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Acordo trabalhista do McDonald's

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho e Previdenciário
Resenha do Caso McDonald's
Nome da aluna: Izadora de Souza Santos
Trabalho da disciplina Contrato de Trabalho
 Tutor: Prof. Samantha Politano
Rio de Janeiro 
2018
Caso McDonald's
McDonald’s firma acordo de R$ 7,5 milhões para reparar danos trabalhistas
REFERENCIA: https://veja.abril.com.br/economia/mcdonalds-firma-acordo-de-r-75-milhoes-para-reparar-danos-trabalhistas/
Resenha:
	O referido artigo versa sobre a empresa Arcos Dourados que é responsável pela administração de 600 franquias do McDonald’s no Brasil. Cabe ressaltar que a administradora acabava por não respeitar direitos trabalhistas como sistema de ponto, fazendo com que os funcionários trabalhassem em horários alternados e estivessem obrigados a consumir lanches do McDonald’s, sendo proibidos de levarem suas refeições. 
	O autor discorre ao longo do texto sobre a decisão da juíza Virgínia Lúcia de Sá Bahia, da 11ª Vara do Trabalho que atendeu ao pedido do Ministério Público em uma ação civil pública com um pedido inicial de 30 milhões de reais por dano moral coletivo e que segundo a Assessoria do respectivo órgão com as devidas correções monetárias o valor chegou a 50 milhões de reais. 
	Cumpre esclarecer que por ser prejudicial à saúde do obreiro o trabalho em alternância de turnos deve ser restringido na forma do artigo 7º, XIV da Constituição da República Federativa do Brasil, que versa da seguinte forma:
Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
	Nesse mesmo sentido, vale mencionar a decisão da 2ª turma do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, por meio do relator Ricardo Geraldo Monteiro Zandona, que versa:
TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. Os cartões de ponto mostram o registro de horários inflexíveis no período de 09.09.2013 (início do contrato) a 20.01.2014 e o trabalho em turnos alternados na mesma semana, no mesmo mês (Pág. 4-5, 9) e a cada três meses (Pág. 10-29) a partir de então. O labor em alternância de turnos, por prejudicial à saúde do trabalhador, deve ser restringido à jornada prevista no art. 7º, XIV, da CF, ressalvada norma coletiva. É irrelevante que a alternância ocorra semanal, mensal, bimestral ou trimestralmente. No caso, conforme reconhecido pela recorrente, o reclamante sujeitava-se a labor em três turnos, abrangendo, inclusive o noturno, a título exemplificativo o período de outubro a dezembro/2014, caracterizando, portanto, turno ininterrupto de revezamento. As normas coletivas juntadas aos autos autorizam o turno ininterrupto de revezamento. 
(TRT-24 00248933020155240101, Relator: RICARDO GERALDO MONTEIRO ZANDONA, 2ª TURMA, Data de Publicação: 17/07/2017)
	Registre-se que faz parte do Jus Variandi do empregador alterar as formas de execução do contrato, mas serão consideradas invalidas as clausulas que objetivarem fraudar a as leis trabalhistas ou que causarem prejuízos à saúde e bem estar do empregado, ainda que este esteja de acordo com as medidas adotas. 
	Desta forma, torna-se latente a importância dos órgãos de fiscalização do trabalho de modo a assegurar os direitos do trabalhador e a aplicação das normas trabalhistas, pois sendo o obreiro a parte mais frágil da relação certamente abriria mão dos seus direitos trabalhistas em detrimento de um emprego que garantisse sua subsistência.
	 Entrega realizada!
	
	Seu trabalho foi entregue com sucesso.
Trabalho entregue: Contrato de trabalho (NPG1097)
Data da entrega: 05/11/2018 17:00
Observações: Resenha pronta.
Arquivo enviado: RESENHA.docx

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