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Testes Rápidos 
Desde 2005, a utilização dos testes rápidos permite atender à crescente demanda pelo 
diagnóstico de agravos relevantes à saúde publica. Estes testes podem ser realizados com 
amostras de sangue, soro, plasma ou fluido crevicular gengival. 
Afinal, o que são testes tápidos? Testes rápidos (TR) são aqueles cuja execução, leitura e 
interpretação dos resultados são feitas em, no máximo, 30 minutos. São de fácil e rápida 
execução e não necessitam de estrutura laboratorial. 
TOME NOTA! Atualmente, no Sistema de Saúde são utilizados Testes Rápidos (TR) que 
possibilitam suas leituras em até 15 minutos. 
Principais vantagens dos Testes Rápidos (TR): 
 Pode ser realizado em qualquer lugar durante atendimento ou consulta; 
 Facilita o diagnóstico; 
 Não necessita de estruturas laboratoriais ou de profissionais graduados para sua 
execução; 
 Possibilita a liberação dos resultados e a assistência ao paciente em uma única 
consulta; 
 Auxilia na prevenção de transmissão vertical. 
Situações e locais em que se indica a utilização dos Testes Rápidos (TR): 
 Rede de serviços de saúde sem infraestrutura laboratorial, ou localizados em regiões 
de difícil acesso; 
 Programas do Ministério da Saúde (MS), como o Rede Cegonha, o Programa de Saúde 
da Família, o Consultório na Rua e o Quero Fazer, dentre outros; 
 Prontos-socorros; 
 Maternidades; 
 Pessoas em situação de violência sexual. 
Diagnósticos para testes rápidos de HIV, Sífilis, Hepatite B e C: 
HIV 
 É importante a realização de dois testes rápidos 
de marcas diferentes; 
 Com dois testes positivos já pode fechar o 
diagnóstico; 
 Dúvidas sobre o diagnóstico, realizar o exame 
para identificar a presença do HIV in vivo 
(ELISA) e os testes de anticorpos Western Blot. 
Sífilis 
 O resultado positivo não fecha diagnóstico; 
 É necessário a realização de exames 
laboratoriais (VDRL); 
 
TOME NOTA! Mesmo após cura da sífilis é possível o 
teste rápido ter resultado positivo (Cicatriz). 
Hepatite B 
 O resultado positivo não fecha diagnóstico; 
 É necessário a realização de exames 
laboratoriais (Sorologias – HBsAg, Anti-HBs, 
Anti-Hbe); 
 É possível que o próprio organismo expulse o 
vírus, sem tratamento. 
Hepatite C 
 O resultado positivo não fecha diagnóstico; 
 É necessário a realização de exames 
laboratoriais (Sorologias – Anti-HCV IgG e IgM 
dentre outros); 
 Tem cura, mas pode ser agravada levando a 
carcinoma e cirrose hepática. 
 
Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA): 
São serviços de saúde que, articulados aos demais serviços do Sistema Único de Saúde 
(SUS), representam uma estratégia importante na promoção da equidade de acesso ao 
aconselhamento e ao diagnóstico do HIV, das hepatites B e C e da sífilis. 
O CTA tem como objetivo principal ampliar o acesso da população em geral, principalmente 
das populações mais vulneráveis, ao aconselhamento, às ações de prevenção e ao 
diagnóstico da infecção pelo HIV, sífilis e hepatites B e C. 
Aconselhamento pré e pós testes: 
 O aconselhamento poderá ser realizado por profissionais com formação de nível 
superior ou técnico que estejam devidamente capacitados para a realização dessa 
atividade; 
 É importante que o aconselhamento pré e pós teste seja feito pela mesma pessoa; 
 É importante perguntar sobre prática sexual de risco, uso de drogas, motivo pela 
procura do teste rápido, identificar possível janela imunológica; 
 Orientar sobre a prática de sexo seguro e fornecer preservativos. 
Janela imunológica: 
É a expressão usada para desgignar o período que um organismo leva, a partir de uma 
infecção, para produzir anticorpos que possam ser detectados por exames de sangue. Esta 
janela varia de acordo com o tipo de infecção e sensibilidade do teste utilizado para detectá-
lo. 
 HIV – 30 dias 
 Sífilis – 30 dias 
 Hepatite B – 60 dias 
 Hepatite C – 90 dias 
Pré-natal 
Sinais de presunção de gravidez: 
 Atraso menstrual; 
 Manifestações clínicas (náuseas, vômitos, tonturas, salivação excessiva, mudança de 
apetite, aumento da frequência urinária e sonolência); 
 Modificações anatômicas (aumento do volume das mamas, hipersensibilidade nos 
mamilos, tubérculos de Montgomery, saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea 
vulvar, cianose vaginal e cervical, aumento do volume abdominal). 
Sinais de probabilidade: 
 Amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume; 
 Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização (pode-se observar 
pulsação da artéria vaginal nos fundos de sacos laterais); 
 Positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir do oitavo ou nono dia 
após a fertilização. 
Sinais de certeza: 
 Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são detectados pelo sonar a partir 
de 12 semanas e pelo Pinard a partir de 20 semanas; 
 Percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas); 
 Ultrassonografia: o saco gestacional pode ser observado por via transvaginal com 
apenas 4 a 5 semanas gestacionais e a atividade cardíaca é a primeira manifestação do 
embrião com 6 semanas gestacionais. 
Confirmação da gravidez e início do pré-natal: 
Após a confirmação da gravidez, em consulta médica ou de enfermagem, dá-se início ao 
acompanhamento da gestante, com seu cadastramento no SisPreNatal. 
O total de consultas deverá ser de, no mínimo, 6 (seis), com acompanhamento intercalado 
entre médico e enfermeiro. Sempre que possível, as consultas devem ser realizadas conforme 
o seguinte cronograma: 
 Até 28ª semana – mensalmente; 
 Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente; 
 Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente. 
Papel do profissional enfermeiro: 
1) Durante as consultas de pré-natal, a gestante deve ser atendida em um ambiente 
acolhedor, calmo e aconchegante, garantindo um bom relacionamento entre o 
profissional e a gestante; 
2) Esta consulta deve ser realizada o mais precoce possível a fim de promover a 
segurança da saúde da mãe e do feto; 
3) Durante a realização da 1ª consulta de pré-natal, o profissional enfermeiro deve 
orientar a gestante e seus acompanhantes sobre a importância do pré-natal, da 
amamentação, da vacinação, dos benefícios do parto fisiológico, do planejamento 
familiar e da realização do pré-natal do parceiro; 
4) Orientá-los sobre os riscos do tabagismo, do uso de álcool e outras drogas e até 
mesmo o uso de medicações na gestação; 
5) Caberá ainda ao profissional enfermeiro na 1ª consulta de pré-natal solicitar exames 
complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal, prescrever 
medicamentos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido 
fólico, além de medicamentos padronizados para tratamento das IST) e realizar a 
avaliação do estado nutricional e acompanhamento do ganho de peso no decorrer da 
gestação; 
6) O cartão da gestante e o prontuário devem ser preenchidos com o máximo de 
informações necessárias para possíveis intercorrências, garantindo a continuidade de 
sua assistência; 
7) Quando o parto não ocorre até a 41º semana, é necessário encaminhar a gestante 
para a avaliação do bem-estar fetal, incluindo avaliação do índice do líquido amniótico 
e monitoramento cardíaco fetal; 
8) O profissional enfermeiro deverá realizar busca ativa das gestantes faltosas ao pré-
natal e à consulta na primeira semana após o parto; 
9) Oferta de atendimento clínico e psicológico à gestante vítima de violência seja esta de 
qualquer tipo (doméstica, física, sexual, psicológica etc.), seja àquela em risco de 
depressão pós-parto, referenciando-a para equipes especializadas e/ou 
encaminhamento para serviços específicos, conforme fluxograma local. 
Calculandoa da idade gestacional (IG): 
TOME NOTA! antes de começar o cálculo, é preciso conhecer a data da última menstruação 
(DUM), que corresponde ao primeiro dia de sangramento do último ciclo menstrual referido 
pela mulher. 
I. Quando a data da última menstruação (DUM) é conhecida e certa: este método é indicado 
para mulheres que tem os ciclos menstruais regulares. Usando o calendário, o profissional 
enfermeiro deverá somar o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta e 
em seguida dividir o total por sete. O resultado obtido será a idade gestacional em semanas. 
Como exemplo, vamos utilizar as seguintes datas: DUM 01/07/17 e data da consulta 
04/10/17. 
30 dias que faltam para encerrar o mês de julho; 
 + 
31 dias que são referentes ao mês de agosto; 
 + 
30 dias que são referentes ao mês de setembro; 
 + 
04 dias do mês de outubro; 
 
Total 95 dias da DUM até a data da consulta. 
 
Cálculo: 95 / 7 = 13s 4d 
 
Portanto, nossa Idade Gestacional (IG) é de 13s 4d 
 
II. Quando a data da última menstruação é desconhecida, mas se conhece o período do mês 
em que ela ocorreu: se o período foi no início, meio ou fim do mês, considere como data da 
última menstruação os dias 5, 15 e 25, respectivamente. Proceda, então, à utilização de um 
dos métodos descritos. 
Cálculo da data provável do parto (DPP): 
A forma de cálculo consiste em somar sete dias ao primeiro dia da última menstruação e 
subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (ou adicionar nove meses, 
se corresponder aos meses de janeiro a março). Nos casos em que o número de dias 
encontrado for maior do que o número de dias do mês, passe os dias excedentes para o mês 
seguinte, adicionando 1 (um) ao final do cálculo do mês. 
 Data da última menstruação (DUM): 13/09/04 
 Dada provável do parto (DPP): 20/06/05 (13+7 = 20 / 9–3 = 6) 
 
 Data da última menstruação (DUM): 10/02/04 
 Dada provável do parto (DPP): 17/11/04 (10+7 = 17 / 2 + 9 = 11) 
 
 Data da última menstruação (DUM): 27/01/04 
 Dada provável do parto (DPP): 03/11/04 (27+7 = 34 / 34 – 31 = 03 / 1 + 9 + 1 
= 11) 
Avaliação do estado nutricional: 
Cálculo do índice de massa corpórea ou corporal (IMC) por meio da fórmula: 
Índice de Massa Corporal (IMC) = . Peso (kg) . 
 Altura (m) x Altura (m) 
A avaliação nutricional, na primeira consulta, subsidia a previsão de ganho de peso até o fim 
da gestação. 
I. Calcule a idade gestacional em semanas. 
Obs.: Quando necessário, arredonde a semana gestacional da seguinte forma: 1, 2, 3 dias, 
considere o número de semanas completas; e 4, 5, 6 dias, considere a semana seguinte. 
Exemplos: 
Gestante com 12 semanas e 2 dias = 12 semanas; 
Gestante com 12 semanas e 5 dias = 13 semanas. 
 
Exames laboratoriais de rotina: exames solicitados na primeira consulta 
Eritrograma: finalidade de saber se o paciente tem anemia. 
Grupo sanguíneo e fator Rh: finalidade de descobrir se a gestante é fator Rh positivo ou 
negativo. O fator Rh só é importante na gravidez se a mãe for Rh negativo e o bebê for Rh 
positivo (a criança pode herdar essa característica se o pai for Rh positivo). Se o sangue do 
bebê entrar na sua corrente sanguínea, seu sistema imunológico pode reagir contra o 
antígeno D do sangue do bebê, como se ele fosse um "invasor", e produzir anticorpos contra 
ele. O problema recebe o nome de doença hemolítica perinatal, ou eritroblastose fetal. 
Glicemia em jejum: serve para rastreamento de diabetes gestacional. Se o médico 
considerar o resultado alterado, pode pedir um novo exame, o teste de tolerância à glicose -- 
em que você tem de tomar um líquido doce e uma hora depois colher sangue para dosar a 
glicemia. 
VDRL: serve para diagnosticar a sífilis, ou lues, que é uma doença sexualmente 
transmissível. Além disso, este exame também pode ser solicitado para acompanhar a 
doença em quem já tem sífilis. 
O exame VDRL na gravidez deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no 
segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com 
problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. 
Sorologia igG, igM para toxoplasmose: é uma doença que costuma passar despercebida 
em pessoas sadias, mas é grave em pacientes imunossuprimidos e nas grávidas. 
O grande risco para o feto ocorre quando uma mãe sem anticorpos para a toxoplasmose 
adquire a doença durante a gestação. Para saber quais são as mulheres susceptíveis à 
infecção durante a gravidez, solicitamos em todo pré-natal uma sorologia para toxoplasmose. 
O raciocínio é o seguinte: o nosso corpo só cria anticorpos contra um determinado agente 
infeccioso se formos expostos ao mesmo. Portanto, ter anticorpos contra toxoplasmose 
significa já ter sido contaminado pelo parasita em algum momento da vida. 
O risco da toxoplasmose na gravidez ocorre naquelas mães que nunca tiveram contato prévio 
com o parasita, possuindo sorologia negativa, isto é, IgM e IgG negativos para toxoplasmose. 
Estas são as gestantes sob risco, pois a toxoplasmose congênita ocorre quando mulheres 
adquirem o Toxoplasma durante a gravidez. 
TOME NOTA! Quanto maior for a idade gestacional no momento da infecção, maior será o 
risco de transmissão do parasita para o feto. 
Eur e Urocultura: também chamada de cultura de urina ou urinocultura, serve para 
diagnosticar a infecção urinária, qual a bactéria envolvida e o número de colônia existentes. 
Normalmente, para os resultados serem mais exatos, deve-se coletar a primeira urina da 
manhã, no entanto, o exame pode ser feito durante o dia. 
HbsAg: indica infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) – ele está presente nas infecções 
agudas e crônicas. O anti-HCV é o marcador de triagem para a hepatite C. Indica contato 
prévio com o vírus, mas não define se a infecção é aguda, crônica ou se já foi curada. 
Teste de HIV/AIDS oferecido para todas as gestantes: A testagem para o HIV é 
recomendada na 1ª consulta do pré-natal ou 1º trimestre e 3º trimestre da gestação. Mas, no 
caso de gestantes que não tiveram acesso ao pré-natal, o diagnóstico pode ocorrer no 
momento do parto, na própria maternidade, por meio do teste rápido para HIV.ara todas as 
gestantes. 
Exames solicitados em torno da 24ª a 28ª semana: 
 Glicemia 2hs após 75g de dextrosol, para rastreamento de diabetes gestacional 
(videfluxograma abaixo); 
 Repetir VDRL; 
 Repetir IgM para toxoplasmose se anteriormente IgG negativo; 
 Repetir ex.: urina rotina. 
Medicamentos que são necessários e ate de certa forma obrigatória em todas as 
gestações: 
Polivitamínico: tem a função de suprir a gestante com todas as principais vitaminas 
indispensáveis durante a gestação, e deve ser tomado pela gestante até após o parto, 
durante o puerpério. 
Ácido Fólico: deve ser tomado até aproximadamente 12 semanas de gestação. Ele tem a 
função de prevenir mal formações do tubo neural do feto, como o seu fechamento precoce 
por exemplo no momento em que ele esta sendo formado. O ideal seria iniciar a tomar o 
ácido fólico antes mesmo de engravidar, 60 a 90 dias antes. 
Sulfato Ferroso: deve ser tomado até o final da gestação, podendo estender até o pós-
parto. Tem a função de prevenir a anemia mais comum durante a gestação, que é a Anemia 
Ferropriva, causada por deficiência de ferro no sangue. 
Modo de administração: 
 Polivitamínico, 01 comprimido via oral, 1 hora antes do almoço; 
 Ácido fólico 05mg, 01 comprimido via oral, 1 hora antes do almoço; 
 Sulfato Ferroso, 01 comprimido via oral , 1 hora antes do almoço. 
Palpação obstétrica e medida da altura uterina (AU): 
Objetivos: 
 Identificar o crescimentofetal; 
 Diagnosticar os desvios da normalidade a partir da relação entre a altura uterina e a 
idade gestacional; 
 Identificar a situação e a apresentação fetal. 
A palpação obstétrica deve ser realizada antes da medida da altura uterina. Ela deve iniciarse 
pela delimitação do fundo uterino, bem como de todo o contorno da superfície uterina (este 
procedimento reduz o risco de erro da medida da altura uterina). A identificação da situação e 
da apresentação fetal é feita por meio da palpação obstétrica, procurando-se identificar os 
polos cefálico e pélvico e o dorso fetal, facilmente identificados a partir do terceiro trimestre. 
Pode-se, ainda, estimar a quantidade de líquido amniótico. 
A percepção materna e a constatação objetiva de movimentos fetais, além do crescimento 
uterino, são sinais de boa vitalidade fetal. 
Técnica para palpação abdominal (Manobras de Leopold): consiste em um método 
palpatório do abdome materno em 4 passos: 
1. Delimite o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos e reconheça a parte 
fetal que o ocupa; 
2. Deslize as mãos do fundo uterino até o polo inferior do útero, procurando sentir o 
dorso e as pequenas partes do feto; 
3. Explore a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior pélvico; 
4. Determine a situação fetal, colocando as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando-as 
em direção à escava pélvica e abarcando o polo fetal, que se apresenta. As situações 
que podem ser encontradas são: longitudinal (apresentação cefálica e pélvica), 
transversa (apresentação córmica) e oblíquas. 
Manobras de palpação: 
Figura 2 – Manobras de palpação 
 1º tempo 2º tempo 3º tempo 4º tempo 
 
TOME NOTA! O feto pode estar em situação longitudinal (mais comum) ou transversa. A 
situação transversa reduz a medida de altura uterina, podendo falsear sua relação com a 
idade gestacional. As apresentações mais frequentes são a cefálica e a pélvica. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 – Manobras de palpação da situação fetal 
 Situação Apresentação 
 Longitudinal Transversa Cefálica Pélvica 
 
TOME NOTA! A situação transversa e a apresentação pélvica, ao final da gestação, podem 
significar risco no momento do parto. Nestas condições, a mulher deve ser referida para a 
unidade hospitalar de referência que tenha condições de atender caso de distócia. 
Imunização 
Imunização infantil: 
Vacina Prevenção Via Esquema Observação 
 
 
BCG 
 
 
Formas mais 
graves de 
tuberculose. 
Intradérmica 
ID; inserção 
inferior do 
músculo 
deltóide do 
braço direito. 
 
 
Dose única: ao 
nascer. 
 
TOME NOTA! 
Pode ser 
administrada até 
4 anos, 11 
meses e 29 dias. 
 
Hepatite B 
Infecção do fígado 
pelo vírus da 
Hepatite B. 
Intramuscular 
IM; Vasto 
Lateral. 
04 doses: nascer, 
2, 4 e 6 meses de 
vida. 
 
 
Pentavalente 
(DTP + HIB + 
HEP B) 
Difteria, tétano, 
coqueluche, 
hepatite B e 
meningites por HIB 
(heamophilus 
infuenzae b). 
 
Intramuscular 
IM profunda. 
 
03 doses: aos 2, 4 
e 6 meses de vida, 
com intervalo de 60 
dias entre elas. 
 
Idade máxima é 
de 6 anos, 11 
meses e 29 dias. 
 
Hexavalente 
(DTPa + HIB 
+ HEP.B + 
VIP) 
difteria, tétano, 
coqueloche, 
hepatite B e 
infecções causadas 
por haemophilus 
influenzae b e 
poliolielite inativada 
 
 
Intramuscular 
IM Profunda 
 
 
03 doses: aos 2, 4 
e 6 meses. 
 
 
Poliomielite 1, 
2 e 3 
inativada 
(VIP) 
 
poliomielite 
causada por vírus 
dos tipos 1, 2 e 3 
inativados 
Intramuscular 
IM no vasto 
lateral da 
coxa em 
menos de 2 
anos. 
 
 
03 doses: aos 2, 4 
e 6 meses. 
 
 
Até menos de 5 
anos de idade. 
 
Rotavírus 
Humano G1P1 
 
Gastroenterires 
causadadas por 
 
A idade 
mínima para 
 
 
02 doses: aos 2 e 4 
 
 
Segunda dose: 
(atenuada) 
(VORH) 
rotavírus dos 
sorotipos G1 em 
crianças menores 
de 1 ano de idade 
primeira dose 
1 mês e 15 
dias. idade 
máxima 3 
meses e 15 
dias. 
meses de idade. idade mínima 2 
meses e quinze 
dias, idade 
máxima 7 meses 
e 29 dias. 
Rotavírus 
Humano 
Pentavalente 
- ROTATEQ 
Gastroenterires 
causadas por 
rotavírus dos 
sorotipos G1P, G2P, 
G3P, G4P e G5P em 
crianças menores 
de 1 ano de idade. 
 
03 doses: aos 2, 4 
e 6 meses de idade. 
 
Vacina 
Pneumocócica 
Conjugada 10 
- Valente 
(VPC10) 
Previne 70% das 
doenças graves 
(pneumonias, 
meningite, otite) 
em crianças. 
 02 doses: aos 2 e 4 
meses de vida. 
01 dose de 
reforço aos 12 
meses de idade. 
Vacina 
Pneumocócica 
Conjugada 13 
- Valente 
(VPC13) 
Previne 90% das 
doenças graves 
(pneumonias, 
meningite, otite) 
em crianças. 
 03 doses: aos 2, 4 
e 6 meses de vida. 
01 dose de 
reforço aos 12 e 
15 meses de 
idade. 
 
Meningocócica 
C Conjugada 
Previne contra 
doenças causadas 
pelo meningococo 
C. 
 02 doses: aos 3 e 5 
meses de vida. 
O1 reforço pode 
ser aplicado até 
os 4 anos de 
vida. 
 
 
Meningite 
Conjugada 
ACWY 
previne contra 
meningites e 
infecções 
generalizadas 
causadas pelas 
bactérias 
meningococo dos 
tipo A, C, W e Y. 
 
 
03 doses: aos 3, 5 
e 7 meses de vida. 
 
 
01 Reforço entre 
12 e 15 meses. 
Vacina 
Meningocócica 
B 
previne contra 
meningites e 
infecções 
generalizadas 
causadas pela 
bactérias 
meningococo do 
tipo B, 
 
 
03 doses: aos 3, 5 
e 7 meses 
 
 
01 Reforço entre 
12 e 15 meses. 
 
Febre 
Amarela 
 
Febre Amarela 
 Dose única: a partir 
dos 9 meses 
(04/2017) 
 
 
Hepatite A 
 
Hepatite A 
 Dose única: a partir 
dos 12 meses (PNI) 
Duas doses: 12 
e 18 meses na 
rede privada. 
 
 
 
 
Tríplice viral 
 
 
 
 
Sarampo, caxumba 
e rubéola 
 02 doses: a 
primeira com 1 ano, 
a segunda com 1 
ano e três meses de 
vida, junto com a 
varicela 
Tanto no PNI, 
quanto na rede 
privada a 
primeira dose 
será com 1 ano, 
a segunda dose 
as 15 meses. 
 
 
 
Tetra viral 
 
sarampo, caxumba, 
rubéola e varicela 
 02 doses: na rede 
privada, a primeira 
dose com 12 
meses, segunda 
dose de 12 a 24 
meses. 
No (PNI), 
primeira dose 
não consta data, 
segunda dose 15 
meses. 
Varicela previre contra 
catapora (varicela) 
 02 doses: aos 15 
meses e 5 anos 
(PNI) 
02 doses: 12 
meses e 15 
meses (Rede 
Privada) 
 
 
Vacina Oral 
Poliomielite 
VOP 
 
 
Paralisia Infantil 
 01 dose aos 15 
meses de vida. 
Outra dose nas 
campanhas de 
vacinação para 
crianças de 1 a 4 
anos. 
DTP difteria, tétano e 
coqueluche 
 Usada como dose 
de reforço aos 15 
meses e 4 anos. 
 
Gripe infecções pelo vírus 
influenza contidos 
nas vacinas 
 02 doses: para 
crianças de 6 meses 
e menores de 5 
anos. 
Nos anos 
subsequentes: 
dose única. 
 
Contraindicações gerais: 
 Estado febril agudo; 
 Vômito e diarréia no caso das vacinas orais; 
 História de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos. 
 Tratamento com corticosteroides em dose imunossupressora e em outras terapêuticas 
imunodepressoras; Transplantados. 
TOME NOTA! A afirmação verbal não comprova que a criança está imunizado. 
Imunização adolescente: 
Vacina Previne Via Esquema Observação 
HPV 
QUADRIVALENTE 
câncer de colo de 
útero, infecções 
persistentes e 
lesões pré-
cancerosas. 
 02 doses: com 
intervalo de 6 
meses. 
Meninas de 9 a 
14 anos. 
Meninos de 11 a 
14 anos. 
HPV 
QUADRIVALENTE 
câncer de colo de 
útero, infecções 
persistentes e 
lesões pré-
cancerosas. 
 03 doses: 0, 2 e 6 
meses. 
Pacientes 
ocológicos, 
transplantados e 
portadores de 
HIV entre 9 e 26 
anos. 
 
 
MENINGITE C 
previne doenças 
causadas pelo 
meningococo C 
incluindo 
meningite e 
meningococcemia. 
 Dose única ou 
reforço de acordo 
com situação 
vacinal 
Adolescentes 
entre 11 e 14 
anos. 
 Adolescentes que Reforço a cada 
 
DUPLA ADULTO 
(dT) 
 
Difteria e tétano 
não tomaram 
antes, ou sem 
registro, 
recomenda-se 03 
doses. 
10 anos. 
HEPATITE B HEPATITE B IM / 
Deltóide. 
Três doses: 0, 1, 5 
meses. 
 
 
 
TRÍPLICE VIRAL 
 
Sarampo, 
Caxumba e 
rubéola 
 10 a 29 anos 02 
doses com 
intervalo de 30 dias 
entre elas. 
 
 
30 a 49 anos 
dose única. 
 
Imunização adulto: 
Vacina Previne Via Esquema Observação 
 
 
DUPLA 
ADULTO (dT) 
 
 
 
Difteria e tétano 
 Adultos que não 
tomaram antes, ou 
sem registro, 
recomenda-se 03 
doses. 
 
 
Reforço a cada 
10 anos. 
HEPATITE B HEPATITE B IM / Deltóide. Três doses: 0, 1, 5 
meses. 
 
 
 
TRÍPLICE 
VIRAL 
 
Sarampo, Caxumba 
e rubéola 
 10 a 29 anos 02 
doses com intervalo 
de 30 dias entre 
elas. 
 
 
30 a 49 anos 
dose única. 
 
Febre 
Amarela 
 
Febre Amarela 
 Dose única a partir 
dos 9 meses 
(04/2017). 
 
 
Imunização idoso: 
Vacina Previne Via Esquema Observação 
 
 
DUPLA 
ADULTO (dT) 
 
 
 
Difteria e tétano 
 Adultos que não 
tomaram antes, ou 
sem registro, 
recomenda-se 03 
doses. 
Reforço a cada 
10 anos. 
 
Hepatite B 
 
Hepatite B 
 
IM / Deltóide. 
Três doses: 0, 1, 5 
meses. 
 
 
Gripe Previne a Infecção 
pelo vírus Influenza 
 Dose única: anual. 
 
Imunização gestante: 
Vacina Previne Via Esquema Observação 
 
 
 
Dupla Adulto 
(dT) 
 
 
 
Difteria e tétano 
 Gestantes que não 
tomaram antes ou 
sem registros, 
recomenda-se três 
doses da dT sendo 
a terceira com 
dTpa. 
 
 
Tríciple 
bacteriana 
Acelular do 
Tipo Adulto 
(dTpa) 
 
 
 
Difteria e tétano 
 gestantes devem 
receber uma dose 
de dTpa, a cada 
gestação a partir da 
20 semana de 
gestação. 
Se não 
vacinadas 
durante a 
gravidez, devem 
receber uma 
dose após o 
parto, o mais 
precocemente 
possível. 
Hepatite B Hepatite B Intramuscular 
(IM) / 
deltoide. 
03 doses: 0, 1, 5 
meses. 
 
Gripe previne a infecção 
pelo vírus influenza. 
Pode ser trivalente 
ou quadrivalente. 
 Dose única por 
gestação 
 
 
Citologia 
No Brasil, a principal estratégia utilizada para detecção precoce/rastreamento do câncer do 
colo do útero é através do exame CITOPATOLÓGICO, que permite a detecção das lesões 
precursoras e da doença em estágios iniciais, antes mesmo do aparecimento dos sintomas. 
TOME NOTA! Segundo o Ministério da Saúde, o exame preventivo deve ser realizado em 
mulheres de 25 a 64 anos de idade, uma vez por ano e, após dois exames anuais 
consecutivos negativos, a cada três anos. 
O papilomavírus humano é um vírus sexualmente transmissível que está associado a diversos 
tipos de câncer. Dentre os DNA de HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 são os mais 
prevalentes e estão presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero. A infecção pelo 
papilomavírus humano é muito comum nas mulheres sexualmente ativas. 
Mulheres em grupos de risco (mulheres infectadas pelo HIV ou imunodeprimidas) devem 
realizar o rastreamento anualmente. 
Vale ressaltar que as gestantes também possuem riscos de apresentarem câncer de colo 
uterino, portanto, o rastreamento em gestantes deve seguir as recomendações de 
periodicidade e faixa etária como para as demais mulheres, sendo que a procura ao serviço 
de saúde para realização de pré-natal deve sempre ser considerada uma oportunidade para o 
rastreio. É recomendada colher a amostra em qualquer fase da gestação, preferencialmente 
até o 7º mês. É importante não utilizar a escova endocervical, pois a mesma pode provocar 
pequeno sangramento e causar apreensão à gestante. 
O material para realização de citopatologia oncótica do colo uterino deverá ser coletado na 
ectocervice e endocervice e os materiais necessários para a coleta são: espéculo, espátula de 
Ayre, escovinha Campos da Paz, lâmina, fixados, luvas e frasco coletor. 
 Na ectocervice utiliza-se a espátula de madeira (espátula de Ayre), do lado que 
apresenta reentrância encaixando a ponta mais longa no orifício externo do colo, 
fazendo uma raspagem na mucosa em movimento rotativo de 360º em torno do 
orifício cervical. 
 Na endocervice recolhe-se o material introduzindo uma escova endocervical (escovinha 
Campos da Paz) fazendo um movimento giratório de 360º, percorrendo todo contorno 
do orifício cervical. 
TOME NOTA! A amostra de fundo de saco vaginal não é recomendada, pois o material 
coletado é de baixa qualidade para o diagnóstico oncótico, só deve ser realizada quando a 
paciente tiver realizado histerectomia total. 
Para que o profissional possa obter uma adequada coleta de material é necessário que a 
mulher receba algumas recomendações prévias ao exame preventivo do colo do útero. Desta 
forma, com a finalidade garantir uma boa qualidade do esfregaço cérvico-vaginal, a coleta 
deve ser agendada aproximadamente 2 semanas após a menstruação. Nas 48 horas que 
antecedem o exame deve-se orientar a mulher para: 
 Não realizar ducha vaginal; 
 Não usar vaselina, tampões, espumas, geral, cremes ou medicações vaginais; 
 Não ter relações sexuais; 
 Não realizar exames intravaginais como, por exemplo, ultrassonografia. 
O Câncer de Colo de Útero é uma doença de crescimento lento e silencioso. Na fase pré-
clínica ocorrem transformações intraepiteliais progressivas importantes detectadas somente 
através da realização periódica do exame preventivo do colo do útero, pois não existem 
sintomas. Já na fase mais avançada, os principais sintomas são sangramento vaginal, 
corrimento e dor. 
São fatores de risco relacionados ao surgimento das lesões precursoras do câncer 
de colo uterino: 
 Inicio precoce da vida sexual; 
 Múltiplos parceiros; 
 Único parceiro sexual masculino com múltiplas parceiras sexuais; 
 História de infecções sexualmente transmissíveis. 
 Uso prolongado de contraceptivos orais; 
 Baixa condição socioeconômica; 
 Infecção pelo HPV; 
 Multiparidade; 
 Tabagismo. 
 
Considerando as ações de prevenção do câncer de colo do útero no âmbito da Estratégia de 
Saúde da Família, o enfermeiro deve aconselhar os adolescentes a evitarem atividade sexual 
precoce, estimular a interrupção do tabagismo e etilismo e incentivar a imunização contra o 
HPV. Pois no primeiro contato sexual, há alta probabilidade da aquisição da infecção por, pelo 
menos, um dos quatro sorotipos do HPV que estão presentes na vacina. (Vacina 
Quadrivalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco 6 e 11 e de alto 
risco 16 e 18). 
Recomendações diante dos resultados de exames citopatológicos: 
 Resultado normal:recomendação: seguir a rotina de rastreamento citológico (B). 
 Alterações celulares benignas (reativas ou reparativas): recomendação: seguir a rotina 
de rastreamento citológico, independentemente do exame ginecológico (B). 
 Resultado indicando metaplasia escamosa imatura: recomendação: seguir a rotina de 
rastreamento citológico (B). 
 Resultado indicando reparação: recomendação: seguir a rotina de rastreamento 
citológico (B). 
 Resultado indicando atrofia com inflamação: recomendação: seguir a rotina de 
rastreamento citológico. 
 Resultado indicando radiação: recomendação: seguir a rotina de rastreamento 
citológico (B). 
 Resultado indicando achados microbiológicos: recomendação: seguir a rotina de 
rastreamento citológico (B). 
Prevenção do câncer de mama: 
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve nos seios. Todo câncer é 
caracterizado por um crescimento rápido e desordenado de células. 
TOME NOTA! O câncer de mama inicialmente é assintomático. As formas mais fáceis de se 
descobrir logo no início são por exames como mamografia, ultrassom ou ressonância 
magnética. O exame de toque também é importante, ao notar qualquer alteração na mama, 
agende uma consulta médica. 
Algumas alterações físicas das mamas podem ser indícios de câncer de mama. Quando há 
presença destes indícios, é possível que a doença esteja em um nível avançado. Fique de 
olho em alguns sintomas: 
 Dor ou inversão do mamilo; 
 Vermelhidão ou descamação do mamilo ou da pele do seio; 
 Aparecimento de nódulos (caroços) no seio ou nas axilas, podendo apresentar dor ou 
não, serem duros e irregulares ou macios e redondos; 
 Presença de secreção pelo mamilo, sanguinolenta ou não; 
 Inchaço irregular em parte da mama, que pode ficar quente e vermelha; 
 Irritação ou retração na pele ou aparecimento de rugosidade semelhante à casca de 
laranja; 
 Nos casos mais adiantados, é possível aparecer ulceração na pele com odor 
desagradável; 
TOME NOTA! um caroço na mama não significa necessariamente câncer. Grande parte dos 
nódulos mamários são cistos e adenomas benignos. As mamas se modificam naturalmente ao 
longo do ciclo menstrual, porém, ao notar as alterações e sintomas descritos acima, é 
essencial ser consultado rapidamente. 
Autoexame de mama: 
É muito importante que as mulheres, uma vez por mês, façam o autoexame da mama. O 
autoexame é uma medida importante para identificar nódulos de um possível câncer de 
mama. Esse procedimento é preventivo e deve ser realizado todos os meses, sempre após o 
período menstrual. 
É essencial estar atenta a alterações como retração da pele ou do mamilo, inchaços, 
assimetria, avermelhamento, secreção com sangue e gânglios que surgem nas axilas, 
crescentes ou não. 
O autoexame não deve ser o único método preventivo, já que o câncer de mama pode ser 
imperceptível ao toque. Por isso, é indicado visitar anualmente o ginecologista e/ou 
mastologista para fazer os exames necessários, como a mamografia, ultrassonografia 
mamária e ressonância magnética. 
Para realizar o autoexame da mama é importante fazer a avaliação em frente ao espelho, em 
pé ou deitada: 
Frente ao espelho: deve-se ficar nua em frente ao espelho e observar o tamanho, forma e 
cor das mamas, assim como inchaços, abaixamentos, saliências ou rugosidades. 
Primeiro, deixar os braços para baixo, depois levantar os braços e observar as mamas; por 
fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma 
alteração na superfície da mama. 
Autoexame em pé: em pé, o melhor momento é quando a mulher está no banho com o 
corpo molhado e as mãos ensaboadas. 
Levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça e apalpe cuidadosamente a 
mama esquerda com a mão direita com movimentos circulares. Repita este passo para a 
mama do lado direito. 
Ao se apalpar é necessário que a mulher faça com os dedos da mão juntos e esticados em 
movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois pressiona-se os 
mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido 
Autoexame deitada: para fazer o autoexame deitada é preciso deitar e colocar o braço 
esquerdo na nuca, colocando uma almofada ou toalha debaixo do ombro esquerdo para ficar 
mais elevado e mais confortável. Apalpe a mama esquerda com a mão direita e depois faça o 
mesmo procedimento com a direita. 
Exames e diagnóstico do câncer de mama: 
O autoexame da mama é um procedimento mensal que se deve fazer sozinha. Contudo, 
anualmente é necessário a realização de um check-up com seu mastologista ou ginecologista. 
O diagnóstico de câncer de mama somente pode ser estabelecido quando é realizado uma 
biópsia na área suspeita por um patologista e assim sendo laudada como um câncer ou não. 
O rastreamento e a investigação diagnóstica de um nódulo palpável é feita com base na 
mamografia. Quando o médico pede o ultrassom das mamas, é para dar complemento à 
mamografia, ajudando na diferenciação de cistos e nódulos. 
Já a ressonância magnética é recomendada para o rastreamento apenas de mulheres com 
alto risco, pacientes com uma história familiar confirmada ou suspeita, pacientes 
sabidamente predispostas geneticamente ao câncer ou que já tiveram um primeiro câncer de 
mama. 
Tratamento do câncer de mama: há dois possíveis tratamentos para o câncer de mama, 
um clínico e um cirúrgico. 
Os tratamentos cirúrgicos envolvem a retirada da mama, a mastectomia, ou parte dela. Os 
tratamentos clínicos envolvem vários tipos de medicamentos, como os quimioterápicos, os 
hormonais e também a radioterapia, que deve ser empregada logo após o tratamento 
cirúrgico. 
Prevenção do câncer de mama: 
 O câncer de mama ainda não tem prevenção. O diagnóstico precisa ser realizado o 
mais cedo possível, utilizando-se para isto todos os exames de imagens possíveis. É 
necessário que façam o autoexame das mamas uma vez ao mês. 
E quando a mulher chegar aos 40 anos, a mamografia começa a ser um exame importante 
para a detecção da doença. É recomendado que seja feito pelo menos uma vez por ano. 
TOME NOTA! Todo o câncer de mama é tratável, porém nem todos são curáveis. É preciso 
identificar a fase em que o tumor foi diagnosticado, para encontrar os melhores 
procedimentos para tratar a paciente. 
Fatores de risco: 
 histórico familiar; 
 idade: As mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas; 
 Menstruação precoce; 
 Menopausa tardia; 
 Reposição hormonal: com o objetivo de diminir os sintomas da menopausa; 
 Colesterol alto; 
 Obesidade; 
 Ausência de gravidez; 
 Tumor de mama anterior. 
Sintomas do câncer de mama: os sintomas do câncer de mama variam conforme o 
tamanho e estágio do tumor. A maioria dos tumores da mama, quando iniciais, não apresenta 
sintomas.

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