. 
 
III. O grupo de milícia privada é composta por organização paramilitar, milícia 
particular, grupo ou esquadrão e aplica-se a todas as infrações penais, ainda que 
previstas na legislação penal especial. 
 
IV. Em que pese o fato de o tipo penal não exigir um número mínimo de participantes, 
tampouco os requisitos da estabilidade e da permanência, a doutrina e a jurisprudência têm 
sustentado que a quantidade mínima de 3 (três) pessoas, além da estabilidade e da 
permanência, são requisitos ínsitos ao tipo do artigo 288-A do Código Penal, tal como sucede 
em relação ao artigo 288 do mesmo diploma legal. 
V. No caso da associação criminosa, prevista no art.288, CP, praticar um crime de roubo, 
por exemplo, com emprego de arma de fogo por quaisquer um de seus agentes não poderá 
ser aplicada de forma cumulativa a majorante pelo emprego de arma de fogo prevista nos 
art.288 e 257, CP por configurar bis in idem. 
 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, II e III. 
d) Somente as assertivas II e IIII. 
e) Somente as assertivas II e IV. 
 
Caso concreto aula 15 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
Por estar em dificuldades financeiras, José passou a realizar falsificações em cédulas de 
dinheiro verdadeiras, alterando-as para que parecessem ser de um valor mais alto. Dessa 
forma, enganou o feirante Pedro, tendo-lhe entregado notas falsificadas. Ao perceber o 
prejuízo, Pedro tentou repassar a nota a João, que, por trabalhar na casa da moeda, descobriu 
a falsificação. João comunicou o fato à polícia, que, após diligências, identificou José como 
o autor da falsificação. Ante o exposto, com base no caso hipotético apresentado, responda 
às questões formuladas: (Questão de Concurso Público Modificada) 
 
a) Qual a correta tipificação da conduta de José? Caso José não tivesse repassado as cédulas 
a Pedro, a tipificação seria alterada? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
 
Resposta: 
 
A conduta do agente se amolda ao crime contra a fé pública e moeda falsa (art. 298, I, CP). 
Caso José não tivesse repassado as cédulas a Pedro, a tipificação não se alteraria, já que os 
atos preparatórios são punidos, conforme o art. 291 do CP. 
In verbis. 
Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no 
estrangeiro: 
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, 
empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. 
 
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 
Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, 
instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda: 
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. 
Emissão de título ao portador sem permissão legal 
 
 
b) A conduta de Pedro pode ser considerada atípica, uma vez que não foi responsável pela 
falsificação? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
 
Resposta: 
 
Tal hipótese não prospera, já que Pedro recebeu a nota falsa e repassou para João, sabendo 
que a nota era falsa. A conduta de Pedro se amolda ao crime de moeda falsa privilegiado. 
 
De acordo com o disposto no art. 289, §2º do CP, quem tendo recebido de boa-fé, como 
verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui a circulação, depois de conhecer a falsidade, 
é punido com detenção. 
 
 
c) Caso a falsificação fosse grosseira, a tipificação da conduta de José se alteraria? Responda 
de forma objetiva e fundamentada. 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/CP-Decreto-Lei-no-2848-de-07-de-Dezembro-de-1940#art-291
 
Resposta: 
 
Caso a falsificação fosse grosseira, a tipificação da conduta de José se alteraria, já que 
conforme a súmula 73 do STJ diz que o papel moeda grosseiramente falsificado não 
configura crime de moeda falsa, mas sim de estelionato em tese, sendo de competência da 
justiça Estadual. 
 
d) Poderia ser suscitada a tese defensiva de exclusão de tipicidade material da conduta pelo 
princípio da insignificância, caso a falsificação não excedesse ao valor de R$50,00 
(cinquenta reais)? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
Com relação aos crimes de moeda falsa, analise as assertivas abaixo e assinale a opção 
correta: 
I. A utilização de papel-moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, crime de 
estelionato. 
II. Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, para a configuração do delito 
previsto no art.291, do Código Penal, basta que o agente detenha a posse de petrechos com 
o propósito de contrafação da moeda, sendo prescindível que o maquinário seja deuso 
exclusivo para tal fim. 
III. Uma única nota falsa é capaz de atingir e denegrir a fé pública, face à natureza do bem 
jurídico tutelado. 
IV. Para a caracterização do crime em tela, é imprescindível a imitativo veritatis (imitação 
da verdade), ou seja, exige-se que a cédula falsa tenha a eficácia de enganar o homem médio, 
induzindo a engano número indeterminado de pessoas. 
V. Segundo o entendimento consolidado do STJ, é aplicável o princípio da insignificância 
ao crime de moeda falsa, desde que o valor ou a quantidade de cédulas apreendidas seja 
inferior ao salário mínimo. 
 
Estão corretas as assertivas: 
 
a) I, II, III e IV. 
b) II, III e IV 
c) I, III e IV. 
d) Somente as assertivas II e IV. 
e) Somente as assertivas IV e V. 
 
Caso concreto aula 16 
 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
No dia 10 de setembro de 2018, por volta das 14h, João foi parado em uma blitz conduzindo, 
em proveito próprio, de forma consciente e voluntária, após adquirir e receber em 
circunstâncias não esclarecidas, o veículo Hyundai/HB20, ano 2013, ostentando placas 
falsas, que sabia ser produto de crime. Quando solicitada a documentação, João fez uso de 
documentos públicos falsificados, quais sejam, um CRLV (Certificado de Registro e 
Licenciamento de Veículo), constando a placa falsa ostentada pelo veículo e uma CNH 
(Carteira Nacional de Habilitação). Após a realização de uma inspeção veicular, constatou-
se que a numeração do chassi não condizia com a placa ostentada pelo referido veículo, o 
que foi ratificado pela consulta ao sistema do Detran, bem como a falsidade da CNH, vencida 
desde o ano de 2012. Em razão dessas circunstâncias, João foi preso em flagrante delito e 
conduzido à Delegacia de Polícia. Saliente-se que João declarou ter pleno conhecimento da 
origem criminosa do bem que adquiriu, recebeu e conduziu, pois o adquirira de um 
conhecido chamado José que vendera o automóvel por R$ 12.000, 00 (doze mil reais) sem 
qualquer documentação comprobatória da origem lícita do veículo. Ainda, afirmou que CNH 
e o CRLV lhe foram entregues por José, estando a entrega da CNH no pacote da compra do 
carro. Ante a situação hipotética apresentada, responda às questões formuladas: 
 
a) Qual a correta tipificação da conduta de João? Responda de forma objetiva e 
fundamentada. 
 
Resposta: 
 
A conduta se amolda ao crime de receptação de veículo ( art.180 do CP), falsidade ideológica 
(art. 299 do CP, falsificação de documento público (art. 297 do CP) e dirigir inabilitado, já 
que o CTB equipara o uso de CNH falsa, a dirigir sem habilitação ( art. 167 do CTB). 
 
b) Em sede judicial, João afirmou que mandou fazer a sua habilitação (CNH) e que os dados 
inseridos no documento são realmente dele, tendo pedido para alterar apenas o ano de 
validade do documento, o qual vencia em 2012 e pediu para inserir o ano de 2022, de modo 
que a sua conduta deveria ser considerada atípica. A tese defensiva deve prosperar? 
 
Resposta: 
 
A tese não prosperará, já que seria um delito previsto no art. 297 do CP, falsificar, no todo 
ou em parte, documento pública ou alterar documento público verdadeiro. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
Com relação aos delitos contra a fé pública, analise as assertivas abaixo e assinale a opção 
correta: 
 
I. Nos crimes de falsidade material, o documento utilizado pelo agente é materialmente 
falso. Todavia, nos delitos de falsidade ideológica, o documento é genuíno, verdadeiro 
e o seu conteúdo, falso, existindo também uma finalidade especial de prejudicar direito, 
criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. 
II. Aquele que falsifica documento para, em seguida, usá-lo em procedimento subsequente 
comete os crimes de falsificação de documento e de uso de documento falso, haja vista a 
presença de dolos distintos e autônomos em relação a cada conduta praticada. 
III. A falsificação de cartão de crédito ou débito, nos termos do Código Penal é considerada 
crime apenas se dela decorrer efetivo prejuízo. 
IV. O delito de falsificação de documento público se consuma no momento em que o 
documento é criado (falsidade total) ou modificado (falsidade parcial) e seja apto a 
enganar terceiros, sendo, irrelevante seu uso, haja vista tratar-se de crime formal. 
V. Segundo o entendimento consolidado nos tribunais superiores, será tida como atípica a 
conduta do acusado que, ao ser preso em flagrante, informar nome diverso, uma vez que 
agirá em legítimo exercício de autodefesa. 
 
Estão corretas as assertivas: 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV 
c) I, II e III. 
d) Somente as assertivas II e IIII. 
e) Somente as assertivas I e IV.

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