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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIEˆNCIAS EXATAS E APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIEˆNCIAS EXATAS E APLICADAS FI´SICA I Pra´tica de Laborato´rio Movimento Uniformemente Acelerado Iury da Fonseˆca Silva - 18.2.8171 Orientador: Prof. Dr. Adam James Sargeant Outubro de 2019 Joa˜o Monlevade - MG Suma´rio 1 Introduc¸a˜o 3 2 Objetivos 3 3 Fundamentac¸a˜o teo´rica 3 4 Procedimentos 3 4.1 Equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 4.2 Procedimentos Realizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 5 Ana´lise dos Dados Experimentais 4 6 Discussa˜o e Conclusa˜o 7 Refereˆncias 8 Lista de Figuras 1 Montagem esquema´tica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2 Gra´fico dos valores registrados no teste 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 3 Gra´fico dos valores registrados no teste 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 4 Gra´fico dos valores registrados no teste 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Lista de Tabelas 1 Resultados das medic¸o˜es realizadas no experimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2 Intervalos entre o inicio e os sensores dispostos no trilho de ar, por teste. . . . . . . . . . . . . . . 4 3 Valores de acelerac¸a˜o calculados como em ( 4 ), para cada teste. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2 1 Introduc¸a˜o Este documento relata o me´todo de execuc¸a˜o e a ana´lise dos resultados do experimento realizado utilizando um carrinho em um trilho de ar inclinado. No experimento, o carrinho e´ puxado por um fio tensionado ligado a um corpo em queda. Com intuito de verificar a aplicabilidade da Segunda Lei de Newton. 2 Objetivos O experimento descrito neste relato´rio tem o seguintes objetivos: 1- Verificar a aplicabilidade da SegundaLeideNewton, ao movimento do carrinho ligado por um fio a um corpo em queda. 2- Analisar os resultados obtidos e compara-los com os valores calculados. 3 Fundamentac¸a˜o teo´rica O experimento pode ser analisado fazendo uso da Segunda Lei de Newton que diz que, ”a forc¸a resultante que age sobre um corpo e´ igual ao produto da massa do corpo pela sua acelerac¸a˜o”(Cap´ıtulo 5 de [1]). Conside- rando que a o atrito entre o carrinho e a superf´ıcie sa˜o pro´ximos a` zero devido a corrente de ar que suspende o carrinho, temos que a componente da acelerac¸a˜o do carrinho e´ dada por a = (ma −mcsen(θ))g mc +ma , (1) no qual sa˜o relacionados, a massa do carrinho mc, a massa do corpo que puxa o carrinho ma e o aˆngulo θ de inclinac¸a˜o do plano como ilustrado na Figura (1), que representa de maneira esquema´tica o experimento realizado. Figura 1: Montagem esquema´tica. Considerando que a acelerac¸a˜o no sistema e´ contante, e acelerac¸a˜o da gravidade representada por g = 9, 8m/s, temos que a posic¸a˜o x do carrinho no trilho no tempo t e´ descrita por x = x0 + v0 + 1 2 at2, (2) no qual v0 e x0 sa˜o respectivamente a velocidade e a posic¸a˜o do carrinho no instante t = 0. 4 Procedimentos 4.1 Equipamentos Abaixo esta˜o listados os equipamentos utilizados na realizac¸a˜o do experimento: (1) Trilho de ar com carrinho, (2) sensores de posic¸a˜o, (3) computador com software que registra o tempo em que o carrinho passa um sensor , (4) fio, gancho e massas acopla´veis, (5) software Octave , (6) trena/re´gua, (7) balanc¸a anal´ıtica. 3 4.2 Procedimentos Realizados Foram realizadas as seguintes etapas na execuc¸a˜o e ana´lise da experieˆncia: (1) A medic¸a˜o das massas do carrinho mc, gancho e massas acopla´veis(ma1, ma1, ma1), foram realizadas utilizando a balanc¸a anal´ıtica e os valores encontrados foram registrados na Tabela 1. (2) A medic¸a˜o dos comprimentos hs, que corresponde a distaˆncia da superf´ıcie da bancada ate´ a superf´ıcie do trilho de ar e de c1 e c2, foram realizadas por meio da trena e os valores encontrados foram registrados. (3) As massas acopla´veis (ma1, ma1, ma1) foram soltas em queda como ilustrado na Figura 1 puxando o carrinho. (4) Os valores dos tempos de passagem pelos sensores, foram registrados pelo software e sa˜o apresentados nas Tabela 2. (5) O experimento foi reproduzido outras 2 vezes, variando somente as massas acopla´veis. Como esquema- tizado na Figura 1. 5 Ana´lise dos Dados Experimentais Os resultados das medic¸o˜es realizadas esta˜o relacionados nas Tabelas 1 Tabela 2. Objeto analisado Massas (g) Altura ate´ a superf´ıcie hs (cm) Distaˆncia c1 (cm) Altura c2 (cm) Carrinho (mc) 76,494 11 100 113 Massa Teste 1 (ma1) 13,622g 11 100 11 Massa Teste 2 (ma2) 25,815 11 100 11 Massa Teste 3 (ma3) 53,320 11 100 11 Tabela 1: Resultados das medic¸o˜es realizadas no experimento. Para o ca´lculo de seno θ, foram utilizados os comprimentos c1 representando a hipotenusa do triaˆngulo retaˆngulo equivalente a superf´ıcie sob a qual o carrinho se movimenta, e c2 representando o cateto oposto do dito triaˆngulo. Essa u´ltima medida e´ obtida pela diferenc¸a entre a hs e a altura da extremidade mais elevada do trilho de ar. O seno θ e´ dado por senoθ = c2 c1 =⇒ senoθ = 11 100 =⇒ senoθ = 0, 11. (3) Considerando a acelerac¸a˜o da gravidade como 9,8m/s2 e aplicando os valores da Tabela 1 acima e o valor do seno θ na Equac¸a˜o 1, temos para o Teste 1 a = (13, 622g − 76, 4940, 11)9, 8 76, 494 + 13, 622 = 0, 566m/s. (4) Para o ca´lculo dos dados registrados no experimento usando o me´todo de mı´nimos quadrados, foi utilizado o software Octave que atrave´s da func¸a˜o polyfit forneceu um gra´fico aproximado da acelerac¸a˜o do carrinho em seu trajeto. Para que o ca´lculo fosse realizado, os paraˆmetros que foram fornecidos sa˜o os instantes t1, t2, t3, t4 e t5 relacionados em Tabela 2, assim como as distaˆncias entre sensores que sa˜o representados por x1, x2, x3, x4, x5 em metros. Os sensores nesse experimento foram posicionados a cada 20 cm de distaˆncia um do outro. Valores registrados pelos sensores posicionados ao longo do trilho de ar. Intervalo Teste 1 (s) Teste 2 (s) Teste 3 (s) Entre Inicio e Sensor 2 0,5863 0,3617 0,2382 Entre Inicio e Sensor 3 0,928 0,5741 0,3778 Entre Inicio e Sensor 4 1,1966 0,7414 0,488 Entre Inicio e Sensor 5 1,4272 0,885 0,5823 Entre Inicio e Sensor 6 1,6311 1,0115 0,6654 Tabela 2: Intervalos entre o inicio e os sensores dispostos no trilho de ar, por teste. Nos gra´ficos gerados pelo Octave sa˜o relacionadas as posic¸o˜es registradas nos respectivos instantes de pas- sagem pelos sensores. A tabela a seguir apresenta os resultados dos ca´lculos utilizando a os valores registrados na Tabela 1, aplicados a Equac¸a˜o 1. Assim como no desenvolvimento dos ca´lculos em (4). 4 Teste 1 Teste 2 Teste 3 Acelerac¸a˜o Calculada (m/s2) 0,566 1,668 3,390 Tabela 3: Valores de acelerac¸a˜o calculados como em ( 4 ), para cada teste. Os valores registrados no primeiro teste sa˜o: Figura 2: Gra´fico dos valores registrados no teste 1. Os valores registrados no segundo teste sa˜o: 5 Figura 3: Gra´fico dos valores registrados no teste 2. Os valores registrados no terceiro teste sa˜o: Figura 4: Gra´fico dos valores registrados no teste 3. 6 6 Discussa˜o e Conclusa˜o Ao analisar os resultados e compara-los com os valores calculados pelo Octave, pode se observar que o existe uma diferenc¸a nos resultados, tendo em vista os valores calculados a ma˜o Tabela 3. Apo´s a analise pode se concluir que a discrepaˆncia existente pode ter sido ocasionada pelo ajuste do cabo que ligava a massa acoplada ao carrinho, a massa do carrinho registrada na Tabela 1 foi medida antes do ajuste. Que consistiu em ”enrrolar” o excesso de cabo no carrinho ate que a distaˆncia estivesse adequada.7 Refereˆncias [1] R. Resnick, D. Halliday, and J. Walker, Fundamentos de f´ısica. Grupo Patria Cultural SA DE CV, 2001. 8 Introdução Objetivos Fundamentação teórica Procedimentos Equipamentos Procedimentos Realizados Análise dos Dados Experimentais Discussão e Conclusão Referências