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Revisão para AP1 de Educação Especial 2019.1

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Revisão para AP1 de Educação Especial
Aula 1 - A Educação Especial na História dos Primórdios até a Idade Média:
Deficiência= Ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica.
Os deficientes na Antiguidade
Os que nasciam com alguma deficiência eram mortos por asfixia, jogados em abismos ou eram abandonados.
Roma Antiga: As leis romanas proibiam a morta intencional da criança com menos de 3 anos, exceto se a criança fosse considerada monstruosa ou tivesse alguma mutilação. As que escapavam eram abandonadas na margem do rio, escravos e pessoas pobres exploravam essas crianças para conseguir esmolas. Que era um negócio muito rendoso na época.
Roma do tempo dos Césares: Alguns deficientes eram tratados como bobos, sendo usados para trabalhar em circos romanos. 
Grécia Antiga: Com o culto ao corpo e à perfeição, os deficientes eram escondidos.
Atenas: Quando uma criança nascia era celebrado com uma festa para mostra-la para amigos, familiares e inicia-la no culto aos deuses. Quando isso não acontecia era sinal que a criança não sobreviveria. Cabia ao pai exterminar o próprio filho.
Esparta: Crianças com deficiências física ou mental eram consideradas subumanas, por isso, eram jogadas de um precipício ou abandonadas.
Famílias Importantes de Esparta: As crianças eram levadas a uma comissão especial para ser examinadas, se fossem saudáveis eram devolvida aos pais, e aos 7 anos o estado educava para transformar em um guerreiro. Quando eram feias e franzinas, eram mortas jogadas de um abismo.
Os deficientes na Idade Média
A ignorância e a superstição contribuíram para a segregação dos deficientes. As deficiências eram consideradas sinais do castigo de Deus.
1ª Instituição para abrigar deficientes mentais: Bélgica no século XIII. Até então eram acolhidos em igrejas e conventos, onde ganhavam sobrevivência em troca de pequenos favores para instituição. (Os castigos continuavam) 
1ª Legislação: Por Eduardo II da Inglaterra em 1300, sobre cuidados a serem tomados com os bens dos deficientes mentais.
O Cristianismo 
Deu novos valores éticos paras as pessoas, estabelecendo tolerância, conduta caritativa e cautelosa com o deficiente, em nome do amor ao próximo. Ele passou a ter “Alma” e não podia mais ser exterminado, abandonado e maltratado. 
Porque em cada lugar o deficiente era visto de uma forma? 
O comportamentos das pessoas em relação ao deficiente, dependia da cultura do lugar no qual ele estava inserido, aspectos religiosos, temporais e o entendimento da sociedade sobre o assunto.
Aula 2 – A Educação Especial História da Idade Média até o Século XX:
Uso de significados religiosos e sobrenaturais para explicar as deformidades e deficiências mentais e sensoriais. 
Falta de conhecimento e informação sobre doenças e suas causas.
Conceito que um corpo deficiente abriga uma alma deformada.
	Paracelso e Cardano - XVI
	Esquirol - 1818
	Edouard Seguin - XIX
	Valentin Haüy - 1784
	Itard – XIX (Criador de uma EE)
	Os Médicos defenderam a ideia de que a deficiência mental era um problema médico. 
	Diferenciava doença mental de deficiência mental. Com isso a palavra final passa a ser do campo educacional.
	Se torna especialista em deficiência mental e no ensino para esses deficientes
	Fundou o instituto Nacional para Jovens Cegos. Utilizava letras em alto-relevo para o ensino dos cegos.
	Médico que iniciou atendimento aos deficientes mentais, utilizando métodos sistemáticos. 
Aula 3 – A Educação Especial no Brasil até 1950:
Atendimento aos Deficientes Visuais
1ª Iniciativa foi em 1854, quando D. Pedro II fundou no RJ o Imperial Instituto dos Meninos Cegos (Idealizador foi José Álvares de Azevedo) Em 1890 o nome foi trocado para Benjamin Constant (IBC).
Outro instituto foi o de Cegos Padre Chico, em São Paulo que atendia em uma escola residencial, crianças em idade escolar.
Atendimento aos Deficientes Auditivos 
Criação do Imperial Instituto dos Surdos-Mudos, por D. Pedro II com sua sede no RJ, depois passou a se chamar de Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES)
Em 1935, foi criada em Belo Horizonte a Escola Estadual Instituto Pestalozzi, especializada em deficientes auditivos e mentais.
Atendimento aos Deficientes Físicos 
Em 1950 Foi fundada a (AACD) – Associação de Assistência à Criança Defeituosa.
Atendimento aos Deficientes Mentais 
Em São Paulo, a Sociedade Pestalozzi foi fundada em 1952.
No RJ a Primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) foi fundada em 1954.
Aula 4 – A Educação Especial no Brasil após 1950:
O que é Educação Especial? 
Um processo que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de deficiências, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino.
Como a Educação Especial deve ser vista, a partir da Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva (2007):
Deve ser vista como uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis do ensino. Realizando atendimento educacional especializado, disponibilizando recursos e serviços para orientar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, nas turmas comuns do ensino regular. (Adequação tanto em estrutura quanto em currículo) 
Aula 5 – Marcos Históricos Internacionais da Educação Especial até o século XX:
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)
É um texto que estabelece os direitos naturais de todos os seres humanos, independentemente de nacionalidade, cor, sexo, orientação religiosa e política. 
Todo ser humano conta com possibilidades reais, mínimas que sejam, de alcançar pleno desenvolvimento de suas habilidades e de adaptar-se positivamente ao ambiente normal. 
Convenção sobre os Direitos da Criança (1989)
Vida da Criança com Necessidades Especiais 
Um documento que ampara as crianças, Art. 23 menciona que a criança portadora de deficiência física ou mental deverá desfrutar de uma vida plena e decente, com condições que garantem sua dignidade, favoreçam sua autonomia e facilitem sua participação ativa na comunidade. 
Educação da Criança com Necessidades Especiais 
A assistência prestada a criança será gratuita sempre que possível, assegurar o acesso á educação, etc. 
Declaração de Salamanca (1994)
Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades que lhe são próprias. Os sistemas educativos devem ser projetados e os programas aplicados de modo que tenham em vista toda a gama dessas diferentes características e necessidades.
A Convenção de Guatemala (1999) 
As pessoas portadoras de deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que outras pessoas e que esses direitos, inclusive o direito de não ser submetidas à discriminação com base na deficiência, emanam da dignidade e da igualdade que são inerentes a todo ser humano. 
Carta do Terceiro Milênio 
Os direitos humanos de cada pessoa, em qualquer sociedade, devem ser reconhecidos e protegidos. Oportunidades iguais; valor único e inviolável de cada vida. Mas a ignorância, preconceito domina grande parte das respostas da sociedade à deficiência.
Aula 6 – Marcos Históricos Nacionais da Educação Especial até o século XX:
A constituição do Brasil (1988)
Considera de competência do Estado, Municípios cuidar da saúde, dar proteção e garantia às pessoas portadoras de deficiência; educação como direito de todos.
Estatuto da Criança e do Adolescente (1990)
O objetivo é atender, promover e defender os direitos da criança e do adolescente. 
Plano Decenal de Educação para Todos (1993)
Foco é a universalização da Educação básica e a erradicação do analfabetismo.
Política Nacional de Educação Especial (1994)
Servir como orientação do processo de educação especial. Incentivar a autonomia; integração na sociedade; educação; saúde e trabalho. Princípio da normalização é oferecer aos deficientes as mesmas oportunidades que as outras pessoas. 
Portaria n° 1.793/1994
Necessidade de complementar o currículo dos docentes e outros profissionais que interagemcom os deficientes.
Um meio eficaz de se combater a discriminação na sociedade é a legislação. 
Antes os deficientes tinham que se adaptar ao meio que vivia, não ao contrário.
A escola regular passou a ser inclusiva. 
Aula 8 - A Integração das Pessoas Com Necessidades Especiais:
Significado: Integrar significa incorporar física e socialmente as pessoas que estão segregadas e separada dos demais. Torná-las parte da sociedade, ter acesso aos mesmo bens e direitos que os demais. 
O movimento teve início na Europa. Com a Integração o atendimento ao deficiente perde a condição assistencialista, a deficiência não é mais vista como uma doença, a abordagem passa de terapêutica para educativa, o foco não é mais nas incapacidades mas sim nas potencialidades. 
Integração Segundo Alguns Autores: 
Amaral – “Integrar significa, acima de tudo, o oferecimento de oportunidades iguais, malgrado as diferenças.”
Sassaki – “Integração significa inserção da pessoa deficiente preparada para conviver na sociedade.”
Mazzotta – “A integração é um processo dinâmico de participação das pessoas que se encontram em situações segregadas para ambientes normais, sejam educacionais ou sociais.”
Aula 9 – A Inclusão das Pessoas com Necessidades Especiais 
A iniciativa da escolarização do deficiente antes era principalmente da mobilização que as famílias dessas pessoas conseguiam provocar. 
A escolarização era separada dos demais.
A existência de institutos cada vez mais especializados em um tipo de deficiência reforçava a segregação. 
O preconceito é um dos maiores dificultadores do movimento de aproximação das pessoas.
Diferença entre Integração e Inclusão: Enquanto na integração a pessoa deficiente era preparada para viver com os ouros na sociedade, na inclusão, a sociedade precisa se modificar para receber a pessoa com necessidades especiais para que ela possa se desenvolver. 
O principal marco deste movimento foi a Declaração de Salamanca. 
Âmbito Político:
Esforços no sentido de redimensionar políticas, diretrizes e planos escolares.
Âmbito dos Recursos Humanos:
A escola deve levar os professoras a se aperfeiçoarem, a direção da escola também deve se atualizar e ser facilitadora do processo. 
Âmbito Pedagógico 
O foco na escola inclusiva é Educacional e não clínico.
Aula 10 – Prevenção às Deficiências 
Conceito de Prevenção: Conjunto de medidas que devem ser tomadas em nível individual, comunitário e governamental com o objetivo de identificar, minimizar e se possível eliminar a maioria das causas das deficiência.
As doenças podem ser causadas por vários fatores. A Pobreza e a desinformação são, sem dúvida, os mais determinantes.
Educação e Prevenção
Exemplos da importância da prevenção: A educação Ambiental, que é a utilização adequada dos recursos hídricos (rios, riachos, lagoas, córregos e mar) é fundamental para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas e previne doenças. 
As águas poluídas quando não são tratadas corretamente, ao voltar para o consumo nas residências, podem trazer microrganismos prejudiciais à saúde. (Hepatite, diarreia, as alergias, que podem comprometer gestantes, recém-nascidos e crianças, favorecendo a instalação de infecções. 
Na Educação Sexual, as informações transmitidas constituem um trabalho preventivo. A um grande empenho na orientação do combate a AIDS e na prevenção de outas doenças como herpes e sífilis. Na gestação essas duas doenças podem causar abortos, problemas neurológicos e/ou deficiência no feto. 
As aplicações de prevenção feitas pelo governo tem um custo muito alto e atendem a uma parcela pequena da população 
Ações mais simples, como melhoria dos serviços de saúde, educação básica, poderiam atender a um número maior de pessoas com custos menores.
A Prevenção é uma tarefa individual (a informação quando socializada pode ajudar) e coletiva (a reunião de esforços tem resultados maiores e mais duradouros) 
Aula 11 – Ações Preventivas 
Estatísticas mostram que cerca de 70% das deficiências poderiam ser evitadas se houvesse políticas mais apropriadas e maior envolvimento comunitário. 
As ações preventivas devem ser realizadas sempre com baixo custo e dependem da participação e organização das pessoas.
As ações preventivas podem ser executadas em três categorias:
Prevenção Primária: Prevenir ocorrências de deficiências físicas, mentais e sensoriais. Programas de prevenção contra o uso de álcool e drogas, vacinação das mãe contra certas doenças são exemplos de medidas que visam evitar o aparecimento de deficiências. 
Prevenção Secundária: A partir dos problemas já instalados, buscam o diagnóstico precoce na procura de impedir limitações permanentes. Programas de dietas para crianças que nasceram com fenilcetonúria e programas de estimulação precoce, reduzem ou revertem problemas já existentes que podem resultar em deficiências. 
Prevenção Terciária: Dar atendimento adequado à pessoa deficiente, para reduzir as consequências dos problemas gerados pelas deficiências. Ex: Programas de reabilitação, e de Educação Especial. 
Cuidados a serem tomados antes, durante e após o parto:
Assistência Pré-Concepcional – Ações de caráter preventivo, prestadas pela rede de saúde estadual ou municipal, realizadas no período que antecede a gravidez. Previne as deficiências, reduz o índice de mortalidade materna. Exemplo de alguns exames: Hemograma Completo, Investigação da Sífilis.
Assistência Pré-Natal – Investiga condições que poderão influenciar no nascimento. Prevenir doenças e situações de risco. O médico deve conhecer a história da família, para ver o histórico de doenças, Exames médicos...
Fatores de risco a mulher = Gravidez na Adolescência (bebes prematuros e com baixo peso); Gravidez em Idade Avançada (anemias, hemorragias, prematuridade).
Assistência Perinatal - Melhoria das condições de parto e nascimento, priorizando o atendimento especializado e a identificação de fatore patológicos. Ex. Erros inatos do metabolismo.
Assistência Pós-Natal – Evitar problemas após o parto. Para evitar o hospital deve ter uma estrutura adequada, rotina de higiene, caso contrário pode ocasionar surgimento de síndromes, infecções e erros inatos de metabolismo no recém-nascido.

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