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Trabalho Do Direito Civil Prof. Álvaro Marton Barbosa Júnior Príncipais Alterações Do Codigo Civil De 2002 Em Relação Ao Antigo Codigo Civil De 1916 Nome: Vinícius Tenório Dos Santos Calixto 1° Semestre Lei no 3.071/1916 Art. 5o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I – os menores de dezesseis anos; II – os loucos de todo o gênero; III – os surdos-mudos, que não puderem exprimir a sua vontade; IV – os ausentes, declarados tais por ato do juiz Lei no 10.406/2002 Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I – os menores de dezesseis anos; II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a pratica desses atos; III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade Explicação : Como pode se perceber, o Artigo 3º do Código Civil no qual se estabelece a incapacidade absoluta manteve apenas as hipóteses dos menores impúberes, que são aqueles que não têm 16 anos completos. Para estes, qualquer ato da vida civil deverá ser realizado através do seu representante legal. Juntamente com o pródigo que sempre foi considerado relativamente incapaz, o menor impúbere como absolutamente incapaz são as únicas hipóteses que permaneceram invariáveis desde o Código Civil de 1916. A previsão que abarcava os excepcionais, a deficiência mental ou enfermidade mental deixam de compor o rol de incapazes e passam a gozar de capacidade civil plena. A nova redação do Artigo 4º do Código Civil não retirou os viciados em tóxico ou os ébrios habituais como relativamente incapaz, portanto, qualquer pessoa que seja viciada em tóxico ou que tenha a habitualidade em estar ébrio, deverá ser considerada incapaz. Muita estranheza se tem ao se ler o Artigo por existir um desvio no padrão que pretendeu se estabelecer, pois a dependência à substância entorpecente ou inebriante diminui exatamente o discernimento e a autodeterminação da pessoa em escolher o que é melhor para si.
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