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HIDROLIPODISTROFIA GINOIDE

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9 
 
INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR 
CURSO DE TECNOLOGIA 
EM ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
 
 CAROLINA APARECIDA DOS SANTOS 4468 
DANIELA ALVES DE SOUZA 4054 
HILDA SILVÉRIO 4199 
LAÍS HELENA APPARECIDO 3957 
MONALISA CADORINI MARQUES 3948 
PALOMA CRISTINA GUEDES 4462 
ROSANA APARECIDA MESSIAS DE OLIVEIRA 3907 
 
 
 
 
 
 
 
HIDROLIPODISTROFIA GINOIDE (HLDG) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taubaté – SP 
2019
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 
2. EMBASAMENTO TEÓRICO ............................................................................................. 4 
2.1 Hidrolipodistrofia ginóide (HLDG) ..................................................................................... 4 
3. TRATAMENTOS ................................................................................................................. 6 
3.1 Cosméticos (Princípios Ativos) ............................................................................................. 6 
3.2 Manuais ................................................................................................................................. 7 
3.2.1 Drenagem linfática .................................................................................................................. 7 
3.2.2 Massagem Modeladora ........................................................................................................... 8 
3.2.3 Gessoterapia ............................................................................................................................ 8 
3.3 Eletroterapia ......................................................................................................................... 8 
3.3.1 Ultrassom ................................................................................................................................ 8 
3.3.2 Radiofrequência ...................................................................................................................... 9 
3.3.3 Vacuoterapia (endermólise) .................................................................................................... 9 
3.3.4 Carboxiterapia ......................................................................................................................... 9 
3.3.5 Eletrolipoforese ou eletrolipolise .......................................................................................... 10 
3.3.6 Luz Infravermelha ................................................................................................................. 10 
3.3.7 Pressoterapia ......................................................................................................................... 11 
4. PRÁTICA ............................................................................................................................ 11 
5. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 13 
 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Popularmente conhecida como celulite, embora esse termo não seja uma denominação 
muito adequada, corresponde à Lipodistrofia Ginóide (L.D.G.) ou Hidrolipodistrofia Ginóide 
(H.L.D.G) no meio médico e científico (SANTOS, 2005). 
A Fibroedema Gelóide (FEG), nome pela qual também é conhecida, é um problema 
prevalente em mulheres, que causa sérias complicações, como dores intensas, distúrbios 
emocionais, podendo levar a uma imobilidade parcial dos membros inferiores, está associado 
com a insuficiência venosa crônica no nível de membros inferiores, como câimbras, sensação 
de peso, sintomas de parestesia, entre outros (SILVESTRE; ZANON, 2009). 
Ao contrário do que é dito, o FEG não é uma condição específica de mulheres acima 
do peso. No entanto, é importante ressaltar que sua distribuição nas mulheres ocorre em áreas 
específicas e segue o mesmo padrão do depósito de tecido adiposo. Desta maneira, tal 
ocorrência dá-se principalmente nas áreas dos quadris, nádegas, coxas e abdômen (ABE; 
FERREIRA, 2014). 
 Considerando que a HLDG tem gênese multifatorial, os métodos de tratamento são 
múltiplos, incluindo atenuação de fatores agravantes, métodos físicos, mecânicos e 
farmacológicos (SANTOS, 2005). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
2. EMBASAMENTO TEÓRICO 
 
2.1 Hidrolipodistrofia ginóide (HLDG) 
 
A HLDG é uma alteração genuína e locorregional do panículo adiposo subcutâneo 
determinante do formato corporal característico da mulher, com perda do equilíbrio 
histofisiológico local. Pode ser definida como uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo 
subcutâneo, não inflamatória, seguida de polimerização da substância fundamental, que 
infiltrando-se nas tramas, produz uma fibrótica consecutiva (BORGES, 2010). 
A HLDG modifica a estrutura histológica da pele e altera o tecido conjuntivo e, 
consequentemente, ocorre polimerização excessiva dos mucopolissacarídeos, o que resulta no 
aumento da retenção de água, sódio e potássio, conduzindo à elevação da pressão intersticial e 
gerando compressão de veias, vasos linfáticos e nervos (SANTOS et al., 2011). 
Em resumo, os adipócitos encontram-se aumentados, em razão do aumento do teor de 
lipídeos e da retenção hídrica, o que provoca uma compressão do sistema sanguíneo e 
linfático gerando um comprometimento do sistema circulatório. Sendo assim ocorrem 
alterações metabólicas e circulatórias que atingem o tecido gorduroso até as camadas 
dérmicas (BORGES, 2010). 
O tecido apresenta degeneração das fibras elásticas, proliferação de fibras colagênicas, 
hipertrofia dos adipócitos e edema. Em função das inúmeras consequências decorrentes da 
fisiopatologia da HLDG, a abordagem terapêutica deve envolver diversas fontes de ação, 
incluindo substâncias químicas e equipamentos (SANTOS et al., 2011). 
Existe ainda uma alteração dos diversos elementos do tecido conjuntivo subcutâneo, 
que levam a hiperviscosidade da substância fundamental ligada à estase capilovenular e 
linfática (BORGES, 2010). 
A HLDG pode ser classificada, segundo o aspecto clínico e histopatológico, em quatro 
graus: 
Grau I: Assintomático. Sem alterações clínicas observáveis. Na avaliação 
histopatológica, observa-se: espessamento da camada aureolar, aumento da permeabilidade 
capilar, micro-hemorragias diapedéticas, ectasia dos capilares e microaneurismas fusiformes 
nas vênulas pós-capilares (SANTOS et al., 2011). 
Pode haver uma hipertrofia das células adiposas devido ao acúmulo de lipídeos. 
Ocorre uma diminuição da drenagem do líquido intercelular, ocasionando o inundamento do 
tecido. Essa é a fase congestiva simples (BORGES, 2010). 
5 
 
 
Grau II: Apresenta alterações clínicas, como palidez, hipotermia, diminuição da 
elasticidade, relevo cutâneo altera-se visivelmente apenas com a compressão ou a contração 
muscular; sinais visuais mínimos. No exame histopatológico, observa-se: hiperplasia e 
hipertrofia da trama de fibrilas argentoafins periadipocitárias e pericapilares, dilatação capilar, 
micro-hemorragias e espessamento da membrana basal dos capilares (SANTOS et al., 2011). 
Nela, a dilatação capilar acentua-se, sendo o tecido celular invadido por um composto 
de mucopolissacarídeos e eletrólitos (BORGES, 2010). 
Grau III: Aspecto de “casca de laranja”, sensação palpatória de finas granulações nos 
planos profundos, dor à palpação,diminuição da elasticidade do tecido, palidez e hipotermia. 
Na histopatologia, observa-se: dissociação e rarefação do tecido adiposo por fibrilas 
colágenas neoformadas, com envolvimento encapsulante de pequenas zonas de adipócitos 
degenerados, formando micronódulos, esclerose e espessamento da camada íntima das 
pequenas artérias, dilatação das vênulas e pequenas veias, numerosos microaneurismas e 
hemorragias no tecido adiposo, neoformação de capilares, dissociação do limite dermo-
hipodérmico com aumento do volume das papilas adiposas, frequentemente dismórficas e 
esclerose do conectivo dérmico, com inclusão de adipócitos no conectivo dos estratos mais 
profundos da derme (SANTOS et al., 2011). 
Aparecem os fibroblastos formando um arcabouço fibroso que progressivamente 
transforma-se em colágeno. Esse tecido fibroso formado fara a compressão de todos os 
elementos do tecido conjuntivo, artérias, veias e nervos (BORGES, 2010). 
Grau IV: Mesmas características do grau III e presença de nódulos palpáveis, visíveis 
e dolorosos, grandes ondulações na superfície (aspecto de “saco de nozes”). Na 
histopatologia, observa-se: desaparecimento da estrutura lobular do tecido adiposo e surgem 
nódulos encapsulados por tecido conjuntivo denso, formação de macronódulos pela 
confluência de muitos micronódulos, lipoesclerose difusa e importantes alterações da 
microcirculação, telangectasias, microvarizes, varizes e atrofia da epiderme (SANTOS et al., 
2011). 
A compressão dos nervos pelo conjunto de fibroses leva a uma irritação continua nas 
terminações nervosas, resultando em dores à apalpação (BORGES, 2010). 
As formas clínicas da HLDG podem também ser classificadas como: 
I - Compacta ou dura: a região atingida, geralmente, possui conformação regular e 
uniforme, dificilmente apresenta grandes deformações. Mais dolorida e de pior prognóstico, 
visto que a mobilização do tecido é difícil; 
6 
 
 
II - Flácida: é a forma mais importante, tanto em número quanto nas manifestações 
aparentes. Segue a forma determinada pela posição (deitada, sentada ou em pé), e são comuns 
as varicosidades associadas a uma sensação de peso nos membros acometidos. Melhor 
prognóstico; 
III - Mista: presença de mais de um tipo no mesmo paciente; 
IV - Edematosa: aspecto externo de edema tecidual. Possui consistência variável, que 
pode vir associada a um linfoedema, os membros apresentam-se em forma de coluna, é de 
aspecto pastoso e pode ou não apresentar sinal de cacifo, sendo que o prognóstico é sempre 
ruim. (SANTOS et al., 2011) 
 
Fatores determinantes e agravantes 
 
Dentre os fatores preexistentes para a incidência de HLDG, estão presentes fatores 
genéticos, etários, sexuais, hormonais, psicossomáticos, fumo, entre outros (BORGES, 2010). 
Alguns fatores podem ser agravantes como uma dieta desequilibrada e rica em sal, 
sedentarismo (diminuição de massa muscular e aumento de massa gordurosa, flacidez 
muscular entre outros), fatores emocionais, hábitos de vida como o tabagismo e alcoolismo, 
doenças, gravidez que causa alterações hormonais que por sua vez estimulam a lipogênese 
(SANTOS, 2005). 
 
3. TRATAMENTOS 
 
3.1 Cosméticos (Princípios Ativos) 
 
Dentre todas as formas de tratamento empregados na HLDG, a mais utilizada e de 
fácil acesso envolve o uso de produtos cosméticos contendo substâncias ativas, com ação vaso 
protetora, anti-inflamatória, estimuladoras da microcirculação periférica e agentes lipolíticos 
(SANTOS et al., 2010). 
O quadro 1 apresenta alguns ativos e suas funções no tecido 
 
 
 
 
7 
 
 
Quadro 1: Princípios ativos e suas funções no tecido 
Principio Ativo Função no Tecido 
Centella Asiática 
Tem ação estimulante da microcirculação, 
anticelulite e vasodilatadora. Normatiza a 
produção de colágeno no nível dos 
fibroblastos, restabelecendo uma trama 
colágena normal, promove melhora da 
circulação venosa de retorno. Também tem 
ação sobre os edemas. 
Cafeína 
Tem ação anticelulite, lipolítica e 
vasodilatadora. Estimula a lipólise dos 
adipócitos, através do aumento de AMPc e 
inibindo a fosfodiestarese. 
Nicotinato de Metila 
Tem ação anticelulite e vasodilatadora. 
Usado geralmente em combinação com 
outros princípios ativos, promove aumento 
da dilatação cutânea, e com isso aumenta a 
permeação de ativos que sozinhos não 
penetrariam tanto e nem tão rápido. 
Castanha-da-índia 
Tem ação anticelulite, lipolítica, 
vasodilatadora e desintoxicante. É uma 
substância anti-inflamatória, age inibindo a 
síntese de prostaglandinas, leucotrienos, e 
inibem a liberação de histamina. 
Chá Verde 
Tem ação lipolítica, e vasodilatadora. 
Também possui ação antioxidante e anti-
inflamatória e desintoxicante. É rico em 
flavonóides. 
Guaraná 
Tem ação anticelulite, lipolítica, drenante e 
emoliente. 
Óleo de Tamanu 
Concentrado de ácidos graxos essenciais, 
xantonas e esteroides, agente ativadores da 
microcirculação periférica e ação drenante. 
Cavalinha 
Tem ação lipolítica, vasodilatadora e 
emoliente. 
Alga Marrom 
Tem ação lipolítica. Inibe a formação de 
novos adipócitos e estimula a lipólise. 
Fonte: Próprio autor 
 
3.2 Manuais 
 
3.2.1 Drenagem linfática 
 
É uma massagem realizada através de pressões suaves, lentas e rítmicas, que seguem o 
trajeto do sistema linfático, proporcionando a drenagem de líquidos e toxinas, estimula a 
8 
 
 
defesa imunológica, aumentando a diurese. A massagem promove analgesia e incremento na 
circulação sanguínea e linfática (SANTOS, 2014). 
Drenagem linfática além de mobilizar o líquido do tecido intersticial, ela aumenta a 
ativação do linfangion, que aumenta a motricidade dos vasos linfáticos (BORGES, 2010). 
Existem três métodos para realização da drenagem linfática são eles: método Vodder 
método Leduc, método Godoy (BORGES, 2010). 
Essa técnica de massagem é totalmente contraindicada em casos de tumores malignos, 
tuberculose, infecções agudas e reações alérgicas agudas, edemas sistêmicos de origem 
cardíaca ou renal, insuficiência renal, trombose venosa. E tem uma contraindicação relativa 
em casos de hipertireoidismo, insuficiência cardíaca descompensada, menstruação abundante, 
bronquite e asma, flebite e trombose venosa profunda, hipotensão arterial e afecções da pele 
(BORGES, 2010). 
 
3.2.2 Massagem Modeladora 
 
A massagem modeladora promove analgesia, aumento da circulação sanguínea e 
linfática, aumenta a maleabilidade tecidual. No HLDG, as manobras de deslizamento 
superficial e profundo, fricções e amassamentos devem ser utilizadas, no sentido de retorno 
venoso da circulação e em direção aos gânglios linfáticos, pois atuam sobre o tecido adiposo, 
melhorando seu aspecto (SANTOS, 2014). 
 
3.2.3 Gessoterapia 
 
É uma técnica que utiliza algodão gessado como intuito de promover a penetração dos 
ativos na pele, resultando na oclusão da área tratada. Deve ser utilizada por 30 minutos após a 
aplicação do produto com ativos (PEREZ; VASCONCELOS, 2014). 
 
3.3 Eletroterapia 
 
3.3.1 Ultrassom 
 
Normalmente trata-se a HLDG com fonoforese, utilizando ultrassom de 3 MHz no 
modo contínuo e dentre outros efeitos obtidos podemos destacar a neovascularização com 
9 
 
 
consequente aumento da circulação, rearranjo e aumento da extensibilidade das fibras 
colágenas, melhora das propriedades mecânicas do tecido (BORGES, 2010). 
Propaga-se com movimentos ondulatórios numa frequência de 750.000 a 3.000.000 de 
ciclos por segundo, onde produz oscilações mecânicas de um corpo em forma de energia 
sonora, promovendo liberação de mediadores químicos e a neovascularização,aumento da 
circulação e extensibilidade das fibras de colágeno. São indicadas no mínimo 10 sessões, em 
alguns casos a melhora da HLDG já é vista na primeira sessão (SILVESTRE; ZANON, 
2009). 
Além do seu efeito mecânico e térmico, promove também ação tixotrópica que é 
caracterizada pela despolimerização de macromoléculas, melhorando o quadro de HLDG, 
amenizando fibroses e gordura (LAURINDO; LOURENÇO; OLIVEIRA, 2018). 
 
3.3.2 Radiofrequência 
 
A radiofrequência atua diminuindo a fibrose dos septos interlobulares e o tamanho dos 
adipócitos, melhorando a circulação sanguínea e a absorção do edema local (BORGES; 
2010). 
É uma modalidade que utiliza radiações do espectro eletromagnético na ordem de 
quilohertz (KHz). É uma onda senoidal de alta frequência, onde perde efeitos químicos e 
biológicos de excitação neuromuscular e é aplicada como termoterapia (conversão do calor 
absorvido pelos tecidos) (WELTER; ALVES, 2012). 
 
3.3.3 Vacuoterapia (endermólise) 
 
Promove uma dobra cutânea, onde as profundidades variáveis e predeterminadas de 
derme fiquem alinhadas entre dois eletrodos de emissão de radiofrequência (FERREIRA; 
ABE, 2015). 
A massagem é realizada pela alternância entre sucção e interrupção, onde agem na 
remoção de infiltrados subcutâneos, líquidos intersticiais e nódulos hipodérmicos. Auxilia 
circulação sanguínea (SANTOS, 2005). 
 
3.3.4 Carboxiterapia 
10 
 
 
É definida como a administração terapêutica do anidro carbônico (gás carbônico) 
através de injeção hipodérmica no tecido subcutâneo diretamente nas áreas afetadas, sendo 
um processo seguro e sem grandes contraindicações (CORRÊA et al., 2008). 
 A Carboxiterapia tornou-se uma grande aliada no tratamento de HLDG por causa de 
sua virtude em promover vasodilatação, hiperoxigenação tecidual e uma lipólise oxidativa, ou 
seja, pela ação do gás carbônico diretamente nos receptores Beta adrenérgicos das células 
gordurosas, tendo em vista que estamos nos referindo a um tecido celulítico que está 
congestionado pela retenção de líquidos e toxinas, apresentando um tecido conjuntivo viscoso 
e denso, deficit circulatório e aparecimento de dor em muitos casos (BORGES, 2010). 
No caso da celulite o plano utilizado é o profundo (hipodérmico), com agulha numa 
inclinação de 45° e 8 mm de profundidade objetivando a destruição dos adipócitos com 
posterior formação de fibras colágenas elásticas e vasos sanguíneos. É sugerido fazer um 
pinçamento na região a se tratar antes da introdução da agulha para minimizar a dor do 
paciente (BORGES, 2010) 
 
3.3.5 Eletrolipoforese ou eletrolipólise 
 
É uma técnica utilizada para tratamento de adiposidades e acúmulos de ácidos graxos 
localizados, onde se aplica microcorrentes específicas de baixa frequência (25Hz) atuantes 
diretamente nos adipócitos e nos lipídios acumulados (SANTOS, 2014). 
Aplicação feita com eletrodos em forma de agulhas, ligadas a uma corrente de baixa 
intensidade, onde se criam um campo elétrico entre elas, que promove uma modificação no 
meio intersticial, favorecendo as trocas metabólicas e ainda lipólise (BORGES, 2010). 
Algumas contraindicações são gestantes, que devem evitar áreas como abdômen e 
flancos, principalmente nos três primeiros meses de gestação, pacientes renais (insuficiência 
renal) e alterações dermatológicas (dermatites, dermatoses, feridas, inflamações, eczemas, 
etc.) (BORGES, 2010). 
 
3.3.6 Luz Infravermelha 
 
Age como uma fototermoterapia, devido ao seu componente calórico, onde resulta em 
analgesia e mobilização celular por hiperatividade. Produz efeito anti-inflamatório, 
estimulante celular e modulador do tecido conjuntivo na regeneração e na cicatrização de 
diferentes tecidos. Além disso orienta também as fibras de colágeno no processo de reparo da 
11 
 
 
cicatrização. No tratamento da HLDG, aumenta significativamente a microcirculação 
sanguínea e linfática, reduz a dor e relaxa as fibras colágenas (SANTOS, 2014). 
 
 
 
3.3.7 Pressoterapia 
 
A técnica consiste em uma massagem pneumática, por meio da introdução do 
segmento corpóreo em artefatos pneumáticos (botas, luvas e cinta), geralmente formados por 
várias zonas independentes entre si, os quais inflam e desinflam, de forma sequencial ou não, 
com ajuda de um compressor (BORGES, 2010). 
Os efeitos fisiológicos e terapêuticos da pressoterapia são vários dentre os quais 
podemos citar: favorece a circulação de retorno, tanto linfática como venosa, estimula a 
reabsorção dos líquidos intersticiais e de toxinas retidas, melhora a drenagem linfática durante 
a atuação sobre os vasos linfáticos e absorve os edemas, além de ter efeito antálgico (que 
combate a dor) e relaxante em virtude da ação mecânica da pressão pneumática sobre o 
segmento corpóreo (BORGES, 2010). 
 
4. PRÁTICA 
 
Para a prática, apesar de a técnica mais indicada para o quadro de HLDG ser a 
Drenagem Linfática Manual, será realizada a Massagem Modeladora. 
O protocolo de cosméticos utilizado será o Gordura Zero da marca Valmari, pois ele é 
indicado tanto para tratamento de gordura localiza quanto para HLDG. 
No quadro 2, estão descrito os produtos e seus ativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 2: Produtos e seus ativos 
12 
 
 
PRODUTO ATIVOS 
Corpore Pelling Corporal com 
Óleo de Tamanu 
Oléo de tamanu: ativador da microcirculação. Glucan: 
hidratante. Areia de Bora Bora: esfoliante natural rico em 
sais e oligoelementos. Dolomita: cristal natural de ação 
esfoliante, rico em cálcio e magnésio. 
Corpore Iontogel Corporal 
com Phoeslim® 
Pheoslim®: extrato concentrado de alga marrom 
(Philacanta fibrosa), de ação lipolítica de máxima eficácia. 
Nano Body Lift®: blend nanoencapsulado com ação 
firmante. Pronalen Capsicum®: rubefaciente. Extrato de 
Guaraná: drenante e lipolítico. 
Corpore Sérum Drenacell 
Potencializador 
V-Tonic®: venotônico e drenante. Complexo Nano vegetal: 
desilfiltrante e descongestionante. Extrato de Castanha-da-
Índia: tonificante e protetor. Extrato de Cavalinha: 
antioxidante. Hydrovance®: hidratante e renovador 
Corpore Creme de Masagem 
com Pheoslim® 
Pheoslim®: extrato concentrado de alga marrom 
(Philacanta fibrosa), de ação lipolítica de máxima eficácia. 
Provislim®: lipolítico e inibidor de lipogênese. 
Sveltessence®: reduz o deposito de gordura, ativa a sua 
quebra e limita a formação de novas células de gordura. 
Nano Body Lift®: blend nanoencapsulado com ação 
firmante. Complexo reparador: ativador da 
microcirculação, lipolítico e antioxidante. 
Corpore Máscara Corporal 
com Provislim® 
Pheoslim®: extrato concentrado de alga marrom 
(Philacanta fibrosa), de ação lipolítica de máxima eficácia. 
Provislim®: lipolítico e inibidor de lipogênese. 
Sveltessence®: reduz o deposito de gordura, ativa a sua 
quebra e limita a formação de novas células de gordura. 
Nano Body Lift®: blend nanoencapsulado com ação 
firmante. Óleo de Tamanu: ativador da microcirculação. 
Fonte: Valmari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
A celulite, como é popularmente conhecida, recebe diversas nomeações científicas de 
acordo com cada autor, além das diferentes nomeações, existem também definições diferentes 
para a mesma patologia. 
A sintomatologia começa com a pele em aspecto de “casca de laranja”, evoluindo com 
a presença de dor e formação de nódulos. Quando tratada precocemente, nos estágios I e II, a 
celulite pode ser reversível, porém nos estágios III e IV ocorre apenas diminuição dos 
nódulos, mas não o desaparecimento. 
Existem diversos tratamentos para reversão da celulite, cabendoao profissional de 
estética avaliar corretamente a cliente para indicar o melhor tratamento de acordo com o grau 
em que se encontra. Mas é preciso ter cuidado e avaliar com crítica essas propostas que, 
muitas vezes, tem custos elevados e desproporcionais aos resultados possíveis, por isso a 
importância de procurar um profissional capacitado. 
Deste modo, a melhor forma de se prevenir é investir em hábitos saudáveis, tais como 
uma alimentação saudável e a pratica de atividade física, além de reduzir a gordura corporal e 
diminuir as medidas, o que pode atenuar o problema. 
Considerando todo o estudo realizado, é possível concluir que o tratamento da celulite 
precisa ser realizado com a combinação de tratamentos e grande adesão do cliente à mudança 
de hábitos e de estilo de vida, caso contrário os tratamentos terão efeito pouco significativo. 
 
14 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções 
Estéticas. 2. ed. São Paulo: Phorte Editora, 2010. p. 680. 
 
CORRÊA, Michele Santos et al. Análise da eficácia da carboxiterapia na redução do fibro 
edema gelóide: estudo piloto. Fisioterapia Ser, [s.l.], v. 3, n. 2, p.79-82, 2008. Disponível 
em: 
https://www.researchgate.net/profile/Ana_Pitangui/publication/267098915_A_acupuntura_e_
a_reeducacao_postural_global_rpg_no_tratamento_da_lombalgia/links/5447e3cf0cf2d62c305
26ccb.pdf#page=23>. Acesso em: 02 nov. 2019. 
 
FERREIRA, Lucas Lima; ABE, Hellen Tiemi. Tratamento do fibroedema geloide com 
radiofrequência: revisão sistemática. Revista Pesquisa em Fisioterapia, Presidente Prudente, 
v. 4, n. 3, p.1-9, 9 mar. 2015. Escola Bahiana de Medicina e Saude Publica. 
http://dx.doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v4i3.451. Disponível em: 
<https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/451>. Acesso em: 18 out. 
2019. 
 
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