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AULA 4 - SEMIOLOGIA DO APARELHO GENITAL FEMININO

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SEMIOLOGIA DO APARELHO GENITAL
Profª. Enfª. MSc. Virgínia Xavier Pereira da Silva
APARELHO GENITAL FEMININO
ANATOMIA FEMININA
Fonte: http://voupassar.club/sistema-genital-feminino-partes-e-funcoes/
ANATOMIA GENITAL FEMININA
Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozoides, oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento do novo ser.
Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e outro de órgãos externos.
ANATOMIA GENITAL FEMININA
Os Órgãos Internos estão no interior da pelve e consistem dos Ovários, Tubas Uterinas ou ovidutos, Útero e Vagina.
Os Órgãos Externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. Compreendem o Monte do Púbis, os Lábios Maiores e Menores do pudendo, o Clitóris, o Bulbo do Vestíbulo e as GlândulasVestibulares Maiores.
Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino.
ANAMNESE
Queixa principal e história da doença atual
Antecedentes gineco-obstétricos:
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários
Menarca
ciclo menstrual (detalhar alterações)
data da última menstruação
presença ou não de dismenorréia e tensão pré-menstrual
número de gestações e paridades com suas complicações
atividade sexual e métodos de anticoncepção
cirurgias, traumatismos, doenças, IST e Aids.
ANAMNESE
História familiar
antecedentes de neoplasia ginecológica (mama, útero, ovário) ou TGI
antecedentes de osteoporose
em algumas situações idade da menarca e menopausa materna e de irmãs.
Queixas urinárias: dor, secreção, dificuldade, alguma alteração, coloração
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DAS MAMAS
Na avaliação do sistema ginecológica, é essencial avaliação das mamas, através da inspeção (estática e dinâmica) e palpação. 
INSPEÇÃO DAS MAMAS
Inspeção estática: paciente sentada e com os braços pendentes ao lado do corpo
Inspeção dinâmica: elevação dos membros superiores acima da cabeça, pressão sobre os quadris, inclinação do tronco para frente. 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DAS MAMAS
INSPEÇÃO DAS MAMAS
Observar: cor do tecido mamário; quaisquer erupções cutâneas incomuns ou descamação; assimetria; evidência de peau d’orange (“pele em casca de laranja“); proeminência venosa; massas visíveis; retrações; ou pequenas depressões.
procura de alterações na aréola (tamanho, forma e simetria); alterações na orientação dos mamilos (desvio da direção em que os mamilos apontam), achatamento ou inversão; ou evidência de secreção mamilar, como crostas em torno do mamilo.
Relatar a presença de cicatrizes cirúrgicas prévias, nevos cutâneos, marcas congênitas e tatuagens. 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DAS MAMAS
PALPAÇÃO DAS MAMAS
exame dos linfonodos das cadeias axilares, supra e infraclaviculares (paciente sentada)
Para examinar os linfonodos axilares direitos o examinador deve suspender o braço direito da paciente, fazer uma concha com os dedos da mão esquerda, penetrando o mais alto possível em direção ao ápice da axila.
A seguir, trazer os dedos para baixo pressionando contra a parede torácica. O mesmo procedimento deve ser realizado na axila contralateral.
O examinador deve observar o número de linfonodos palpados, bem como seu tamanho, consistência e mobilidade. 
As fossas supraclaviculares são examinadas pela frente da paciente ou por abordagem posterior
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DAS MAMAS
PALPAÇÃO DAS MAMAS
A melhor posição para examinar as mamas é com a paciente em decúbito dorsal, em mesa firme.
Inicia- se o exame com uma palpação mais superficial, utilizando as polpas digitais em movimentos circulares no sentido horário, abrangendo todos os quadrantes mamários.
Repete-se a mesma manobra, porém com maior pressão (não esquecer de palpar o prolongamento axilar mamário e a região areolar).
Após examinar toda a mama, o mamilo deve ser espremido delicadamente para determinar se existe alguma secreção.
Devem ser relatadas as seguintes alterações: presença de nódulos, adensamentos, secreções mamilares ou areolares, entre outras.
EXAME GINECOLÓGICO
A posição ginecológica ou de litotomia é a preferida para a realização do exame ginecológico.
Coloca-se a paciente em decúbito dorsal, com as nádegas na borda da mesa, as pernas fletidas sobre as coxas e, estas, sobre o abdômen, amplamente abduzidas.
O exame dos órgãos genitais deve ser feito numa seqüência lógica:
órgãos genitais externos- vulva
órgãos genitais internos- vagina, útero, trompas e ovários
EXAME GINECOLÓGICO
Utilizar luvas e trocá-las para a realização do exame especular e toque vaginal.
Observar: forma do períneo, a disposição dos pêlos e a conformação externa da vulva (grandes lábios).
Afastar os grandes lábios para inspeção do intróito vaginal.
Visualizar a face interna dos grandes lábios e o vestíbulo, hímen ou carúnculas himenais, pequenos lábios, clitóris, meato uretral, glândulas de Skene e a fúrcula vaginal. 
Palpar a região das glândulas de Bartholin;
Palpar o períneo, para avaliação da integridade perineal.
Poderá ser realizada manobra de Valsalva para melhor identificar eventuais prolapsos genitais e incontinência urinária. 
EXAME GINECOLÓGICO – ALTERAÇÕES 
No exame ginecológico, pode-se identificar:
Alteração na distribuição dos pelos ou piolhos pubianos;
Lesões, verrugas, nódulos
Secreção
Alterações de coloração
Relatar qualquer alteração identificada.
EXAME ESPECULAR
O espéculo é um instrumento utilizado para visualização interna do canal vaginal;
Tamanhos: mínimo (espéculo de virgem), pequeno (nº 1), médio (nº 2) ou grande (nº 3). Deve-se escolher sempre o menor espéculo que possibilite o exame adequado
EXAME GINECOLÓGICO
TÉCNICA DO EXAME ESPECULAR
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Maca ginecológica;
Lençol de maca e lençol de papel;
Lâmina com extremidade fosca (coleta de material para preventivo); 
Espátula de Ayres;
Escova cervical;
Espéculo vaginal de aço inox (nº 0, 1, 2 e 3) ou; Espéculo descartável tamanhos P ou M;
Gaze;
Porta lâmina com ranhura com etiqueta para identificação; 
Solução para fixar (álcool absoluto).
TÉCNICA DO EXAME ESPECULAR
Explicar para a mulher sobre o exame a ser realizado e que pode gerar certo desconforto. Orientar às mulheres grávidas sobre a indicação da realização deste exame, esclarecendo dúvidas a respeito;
Posicioná-la na maca em posição ginecológica;
Preparar o material (lâmina com extremidade fosca, espátula de Ayres, escova cervical e frasco com fixador);
Identificar a lâmina e a etiqueta do frasco com fixador, com as iniciais e número de prontuário da mulher;
TÉCNICA DO EXAME ESPECULAR
Selecionar o espéculo a ser utilizado, de acordo com paridade e condições perineais da mulher;
Higienizar as mãos conforme técnica adequada;
Calçar luvas de procedimentos como equipamento de proteção individual;
Realizar inspeção visual da vulva;
Encostar suavemente o espéculo na face interna da coxa;
Afastar pequenos lábios com uma gaze e introduzir o espéculo delicadamente até posicionar o colo uterino centralizado no espéculo;
Realizar inspeção visual da vagina e do colo de útero;
 Colher material de ectocérvice com espátula de Ayres ponta bifurcada, girando 360°, e fazer esfregaço único na extremidade ao lado da parte fosca da lâmina de vidro identificada;
TÉCNICA DO EXAME ESPECULAR
Colher material endocervical com escovinha cervical, girando 360°, e fazer rotação da escova sobre a lâmina em esfregaço único, ao lado do esfregaço de ectocérvice, colocando a lâmina imediatamente em frasco com fixador;
Retirar o espéculo com as lâminas previamente fechadas;
Informá-la que o exame acabou e que a mesma pode se arrumar;
Preencher requisição de exame preventivo em única via, protocolar e enviar para Anatomia Patológica
Registrar as informações no prontuário da paciente.
Colocar o espéculo em solução de H2O e sabão se for de metal, para ser higienizado e após encaminhadoao Centro de Material e Esterilização ou desprezar se for descartável.
TOQUE GENITAL FEMININO
1 Reunir o material: Luva de procedimento. Lubrificante
2 Lavar as mãos
3 Em pé, peça que o paciente se deite e relaxe.
4 Calçar luvas de procedimento
5 Lubrificar os dedos da mão dominante
6 Com a outra mão, afastar as ninfas ou pequenos lábios vaginais.
7 Introduzir os dedos indicador e médio da mão dominante em movimento semelhante ao da introdução ao espéculo, até alcançar o colo uterino.
TOQUE GENITAL FEMININO
8 Fixar o colo uterino por via vaginal e, com a outra mão, apalpar a região pélvica (baixo ventre) procurando o fundo uterino acima de sínfise púbica.
9 Ao encontrar o útero entre ambas as mãos, avaliar no mínimo: posição, tamanho, mobilidade, consistência, sensibilidade dolorosa.
10 Deslizar a mão abdominal em direção às fossas ilíacas direita e esquerda procurando palpar os anexos. Este movimento deve ser seguido pelos dedos vaginais que devem mover-se para os fundos de sacos vaginais direito e esquerdo respectivamente 
11 Retirar os dedos da vagina em movimento semelhante à retirada do espéculo
12 Descartar as luvas usadas em recipiente apropriado
13 Lavar as mãos.
14 Descrever o exame realizado no prontuário da paciente
Fonte, JARVIS, 2016, p. 780. 
TIPOS DE ÚTERO
Fonte, JARVIS, 2016, p. 779. 
ALTERAÇÕES NO EXAME GINECOLÓGICO
Fonte, JARVIS, 2016, p. 788 
REFERÊNCIAS
JARVIS, C. Guia de Exame Físico Para Enfermagem - 7ª Ed. Elsevier, 2016.
POTTER, P. PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. HALL, M. STOCKERT, P. A. [Ed.]. IDE, M. R. et al. [trad.]. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

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