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Caso Concreto 10

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Caso Concreto 10
PRECEDENTES JUDICIAIS. MODULAÇÃO TEMPORAL. RECLAMAÇÃO.
Questão discursiva: 
1) Em sessão plenária o Supremo Tribunal Federal alterou o entendimento pacificado através do precedente judicial extraído da ADPF 186, no sentido de admitir a constitucionalidade das cotas raciais nas universidades públicas, determinando que a partir da data da referida sessão o único critério a ser utilizado para ingresso nas universidades deve ter como base a meritocracia. Considerando a sistemática de aplicação dos precedentes judiciais podemos afirmar que o Supremo Tribunal Federal agiu adequadamente?
O sistema de precedentes exposto no CPC/2015 determina que haja a modulação temporal nos casos em que 
se revele a necessidade de manutenção da segurança jurídica e em atenção aos interesses sociais conforme 
dispõe o artigo 927§3º/CPC. No caso acima, o tema tratado no precedente alterado possui ampla repercussão 
social, o que torna a modulação temporal imprescindível. 
O sistema de precedentes exposto no CPC/2015 determina que haja a modulação temporal nos casos em que se revele a necessidade de manutenção da segurança jurídica e em atenção aos interesses sociais conforme dispõe o artigo 927, §3º, NCPC. No caso acima, o tema tratado no precedente alterado possui ampla repercussão social, o que torna a modulação temporal imprescindível. 
Desta forma, precedente é a decisão judicial tomada à luz de um caso concreto, cujo núcleo essencial pode servir como diretriz para o julgamento posterior de casos análogos. Mas não é qualquer decisão judicial, somente aquelas que têm potencialidade de se firmarem como paradigmas para orientação dos jurisdicionados e magistrados.
“Segundo (MARINONI,2011). Para constituir precedente, a decisão tem que enfrentar todos os principais argumentos relacionados à questão de direito do caso concreto, além de poder necessitar de inúmeras decisões para ser definitivamente delineado. O precedente é a primeira decisão que elabora a tese jurídica ou é a decisão que definitivamente a delineia, deixando-a cristalina.”
Marinoni, confirma esta ideia, ao dizer:
“No Brasil, os precedentes do STJ e do STF têm força obrigatória. Tais precedentes são, em sua maioria, de natureza interpretativa. Não obstante, ainda que considere um precedente instituído para definir o modo de se concretizar uma norma de caráter aberto, isto não quer dizer que esse precedente possa ser considerado destituído de fundamento no direito. Na verdade, essa questão é próxima à de se saber se o juiz do common law, em virtude do stare decisis, cria o direito.” (MARINONI, 2015).
É necessário atenuar, que não é toda decisão que se torna precedente, mas somente aquelas que possuem potencial, como forma de orientar os magistrados na aplicação ao caso concreto.
Dessa forma, observa-se que os precedentes visam assegurar a isonomia, ao tratar da mesma forma, os casos análogos entre si, além de possuir como fundamento a eficácia na aplicação do direito nos casos futuros.
se revele a necessidade de manutenção da segurança jurídica e em atenção aos interesses sociais conforme 
dispõe o artigo 927§3º/CPC. No caso acima, o tema tratado no precedente alterado possui ampla repercussão 
social, o que torna a modulação temporal imprescindível.
O sistema de precedentes exposto no CPC/2015 determina que haja a modulação temporal nos casos em que 
se revele a necessidade de manutenção da segurança jurídica e em atenção aos interesses sociais conforme 
dispõe o artigo 927§3º/CPC. No caso acima, o tema tratado no precedente alterado possui ampla repercussão 
social, o que torna a modulação temporal imprescindível.
O sistema de precedentes exposto no CPC/2015 determina que haja a modulação temporal nos casos em que 
se revele a necessidade de manutenção da segurança jurídica e em atenção aos interesses sociais conforme 
dispõe o artigo 927§3º/CPC. No caso acima, o tema tratado no precedente alterado possui ampla repercussão 
social, o que torna a modulação temporal imprescindível.O sistema de precedentes exposto no CPC/2015 determina que haja a modulação temporal nos casos em que se revele a necessidade de manutenção da segurança jurídica e em atenção aos interesses sociais conforme dispõe o artigo 927§3º/CPC. No caso acima, o tema tratado no precedente alterado possui ampla repercussão social, o que torna a modulação temporal imprescindível.
Questões objetivas: 
2) Com o objetivo de expandir a prestação jurisdicional e aperfeiçoar a legislação outrora em vigor, promulgou-se a Lei nº 9.099/95, criando os “Juizados Especiais Cíveis e Criminais”. A sentença proferida em processo seguindo este rito está sujeita a recurso ao próprio Juizado, sendo julgado por turma composta por 3 (três) juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição. No âmbito civil, o acórdão prolatado pela turma recursal está sujeito (XLV Concurso para ingresso na Magistratura do TJRJ): 
a) à reclamação ao Superior Tribunal de Justiça, desde que o acórdão contrarie jurisprudência firmada na Corte Superior, versando sobre direito material. 
b) à interposição de recurso extraordinário, dispensando- -se o prequestionamento em razão da informalidade e simplicidade que regem a lei. 
c) à interposição de recurso especial, nas hipóteses constitucionalmente previstas.
d) à oposição de embargos infringentes, para casos em que a decisão tenha sido não unânime.
3) A autoridade federal competente para julgar processo administrativo de imposição de multa decidiu por aplicar a pena de multa ao administrado, impondo-lhe, ainda, o ônus de depositar o respectivo valor como condição de admissibilidade do recurso administrativo cabível. Sabendo que a exigência da autoridade administrativa contraria teor da súmula vinculante 21 (segundo a qual é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo), o administrado pretende propor reclamação constitucional para que não seja obrigado a depositar o valor da multa como condição de admissibilidade do recurso administrativo. De acordo com a Constituição Federal, a reclamação constitucional é, em tese: 
a) incabível. 
b) cabível, devendo ser proposta perante o Supremo Tribunal Federal. 
c) cabível, devendo ser proposta perante o Superior Tribunal de Justiça. 
d) cabível, devendo ser proposta perante o Tribunal Regional Federal competente. 
e) cabível, devendo ser proposta perante a autoridade administrativa superior.
O sistema de precedentes exposto no CPC/2015 determina que haja a modulação temporal nos casos em que 
se revele a necessidade de manutenção da segurança jurídica e em atenção aos interesses sociais conforme 
dispõe o artigo 927§3º/CPC. No caso acima, o tema tratado no precedente alterado possui ampla repercussão 
social, o que torna a modulação temporal imprescindível.

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