Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Testes Rápidos Desde 2005, a utilização dos testes rápidos permite atender à crescente demanda pelo diagnóstico de agravos relevantes à saúde publica. Estes testes podem ser realizados com amostras de sangue, soro, plasma ou fluido crevicular gengival. Afinal, o que são testes tápidos? Testes rápidos (TR) são aqueles cuja execução, leitura e interpretação dos resultados são feitas em, no máximo, 30 minutos. São de fácil e rápida execução e não necessitam de estrutura laboratorial. TOME NOTA! Atualmente, no Sistema de Saúde são utilizados Testes Rápidos (TR) que possibilitam suas leituras em até 15 minutos. Principais vantagens dos Testes Rápidos (TR): Pode ser realizado em qualquer lugar durante atendimento ou consulta; Facilita o diagnóstico; Não necessita de estruturas laboratoriais ou de profissionais graduados para sua execução; Possibilita a liberação dos resultados e a assistência ao paciente em uma única consulta; Auxilia na prevenção de transmissão vertical. Situações e locais em que se indica a utilização dos Testes Rápidos (TR): Rede de serviços de saúde sem infraestrutura laboratorial, ou localizados em regiões de difícil acesso; Programas do Ministério da Saúde (MS), como o Rede Cegonha, o Programa de Saúde da Família, o Consultório na Rua e o Quero Fazer, dentre outros; Prontos-socorros; Maternidades; Pessoas em situação de violência sexual. Diagnósticos para testes rápidos de HIV, Sífilis, Hepatite B e C: HIV É importante a realização de dois testes rápidos de marcas diferentes; Com dois testes positivos já pode fechar o diagnóstico; Dúvidas sobre o diagnóstico, realizar o exame para identificar a presença do HIV in vivo (ELISA) e os testes de anticorpos Western Blot. Sífilis O resultado positivo não fecha diagnóstico; É necessário a realização de exames laboratoriais (VDRL); TOME NOTA! Mesmo após cura da sífilis é possível o teste rápido ter resultado positivo (Cicatriz). Hepatite B O resultado positivo não fecha diagnóstico; É necessário a realização de exames laboratoriais (Sorologias – HBsAg, Anti-HBs, Anti-Hbe); É possível que o próprio organismo expulse o vírus, sem tratamento. Hepatite C O resultado positivo não fecha diagnóstico; É necessário a realização de exames laboratoriais (Sorologias – Anti-HCV IgG e IgM dentre outros); Tem cura, mas pode ser agravada levando a carcinoma e cirrose hepática. Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA): São serviços de saúde que, articulados aos demais serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), representam uma estratégia importante na promoção da equidade de acesso ao aconselhamento e ao diagnóstico do HIV, das hepatites B e C e da sífilis. O CTA tem como objetivo principal ampliar o acesso da população em geral, principalmente das populações mais vulneráveis, ao aconselhamento, às ações de prevenção e ao diagnóstico da infecção pelo HIV, sífilis e hepatites B e C. Aconselhamento pré e pós testes: O aconselhamento poderá ser realizado por profissionais com formação de nível superior ou técnico que estejam devidamente capacitados para a realização dessa atividade; É importante que o aconselhamento pré e pós teste seja feito pela mesma pessoa; É importante perguntar sobre prática sexual de risco, uso de drogas, motivo pela procura do teste rápido, identificar possível janela imunológica; Orientar sobre a prática de sexo seguro e fornecer preservativos. Janela imunológica: É a expressão usada para desgignar o período que um organismo leva, a partir de uma infecção, para produzir anticorpos que possam ser detectados por exames de sangue. Esta janela varia de acordo com o tipo de infecção e sensibilidade do teste utilizado para detectá- lo. HIV – 30 dias Sífilis – 30 dias Hepatite B – 60 dias Hepatite C – 90 dias Pré-natal Sinais de presunção de gravidez: Atraso menstrual; Manifestações clínicas (náuseas, vômitos, tonturas, salivação excessiva, mudança de apetite, aumento da frequência urinária e sonolência); Modificações anatômicas (aumento do volume das mamas, hipersensibilidade nos mamilos, tubérculos de Montgomery, saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea vulvar, cianose vaginal e cervical, aumento do volume abdominal). Sinais de probabilidade: Amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume; Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização (pode-se observar pulsação da artéria vaginal nos fundos de sacos laterais); Positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir do oitavo ou nono dia após a fertilização. Sinais de certeza: Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são detectados pelo sonar a partir de 12 semanas e pelo Pinard a partir de 20 semanas; Percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas); Ultrassonografia: o saco gestacional pode ser observado por via transvaginal com apenas 4 a 5 semanas gestacionais e a atividade cardíaca é a primeira manifestação do embrião com 6 semanas gestacionais. Confirmação da gravidez e início do pré-natal: Após a confirmação da gravidez, em consulta médica ou de enfermagem, dá-se início ao acompanhamento da gestante, com seu cadastramento no SisPreNatal. O total de consultas deverá ser de, no mínimo, 6 (seis), com acompanhamento intercalado entre médico e enfermeiro. Sempre que possível, as consultas devem ser realizadas conforme o seguinte cronograma: Até 28ª semana – mensalmente; Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente; Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente. Papel do profissional enfermeiro: 1) Durante as consultas de pré-natal, a gestante deve ser atendida em um ambiente acolhedor, calmo e aconchegante, garantindo um bom relacionamento entre o profissional e a gestante; 2) Esta consulta deve ser realizada o mais precoce possível a fim de promover a segurança da saúde da mãe e do feto; 3) Durante a realização da 1ª consulta de pré-natal, o profissional enfermeiro deve orientar a gestante e seus acompanhantes sobre a importância do pré-natal, da amamentação, da vacinação, dos benefícios do parto fisiológico, do planejamento familiar e da realização do pré-natal do parceiro; 4) Orientá-los sobre os riscos do tabagismo, do uso de álcool e outras drogas e até mesmo o uso de medicações na gestação; 5) Caberá ainda ao profissional enfermeiro na 1ª consulta de pré-natal solicitar exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal, prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido fólico, além de medicamentos padronizados para tratamento das IST) e realizar a avaliação do estado nutricional e acompanhamento do ganho de peso no decorrer da gestação; 6) O cartão da gestante e o prontuário devem ser preenchidos com o máximo de informações necessárias para possíveis intercorrências, garantindo a continuidade de sua assistência; 7) Quando o parto não ocorre até a 41º semana, é necessário encaminhar a gestante para a avaliação do bem-estar fetal, incluindo avaliação do índice do líquido amniótico e monitoramento cardíaco fetal; 8) O profissional enfermeiro deverá realizar busca ativa das gestantes faltosas ao pré- natal e à consulta na primeira semana após o parto; 9) Oferta de atendimento clínico e psicológico à gestante vítima de violência seja esta de qualquer tipo (doméstica, física, sexual, psicológica etc.), seja àquela em risco de depressão pós-parto, referenciando-a para equipes especializadas e/ou encaminhamento para serviços específicos, conforme fluxograma local. Calculandoa da idade gestacional (IG): TOME NOTA! antes de começar o cálculo, é preciso conhecer a data da última menstruação (DUM), que corresponde ao primeiro dia de sangramento do último ciclo menstrual referido pela mulher. I. Quando a data da última menstruação (DUM) é conhecida e certa: este método é indicado para mulheres que tem os ciclos menstruais regulares. Usando o calendário, o profissional enfermeiro deverá somar o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta e em seguida dividir o total por sete. O resultado obtido será a idade gestacional em semanas. Como exemplo, vamos utilizar as seguintes datas: DUM 01/07/17 e data da consulta 04/10/17. 30 dias que faltam para encerrar o mês de julho; + 31 dias que são referentes ao mês de agosto; + 30 dias que são referentes ao mês de setembro; + 04 dias do mês de outubro; Total 95 dias da DUM até a data da consulta. Cálculo: 95 / 7 = 13s 4d Portanto, nossa Idade Gestacional (IG) é de 13s 4d II. Quando a data da última menstruação é desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu: se o período foi no início, meio ou fim do mês, considere como data da última menstruação os dias 5, 15 e 25, respectivamente. Proceda, então, à utilização de um dos métodos descritos. Cálculo da data provável do parto (DPP): A forma de cálculo consiste em somar sete dias ao primeiro dia da última menstruação e subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (ou adicionar nove meses, se corresponder aos meses de janeiro a março). Nos casos em que o número de dias encontrado for maior do que o número de dias do mês, passe os dias excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 (um) ao final do cálculo do mês. Data da última menstruação (DUM): 13/09/04 Dada provável do parto (DPP): 20/06/05 (13+7 = 20 / 9–3 = 6) Data da última menstruação (DUM): 10/02/04 Dada provável do parto (DPP): 17/11/04 (10+7 = 17 / 2 + 9 = 11) Data da última menstruação (DUM): 27/01/04 Dada provável do parto (DPP): 03/11/04 (27+7 = 34 / 34 – 31 = 03 / 1 + 9 + 1 = 11) Avaliação do estado nutricional: Cálculo do índice de massa corpórea ou corporal (IMC) por meio da fórmula: Índice de Massa Corporal (IMC) = . Peso (kg) . Altura (m) x Altura (m) A avaliação nutricional, na primeira consulta, subsidia a previsão de ganho de peso até o fim da gestação. I. Calcule a idade gestacional em semanas. Obs.: Quando necessário, arredonde a semana gestacional da seguinte forma: 1, 2, 3 dias, considere o número de semanas completas; e 4, 5, 6 dias, considere a semana seguinte. Exemplos: Gestante com 12 semanas e 2 dias = 12 semanas; Gestante com 12 semanas e 5 dias = 13 semanas. Exames laboratoriais de rotina: exames solicitados na primeira consulta Eritrograma: finalidade de saber se o paciente tem anemia. Grupo sanguíneo e fator Rh: finalidade de descobrir se a gestante é fator Rh positivo ou negativo. O fator Rh só é importante na gravidez se a mãe for Rh negativo e o bebê for Rh positivo (a criança pode herdar essa característica se o pai for Rh positivo). Se o sangue do bebê entrar na sua corrente sanguínea, seu sistema imunológico pode reagir contra o antígeno D do sangue do bebê, como se ele fosse um "invasor", e produzir anticorpos contra ele. O problema recebe o nome de doença hemolítica perinatal, ou eritroblastose fetal. Glicemia em jejum: serve para rastreamento de diabetes gestacional. Se o médico considerar o resultado alterado, pode pedir um novo exame, o teste de tolerância à glicose -- em que você tem de tomar um líquido doce e uma hora depois colher sangue para dosar a glicemia. VDRL: serve para diagnosticar a sífilis, ou lues, que é uma doença sexualmente transmissível. Além disso, este exame também pode ser solicitado para acompanhar a doença em quem já tem sífilis. O exame VDRL na gravidez deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. Sorologia igG, igM para toxoplasmose: é uma doença que costuma passar despercebida em pessoas sadias, mas é grave em pacientes imunossuprimidos e nas grávidas. O grande risco para o feto ocorre quando uma mãe sem anticorpos para a toxoplasmose adquire a doença durante a gestação. Para saber quais são as mulheres susceptíveis à infecção durante a gravidez, solicitamos em todo pré-natal uma sorologia para toxoplasmose. O raciocínio é o seguinte: o nosso corpo só cria anticorpos contra um determinado agente infeccioso se formos expostos ao mesmo. Portanto, ter anticorpos contra toxoplasmose significa já ter sido contaminado pelo parasita em algum momento da vida. O risco da toxoplasmose na gravidez ocorre naquelas mães que nunca tiveram contato prévio com o parasita, possuindo sorologia negativa, isto é, IgM e IgG negativos para toxoplasmose. Estas são as gestantes sob risco, pois a toxoplasmose congênita ocorre quando mulheres adquirem o Toxoplasma durante a gravidez. TOME NOTA! Quanto maior for a idade gestacional no momento da infecção, maior será o risco de transmissão do parasita para o feto. Eur e Urocultura: também chamada de cultura de urina ou urinocultura, serve para diagnosticar a infecção urinária, qual a bactéria envolvida e o número de colônia existentes. Normalmente, para os resultados serem mais exatos, deve-se coletar a primeira urina da manhã, no entanto, o exame pode ser feito durante o dia. HbsAg: indica infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) – ele está presente nas infecções agudas e crônicas. O anti-HCV é o marcador de triagem para a hepatite C. Indica contato prévio com o vírus, mas não define se a infecção é aguda, crônica ou se já foi curada. Teste de HIV/AIDS oferecido para todas as gestantes: A testagem para o HIV é recomendada na 1ª consulta do pré-natal ou 1º trimestre e 3º trimestre da gestação. Mas, no caso de gestantes que não tiveram acesso ao pré-natal, o diagnóstico pode ocorrer no momento do parto, na própria maternidade, por meio do teste rápido para HIV.ara todas as gestantes. Exames solicitados em torno da 24ª a 28ª semana: Glicemia 2hs após 75g de dextrosol, para rastreamento de diabetes gestacional (videfluxograma abaixo); Repetir VDRL; Repetir IgM para toxoplasmose se anteriormente IgG negativo; Repetir ex.: urina rotina. Medicamentos que são necessários e ate de certa forma obrigatória em todas as gestações: Polivitamínico: tem a função de suprir a gestante com todas as principais vitaminas indispensáveis durante a gestação, e deve ser tomado pela gestante até após o parto, durante o puerpério. Ácido Fólico: deve ser tomado até aproximadamente 12 semanas de gestação. Ele tem a função de prevenir mal formações do tubo neural do feto, como o seu fechamento precoce por exemplo no momento em que ele esta sendo formado. O ideal seria iniciar a tomar o ácido fólico antes mesmo de engravidar, 60 a 90 dias antes. Sulfato Ferroso: deve ser tomado até o final da gestação, podendo estender até o pós- parto. Tem a função de prevenir a anemia mais comum durante a gestação, que é a Anemia Ferropriva, causada por deficiência de ferro no sangue. Modo de administração: Polivitamínico, 01 comprimido via oral, 1 hora antes do almoço; Ácido fólico 05mg, 01 comprimido via oral, 1 hora antes do almoço; Sulfato Ferroso, 01 comprimido via oral , 1 hora antes do almoço. Palpação obstétrica e medida da altura uterina (AU): Objetivos: Identificar o crescimentofetal; Diagnosticar os desvios da normalidade a partir da relação entre a altura uterina e a idade gestacional; Identificar a situação e a apresentação fetal. A palpação obstétrica deve ser realizada antes da medida da altura uterina. Ela deve iniciarse pela delimitação do fundo uterino, bem como de todo o contorno da superfície uterina (este procedimento reduz o risco de erro da medida da altura uterina). A identificação da situação e da apresentação fetal é feita por meio da palpação obstétrica, procurando-se identificar os polos cefálico e pélvico e o dorso fetal, facilmente identificados a partir do terceiro trimestre. Pode-se, ainda, estimar a quantidade de líquido amniótico. A percepção materna e a constatação objetiva de movimentos fetais, além do crescimento uterino, são sinais de boa vitalidade fetal. Técnica para palpação abdominal (Manobras de Leopold): consiste em um método palpatório do abdome materno em 4 passos: 1. Delimite o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos e reconheça a parte fetal que o ocupa; 2. Deslize as mãos do fundo uterino até o polo inferior do útero, procurando sentir o dorso e as pequenas partes do feto; 3. Explore a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior pélvico; 4. Determine a situação fetal, colocando as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando-as em direção à escava pélvica e abarcando o polo fetal, que se apresenta. As situações que podem ser encontradas são: longitudinal (apresentação cefálica e pélvica), transversa (apresentação córmica) e oblíquas. Manobras de palpação: Figura 2 – Manobras de palpação 1º tempo 2º tempo 3º tempo 4º tempo TOME NOTA! O feto pode estar em situação longitudinal (mais comum) ou transversa. A situação transversa reduz a medida de altura uterina, podendo falsear sua relação com a idade gestacional. As apresentações mais frequentes são a cefálica e a pélvica. Figura 3 – Manobras de palpação da situação fetal Situação Apresentação Longitudinal Transversa Cefálica Pélvica TOME NOTA! A situação transversa e a apresentação pélvica, ao final da gestação, podem significar risco no momento do parto. Nestas condições, a mulher deve ser referida para a unidade hospitalar de referência que tenha condições de atender caso de distócia. Imunização Imunização infantil: Vacina Prevenção Via Esquema Observação BCG Formas mais graves de tuberculose. Intradérmica ID; inserção inferior do músculo deltóide do braço direito. Dose única: ao nascer. TOME NOTA! Pode ser administrada até 4 anos, 11 meses e 29 dias. Hepatite B Infecção do fígado pelo vírus da Hepatite B. Intramuscular IM; Vasto Lateral. 04 doses: nascer, 2, 4 e 6 meses de vida. Pentavalente (DTP + HIB + HEP B) Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningites por HIB (heamophilus infuenzae b). Intramuscular IM profunda. 03 doses: aos 2, 4 e 6 meses de vida, com intervalo de 60 dias entre elas. Idade máxima é de 6 anos, 11 meses e 29 dias. Hexavalente (DTPa + HIB + HEP.B + VIP) difteria, tétano, coqueloche, hepatite B e infecções causadas por haemophilus influenzae b e poliolielite inativada Intramuscular IM Profunda 03 doses: aos 2, 4 e 6 meses. Poliomielite 1, 2 e 3 inativada (VIP) poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3 inativados Intramuscular IM no vasto lateral da coxa em menos de 2 anos. 03 doses: aos 2, 4 e 6 meses. Até menos de 5 anos de idade. Rotavírus Humano G1P1 Gastroenterires causadadas por A idade mínima para 02 doses: aos 2 e 4 Segunda dose: (atenuada) (VORH) rotavírus dos sorotipos G1 em crianças menores de 1 ano de idade primeira dose 1 mês e 15 dias. idade máxima 3 meses e 15 dias. meses de idade. idade mínima 2 meses e quinze dias, idade máxima 7 meses e 29 dias. Rotavírus Humano Pentavalente - ROTATEQ Gastroenterires causadas por rotavírus dos sorotipos G1P, G2P, G3P, G4P e G5P em crianças menores de 1 ano de idade. 03 doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade. Vacina Pneumocócica Conjugada 10 - Valente (VPC10) Previne 70% das doenças graves (pneumonias, meningite, otite) em crianças. 02 doses: aos 2 e 4 meses de vida. 01 dose de reforço aos 12 meses de idade. Vacina Pneumocócica Conjugada 13 - Valente (VPC13) Previne 90% das doenças graves (pneumonias, meningite, otite) em crianças. 03 doses: aos 2, 4 e 6 meses de vida. 01 dose de reforço aos 12 e 15 meses de idade. Meningocócica C Conjugada Previne contra doenças causadas pelo meningococo C. 02 doses: aos 3 e 5 meses de vida. O1 reforço pode ser aplicado até os 4 anos de vida. Meningite Conjugada ACWY previne contra meningites e infecções generalizadas causadas pelas bactérias meningococo dos tipo A, C, W e Y. 03 doses: aos 3, 5 e 7 meses de vida. 01 Reforço entre 12 e 15 meses. Vacina Meningocócica B previne contra meningites e infecções generalizadas causadas pela bactérias meningococo do tipo B, 03 doses: aos 3, 5 e 7 meses 01 Reforço entre 12 e 15 meses. Febre Amarela Febre Amarela Dose única: a partir dos 9 meses (04/2017) Hepatite A Hepatite A Dose única: a partir dos 12 meses (PNI) Duas doses: 12 e 18 meses na rede privada. Tríplice viral Sarampo, caxumba e rubéola 02 doses: a primeira com 1 ano, a segunda com 1 ano e três meses de vida, junto com a varicela Tanto no PNI, quanto na rede privada a primeira dose será com 1 ano, a segunda dose as 15 meses. Tetra viral sarampo, caxumba, rubéola e varicela 02 doses: na rede privada, a primeira dose com 12 meses, segunda dose de 12 a 24 meses. No (PNI), primeira dose não consta data, segunda dose 15 meses. Varicela previre contra catapora (varicela) 02 doses: aos 15 meses e 5 anos (PNI) 02 doses: 12 meses e 15 meses (Rede Privada) Vacina Oral Poliomielite VOP Paralisia Infantil 01 dose aos 15 meses de vida. Outra dose nas campanhas de vacinação para crianças de 1 a 4 anos. DTP difteria, tétano e coqueluche Usada como dose de reforço aos 15 meses e 4 anos. Gripe infecções pelo vírus influenza contidos nas vacinas 02 doses: para crianças de 6 meses e menores de 5 anos. Nos anos subsequentes: dose única. Contraindicações gerais: Estado febril agudo; Vômito e diarréia no caso das vacinas orais; História de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos. Tratamento com corticosteroides em dose imunossupressora e em outras terapêuticas imunodepressoras; Transplantados. TOME NOTA! A afirmação verbal não comprova que a criança está imunizado. Imunização adolescente: Vacina Previne Via Esquema Observação HPV QUADRIVALENTE câncer de colo de útero, infecções persistentes e lesões pré- cancerosas. 02 doses: com intervalo de 6 meses. Meninas de 9 a 14 anos. Meninos de 11 a 14 anos. HPV QUADRIVALENTE câncer de colo de útero, infecções persistentes e lesões pré- cancerosas. 03 doses: 0, 2 e 6 meses. Pacientes ocológicos, transplantados e portadores de HIV entre 9 e 26 anos. MENINGITE C previne doenças causadas pelo meningococo C incluindo meningite e meningococcemia. Dose única ou reforço de acordo com situação vacinal Adolescentes entre 11 e 14 anos. Adolescentes que Reforço a cada DUPLA ADULTO (dT) Difteria e tétano não tomaram antes, ou sem registro, recomenda-se 03 doses. 10 anos. HEPATITE B HEPATITE B IM / Deltóide. Três doses: 0, 1, 5 meses. TRÍPLICE VIRAL Sarampo, Caxumba e rubéola 10 a 29 anos 02 doses com intervalo de 30 dias entre elas. 30 a 49 anos dose única. Imunização adulto: Vacina Previne Via Esquema Observação DUPLA ADULTO (dT) Difteria e tétano Adultos que não tomaram antes, ou sem registro, recomenda-se 03 doses. Reforço a cada 10 anos. HEPATITE B HEPATITE B IM / Deltóide. Três doses: 0, 1, 5 meses. TRÍPLICE VIRAL Sarampo, Caxumba e rubéola 10 a 29 anos 02 doses com intervalo de 30 dias entre elas. 30 a 49 anos dose única. Febre Amarela Febre Amarela Dose única a partir dos 9 meses (04/2017). Imunização idoso: Vacina Previne Via Esquema Observação DUPLA ADULTO (dT) Difteria e tétano Adultos que não tomaram antes, ou sem registro, recomenda-se 03 doses. Reforço a cada 10 anos. Hepatite B Hepatite B IM / Deltóide. Três doses: 0, 1, 5 meses. Gripe Previne a Infecção pelo vírus Influenza Dose única: anual. Imunização gestante: Vacina Previne Via Esquema Observação Dupla Adulto (dT) Difteria e tétano Gestantes que não tomaram antes ou sem registros, recomenda-se três doses da dT sendo a terceira com dTpa. Tríciple bacteriana Acelular do Tipo Adulto (dTpa) Difteria e tétano gestantes devem receber uma dose de dTpa, a cada gestação a partir da 20 semana de gestação. Se não vacinadas durante a gravidez, devem receber uma dose após o parto, o mais precocemente possível. Hepatite B Hepatite B Intramuscular (IM) / deltoide. 03 doses: 0, 1, 5 meses. Gripe previne a infecção pelo vírus influenza. Pode ser trivalente ou quadrivalente. Dose única por gestação Citologia No Brasil, a principal estratégia utilizada para detecção precoce/rastreamento do câncer do colo do útero é através do exame CITOPATOLÓGICO, que permite a detecção das lesões precursoras e da doença em estágios iniciais, antes mesmo do aparecimento dos sintomas. TOME NOTA! Segundo o Ministério da Saúde, o exame preventivo deve ser realizado em mulheres de 25 a 64 anos de idade, uma vez por ano e, após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos. O papilomavírus humano é um vírus sexualmente transmissível que está associado a diversos tipos de câncer. Dentre os DNA de HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 são os mais prevalentes e estão presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero. A infecção pelo papilomavírus humano é muito comum nas mulheres sexualmente ativas. Mulheres em grupos de risco (mulheres infectadas pelo HIV ou imunodeprimidas) devem realizar o rastreamento anualmente. Vale ressaltar que as gestantes também possuem riscos de apresentarem câncer de colo uterino, portanto, o rastreamento em gestantes deve seguir as recomendações de periodicidade e faixa etária como para as demais mulheres, sendo que a procura ao serviço de saúde para realização de pré-natal deve sempre ser considerada uma oportunidade para o rastreio. É recomendada colher a amostra em qualquer fase da gestação, preferencialmente até o 7º mês. É importante não utilizar a escova endocervical, pois a mesma pode provocar pequeno sangramento e causar apreensão à gestante. O material para realização de citopatologia oncótica do colo uterino deverá ser coletado na ectocervice e endocervice e os materiais necessários para a coleta são: espéculo, espátula de Ayre, escovinha Campos da Paz, lâmina, fixados, luvas e frasco coletor. Na ectocervice utiliza-se a espátula de madeira (espátula de Ayre), do lado que apresenta reentrância encaixando a ponta mais longa no orifício externo do colo, fazendo uma raspagem na mucosa em movimento rotativo de 360º em torno do orifício cervical. Na endocervice recolhe-se o material introduzindo uma escova endocervical (escovinha Campos da Paz) fazendo um movimento giratório de 360º, percorrendo todo contorno do orifício cervical. TOME NOTA! A amostra de fundo de saco vaginal não é recomendada, pois o material coletado é de baixa qualidade para o diagnóstico oncótico, só deve ser realizada quando a paciente tiver realizado histerectomia total. Para que o profissional possa obter uma adequada coleta de material é necessário que a mulher receba algumas recomendações prévias ao exame preventivo do colo do útero. Desta forma, com a finalidade garantir uma boa qualidade do esfregaço cérvico-vaginal, a coleta deve ser agendada aproximadamente 2 semanas após a menstruação. Nas 48 horas que antecedem o exame deve-se orientar a mulher para: Não realizar ducha vaginal; Não usar vaselina, tampões, espumas, geral, cremes ou medicações vaginais; Não ter relações sexuais; Não realizar exames intravaginais como, por exemplo, ultrassonografia. O Câncer de Colo de Útero é uma doença de crescimento lento e silencioso. Na fase pré- clínica ocorrem transformações intraepiteliais progressivas importantes detectadas somente através da realização periódica do exame preventivo do colo do útero, pois não existem sintomas. Já na fase mais avançada, os principais sintomas são sangramento vaginal, corrimento e dor. São fatores de risco relacionados ao surgimento das lesões precursoras do câncer de colo uterino: Inicio precoce da vida sexual; Múltiplos parceiros; Único parceiro sexual masculino com múltiplas parceiras sexuais; História de infecções sexualmente transmissíveis. Uso prolongado de contraceptivos orais; Baixa condição socioeconômica; Infecção pelo HPV; Multiparidade; Tabagismo. Considerando as ações de prevenção do câncer de colo do útero no âmbito da Estratégia de Saúde da Família, o enfermeiro deve aconselhar os adolescentes a evitarem atividade sexual precoce, estimular a interrupção do tabagismo e etilismo e incentivar a imunização contra o HPV. Pois no primeiro contato sexual, há alta probabilidade da aquisição da infecção por, pelo menos, um dos quatro sorotipos do HPV que estão presentes na vacina. (Vacina Quadrivalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco 6 e 11 e de alto risco 16 e 18). Recomendações diante dos resultados de exames citopatológicos: Resultado normal:recomendação: seguir a rotina de rastreamento citológico (B). Alterações celulares benignas (reativas ou reparativas): recomendação: seguir a rotina de rastreamento citológico, independentemente do exame ginecológico (B). Resultado indicando metaplasia escamosa imatura: recomendação: seguir a rotina de rastreamento citológico (B). Resultado indicando reparação: recomendação: seguir a rotina de rastreamento citológico (B). Resultado indicando atrofia com inflamação: recomendação: seguir a rotina de rastreamento citológico. Resultado indicando radiação: recomendação: seguir a rotina de rastreamento citológico (B). Resultado indicando achados microbiológicos: recomendação: seguir a rotina de rastreamento citológico (B). Prevenção do câncer de mama: O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve nos seios. Todo câncer é caracterizado por um crescimento rápido e desordenado de células. TOME NOTA! O câncer de mama inicialmente é assintomático. As formas mais fáceis de se descobrir logo no início são por exames como mamografia, ultrassom ou ressonância magnética. O exame de toque também é importante, ao notar qualquer alteração na mama, agende uma consulta médica. Algumas alterações físicas das mamas podem ser indícios de câncer de mama. Quando há presença destes indícios, é possível que a doença esteja em um nível avançado. Fique de olho em alguns sintomas: Dor ou inversão do mamilo; Vermelhidão ou descamação do mamilo ou da pele do seio; Aparecimento de nódulos (caroços) no seio ou nas axilas, podendo apresentar dor ou não, serem duros e irregulares ou macios e redondos; Presença de secreção pelo mamilo, sanguinolenta ou não; Inchaço irregular em parte da mama, que pode ficar quente e vermelha; Irritação ou retração na pele ou aparecimento de rugosidade semelhante à casca de laranja; Nos casos mais adiantados, é possível aparecer ulceração na pele com odor desagradável; TOME NOTA! um caroço na mama não significa necessariamente câncer. Grande parte dos nódulos mamários são cistos e adenomas benignos. As mamas se modificam naturalmente ao longo do ciclo menstrual, porém, ao notar as alterações e sintomas descritos acima, é essencial ser consultado rapidamente. Autoexame de mama: É muito importante que as mulheres, uma vez por mês, façam o autoexame da mama. O autoexame é uma medida importante para identificar nódulos de um possível câncer de mama. Esse procedimento é preventivo e deve ser realizado todos os meses, sempre após o período menstrual. É essencial estar atenta a alterações como retração da pele ou do mamilo, inchaços, assimetria, avermelhamento, secreção com sangue e gânglios que surgem nas axilas, crescentes ou não. O autoexame não deve ser o único método preventivo, já que o câncer de mama pode ser imperceptível ao toque. Por isso, é indicado visitar anualmente o ginecologista e/ou mastologista para fazer os exames necessários, como a mamografia, ultrassonografia mamária e ressonância magnética. Para realizar o autoexame da mama é importante fazer a avaliação em frente ao espelho, em pé ou deitada: Frente ao espelho: deve-se ficar nua em frente ao espelho e observar o tamanho, forma e cor das mamas, assim como inchaços, abaixamentos, saliências ou rugosidades. Primeiro, deixar os braços para baixo, depois levantar os braços e observar as mamas; por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície da mama. Autoexame em pé: em pé, o melhor momento é quando a mulher está no banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça e apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita com movimentos circulares. Repita este passo para a mama do lado direito. Ao se apalpar é necessário que a mulher faça com os dedos da mão juntos e esticados em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois pressiona-se os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido Autoexame deitada: para fazer o autoexame deitada é preciso deitar e colocar o braço esquerdo na nuca, colocando uma almofada ou toalha debaixo do ombro esquerdo para ficar mais elevado e mais confortável. Apalpe a mama esquerda com a mão direita e depois faça o mesmo procedimento com a direita. Exames e diagnóstico do câncer de mama: O autoexame da mama é um procedimento mensal que se deve fazer sozinha. Contudo, anualmente é necessário a realização de um check-up com seu mastologista ou ginecologista. O diagnóstico de câncer de mama somente pode ser estabelecido quando é realizado uma biópsia na área suspeita por um patologista e assim sendo laudada como um câncer ou não. O rastreamento e a investigação diagnóstica de um nódulo palpável é feita com base na mamografia. Quando o médico pede o ultrassom das mamas, é para dar complemento à mamografia, ajudando na diferenciação de cistos e nódulos. Já a ressonância magnética é recomendada para o rastreamento apenas de mulheres com alto risco, pacientes com uma história familiar confirmada ou suspeita, pacientes sabidamente predispostas geneticamente ao câncer ou que já tiveram um primeiro câncer de mama. Tratamento do câncer de mama: há dois possíveis tratamentos para o câncer de mama, um clínico e um cirúrgico. Os tratamentos cirúrgicos envolvem a retirada da mama, a mastectomia, ou parte dela. Os tratamentos clínicos envolvem vários tipos de medicamentos, como os quimioterápicos, os hormonais e também a radioterapia, que deve ser empregada logo após o tratamento cirúrgico. Prevenção do câncer de mama: O câncer de mama ainda não tem prevenção. O diagnóstico precisa ser realizado o mais cedo possível, utilizando-se para isto todos os exames de imagens possíveis. É necessário que façam o autoexame das mamas uma vez ao mês. E quando a mulher chegar aos 40 anos, a mamografia começa a ser um exame importante para a detecção da doença. É recomendado que seja feito pelo menos uma vez por ano. TOME NOTA! Todo o câncer de mama é tratável, porém nem todos são curáveis. É preciso identificar a fase em que o tumor foi diagnosticado, para encontrar os melhores procedimentos para tratar a paciente. Fatores de risco: histórico familiar; idade: As mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas; Menstruação precoce; Menopausa tardia; Reposição hormonal: com o objetivo de diminir os sintomas da menopausa; Colesterol alto; Obesidade; Ausência de gravidez; Tumor de mama anterior. Sintomas do câncer de mama: os sintomas do câncer de mama variam conforme o tamanho e estágio do tumor. A maioria dos tumores da mama, quando iniciais, não apresenta sintomas.
Compartilhar