Buscar

ação de alimentos

Prévia do material em texto

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ________VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE SÃO GONÇALO
 		JOANA GABRIELA DOS SANTOS DA SILVA e NA ISABELA RODEIGUES DA SILVA, menor absolutamente incapaz, neste ato representado por seu genitor, AFONSO DA SILVA, brasileiro, solteiro, rodoviário, portador de identidade nº 106463022-1, inscrito no CPF sob o n° 847.533.077-00 , residente na Rua Expedicionário Francisco Savastana, n. 49, casa 226, Arsenal, São Gonçalo, Telefone: 98716-8745, vem perante V. Exª. através da Defensoria Pública, com fulcro na Lei 5.478/68, requerer a presente:
AÇÃO DE ALIMENTOS
em face de FLÁVIA JULIANA RODRIGUES DOS SANTOS, brasileira, solteira, caixa, residente na alameda Rio de Janero, n.35,c asa 02, Engenho do Roçado, nesta cidade, , pelos fatos a seguir aduzidos.
I- DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
			Inicialmente, afirma, a representante legal, sob as penas da lei, serem juridicamente necessitados, não possuindo condições de arcar com custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do seu sustento próprio e de sua família,fazendo jus ao benefício da GRATUIDADE DE JUSTIÇA,o que desde já requer, nos termos do parágrafo 1º do artigo 4º da Lei 1060/50, com suas posteriores alterações.
II- DOS FATOS
Os autores são filhos da requerida, consoante se infere pela certidão de nascimento em anexo. 
Ocorre que, o genitor que detém a guarda judicial não tem condições financeiras de arcar sozinha com as despesas necessárias à digna convivência em sociedade dois menores.
III-DA NECESSIDADE
Apesar de ter a obrigação factual e moral de prestar-lhes assistência, a requerida se esquiva ao cumprimento voluntário da prestação alimentícia, fazendo com que o menor venha a passar necessidades.
Ademais, a necessidade da requerente é presumida, posto que menor de tenra idade e possui despesas normais com alimentação, vestuário, escola, lazer e etc.
IV – DA POSSIBILIDADE
A requerida exerce atividade laborativa como caixa em farmácia percebendo a quantia aproximada de R 1.000,00 (um mil reais), tendo, desta forma, condições financeiras de arcar com o pagamento de alimentos aos filhos.
V- DO DIREITO
			Comprovada a relação de parentesco entre as partes, bem como o binômio necessidade-possibilidade, surge para o genitor o dever de sustento com relação aos filhos. 
Dispõe o art. 1694 do CC: “podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.”
§ 1º: “Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.” 
			Preceitua, ainda, o art. 1º da L. 5478/68 que a ação de alimentos observará o procedimento especial, determinando em seu art. 4º a fixação de alimentos provisórios pelo magistrado ao despachar a inicial.
O Art. 227, caput da Constituição Federal dispõe:
“ É dever da família da sociedade e do Estado assegurar a criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação , à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária...” 
				O Art.229, da Constituição Federal, determina que os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores.
VI – DO PEDIDO
Do exposto, requer a Vossa Excelência:
Os benefícios da gratuidade de justiça;
A citação da ré, para querendo, responder à presente, bem como sua intimação para comparecer à audiência a ser designada por V. Exa na qual deverá produzir provas e apresentar resposta; sob pena de revelia e confissão, quanto à matéria de fato;
A intimação do i. representante do Ministério Público;
d) A fixação de alimentos provisórios na quantia equivalente a 30% (trinta por cento) dos rendimentos líquidos da ré, para desconto em folha de pagamento. Caso venha exercer atividade laborativa sem vínculo empregatício o percentual de 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo nacional, até o dia 10. Empregador- DROGARIA POPULAR- situada na Estrada Engenho do Roçado, n. 18, Rio do Ouro, São Gonçalo, CEP 24.752-605. 
e) A PROCEDÊNCIA DO PEDIDO, para condenar o réu a pagar alimentos aos autores, em quantia equivalente a 30% (trinta por cento) dos rendimentos líquidos da ré, para desconto em folha de pagamento. Caso venha exercer atividade laborativa sem vínculo empregatício o percentual de 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo nacional, até o dia 10.
f) A condenação do réu, ao pagamento de custas judiciais e honorários advocatícios, estes a serem revertidos em favor do Centro de Estudos Jurídicos da Defensoria Pública Geral do Estado, na forma da Lei 1.146/87.
Protesta pela produção de todas as provas em Direito admitidas, em especial testemunhal, documental superveniente e depoimento pessoal, sob pena de confissão.
Dá-se à causa o valor de R$ 4.728,00
Pede deferimento.
São Gonçalo, 10 de março de 2015.

Continue navegando