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01/12/2018 Revisar envio do teste: Avaliação final da disciplina – ... https://up.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_2664491_1&course_id=_126034_1&content_id=_1324600_1&o… 1/10 Legislação e Processos Trabalhistas (GRD0005_01 / D.2039_80) Aulas Avaliações presenciais Revisar envio do teste: Avaliação final da disciplina Revisar envio do teste: Avaliação final da disciplina Usuário Diego Castanho Curso Legislação e Processos Trabalhistas (GRD0005_01 / D.2039_80) Teste Avaliação final da disciplina Iniciado 09/11/18 18:26 Enviado 09/11/18 19:04 Data de vencimento 10/11/18 23:59 Status Completada Resultado da tentativa 4,3 em 5,5 pontos Tempo decorrido 38 minutos Instruções Resultados exibidos Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente Responda de acordo com o conteúdo visto na disciplina. Pergunta 1 Resposta Leia atentamente o excerto a seguir: “Há princípios constitucionais do Direito do Trabalho? A resposta é sem dúvida, afirmativa [...] São princípios gerais do direito, aplicáveis ao direito do trabalho, os princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988, e que são muitos, o que permite aqui apenas uma exemplificação restrita àqueles que podem, de modo mais direto, vincular-se aos conflitos trabalhistas. Há princípios gerais do art. 1º, III e IV da Lei Magna: o respeito à dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, a inviolabilidade do direito à vida, à igualdade entre homens e mulheres, nas suas obrigações (inc. I)”. NASCIMENTO, A. M. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2013, p. 131. Além desses princípios constitucionais, existem outros, consagrados pela lei e pela doutrina trabalhista, que são a base da própria legislação e do modo como interpretamos as situações que se apresentam, além da verificação e do combate à tentativa de burlar a lei em prejuízo do trabalhador. Assim, descreva as características de dois dos seguintes princípios consagrados, exemplificando-os: 1) princípio da proteção ou tutelar; 2) princípio da continuidade da relação de emprego; 3) princípio da primazia da realidade; 4) princípio da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas. Página Inicial Biblioteca 0,45 em 0,55 pontos Diego Castanho 01/12/2018 Revisar envio do teste: Avaliação final da disciplina – ... https://up.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_2664491_1&course_id=_126034_1&content_id=_1324600_1&o… 2/10 Selecionada: Resposta Correta: [Nenhuma] Feedback da resposta: O princípio da proteção ou tutelar se aplica para proteger a inferioridade econômica e jurídica existente na relação entre empregado e empregador, caso exista uma ou mais normas e/ou legislações para uma mesma situação, será válida a que for mais favorável ao empregado, esse princípio está diretamente ligado ao de irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas, onde é explicitamente vedado qualquer tipo de acordo, entre as partes, que de alguma forma seja prejudicial, ou que acarretará perda dos diretos ao empregado. Lembrando que todos esses princípios, como todo o Direito do Trabalho, segue a máxima de proteger a parte mais frágil da relação de emprego, nesse caso o empregado. O princípio da proteção ou tutelar, além do próprio princípio da dignidade, é o mais importante de todos. A existência desse princípio se deve à situação de inferioridade jurídica e econômica da relação trabalhista. Quando houver dúvida entre uma norma aplicável, entre duas ou várias que regulem a matéria, deve ser adotada a posição mais favorável ao trabalhador. Podemos citar como exemplo o caso de uma convenção coletiva prevendo férias individuais: caso contenha elementos mais benéficos aos trabalhadores do que a legislação prevê, como período de tempo maior, por exemplo, a convenção coletiva prevalecerá. O princípio da continuidade da relação de emprego objetiva assegurar maior possibilidade de conservação do empregado em seu emprego. Por este princípio, há uma garantia em geral aos trabalhadores quanto à duração do trabalho: até que se prove o contrário, a duração é sempre por tempo indeterminado. Isso é bom para os empregados e para a economia em geral, que pode contar com as pessoas em situação econômica estável, sem desemprego. Um exemplo bastante comum que prova o princípio da continuidade é que mesmo na condição de mudança de mãos das empresas para outros acionistas ou sócios, o empregado continua com o mesmo contrato de trabalho em vigor, não havendo descontinuidade. Pelo princípio da primazia da realidade, no momento de verificar a situação do empregado, quando houver divergência, o juiz leva em consideração a realidade dos fatos, e não apenas o que constar em documentos. É bastante utilizado em caso de fraude na aplicação do contrato de trabalho. Exemplos bastante comuns são os das horas extras trabalhadas e não documentadas, exercício de função diferente da que consta na carteira de trabalho e comprovantes de rendimentos. Para continuar no emprego, muitos trabalhadores fariam qualquer acordo que poderia diminuir seus direitos e derrotar os próprios direitos conquistados por décadas de esforço da classe operária. Por essa razão, o princípio da irrenunciabilidade é uma garantia para que não haja retrocessos. Alguns exemplos: renúncia a verbas em geral, descansos e intervalos etc. Olá, tudo bem? Você não discorreu sobre os conceitos dos dois princípios, gostaria de salientar alguns aspectos esperados sobre cada princípio: Abraços, Prof. Tavany 01/12/2018 Revisar envio do teste: Avaliação final da disciplina – ... https://up.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_2664491_1&course_id=_126034_1&content_id=_1324600_1&o… 3/10 Pergunta 2 Resposta Selecionada: Resposta Correta: [Nenhuma] Feedback da resposta: A CLT prevê algumas hipóteses de faltas ao trabalho sobre as quais, desde que comprovadas, não há, em regra, maiores reflexos no contrato de trabalho. São as chamadas faltas justificadas, previstas no artigo 473 da CLT. Há vários casos previstos em lei, como morte de parentes próximos, casamento, doação de sangue etc. Entretanto, os empregados geralmente acreditam que podem faltar justificadamente muito mais do que de fato podem. Um exemplo frequente é a questão das faltas de parte do período ou do dia todo para acompanhar filhos a consultas médicas, o que só é permitido legalmente uma vez ao ano e para crianças que tenham até seis anos (Lei n. 13.257/2016). Portanto, o empregador pode considerar que o empregado que falta ao trabalho mais de uma vez para levar o filho ao médico o faz injustificadamente. Com relação às faltas não justificadas, existe previsão legal quanto à proporção de número de dias que serão computados para desconto em férias. Nesse contexto, reflita sobre a questão proposta a seguir e apresente sua resposta, argumentando e fundamentando suas ideias: É possível interpretar que o empregado que falta 14 vezes em um período de 1 ano para levar o filho ao médico, além de arcar com descontos nos dias de férias, pode ser demitido por justa causa? Nessa situação cabe o bom senso do empregador, é visto que pela CLT que o empregado pode faltar pelo menos uma vez ao ano para acompanhar seu filho ou dependente menor de seis anos ao médico, mas também, o empregado tem a responsabilidade legal de proteger e assegurar os direitos a assistência médica de seu filho, então mesmo não tendo jurisprudência, o ideal seria o desconto desses dias, ou seja, dos 13 dias, já que ele tem o direito de faltar um dia ao ano, no período de gozo das férias, que seria, nesse caso, 24 dias corridos. Apenas as faltas não acarretaria numa demissão por justa causa, poderia sim, além desse situação, ter outros motivos para que issoaconteça, mas sem antes do empregado ser advertido ou até mesmo suspenso. Por isso cabe sempre o bom senso e o acordo entre as partes. Olá, tudo bem? Complementando a discussão, em geral, as faltas, quando estão sendo bem toleradas pelo empregador, que não faz advertência alguma e permite essa situação de ausências constantes, não poderiam, de um momento para outro, ser motivo para demitir o empregado. Se o empregador é rigoroso e não tolera ausências, deve advertir e até suspender o empregado, como medida pedagógica e disciplinar, já no início das ocorrências. Além disso, ao punir levemente, sem demitir, está preparando a possibilidade de demissão futura, pois não é possível simplesmente demitir quando é possível comprovar que houve tolerância quanto às faltas. Essa interpretação pode ser estendida à situação dos pais que faltam por doença dos filhos ou a qualquer falta de empregado. O problema das faltas por doença ou de consultas no ano é geralmente resolvido caso a caso ou por compensação de horas, hoje bastante comum. Em casos extremos, se a empresa não for flexível em negociar essas 0,55 em 0,55 pontos 01/12/2018 Revisar envio do teste: Avaliação final da disciplina – ... https://up.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_2664491_1&course_id=_126034_1&content_id=_1324600_1&o… 4/10 horas, poderia haver a punição: advertência e suspensão e, em último caso, a demissão por justa causa. Abraços, Prof. Tavany Pergunta 3 Resposta Selecionada: c. Resposta Correta: c. Feedback da resposta: Analise o fragmento a seguir. “Responsabilidade trabalhista é o dever de reparar o dano moral ou patrimonial causado a um dos sujeitos da relação de trabalho, em decorrência do vínculo. O descumprimento das obrigações trabalhistas, o risco inerente à exploração da atividade econômica (art. 2º, caput, da CLT) e a proteção do crédito do trabalhador geram a responsabilidade do empregador ou de terceiro garantidor e, consequentemente, o dever de compor o dano causado, quer o moral, quer o patrimonial”. BELMONTE, A. A. Responsabilidade por danos Morais nas Relações de Trabalho. Revista do Tribunal Superior de Trabalho, Brasília, v. 73, n. 2, abr./jun. 2007. Disponível em: <juslaboris.tst.jus.br/bitstream/handle/1939/2308/008_belmonte.pdf?sequence=5 >. Acesso em: 24/07/2016. Diante do contexto proposto e da legislação brasileira, analise as afirmativas a seguir relacionadas ao dano moral e ao dano material e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas. I. ( ) O dano moral está relacionado ao prejuízo da honra, imagem, intimidade, ou seja, valores, morais do indivíduo, podendo atingir a pessoa jurídica no que se refere à honra e imagem. II. ( ) O dano moral diz respeito ao prejuízo patrimonial, podendo se referir a pessoas físicas e jurídicas. III. ( ) Tendo em vista que os direitos da personalidade estão relacionados à pessoa humana, não é possível a caracterização do dano moral à empresa por ser pessoa jurídica. IV. ( ) Dano moral é todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da pessoa ofendida. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: V, F, F, V. V, F, F, V. A afirmativa I é verdadeira porque o dano moral se refere a prejuízo a aspectos da personalidade da pessoa humana (ou aspectos morais). A afirmativa II é falsa, pois o dano moral é diverso do dano material, sendo que este é que se refere a prejuízo patrimonial (o que perdeu e o que deixou ou deixará a vítima de ganhar). A afirmativa III é falsa porque, embora a caracterização do dano moral se refira a indenizar a dor moral da pessoa natural ou física, admite-se o prejuízo indenizável por danos morais da pessoa jurídica no que se refere a danos à imagem e à honra. A afirmativa IV é verdadeira porque se considera como dano moral, por exclusão, todo o dano que não venha a afetar o patrimônio material da vítima ou ofendido. 0,55 em 0,55 pontos 01/12/2018 Revisar envio do teste: Avaliação final da disciplina – ... https://up.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_2664491_1&course_id=_126034_1&content_id=_1324600_1&o… 5/10 Pergunta 4 Resposta Selecionada: b. Resposta Correta: d. Feedback da resposta: Analise o fragmento a seguir. “O Brasil adotou o sistema de monetarização do risco, com o pagamento do adicional pelo trabalho em condições insalubres ou perigosas. O ideal seria combater as causas do elemento adverso à saúde do trabalhador. [...] O baixo valor do adicional de insalubridade incentiva o empregador a continuar exigindo o trabalho em condições insalubres, em prejuízo da saúde do trabalhador”. MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2013. p. 716. Considerando o que discute o autor do texto que você leu e o conteúdo que estudamos, avalie as seguintes afirmativas e a relação proposta entre elas. I. As atividades insalubres ou perigosas podem ser modificadas, mas suas causas não são efetivamente combatidas. Porque: II. São, em regra, acrescidos aos salários dos empregados os adicionais de insalubridade e de periculosidade, o que atende à legislação. A seguir, assinale a alternativa correta: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira porque, com relação às atividades insalubres e perigosas, geralmente não há interesse na eliminação dos problemas, que são relativos ao meio ambiente, a riscos ou a condições adversas. A asserção II é também verdadeira, pois os empregadores pagam os adicionais de insalubridade e periculosidade, e o fazem em lugar de combater diretamente os problemas e as causas. A proposição II, portanto, é uma das justificativas da I. Pergunta 5 Analise o trecho a seguir. “Trata-se, de um lado, do contraponto entre empregador aparente versus empregador oculto, que a prática terceirizante tende a propiciar (e do corretivo jurídico aplicável a tais situações, ou seja, o reconhecimento do vínculo jurídico oculto). De outro lado, trata-se do desafio que a fórmula de terceirização tendencialmente provoca no cenário jurídico (o chamado salário equitativo)”. DELGADO, M. G. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2006. p. 442. Diante do contexto proposto e das condições específicas da terceirização, imagine que o Banco XY contratou uma empresa de vigilância, a Dublex Serviços, para prestar serviços em várias agências e departamentos em sua sede. No caso de 0 em 0,55 pontos 0 em 0,55 pontos 01/12/2018 Revisar envio do teste: Avaliação final da disciplina – ... https://up.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_2664491_1&course_id=_126034_1&content_id=_1324600_1&o… 6/10 Resposta Selecionada: c. Resposta Correta: e. Feedback da resposta: haver, por parte da empresa Dublex Serviços, obrigações trabalhistas de pagamento pendentes: o Banco XY não poderá ser responsabilizado pelas obrigações trabalhistas, pois celebrou contrato ou contrato regular de prestação de serviços com a Dublex Serviços. o Banco XY poderá ser responsabilizado, de forma subsidiária, por indenizações e verbas trabalhistas não pagas aos empregados pela empresa Dublex Serviços. A empresa tomadora dos serviços é responsável por indenizações de forma subsidiária. Isto quer dizer que, se a empresa Dublex Serviços não paga seus funcionários por não ter condições, o Banco XY deve pagar, porque é o tomador dos serviços (Súmula 331 do TST). Pergunta 6 Leia atentamente o trecho a seguir: “Tem a CIPA [Comissão Interna de Prevenção de Acidentes] por objetivo observar e relatar as condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar as medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ ou neutralizá-los, discutindoos acidentes ocorridos e solicitando medidas que os previnam, assim como orientando os trabalhadores quanto à sua prevenção”. MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2013. p. 708. A legislação exige que as empresas e instituições que têm empregados elaborem e implantem o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), com o objetivo de reconhecer e avaliar de antemão a possibilidade de riscos ambientais. O objetivo é conservar a saúde e a integridade física do trabalhador. Considerando as informações apresentadas e o conteúdo abordado pelo texto-base, analise os itens a seguir e indique se representam etapas do desenvolvimento do PPRA (1) ou instrumentos de prevenção dos acidentes de trabalho (2). 1. Etapas do desenvolvimento do PPRA. 2. Instrumentos de prevenção dos acidentes de trabalho. ( ) Antecipação e reconhecimento dos riscos. ( ) Equipamentos de Proteção Individual (EPI). ( ) Medidas de avaliação e controle. ( ) Inspeção de segurança. ( ) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores. ( ) Monitoramento da exposição aos riscos. 0,55 em 0,55 pontos 01/12/2018 Revisar envio do teste: Avaliação final da disciplina – ... https://up.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_2664491_1&course_id=_126034_1&content_id=_1324600_1&o… 7/10 Resposta Selecionada: e. Resposta Correta: e. Feedback da resposta: Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1, 2, 1, 2, 1, 1. 1, 2, 1, 2, 1, 1. Antecipação e reconhecimento dos riscos (1) é a etapa inicial do PPRA e visa a identificar os riscos potenciais, possibilitando a introdução de medidas de proteção. Os EPIs (2) visam a assegurar a máxima proteção possível ao trabalhador de acordo com a atividade desenvolvida. As medidas de avaliação e controle (1) são relativas ao PPRA e destinam- se a permanentemente avaliar o quanto as medidas protetivas estão sendo suficientes. Inspeção de segurança (2) é uma etapa básica e cotidiana das tarefas da CIPA, sendo importante instrumento de prevenção dos acidentes de trabalho. A avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores (1) é uma tarefa prevista para o PPRA e consiste na análise essencial que embasará as ações para diminuir os riscos da atividade e do ambiente, principalmente nos casos de ambientes insalubres e perigosos. O monitoramento da exposição aos riscos (1) também é etapa contínua e de acompanhamento durante todo o processo do PPRA, pois visa a assegurar a melhoria constante, com a diminuição dos riscos ambientais. Pergunta 7 Resposta Selecionada: c. Resposta Correta: c. Analise o excerto a seguir. “Para o Direito brasileiro, justa causa é o motivo relevante, previsto legalmente, que autoriza a resolução do contrato de trabalho por culpa do sujeito comitente da infração – no caso, o empregado. Trata-se pois de conduta tipificada em lei que autoriza a resolução do contrato de trabalho por culpa do trabalhador”. DELGADO, M. G. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2006. p. 1281. Com base no que estudamos a respeito da despedida por justa causa, analise as afirmativas a seguir. I. A despedida por justa causa deve ser imediata e é dever do empregador provar que houve falta grave. II. As faltas graves que constam na CLT como motivadoras de justa causa são apenas exemplos. O empregador pode considerar outras. III. A falta grave é o comportamento censurável ou indigno, previsto na lei, que dá razão à ruptura do vínculo empregatício por justa causa. IV. A falta grave, que enseja a justa causa, é a praticada pelo empregado, não havendo a previsão de falta grave pelo empregador. Está correto apenas o que se afirma em: I e III. I e III. 0,55 em 0,55 pontos 01/12/2018 Revisar envio do teste: Avaliação final da disciplina – ... https://up.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_2664491_1&course_id=_126034_1&content_id=_1324600_1&o… 8/10 Feedback da resposta: A afirmativa I está correta porque o empregador deve aplicar a despedida por justa causa imediatamente, isto é, nos dias seguintes à falta cometida. Além disso, como ele alegará a falta grave, é preciso que prove essa falta (artigo 818 da CLT). A afirmativa II está incorreta, pois o empregador não pode estabelecer critérios passíveis de demissão por justa causa além dos que estão previstos na legislação brasileira. A afirmativa III está correta, uma vez que a justa causa ocorre em razão da falta grave, quando há um comportamento indigno ou censurável, previsto na lei, que dá razão à ruptura do vínculo empregatício. A afirmativa IV está incorreta porque existe a previsão na CLT das faltas graves do empregado (artigo 482) e das faltas graves pelo empregador, que também ocasionam a ruptura do contrato de trabalho (rescisão indireta, artigo 483). Pergunta 8 Resposta Selecionada: c. Resposta Correta: c. Feedback da resposta: Leia atentamente o excerto a seguir. “O Direito do Trabalho tem como um dos postulados fundamentais o princípio da intangibilidade salarial. O mencionado princípio mostra a natureza alimentar do salário, ao evidenciar a proteção jurídica dispensada àquele, de modo a limitar a possibilidade de descontos abusivos feitos pelo empregador. É o previsto no art. 462 da CLT, ao dispor que ‘ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando resultar de adiantamentos, de dispositivo de lei ou de contrato coletivo’”. MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2013. p. 325. Com base no princípio em referência e nas demais regras relacionadas ao salário, analise as afirmativas a seguir e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas. I. ( ) Em caso de danos causados pelo empregado por culpa sua, ou seja, por negligência, imprudência ou imperícia, o prejuízo poderá ser descontado do empregado, desde que tenha sido combinado no contrato de trabalho. II. ( ) Em caso de situações envolvendo máquinas e equipamentos, o empregado não é responsabilizado se agiu com culpa, pois se trata de um risco próprio da atividade empresarial. III. ( ) Se ocorreu o dano por culpa do empregado, mas não há como provar, o empregador não poderá efetuar o desconto. IV. ( ) Em caso de prejuízos causados pelo empregado com dolo, ou intenção de causar o dano, o empregador depende de previsão no contrato de trabalho para ser possível o desconto. A seguir, marque a alternativa correta: V, V, V, F. V, V, V, F. A afirmativa I é verdadeira, uma vez que os danos causados por culpa (negligência, imprudência, imperícia) só podem ser descontados se houver acordo anterior. A afirmativa II é verdadeira, em decorrência de doutrina e jurisprudência. Hoje, quando se trata de danos a máquinas e equipamentos, sem que haja dolo (intenção) do empregado, considera- se risco empresarial, não sendo cabível desconto, ou seja, o desconto 0,55 em 0,55 pontos 01/12/2018 Revisar envio do teste: Avaliação final da disciplina – ... https://up.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_2664491_1&course_id=_126034_1&content_id=_1324600_1&o… 9/10 não é cabível no caso de culpa do empregado. A afirmativa III é verdadeira porque a legislação determina que o empregador precisa provar que o dano aconteceu por ação (culposa ou dolosa) do empregado. A afirmativa IV é falsa, pois o artigo 462 da CLT estabelece que o desconto é lícito caso haja dolo do empregado. Pergunta 9 Resposta Selecionada: a. Resposta Correta: a. Feedback da resposta: Nascimento (2013, p. 252) define contrato de experiência como: “[...] aquele destinado a permitir que o empregador, durante certo tempo, verifique as aptidões do empregado, tendo em vista a sua contratação por prazo indeterminado. É um equívoco supor que durante a experiência o empregador está desobrigado de aplicara CLT ao empregado. Alguns chegam a acreditar que é desnecessária a anotação da Carteira de Trabalho e o registro. Não há nenhum fundamento para esse entendimento. O trabalhador admitido para fazer experiência é empregado, tem que ser registrado, sua carteira deve ser anotada e a CLT é aplicável [...]”. NASCIMENTO, A. M. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2013, p. 252. Considerando as informações apresentadas e o conteúdo do texto-base sobre contrato de experiência, marque a alternativa correta de acordo com a legislação. O contrato de experiência poderá ter uma única prorrogação, respeitando-se o prazo máximo de 90 dias. O contrato de experiência poderá ter uma única prorrogação, respeitando-se o prazo máximo de 90 dias. O artigo 445 da CLT, em seu parágrafo único, define que o contrato de experiência pode ter duração máxima de 90 dias, podendo ser prorrogado uma única vez nos casos em que o prazo inicial for inferior aos 90 dias previstos na legislação. Pergunta 10 Analise o excerto a seguir. “A lei brasileira define a relação entre empregado e empregador como um contrato, mas afirma que o contrato corresponde a uma relação de emprego. [...] Ninguém será empregado de outrem senão por sua própria vontade. Ninguém terá outrem como seu empregado senão também quando for desua vontade. Assim, mesmo que uma pessoa comece a trabalhar para outra sem que expressamente nada tenha sido combinado entre ambas, isso só será possível pela vontade ou pelo interesse da duas”. NASCIMENTO, A. M. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2013. p. 158. Dessa forma, celebrado o contrato de trabalho, várias regras passam a ser de cumprimento obrigatório por ambas as partes (empregado e empregador). No que se refere ao empregado especificamente, há a exigência de que ele preste adequadamente os serviços em relação aos quais concordou em executar quando foi contratado, além de terrendimento adequado, tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo, sem a intenção de enganar o empregador, fingindo que leva 30 0,55 em 0,55 pontos 0,55 em 0,55 pontos 01/12/2018 Revisar envio do teste: Avaliação final da disciplina – ... https://up.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_2664491_1&course_id=_126034_1&content_id=_1324600_1&… 10/10 Sábado, 1 de Dezembro de 2018 17h45min51s BRST Resposta Selecionada: a. Resposta Correta: a. Feedback da resposta: minutos para produzir o que efetivamente é feito em 5 minutos, por exemplo. A violação dessa obrigação constitui: Desídia no desempenho de suas funções. Desídia no desempenho de suas funções. A desídia é o mau cumprimento das funções, o desleixo, a má-fé na execução contratual. O empregador paga o salário e, em contrapartida, não tem a prestação de serviço adequada e esperada (artigo 482, “e”). ← OK
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