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9 INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR CURSO DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA CAROLINA APARECIDA DOS SANTOS 4468 DANIELA ALVES DE SOUZA 4054 HILDA SILVÉRIO 4199 LAÍS HELENA APPARECIDO 3957 MONALISA CADORINI MARQUES 3948 PALOMA CRISTINA GUEDES 4462 ROSANA APARECIDA MESSIAS DE OLIVEIRA 3907 HIDROLIPODISTROFIA GINOIDE (HLDG) Taubaté – SP 2019 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 2. EMBASAMENTO TEÓRICO ............................................................................................. 4 2.1 Hidrolipodistrofia ginóide (HLDG) ..................................................................................... 4 3. TRATAMENTOS ................................................................................................................. 6 3.1 Cosméticos (Princípios Ativos) ............................................................................................. 6 3.2 Manuais ................................................................................................................................. 7 3.2.1 Drenagem linfática .................................................................................................................. 7 3.2.2 Massagem Modeladora ........................................................................................................... 8 3.2.3 Gessoterapia ............................................................................................................................ 8 3.3 Eletroterapia ......................................................................................................................... 8 3.3.1 Ultrassom ................................................................................................................................ 8 3.3.2 Radiofrequência ...................................................................................................................... 9 3.3.3 Vacuoterapia (endermólise) .................................................................................................... 9 3.3.4 Carboxiterapia ......................................................................................................................... 9 3.3.5 Eletrolipoforese ou eletrolipolise .......................................................................................... 10 3.3.6 Luz Infravermelha ................................................................................................................. 10 3.3.7 Pressoterapia ......................................................................................................................... 11 4. PRÁTICA ............................................................................................................................ 11 5. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 13 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 14 3 1. INTRODUÇÃO Popularmente conhecida como celulite, embora esse termo não seja uma denominação muito adequada, corresponde à Lipodistrofia Ginóide (L.D.G.) ou Hidrolipodistrofia Ginóide (H.L.D.G) no meio médico e científico (SANTOS, 2005). A Fibroedema Gelóide (FEG), nome pela qual também é conhecida, é um problema prevalente em mulheres, que causa sérias complicações, como dores intensas, distúrbios emocionais, podendo levar a uma imobilidade parcial dos membros inferiores, está associado com a insuficiência venosa crônica no nível de membros inferiores, como câimbras, sensação de peso, sintomas de parestesia, entre outros (SILVESTRE; ZANON, 2009). Ao contrário do que é dito, o FEG não é uma condição específica de mulheres acima do peso. No entanto, é importante ressaltar que sua distribuição nas mulheres ocorre em áreas específicas e segue o mesmo padrão do depósito de tecido adiposo. Desta maneira, tal ocorrência dá-se principalmente nas áreas dos quadris, nádegas, coxas e abdômen (ABE; FERREIRA, 2014). Considerando que a HLDG tem gênese multifatorial, os métodos de tratamento são múltiplos, incluindo atenuação de fatores agravantes, métodos físicos, mecânicos e farmacológicos (SANTOS, 2005). 4 2. EMBASAMENTO TEÓRICO 2.1 Hidrolipodistrofia ginóide (HLDG) A HLDG é uma alteração genuína e locorregional do panículo adiposo subcutâneo determinante do formato corporal característico da mulher, com perda do equilíbrio histofisiológico local. Pode ser definida como uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, não inflamatória, seguida de polimerização da substância fundamental, que infiltrando-se nas tramas, produz uma fibrótica consecutiva (BORGES, 2010). A HLDG modifica a estrutura histológica da pele e altera o tecido conjuntivo e, consequentemente, ocorre polimerização excessiva dos mucopolissacarídeos, o que resulta no aumento da retenção de água, sódio e potássio, conduzindo à elevação da pressão intersticial e gerando compressão de veias, vasos linfáticos e nervos (SANTOS et al., 2011). Em resumo, os adipócitos encontram-se aumentados, em razão do aumento do teor de lipídeos e da retenção hídrica, o que provoca uma compressão do sistema sanguíneo e linfático gerando um comprometimento do sistema circulatório. Sendo assim ocorrem alterações metabólicas e circulatórias que atingem o tecido gorduroso até as camadas dérmicas (BORGES, 2010). O tecido apresenta degeneração das fibras elásticas, proliferação de fibras colagênicas, hipertrofia dos adipócitos e edema. Em função das inúmeras consequências decorrentes da fisiopatologia da HLDG, a abordagem terapêutica deve envolver diversas fontes de ação, incluindo substâncias químicas e equipamentos (SANTOS et al., 2011). Existe ainda uma alteração dos diversos elementos do tecido conjuntivo subcutâneo, que levam a hiperviscosidade da substância fundamental ligada à estase capilovenular e linfática (BORGES, 2010). A HLDG pode ser classificada, segundo o aspecto clínico e histopatológico, em quatro graus: Grau I: Assintomático. Sem alterações clínicas observáveis. Na avaliação histopatológica, observa-se: espessamento da camada aureolar, aumento da permeabilidade capilar, micro-hemorragias diapedéticas, ectasia dos capilares e microaneurismas fusiformes nas vênulas pós-capilares (SANTOS et al., 2011). Pode haver uma hipertrofia das células adiposas devido ao acúmulo de lipídeos. Ocorre uma diminuição da drenagem do líquido intercelular, ocasionando o inundamento do tecido. Essa é a fase congestiva simples (BORGES, 2010). 5 Grau II: Apresenta alterações clínicas, como palidez, hipotermia, diminuição da elasticidade, relevo cutâneo altera-se visivelmente apenas com a compressão ou a contração muscular; sinais visuais mínimos. No exame histopatológico, observa-se: hiperplasia e hipertrofia da trama de fibrilas argentoafins periadipocitárias e pericapilares, dilatação capilar, micro-hemorragias e espessamento da membrana basal dos capilares (SANTOS et al., 2011). Nela, a dilatação capilar acentua-se, sendo o tecido celular invadido por um composto de mucopolissacarídeos e eletrólitos (BORGES, 2010). Grau III: Aspecto de “casca de laranja”, sensação palpatória de finas granulações nos planos profundos, dor à palpação,diminuição da elasticidade do tecido, palidez e hipotermia. Na histopatologia, observa-se: dissociação e rarefação do tecido adiposo por fibrilas colágenas neoformadas, com envolvimento encapsulante de pequenas zonas de adipócitos degenerados, formando micronódulos, esclerose e espessamento da camada íntima das pequenas artérias, dilatação das vênulas e pequenas veias, numerosos microaneurismas e hemorragias no tecido adiposo, neoformação de capilares, dissociação do limite dermo- hipodérmico com aumento do volume das papilas adiposas, frequentemente dismórficas e esclerose do conectivo dérmico, com inclusão de adipócitos no conectivo dos estratos mais profundos da derme (SANTOS et al., 2011). Aparecem os fibroblastos formando um arcabouço fibroso que progressivamente transforma-se em colágeno. Esse tecido fibroso formado fara a compressão de todos os elementos do tecido conjuntivo, artérias, veias e nervos (BORGES, 2010). Grau IV: Mesmas características do grau III e presença de nódulos palpáveis, visíveis e dolorosos, grandes ondulações na superfície (aspecto de “saco de nozes”). Na histopatologia, observa-se: desaparecimento da estrutura lobular do tecido adiposo e surgem nódulos encapsulados por tecido conjuntivo denso, formação de macronódulos pela confluência de muitos micronódulos, lipoesclerose difusa e importantes alterações da microcirculação, telangectasias, microvarizes, varizes e atrofia da epiderme (SANTOS et al., 2011). A compressão dos nervos pelo conjunto de fibroses leva a uma irritação continua nas terminações nervosas, resultando em dores à apalpação (BORGES, 2010). As formas clínicas da HLDG podem também ser classificadas como: I - Compacta ou dura: a região atingida, geralmente, possui conformação regular e uniforme, dificilmente apresenta grandes deformações. Mais dolorida e de pior prognóstico, visto que a mobilização do tecido é difícil; 6 II - Flácida: é a forma mais importante, tanto em número quanto nas manifestações aparentes. Segue a forma determinada pela posição (deitada, sentada ou em pé), e são comuns as varicosidades associadas a uma sensação de peso nos membros acometidos. Melhor prognóstico; III - Mista: presença de mais de um tipo no mesmo paciente; IV - Edematosa: aspecto externo de edema tecidual. Possui consistência variável, que pode vir associada a um linfoedema, os membros apresentam-se em forma de coluna, é de aspecto pastoso e pode ou não apresentar sinal de cacifo, sendo que o prognóstico é sempre ruim. (SANTOS et al., 2011) Fatores determinantes e agravantes Dentre os fatores preexistentes para a incidência de HLDG, estão presentes fatores genéticos, etários, sexuais, hormonais, psicossomáticos, fumo, entre outros (BORGES, 2010). Alguns fatores podem ser agravantes como uma dieta desequilibrada e rica em sal, sedentarismo (diminuição de massa muscular e aumento de massa gordurosa, flacidez muscular entre outros), fatores emocionais, hábitos de vida como o tabagismo e alcoolismo, doenças, gravidez que causa alterações hormonais que por sua vez estimulam a lipogênese (SANTOS, 2005). 3. TRATAMENTOS 3.1 Cosméticos (Princípios Ativos) Dentre todas as formas de tratamento empregados na HLDG, a mais utilizada e de fácil acesso envolve o uso de produtos cosméticos contendo substâncias ativas, com ação vaso protetora, anti-inflamatória, estimuladoras da microcirculação periférica e agentes lipolíticos (SANTOS et al., 2010). O quadro 1 apresenta alguns ativos e suas funções no tecido 7 Quadro 1: Princípios ativos e suas funções no tecido Principio Ativo Função no Tecido Centella Asiática Tem ação estimulante da microcirculação, anticelulite e vasodilatadora. Normatiza a produção de colágeno no nível dos fibroblastos, restabelecendo uma trama colágena normal, promove melhora da circulação venosa de retorno. Também tem ação sobre os edemas. Cafeína Tem ação anticelulite, lipolítica e vasodilatadora. Estimula a lipólise dos adipócitos, através do aumento de AMPc e inibindo a fosfodiestarese. Nicotinato de Metila Tem ação anticelulite e vasodilatadora. Usado geralmente em combinação com outros princípios ativos, promove aumento da dilatação cutânea, e com isso aumenta a permeação de ativos que sozinhos não penetrariam tanto e nem tão rápido. Castanha-da-índia Tem ação anticelulite, lipolítica, vasodilatadora e desintoxicante. É uma substância anti-inflamatória, age inibindo a síntese de prostaglandinas, leucotrienos, e inibem a liberação de histamina. Chá Verde Tem ação lipolítica, e vasodilatadora. Também possui ação antioxidante e anti- inflamatória e desintoxicante. É rico em flavonóides. Guaraná Tem ação anticelulite, lipolítica, drenante e emoliente. Óleo de Tamanu Concentrado de ácidos graxos essenciais, xantonas e esteroides, agente ativadores da microcirculação periférica e ação drenante. Cavalinha Tem ação lipolítica, vasodilatadora e emoliente. Alga Marrom Tem ação lipolítica. Inibe a formação de novos adipócitos e estimula a lipólise. Fonte: Próprio autor 3.2 Manuais 3.2.1 Drenagem linfática É uma massagem realizada através de pressões suaves, lentas e rítmicas, que seguem o trajeto do sistema linfático, proporcionando a drenagem de líquidos e toxinas, estimula a 8 defesa imunológica, aumentando a diurese. A massagem promove analgesia e incremento na circulação sanguínea e linfática (SANTOS, 2014). Drenagem linfática além de mobilizar o líquido do tecido intersticial, ela aumenta a ativação do linfangion, que aumenta a motricidade dos vasos linfáticos (BORGES, 2010). Existem três métodos para realização da drenagem linfática são eles: método Vodder método Leduc, método Godoy (BORGES, 2010). Essa técnica de massagem é totalmente contraindicada em casos de tumores malignos, tuberculose, infecções agudas e reações alérgicas agudas, edemas sistêmicos de origem cardíaca ou renal, insuficiência renal, trombose venosa. E tem uma contraindicação relativa em casos de hipertireoidismo, insuficiência cardíaca descompensada, menstruação abundante, bronquite e asma, flebite e trombose venosa profunda, hipotensão arterial e afecções da pele (BORGES, 2010). 3.2.2 Massagem Modeladora A massagem modeladora promove analgesia, aumento da circulação sanguínea e linfática, aumenta a maleabilidade tecidual. No HLDG, as manobras de deslizamento superficial e profundo, fricções e amassamentos devem ser utilizadas, no sentido de retorno venoso da circulação e em direção aos gânglios linfáticos, pois atuam sobre o tecido adiposo, melhorando seu aspecto (SANTOS, 2014). 3.2.3 Gessoterapia É uma técnica que utiliza algodão gessado como intuito de promover a penetração dos ativos na pele, resultando na oclusão da área tratada. Deve ser utilizada por 30 minutos após a aplicação do produto com ativos (PEREZ; VASCONCELOS, 2014). 3.3 Eletroterapia 3.3.1 Ultrassom Normalmente trata-se a HLDG com fonoforese, utilizando ultrassom de 3 MHz no modo contínuo e dentre outros efeitos obtidos podemos destacar a neovascularização com 9 consequente aumento da circulação, rearranjo e aumento da extensibilidade das fibras colágenas, melhora das propriedades mecânicas do tecido (BORGES, 2010). Propaga-se com movimentos ondulatórios numa frequência de 750.000 a 3.000.000 de ciclos por segundo, onde produz oscilações mecânicas de um corpo em forma de energia sonora, promovendo liberação de mediadores químicos e a neovascularização,aumento da circulação e extensibilidade das fibras de colágeno. São indicadas no mínimo 10 sessões, em alguns casos a melhora da HLDG já é vista na primeira sessão (SILVESTRE; ZANON, 2009). Além do seu efeito mecânico e térmico, promove também ação tixotrópica que é caracterizada pela despolimerização de macromoléculas, melhorando o quadro de HLDG, amenizando fibroses e gordura (LAURINDO; LOURENÇO; OLIVEIRA, 2018). 3.3.2 Radiofrequência A radiofrequência atua diminuindo a fibrose dos septos interlobulares e o tamanho dos adipócitos, melhorando a circulação sanguínea e a absorção do edema local (BORGES; 2010). É uma modalidade que utiliza radiações do espectro eletromagnético na ordem de quilohertz (KHz). É uma onda senoidal de alta frequência, onde perde efeitos químicos e biológicos de excitação neuromuscular e é aplicada como termoterapia (conversão do calor absorvido pelos tecidos) (WELTER; ALVES, 2012). 3.3.3 Vacuoterapia (endermólise) Promove uma dobra cutânea, onde as profundidades variáveis e predeterminadas de derme fiquem alinhadas entre dois eletrodos de emissão de radiofrequência (FERREIRA; ABE, 2015). A massagem é realizada pela alternância entre sucção e interrupção, onde agem na remoção de infiltrados subcutâneos, líquidos intersticiais e nódulos hipodérmicos. Auxilia circulação sanguínea (SANTOS, 2005). 3.3.4 Carboxiterapia 10 É definida como a administração terapêutica do anidro carbônico (gás carbônico) através de injeção hipodérmica no tecido subcutâneo diretamente nas áreas afetadas, sendo um processo seguro e sem grandes contraindicações (CORRÊA et al., 2008). A Carboxiterapia tornou-se uma grande aliada no tratamento de HLDG por causa de sua virtude em promover vasodilatação, hiperoxigenação tecidual e uma lipólise oxidativa, ou seja, pela ação do gás carbônico diretamente nos receptores Beta adrenérgicos das células gordurosas, tendo em vista que estamos nos referindo a um tecido celulítico que está congestionado pela retenção de líquidos e toxinas, apresentando um tecido conjuntivo viscoso e denso, deficit circulatório e aparecimento de dor em muitos casos (BORGES, 2010). No caso da celulite o plano utilizado é o profundo (hipodérmico), com agulha numa inclinação de 45° e 8 mm de profundidade objetivando a destruição dos adipócitos com posterior formação de fibras colágenas elásticas e vasos sanguíneos. É sugerido fazer um pinçamento na região a se tratar antes da introdução da agulha para minimizar a dor do paciente (BORGES, 2010) 3.3.5 Eletrolipoforese ou eletrolipólise É uma técnica utilizada para tratamento de adiposidades e acúmulos de ácidos graxos localizados, onde se aplica microcorrentes específicas de baixa frequência (25Hz) atuantes diretamente nos adipócitos e nos lipídios acumulados (SANTOS, 2014). Aplicação feita com eletrodos em forma de agulhas, ligadas a uma corrente de baixa intensidade, onde se criam um campo elétrico entre elas, que promove uma modificação no meio intersticial, favorecendo as trocas metabólicas e ainda lipólise (BORGES, 2010). Algumas contraindicações são gestantes, que devem evitar áreas como abdômen e flancos, principalmente nos três primeiros meses de gestação, pacientes renais (insuficiência renal) e alterações dermatológicas (dermatites, dermatoses, feridas, inflamações, eczemas, etc.) (BORGES, 2010). 3.3.6 Luz Infravermelha Age como uma fototermoterapia, devido ao seu componente calórico, onde resulta em analgesia e mobilização celular por hiperatividade. Produz efeito anti-inflamatório, estimulante celular e modulador do tecido conjuntivo na regeneração e na cicatrização de diferentes tecidos. Além disso orienta também as fibras de colágeno no processo de reparo da 11 cicatrização. No tratamento da HLDG, aumenta significativamente a microcirculação sanguínea e linfática, reduz a dor e relaxa as fibras colágenas (SANTOS, 2014). 3.3.7 Pressoterapia A técnica consiste em uma massagem pneumática, por meio da introdução do segmento corpóreo em artefatos pneumáticos (botas, luvas e cinta), geralmente formados por várias zonas independentes entre si, os quais inflam e desinflam, de forma sequencial ou não, com ajuda de um compressor (BORGES, 2010). Os efeitos fisiológicos e terapêuticos da pressoterapia são vários dentre os quais podemos citar: favorece a circulação de retorno, tanto linfática como venosa, estimula a reabsorção dos líquidos intersticiais e de toxinas retidas, melhora a drenagem linfática durante a atuação sobre os vasos linfáticos e absorve os edemas, além de ter efeito antálgico (que combate a dor) e relaxante em virtude da ação mecânica da pressão pneumática sobre o segmento corpóreo (BORGES, 2010). 4. PRÁTICA Para a prática, apesar de a técnica mais indicada para o quadro de HLDG ser a Drenagem Linfática Manual, será realizada a Massagem Modeladora. O protocolo de cosméticos utilizado será o Gordura Zero da marca Valmari, pois ele é indicado tanto para tratamento de gordura localiza quanto para HLDG. No quadro 2, estão descrito os produtos e seus ativos. Quadro 2: Produtos e seus ativos 12 PRODUTO ATIVOS Corpore Pelling Corporal com Óleo de Tamanu Oléo de tamanu: ativador da microcirculação. Glucan: hidratante. Areia de Bora Bora: esfoliante natural rico em sais e oligoelementos. Dolomita: cristal natural de ação esfoliante, rico em cálcio e magnésio. Corpore Iontogel Corporal com Phoeslim® Pheoslim®: extrato concentrado de alga marrom (Philacanta fibrosa), de ação lipolítica de máxima eficácia. Nano Body Lift®: blend nanoencapsulado com ação firmante. Pronalen Capsicum®: rubefaciente. Extrato de Guaraná: drenante e lipolítico. Corpore Sérum Drenacell Potencializador V-Tonic®: venotônico e drenante. Complexo Nano vegetal: desilfiltrante e descongestionante. Extrato de Castanha-da- Índia: tonificante e protetor. Extrato de Cavalinha: antioxidante. Hydrovance®: hidratante e renovador Corpore Creme de Masagem com Pheoslim® Pheoslim®: extrato concentrado de alga marrom (Philacanta fibrosa), de ação lipolítica de máxima eficácia. Provislim®: lipolítico e inibidor de lipogênese. Sveltessence®: reduz o deposito de gordura, ativa a sua quebra e limita a formação de novas células de gordura. Nano Body Lift®: blend nanoencapsulado com ação firmante. Complexo reparador: ativador da microcirculação, lipolítico e antioxidante. Corpore Máscara Corporal com Provislim® Pheoslim®: extrato concentrado de alga marrom (Philacanta fibrosa), de ação lipolítica de máxima eficácia. Provislim®: lipolítico e inibidor de lipogênese. Sveltessence®: reduz o deposito de gordura, ativa a sua quebra e limita a formação de novas células de gordura. Nano Body Lift®: blend nanoencapsulado com ação firmante. Óleo de Tamanu: ativador da microcirculação. Fonte: Valmari 13 5. CONCLUSÃO A celulite, como é popularmente conhecida, recebe diversas nomeações científicas de acordo com cada autor, além das diferentes nomeações, existem também definições diferentes para a mesma patologia. A sintomatologia começa com a pele em aspecto de “casca de laranja”, evoluindo com a presença de dor e formação de nódulos. Quando tratada precocemente, nos estágios I e II, a celulite pode ser reversível, porém nos estágios III e IV ocorre apenas diminuição dos nódulos, mas não o desaparecimento. Existem diversos tratamentos para reversão da celulite, cabendoao profissional de estética avaliar corretamente a cliente para indicar o melhor tratamento de acordo com o grau em que se encontra. Mas é preciso ter cuidado e avaliar com crítica essas propostas que, muitas vezes, tem custos elevados e desproporcionais aos resultados possíveis, por isso a importância de procurar um profissional capacitado. Deste modo, a melhor forma de se prevenir é investir em hábitos saudáveis, tais como uma alimentação saudável e a pratica de atividade física, além de reduzir a gordura corporal e diminuir as medidas, o que pode atenuar o problema. Considerando todo o estudo realizado, é possível concluir que o tratamento da celulite precisa ser realizado com a combinação de tratamentos e grande adesão do cliente à mudança de hábitos e de estilo de vida, caso contrário os tratamentos terão efeito pouco significativo. 14 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. 2. ed. São Paulo: Phorte Editora, 2010. p. 680. CORRÊA, Michele Santos et al. Análise da eficácia da carboxiterapia na redução do fibro edema gelóide: estudo piloto. Fisioterapia Ser, [s.l.], v. 3, n. 2, p.79-82, 2008. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Ana_Pitangui/publication/267098915_A_acupuntura_e_ a_reeducacao_postural_global_rpg_no_tratamento_da_lombalgia/links/5447e3cf0cf2d62c305 26ccb.pdf#page=23>. Acesso em: 02 nov. 2019. FERREIRA, Lucas Lima; ABE, Hellen Tiemi. Tratamento do fibroedema geloide com radiofrequência: revisão sistemática. Revista Pesquisa em Fisioterapia, Presidente Prudente, v. 4, n. 3, p.1-9, 9 mar. 2015. Escola Bahiana de Medicina e Saude Publica. http://dx.doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v4i3.451. Disponível em: <https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/451>. Acesso em: 18 out. 2019. LAURINDO, Caroline; LOURENÇO, Morgana; OLIVEIRA, Regina Elisabeth Sens de. Tratamento para lipodistrofia localizada e fibroedema geloide com recursos eletroterápicos e cosméticos: um estudo de caso do tipo clínico. 2018. 30 f. TCC (Graduação) - Curso de Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética, Faculdade de Senac Blumenau, Blumenau, 2018. Disponível em: <http://www.repositorio.sc.senac.br/handle/12345/13738>. Acesso em: 25 out. 2019. PEREZ, Erika; VASCONCELOS, Maria Gorete de. Técnicas Estéticas Corporais. [s.l.]: Saraiva Educação S.a., 2014. 136 p. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt- PT&lr=&id=P4ywDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PP3&dq=gessoterapia+feg&ots=n- IclcjmpY&sig=dtOs8wYRxgrL8sJoCRFxo_rld8Y#v=onepage&q=gessoterapia&f=false>. Acesso em: 02 nov. 2019. SANTOS, Daniela Braz Ferreira. A influência da massagem modeladora no tratamento do fibro edema gelóide. 2014. 18 f. Monografia (Especialização) - Curso de Fisioterapia Dermato Funcional, Faculdade Ávila, Goiânia, 2014. Disponível em: https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/14/03_- A_influYncia_da_massagem_modeladora_no_tratamento_do_fibro_edema_gelYide.pdf>. Acesso em: 02 nov. 2019. SANTOS, Idalina Maria Nunes Salgado Reis dos. Emprego do ultra-som modo B e com efeito Doppler, termômetro infravermelho e medidas antropométricas na avaliação de uma formulação cosmética anticelulítica contendo extrato hidroglicólico de Trichilia catigua e Ptychopetalum olacoides Bentham. 2005. 197 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. Disponível em: <https://teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-03062016-102824/pt-br.php>. Acesso em: 04 out. 2019. SANTOS, Idalina Maria Nunes Salgado Reis dos et al. Hidrolipodistrofia ginoide: aspectos gerais e metodologias de avaliação da eficácia. Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, 15 São Paulo, v. 36, n. 2, p.85-94, jun. 2011. 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